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História Uma vida nova, um novo começo... - Feliz aniversário Luffy!


Escrita por: Miss_All_Sunday

Notas do Autor


Konichiwa Minna-san!

Acho que me esqueci de mencionar, mas Nami tem uma tatuagem em seu braço. É aquela mesma tatuagem que ela faz depois de ser "libertada" das garras de Arlong.
Quando eu reli esse capítulo eu percebi que o povo dessa fanfic tem alzheimer e sempre esquece aonde deixou as coisas, mas passem reto, fingem que é normal porque eu esqueço as coisas rápido e nem lembro que fiz outros personagens esquecerem aonde deixou uma coisa e ficar procurando que nem louco.
(Imagem não condiz com o capítulo)
Desculpe os erros e boa leitura!

Capítulo 13 - Feliz aniversário Luffy!


Fanfic / Fanfiction Uma vida nova, um novo começo... - Feliz aniversário Luffy!

 

*ROBIN PoV*

Nami gritava do corredor me incentivando a aceitar o pedido de namoro. Pensar é uma coisa, agora, fazer é outra completamente diferente... acho que minha intuição foi um sinal de que deveria dizer não. Mas... mas... ele estava certo quando disse que gosto dele, é foi gratificante quando fui correspondida... dizer sim ou dizer não, eis a questão. Um dilema que está me prendendo... o que devo fazer?

ROBIN- ...Zoro eu.... -A cada palavra ele parecia ficar mais e mais apreensivo. -Eu não posso... não posso... não agora! -Nami parou de me dar palavras de apoio e Zoro manteve seu olhar firme, acho que ele já esperava por essa resposta, mas mesmo assim ele não cedeu e continuou a olhar fundo nos meus olhos. -Nami será que você poderia nos deixar a sós por um momento?

NAMI- Oh... Ok, vou para a cozinha. Os deixarei tranquilos... -Nami parecia decepcionada comigo, mas foi para a cozinha sem contradizer nada... Esperei até que ela desaparecesse de vista, e então me preparei para o que viria a seguir. 

ROBIN- Podemos ter uma conversa? -Ele apenas concordou com a cabeça. -Me escutará com atenção? -Novamente ele assentiu, então continuei. -Farei uma pergunta e gostaria que me respondesse com sinceridade. Você... você gosta de mim? 

Quando terminei a frase, tive a sensação de um ter um breve déjà vu, mas desapareceu logo quando Zoro começou a falar... 

ZORO- É claro que gosto! Se não gostasse, não teria, igual a um idiota, feito um pedido de namoro para você... não sou do tipo que faz papel de bobo para esse tipo de coisa. -Mantendo sua postura firme ele se afastou um pouco. Zoro iria falar mais alguma coisa, mas eu o interrompi antes mesmo de pronunciar uma palavra. 

ROBIN- Mesmo eu sendo nomeada como a cria do demônio? Boatos dizem que quem anda comigo, nunca acaba bem...

ZORO- E eu lá me importo com isso? Não sou de acreditar em superstições. E eu também sou chamado de demônio... -Eu não esperava por essa resposta. -Acho que demônios se dão bem juntos, não? Se você não gostar do apelido, que acredito que tenham lhe dado com um intuito maldoso, ou se ele te aborrecer, não irei comentar sobre ele. 

ROBIN- Obrigada... mas ainda considero minha resposta anterior. Não poderia aceitar, sei que se começarmos um romance, colocaria sua vida em perigo. Não me perdoaria se algo acontecesse com vocês... com você. Também não avisei para vocês antes de vir para cá há três dias atrás pelo motivo de achar que não se importavam, mas também pelo fato de que não quero perder mais ninguém! 

ZORO- Não seja egoísta, muito menos se rebaixe desse jeito. Você é uma pessoa séria e que não fala muito, isso eu admito, mas mesmo assim conquistou nossa amizade. Dizer que não nos importamos... que calúnia! Todos nós lhe consideramos nossa companheira, e acredito que também nos considera. Luffy veio até mim animado falando que você deveria comparecer no aniversário dele! -Ele olhava tão profundamente em meus olhos... aquilo me deixava ansiosa. Ele fala de uma maneira que não posso negar as palavras que saem de suas cordas vocais... ouvir isso é como escutar melodias, me fez tão bem. -Mas não quero ser apenas seu companheiro... Eu só quero saber, do por quê? 

