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História Uma Rara Exceção. - Capitulo 1


Escrita por: GodC

Notas do Autor


Boa leitura!





A história esta sendo corrigida por DemonOfPaper, super obrigada pela sua ajuda!
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Capítulo 1 - Capitulo 1


Fanfic / Fanfiction Uma Rara Exceção. - Capitulo 1

 

Ser um ômega não era uma condição que o agradava muito, viver em um mundo onde as pessoas o  julgavam fraco e indefeso realmente o deixava de mal humor, mesmo não sendo um ômega comum ainda assim lhe incomodava o fato  de ser um. 

Nasceu tão diferente de todos os ômegas que já tinha conhecido. Ele não era frágil ou sensível, muito menos afeminado como os outros. Não tinha porte pequeno e nem físico de ômega, quem o visse de longe diria que era beta ou uma raça de alfa um pouco mais fraca, mas nunca diriam que era um ômega logo de cara.

 Lógico que aquela maldita marca  ajudava muito a entregar sua verdadeira natureza. Aquele maldito sinal em seu pescoço era outra coisa que odiava em si.  A forma como a adquiriu fora tão desastrosa e tão inconsequente que se julga muito irresponsável para ter deixado acontecer.

Não tinha orgulho do que tinha feito, porém já estava feito quando acordou sozinho naquela cama de hotel barato.

Sempre fora um filho obediente muito responsável e dedicado, com as melhores notas, melhores pais e muito amado, nunca teve razão para ser um filho rebelde, apesar disso sempre teve curiosidade de saber como era ter uma noite de bebedeira, de sair para se divertir sem se preocupar com o que os outros iriam pensar de si, foi pensando assim, pensando que ser um pouco aventureiro uma vez na vida não causaria tantos problemas assim, que cometeu o maior erro de sua vida.

 Ao enfim acordar depois do porre que tinha tomado se deu conta de que não sabia onde estava, de como havia parado ali e porque seu corpo doía tanto.

O pior de tudo foi se dar conta de que passou a noite toda fora, sabia que havia feito algo errado, pois acordar completamente nu em um quarto de hotel não é algo que se faça normalmente, ainda mais para ele. Mas o total desespero de voltar para casa antes que seus pais dessem por sua falta e percebessem que tinha dormido fora só aumentava, já que seus problemas seriam enormes se fosse pego. Esqueceu por completo de se questionar o que havia acontecido, afinal, a dor em sua região íntima durante o percurso apressado para chegar o mais rápido possível entregava que provavelmente teria perdido sua virgindade sem nem se lembrar como. Além de que algo em si estava diferente, sentia como se não estivesse sozinho porém não havia ninguém consigo, pensou que talvez alguém pudesse o estar seguindo mas tirou tal hipótese da cabeça, afinal não fazia sentido algum alguém lhe seguir.

Ao chegar em casa correu o mais silencioso possível para seu quarto, talvez seus pais não tivessem notado sua ausência, tirou a roupa e entrou no banho rápido para tirar o cheiro de bebida do corpo e poder fingir que ainda dormia para quem sabe assim tentar enganar sua mãe quando a mesma viesse acordá-lo. Seu corpo todo doía, sentia uma ardência em sua entrada e ao passar o sabonete viu um pouco de sangue escorrer por suas pernas, se perguntava se o que aconteceu teve seu consentimento ou não, se condenava por não lembrar de absolutamente nada depois das três primeiras bebidas que tomou, não conseguia acreditar que tinha jogado sua virgindade pelo ralo de forma tão ridícula. O pior era não lembrar de nada ou de com quem fora, sentiu uma dor um pouco maior entre seu ombro e início de seu pescoço, mas como tudo doía ignorou aquilo, ao sair do banheiro foi que seu mundo foi abaixo. 

 

Sua mãe estava sentada na cama e a julgar pela sua cara seu  plano não havia dado certo, porém o que veio depois foi muito pior do que ficar de castigo pela semana inteira. O rosto de espanto de sua mãe em direção ao seu doloroso pescoço e sua expressão de choque o fez correr para o espelho somente de toalha na cintura, ali de frente para o espelho viu o motivo de tanto espanto nos olhos de Kushina.

 Havia sido marcado e nem sabia por quem!

Se fosse um ômega comum com certeza já estaria definhando por estar tão longe do alfa que agora era seu dono, com uma marca tão nova, sorte sua ter nascido de uma rara combinação de alfa com alfa.

