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História Uma nova vida - Carta


Escrita por: Vampira

Capítulo 49 - Carta


Fanfic / Fanfiction Uma nova vida - Carta

Não era noite chuvosa não, era bem iluminada pela lua. Era isso que tornava difícil minha fuga. Como eu era policial de cena de crime, muita gente me via. Gente ruim e perigosa também.

Depois de um assassinato fatídico, cheguei à cena do crime, analisei tudo o que tinha que analisar e investiguei. Na investigação, topei com umas pessoas não muito simpáticas que não queriam me deixar sair ilesa disso. Mas eu não tinha medo de nada, ou melhor, tinha, mas eu não achava que nada pior havia de me acontecer, então, ao mesmo tempo, resolvi investigar mais assassinatos, parecidos com esses da cena do crime, mas esses foram ocultados pela polícia. Acontece que, coincidência ou não, eram os mesmos criminosos, que não estavam felizes com meu envolvimento.

Numa madrugada chuvosa eu fui sequestrada e passei um tempo em cativeiro. Fizeram-me perguntas, às quais eu respondi com toda minha sinceridade, graças ao meu desespero, e aí, eles não pretendiam me soltar. Um belo dia eles deram bobeira e eu fugi, saindo com meu carro com a frente amassada. Dirigindo irresponsavelmente eu encontrei a Nikki, que me escondeu no apartamento dela.

- Por isso que você confiava nela? – o Cass perguntou.

- Sim. Ela salvou minha vida.

- Bom, apenas fico feliz que tenha se afastado da polícia.

Logo, meu celular tocou. Era o Sam.

- Oi, como está tudo aí? – eu perguntei, animada.

- Então... Meio complicado. – Ele não parecia bem.

- Você se machucou?

- Eu não, mas o namorado da Charlie já foi parar no hospital.

- Então o problema é sério mesmo.

- É. Alguém apareceu aí?

- Só o Cass – e trazendo problemas, completei a frase, só na minha mente.

- Que bom. Qualquer coisa... Pode ligar.

- Ficarei bem. Estou preocupada é com você – e com o que você pode vir a ver nos jornais, pensei. – Vai mesmo ficar bem?

- Vou tentar.

- E o Dean?

- Ele está consolando-a agora.

- Sabem resolver o problema?

- Olha, sabemos, mas vai demorar mais do que o previsto. – Ele disse. Foi a primeira vez que eu fiquei feliz de ele estar realmente ocupado.

- Boa sorte pra vocês. – Ele desligou. O Castiel me olhou curioso. – Ele ainda não viu. Pelo visto nem vai ver tão cedo.

Mas o problema, eu sabia bem, não era esse. O problema era que ele visse mesmo e interpretasse errado. Isso sim ia dar muita confusão.

- Certo. Então, como não temos tempo a perder, vou achar o tal detetive. Quer me dar uns detalhes dele?

Expliquei o que eu sabia do meu tempo de prisão e, antes de ir embora, ele perguntou:

- Tem mais alguma coisa que eu não sei e deveria saber?

- Eu ganhei uma bolada com isso, e ainda tem gente atrás de mim por isso.

- Aconselho que tranque as portas – ele desapareceu em seguida.

Fiz o que ele disse e peguei um pedaço de papel. Pensei no que eu ia escrever para o detetive. Existia uma grande diferença entre o que eu ia escrever e o que eu realmente queria escrever, afinal, ele precisava dizer que aquilo que foi publicado era mentira.

Alguns minutos depois saiu um rascunho, que eu ia fazer passar pela avaliação do Cass antes de ser enviado, e parei para pensar: o que eu faria se tudo desmoronasse?

Tudo já tinha desmoronado uma vez e eu recorri ao trabalho, mas dessa vez eu sabia que não dava, pois graças a ele que eu estava com tantos problemas. Pensei em alguém a quem eu pudesse recorrer. Restou minha tia. Mais ninguém.

Logo ouvi a voz do Castiel:

- Está acordada?

- Estou. Apenas zonza. – Virei-me para ele. – Achou o detetive?

- Ainda na prisão de segurança máxima. Não parece muito bem não. – Ele disse.

- Por...?

- Não sei. Mas algo que me diz que quando você o encontrar vai descobrir.

Estranhei esse argumento dele, mas tudo bem.

- Hein, fiz a carta. Leia.

Entreguei a ele, que terminou de ler e sorriu.

- O que não fazemos na hora do desespero, não é?

- Sem comentários, Cass.

- Mas está bom. Claro o suficiente, só um pouco ameaçador...

- Está ótimo. Vai entregar a ele quando?

- Quando você quer que eu faça isso?

- Já. Achou a Nikki?

- Ainda não.

Quando ele saiu novamente, certifiquei-me de que as portas estavam bem trancadas e aproveitei descobri uma saída secreta naquela casa. Não é a toa que tinha sido decorada pelos Winchesters. Se você prestasse atenção, achava muita coisa que era melhor manter escondida, mais ou menos como meu passado.

...

Já era de noite quando o Castiel voltou.

- Achei – ele não parecia muito bem.

- A Nikki?

- É.

Olhei bem para ele. Anjos podiam ficar pálidos?

- Cass, você viu alguma coisa chocante?

- Ela está fazendo mais do que eu pensei e... Dei uma passada para ver com eles estavam.

- Algum deles foi parar no hospital?

- Foi.

Continua...



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