ROBIN- Me prometa que não vai morrer! Só prometa!

ZORO- Ainda preciso resolver muitas coisas, não pretendo morrer tão cedo... -No final eu sorri. Estava satisfeita... finalmente escutei o que queria ouvir, ou até melhor do que imaginava. -Você disse que não queria perder mais ninguém. É esse o motivo, não é? 

ROBIN- É...

ZORO- Além de sua mãe, você perdeu mais alguém no passado, estou certo? Tudo que aconteceu no passado, fica no passado. Aprendi essa lição e estou tomando uma iniciativa que não é de meu feitio. Fiz um esforço e gostaria que fizesse também...

ROBIN- ... Farei o meu melhor! 

ZORO- Então isso é um sim?

ROBIN- Sim. É um sim! -Nesse momento pude escutar um grito abafado de Nami vindo da cozinha. Zoro ficou tão feliz, ele soltou um grande sorriso contagiante e me abraçou. Nami saiu da cozinha apressada para nos observar melhor, pelo visto ela também está feliz. 

NAMI- Agora só falta os filhotes para completar a alcateia! -Ela claramente caçoava com a nossa cara. -Desculpa, desculpa... Parabéns por desencalhar, Robin! Quase me enganou com aquele seu discurso... que patética fui eu, no fundo sabia que iria acabar tudo bem.

ROBIN- Obrigada, eu acho...

NAMI- Para comemorar, vamos fazer uma boquinha, estou quase morrendo de fome! O Zoro paga!

ZORO- Por que EU tenho que pagar? -Zoro desfez o abraço e olhou para Nami com rispidez.

NAMI- Ah, Zoro, seu bobinho! Você vai ser cavalheiro e pagar para nós duas, não vai? Afinal, já que é recém-desencalhado, você tem a obrigação de dar uma boa impressão para sua nova namorada. E o que mais dá uma boa impressão do que pagar um almoço para sua namorada e a amiga dela? Levando-as ao shopping e deixando que elas usem o seu cartão de crédito! Mas como sei que você, Roronoa, é um pobretão, então vai ter que ser o almoço. Aproveita que estou de dieta!

ZORO- Ainda não me convenceu...

NAMI- Ah é? Mal agradecido! Se não fosse por mim, vocês não estariam juntos agora... eles riram quando eu falava que lhes daria um empurrãozinho, e hoje eles pagam a língua!

ZORO- Eles quem?

NAMI- Qualquer um que duvidou dos meus métodos de conquista! Estão vendo? Meus métodos não servem só para mim, ajudo outros casais também... talvez eu até poderia cobrar para ser cupido.

ZORO- Ah, sobre isso, o.o.obriga.... -Ele tentava dizer "obrigado", mas não conseguia. Nami perdeu a paciência e o interrompeu.

NAMI- Aceito sua gratidão se me pagar um almoço...

*ALGUNS MINUTOS DEPOIS NO BARATIE*

Depois de tirar o pijama e vestir um vestido na altura dos joelhos, pentear o cabelo e emprestar uma blusa para a Nami, fomos em direção ao Baratie para comermos algo. Fomos andando enquanto aproveitávamos o sol da tarde, o dia estava bonito demais para desperdiça-lo... Enquanto caminhamos, Zoro aproximou sua mão da minha, resultando em andarmos de mãos dadas. Quando chegamos, Nami foi a primeira a entrar no estabelecimento, ela pereceu recuar. 

NAMI- Vamos para outro lugar... -Falou de um jeito estranho. Ela não olhava para nós, o que é mais estranho ainda. 

ROBIN- O que foi? -Olhei para dentro do restaurante e pelas vidraças pude ver que estava muito cheio, além da imagem nítida de Hancock solitária, comendo alguma coisa enquanto olhava para o nada.

ROBIN- É por causa de Hancock? Ela te aborrece? 

NAMI- Não é isso... nem tinha a percebido ali. É que tem uma pessoa específica que não gosto, ela está aí... -Sussurrava ainda olhando para o lado. Me virei novamente para o restaurante, haviam muitas pessoas, porém não consegui ver mais ninguém que conheço, tirando Sanji e seu avô.

ZORO- Vamos para onde então? Não conheço muitos restaurantes que vendem saquê. No máximo vinho, mas não curto muito.

