Acordei meio estranha. Tudo estava esquisito. Ao meu redor tudo girava e minha cabeça estava pesada e doendo.
Uma luz muito forte veio em minha direção e quase me deixou cega. Eu tenho alta sensibilidade nos meus olhos e naquele momento pareciam que eles pegariam fogo.
- Olá! A luz tá incomodando a sua visão? – ela diz rindo
- Para falar a verdade, a minha vontade de te matar, é bem mais incomoda do que a luz. – eu digo a ela
- Acha que sairá daqui?
- Não sei, talvez. Mas minha certeza é que eu te matarei. Não hoje, talvez não amanhã, mas eu vou matar você. E todo mal acabará.
- Que lindas palavras Hayley. Pena que são só isso: palavras.
- O que você quer Amber? – falo irritada
- Durante anos sinto uma atração pelo Klaus que se tornou um amor especial. Aceitei tudo em nome desse amor, até a morte do meu pai. – ela me olha – Sim, ele matou o meu pai e toda a minha família. Mas então, ele me rejeitou, me expulsou da casa dele e se casou como uma vagabunda como você. E para piorar, esta grávida? – ela fala com tom sarcástico. – Sabe, ele tem muito poder em suas mãos, agora ainda mais. Mas sempre tem algo mais importante: Família. Ela vem antes de tudo, antes mesmo do poder.
- Klaus... – falo baixinho
- É ele sabe que está aqui e logo chegará. Meus mensageiros são eficientes.
E ela realmente falou a verdade. Quando menos esperamos, ele aparece à porta da igreja onde estamos junto com Elijah, Freya e Rebekah.
Era uma igreja velha, abandonada e totalmente distante de tudo e todos. Nela Amber criou uma barreira que era impossível de ser invadida. E nesta barreira estava somente eu e ela.
- Amber o que você quer? – Klaus pergunta
-Medo! Angustia talvez um pouco de agonia.
- Posso te dar isso agora, sua vadia. – Klaus grita
- Eu não quero isso para mim. – ela chega bem perto da barreira e olha para o Klaus – Quero isso para vocês.
Todos ficam em silencio.
Ela então pega um chapéu velho que estava no chão e coloca em sua cabeça. Finge que tem um microfone em suas mãos e começa:
- Adorável publico, o show irá começar. O espetáculo terá atrações especiais, então peço que já peguem a pipoca e fiquem a vontade para tomar os seus lugares e se sentarem. – ela pausa e retorna – Confiem em mim, é melhor sentarem.
Então ela se aproxima de mim e injeta um liquido vermelho na minha barriga. As dores vieram instantaneamente e tão semelhantes que quase que de imediato percebi que eram as dores do parto. Ela acelerou tudo.
Meus gritos eram extremamente altos e quase ensurdecedores. Fico pensando porque aquilo funciona em mim se sou uma bruxa e poderia reverter tudo. Mas ai me dou conta que a bruxa que me trouxe e me deixou na barreira usava magia negra, que em grandes quantidades vence qualquer poder.
Estou pensando quando escuto um choro ressoar pela igreja toda. Ela nasceu. Ela é tão bela.
- Me deixe segura-la. – falo
Ela me entrega e eu me aproximo do rostinho pequeno dela. Tudo nela era perfeito. Olho para o Klaus e sorrio. Até que sinto uma lamina afiada cortar o meu pescoço de um lado a outro. Eu caio e Amber ergue a faca em direção ao bebe.
Todos estão espantados e correm até mim mas são bloqueados pela barreira.
Quando Amber vai acertar o bebe tudo pisca. E quando a lamina chega perto dela, nem Klaus e nenhum dos irmãos consegue mais nos ver.
A bruxa meio que nos deixou invisíveis, para criar mais pânico e agonia nos irmãos. Klaus cai de joelhos no chão e grita:
- De novo, não! – ele se referia ao sonho.
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