- AI! Não posso nem olhar as flores e já sou atacado? – Disse Téo com raiva.
- Desculpa! Achei que estivesse com eles.
- É... bem é que eu vi essas flores e me lembrei de alguém...
- Clara?
- Talvez... -Ele deu os ombros.
- Hum... agora estou curiosa!
- A curiosidade matou o gato!
- Que tipo de flor é essa?
- Qual?
- Aquela ali no meio da moita.
Assim que Téo a localizou, deu um pulo e foi correndo até ela.
- NÃO ACREDITO! Meu santo Pan! –Ele disse
- O que foi?
- Laurie, você acabou de encontrar a Lotus Berthelotii! Umas das flores exóticas mais raras do mundo! O que ela está fazendo aqui? Você é muito sortuda!
- Sério? –Eu coloquei a mão em minha nuca. -Ela realmente é bonita...
- Também acho... Olha, você que a achou então... você quer ela?
- Mas se ela for arrancada do chão, ela não ira morrer?
- Morreria se eu não fosse um sátiro e tivesse minhas técnicas.
- Muito obrigada! Mas minha intuição diz que é melhor não pega-la... Aliás ela é uma flor rara!
- Você gosta da natureza tanto quanto eu...
Desviei os olhos.
- Por que não pegamos aquela flor ali? -apontei para uma pequena flor roxa.
- Aquela?
- Sim, porque não? – fui na direção da pequena flor e a arranquei do solo delicadamente. Coloquei ela no lado direito do meu cabelo.
- Ficou esplêndido! -disse Téo.
- Bem... Vamos nos juntar a eles?
- Pode ir. Eu preciso fazer uma coisa.
- Ok.
***
Quando cheguei lá, todos estavam rindo e contando histórias malucas de como o dia poderia ter sido pior. Foi divertido.
Antes de dormir, fiquei pensando o que Téo estava fazendo? Ele ainda não tinha voltado. Ele estava bem?
Em meu sonho, estava com as “caçadoras” e conversava com a mesma garota que eu vi no meu segundo sonho.
- Tem certeza? Não prescisa de mais nada?
- Não, muito obrigada!- Respondi - Logo estarei de volta.
- Então... Como ele está?
- Ele ... Está bem!
“ De quem ela estava falando? “ pensei.
- Menos mal!
- De qualquer forma, temos muito caminho a frente.
O sonho mudou: agora estava dentro do que eu acreditava ser uma espécie de templo. Uma bela mulher estava na minha frente.
- Você prescisa entender. Eu não faço nada de errado! O amor faz com que as pessoas fiquem distraídas, estranhas... Não posso retirar minha maldição, mas podemos fazer um trato...
- E... O que seria?
Acordei com Victor me cutucando.
- Acorda, flor do dia!
- Oi...
- Vamos acordar?
- Vamos? Quer dizer que você ainda está dormindo?
- Me pegou. – ele disse chegando mais perto de mim.
- Nem pense nisso! – eu disse me levantando.
Olhei em volta e percebi que ninguém estava acordado.
- Mas que droga é essa Victor?
- Vem comigo!
- Nem a pau Juvenal! Eu não sou esse tipo de garota não!
- Anda logo!
- Acho bom ser rápido! -Eu disse com raiva.
Ele me guiou até o lugar onde encontrei Téo noite passada.
- Bonito né?- perguntou
- Sim... Mas o que você queria me mostrar?
- Isso! -ele foi na direção da moita Onde ficava a flor rara.
- Não puxe ela! -gritei.
Era tarde demais. Ele a tirou do solo. Nos primeiros segundos nada aconteceu, mas de repente alguns cipós começaram a se mover em como se fossem cobras.
- Droga! Porque fez isso? -perguntei enquanto armava meu escudo.
- Eu só queria me desculpar pelo jeito que eu estava me comportando com você... -Ele respondeu sem jeito.
- Sabia que havia algo de errado com aquela flor. Ela só pode ser encontrada em lugares tropicais, como ilhas! – Eu estava começando a entrar em pânico. Além de aranhas tenho medo de cobras. – Corre!
Saímos em direção aos nossos amigos.
- Levantem! – gritamos para eles.
Os cipós se arrancavam de suas árvores para nos perseguir.
Assim que todos acordaram e perceberam o que estava acontecendo, se puseram em posição de ataque. Hanne jogava suas facas em direção das “ cobras de madeira”, Claire e Jasmim cortava elas com sua espadas; Téo, Hig, Victor e Lee usavam suas lanças e eu atirava minhas flechas.
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