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História Uma Tristeza Encoberta Por Uma Máscara - A culpa é minha


Escrita por: PeixePerdido

Notas do Autor


OLÁ COLEGUINHAS! A PEDIDOS DA ASUNINHA, MAIS UM CAPÍTULO! SOFRAM COM A PROTAGONISTA! :3

Capítulo 8 - A culpa é minha


Eu estava paralisada. Aquela voz era rouca e, apesar de me sentir quente, aquilo era assustador. Seu braço estava enlaçado na minha cintura e o seu outro, alisava meu rosto.

Depois de conseguir escapar do transe, finalmente abri a boca.

-Q-quem é você? – Falei, quase sussurrando. – Q-QUEM É VOCÊ?

-Oh, minha querida, não precisa ter medo. – Ele me virou e me jogou contra ele. – Você é tão linda...

A AUTORA ME ODEIA (Gomen~)

-O que você quer comigo?! – Eu já estava nervosa.

-Oh, não se preocupe, eu não estou interessado em seus peitinhos. – Ele dá uma risada maliciosa. – Você é tão pequena para mim... Não deve saber me satisfazer.

-EXATAMENTE! CONCORDO PLENAMENTE COM VOCÊ! – Eu estava quase chorando de alegria.

-Ou... Eu posso gostar do tipo infantil. – SOCORRO – Brincadeira.

Ele começou a me olhar friamente.

-Eu sei de tudo. Sei do que você fez, sei do seu passado, e sei dos seus pais. Não adianta fingir pra mim... – Ah, não... – Faça tudo o que eu mando, caso contrário... – Ele aperta com toda sua força meu braço, quase senti como se ele fosse o partir ao meio.

Aquele olhar já respondeu tudo. E eu achando que estaria tudo bem... Por...quê...?

Ele me soltou e eu caí no chão, chorando, enquanto minhas lágrimas caíam na tela do meu celular.

-Ah, eu vi seu celular. – Ele se virou uma última vez. – Você é doente, fala sério. – Ele riu, sumindo da minha vista.

-M-me perdoem... M-mamãe... P-papai...

E tudo voltou a ficar cinza.

LEVI, UM POUCO DEPOIS

Estranho, ela está demorando... Bom, ela só deve ter ficado lá jogando no celular. O problema mesmo é que a comida vai esfriar... Ontem foi tão... Sangue escorre pelo nariz.

-Aaah, aqueles peitos...

-Tendo pensamentos pervertidos de novo, Levi? – Tomei um baita susto quando ouvi a voz daquela garota.

-MICHELLE! COMO ENTROU AQUI?! – Tentei prestar atenção nela, mas ela estava inclinada com os peitos à amostra, o que me fez virar a cara, contrariado.

-Tenho meus truques. – Ela sentou-se no balcão. – E o que você faz aqui, huh? – Ela mudou drasticamente o tom de voz fofo dela. Mas resolvi ignorar.

-Eu estou morando com ela.

-Ora, ora. E ela sabe que você anda se encontrando com uma garota na casa dela? – Ela sorri maliciosamente.

Como ela...

-Como eu sei? Ah, eu não sou burra, meu amigo. – Ela cruza os braços e desce. – Só sou fofa para a minha Asuninha~! – Fez voz fofa e mostrou a língua.

-Bom, é melhor você não tocar minha Asuna, se não quiser ter consequências graves, seu pervertido.

-Pelo menos eu não aperto os peitos dela e a faço cócegas! – Dei um tapa no balcão.

Ela fez cara surpresa. Puta merda, por que eu falei isso?

-Ahá! Eu sabia! Quando morávamos naquela cidade, foi você quem fez barulho atrás da porta e nos espiou no quarto! Você é sim um pervertido! – Ela parecia brava, mas estava rindo.

-Sério, o que eu te fiz?

-Nasceu. – Ela me olhou tão friamente que senti um arrepio na espinha. – Eu sei de tudo, seu imbecil, não adianta se fazer de inocente. Você vai pagar por fazer minha doce Asuna ter sua dignidade ferida.

-Mas o...

-Desgraçado! – Ela ia partir pra cima de mim, até ouvirmos o barulho da porta abrindo.

-Asunaaa~! – Ela ficou “fofa” de novo e tentou se aproximar da Asuna, que não parecia estar nem um pouco bem.

-Asuna, a comida está... – Ela subiu as escadas sem nem olhar para o chão. A garota parecia estar quase chorando de desespero, parece que não estava acostumada a ser dispensada, garota idiota.

Suspirei, acabaria comendo sozinho mesmo. Não queria incomodá-la, eu a conhecia, sabia que quando ela estava assim, ela só queria ficar sozinha para esfriar a cabeça. Eu a conheço...

-Ela... – Enquanto ela ficava com cara de cu no meio do corredor, peguei minha comida e fui jantar na sala.

-Desista. Quando ela está assim, ela só irá melhorar com o tempo. – Dei minha primeira colherada. Sem querer me exibir, mas minha comida é maravilhosa.

-Você! Foi você quem...

-Cala a boca, velho! Você não percebeu que, de todas as coisas, o que eu menos desejo é deixá-la triste? Ela é uma excelente amiga, não quero perder isso. – Depois de alguns minutos, percebi o quão vergonhoso foi o que eu falei, me engasgando e quase morrendo, enquanto ela ficou emburrada no sofá.

Só então fui percebi o quão bela ela estava: sua roupa que lembrava um uniforme escolar, porém um pouco mais sério (existe roupa séria, produção?) (Sei não, te vira lek) (nossa, que útil você) (você quer ter o cu arrombado?) (Brincadeira), mais parecendo uma adulta, apesar de ser apenas uma adolescente.

-Aaah. Que seja. – Suspirou. – Eu acho que vou me despedir dela.

-Tchau... – Ela me ignorou, como sempre fez a minha vida toda.

ASUNA

Eu fiquei abraçada às minhas pernas no pé da cama, sentada.  Só conseguia encarar a porta, mas sem mover ou falar nada. Eu não podia, eu não queria. Eu nunca quis, essa era a verdade. Eu sou tão idiota...

-Asunaa~, estou indo, ok? Minha tia vai ficar preocupada se eu ficar até tarde, desculpa! Tchau... – Eu ouvi a voz abafada, mas apenas ignorei. Quando os passos na escada sumiram, eu joguei com toda minha força o travesseiro na porta.

A culpa é toda minha.

-Asuna? – Ouvi a voz do Levi atrás da porta, mas ignorei. – Eu sei que está acordada e me ouvindo. Mas não irá abrir a porta, não é? – Um breve momento de silêncio. – Sua janta está no micro-ondas. Nos vemos amanhã.

Ouvi alguns passos e um sussurro de “boa noite”.

E mais uma vez

...Eu estava sozinha.


Notas Finais


E aqui acabamos. :v


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