Naruto era uma raridade no mundo, uma rara exceção à regra. Sua mãe e seu pai eram alfas e por um milagre no mundo seu pai conseguiu engravidar a alfa sem terem ao certo uma explicação de como aquilo era possível, nem a genética ou a ciência sabiam explicar o ato tão raro, somente ômegas engravidavam. Naruto fora avaliado por vários médicos ainda quando bebê e sua mãe quase faleceu em seu parto, seu nascimento era tão inexplicável quanto o amor de seus pais, porém Naruto nasceu ômega, mas um ômega diferente, forte e grande, claro que ainda assim era um ômega e menor que um alfa, tinha cios horríveis e temia a voz de um alfa bravo como qualquer outro ômega, admitia que tinha um pouco mais de resistência que os outros em relação a esse comando natural do lobo mais forte, mas ainda sim sentia temor, e no fim devia a essa raridade ainda estar vivo.

 

Como podia um maldito alfa marcá-lo assim e o abandonar logo depois? Como podia uma pessoa ser tão cruel a ponto de marcar outra e mesmo sabendo que podia levar o outro a morte ir embora? Nunca havia levado um sermão de seus pais, mas nunca em sua vida esperava que uma coisa assim acontecesse.

Procurou no maldito hotel junto com seu pai o tal alfa que havia entrado consigo, ninguém sabia informar, nunca ninguém sabe de nada quando se envolve um ômega menor de idade. Era problema na certa e por causa disso Naruto ficou marcado para o resto da vida sem nunca mais poder ter uma relação com qualquer outra pessoa, marcar um ômega era criar um laço inseparável que duraria para sempre, um ômega não poderia ser marcado novamente e Naruto se perguntava por que não estava morrendo de amores por seu alfa desconhecido como era o que acontecia em ligações de marca normalmente. A marca não o impedia de ter relações com outros alfas e betas, mas sempre se sentiria incompleto, como se uma parte de si tivesse sido tirada, após ter sido marcado, seus cios pioraram, perdia mais energia do que o normal e nada parecia o satisfazer, se recusava a passar com qualquer outro alfa, sempre sozinho aquilo piorava muito, mas não confiava em ninguém, afinal se foi marcado sem consentimento, o que impedia o alfa que estivesse consigo em um momento tão vulnerável de tentar marcá-lo de volta o levando assim a morte ou talvez engravidar a si, o que também o levaria a morte. 

 

Engravidar de um alfa diferente do dono de sua marca era morte na certa, sendo assim, sem total confiança em qualquer um passou a aguentar seus cios terríveis sozinho.

Nos primeiros meses foi horrível se acostumar, não só com a falta do alfa, mas com aqueles sentimentos estranhos e repentinos que com certeza só podiam vir do outro, vezes sentia uma raiva enorme, outras vezes fome e outras vezes se pegava excitado sem qualquer estímulo.

Seu pai passou meses procurando o maldito alfa. Naruto sabia que Minato só não mataria o outro alfa quando o encontrasse porque sabia que isso causaria a morte de Naruto, caso contrário era certeza que seu pai seria preso por homicídio. Não era algo comum de se acontecer, marcas não eram feitas assim de forma tão frívola e irresponsável, algo devia estar acontecendo com o alfa para isso ter acontecido, mas só o encontrando para saber se o que tinha feito fora uma fatalidade ou se fora realmente pura maldade vinda do outro, já que Naruto não estava em sua sã consciência, mas nada de encontrar o dito cujo; com o tempo Naruto aprendeu a controlar as sensações da marca e os sentimentos confusos, ouviu vez ou outra a voz do outro porém a distância distorcia tudo, tanto o tom da voz ou os sonhos que viam vez ou outra, se o visse na rua seria impossível identificar seu dono, o que também deixava Naruto intrigado,afinal o ômega como mais sensível seria capaz de reconhecer o cheiro do seu alfa a quilômetros de distância, mas ele não sabia nem dizer o que o outro sentia. O outro saberia que ele era o ômega que havia marcado, mas Naruto não, por ser um ômega diferente a sua ligação da marca teria que ser muito forte e completa, segundo um especialista no assunto de marcas.

 

Além de Naruto ser um ômega diferente, o alfa que o marcou também não era um ser comum, Naruto havia sido marcado por um alfa lúpus, umas das criaturas mais fortes já conhecidas, sua marca era profunda e tudo em si era multiplicado; sua voz era mais forte, seu porte mais grande, seus sentimentos mais intensos. Ao avaliar a cicatriz no pescoço de Naruto, provavelmente o alfa lúpus que o marcou também não estava em plena consciência, pois a mordida não havia sido profunda o suficiente para que transmitisse todos os sintomas que a marca causava, e por isso Naruto conseguia ficar tão longe do alfa, mas ainda fora o suficiente para que Naruto perdesse o direito de ser dono de si mesmo.

 

 


Notas Finais




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