ROBIN- Amanhã tem aula, não pode exagerar...

ZORO- Não se preocupe com isso.

NAMI- Ah, vamos aqui mesmo. Aposto que ele nem vai me reconhecer...

ROBIN- "Ele", então é um homem? Algum amigo?

NAMI- Amigo? Nunca! Se ele apenas desaparecesse da minha vida, eu ficaria muito satisfeita. -Nami entrou no Baratie determinada. Ela se sentou na mesma mesa de Hancock, de frente para ela. Hancock se assustou e ficou a olhando indiferente.

HANCOCK- O que está fazendo aqui? Não pode simplesmente ir se sentando!

NAMI- Se você não percebeu, todas as mesas estão ocupadas. Ou eu me sento com você ou fico com fome... Além disso, Robin está aqui também, não ficaria surpresa se ela resolvesse se sentar nessa mesa.

*ROBIN PoV OFF*

Zoro e Robin também entraram, ainda de mão dadas. Baratie é um típico restaurante francês, com temática da França que obviamente é o país de origem de Sanji. Várias mesas redondas de madeira espalhadas pelo saguão, cobertas por um forro branco como a neve, e decorações como flores, guardanapos e até mesmo vasos caríssimos encrustados com pedras preciosas de alta qualidade, deixando o restaurante com uma cara mais sofisticada. Os lustres pendurados no teto eram ligados somente quando começava a escurecer, eram poucos, pois iluminavam muito bem em pequeno número. Para completar, vários quadros enfeitavam as paredes cor de carmim. Da cozinha, ouvia-se os cozinheiros conversando animados enquanto cozinham, e o cheiro delicioso de comida impregna no nariz de qualquer um do saguão.
    Zoro e Robin se sentaram lado a lado na mesa. Sanji veio logo atrás, vestindo seu uniforme e carregando uma bandeja com três copos de água e um cardápio. Ele fez reverência, se curvando por aproximadamente 40 graus, e colocou os copos próximo as garotas.

SANJI- Que bela surpresa encontrar três deusas em um só lugar... Estou com sorte hoje! Uma água para abrir o apetite e hidratar suas peles maravilhosas... por conta da casa!

NAMI- Obrigada Sanji-kun!

HANCOCK- Estou bem... já estou bebendo chá.

ROBIN- Obrigada, estava mesmo com sede.

NAMI- Sanji-kun, poderia me trazer isto... -Disse apontando para o cardápio. - e isso... e Pato com Laranja, por favor? -Nami disse enquanto lia o cardápio dado por Sanji. No final ela deu um breve sorriso para ele. -O que vão querer?

SANJI- Nami-san, seu pedido é uma ordem! Trarei tudo antes mesmo de você disser "Eu te amo Sanji-kun!". 

ZORO- Como assim o que vão querer? Você vai comer tudo isso sozinha? Não estava de dieta?

NAMI- E estou. Mas quando alguém paga comida para mim, me sinto na necessidade de comprar tudo o que quero... Não é o meu dinheiro que vai ser gasto mesmo!

SANJI- Baka! Nunca deve se disser isso a uma mulher. Deixe-a comer o que quiser...

ZORO- Não é você quem está pagando, não é? 

SANJI- Não seja por isso, pagarei para as damas, toda a comida será por conta da casa! Menos a sua, Marimo... você pagará em dobro!

ZORO- Não me importo, desse jeito quem irá á falência é você. Eu não tenho nada a ver com isso...

SANJI- E você Robin-chan, vai querer o quê? -Perguntou para Robin ignorando Zoro totalmente. -Na minha opinião, o Prato do Dia vai muito bem com você. Farei no capricho! -Disse beijando com delicadeza a mão esquerda de Robin a fim de provocar Zoro, ele os viu entrando de mãos dadas então raciocinou que eles agora tinham algum tipo de relação.

ZORO- Quer fazer o favor de soltar a mão dela? -Disse quase que gritando. Sanji sorriu vitorioso, mas tentou disfarçar. Ele soltou a mão de Robin conforme foi mandado. E sem perceber, as pessoas do restaurante tinham a atenção voltada a eles... 

SANJI- Ok, já soltei. Vou trazer os pedidos... -Sanji saiu e foi em direção da cozinha.

NAMI- Isso, parabéns Zoro! Chamou a atenção de todo mundo... -Sussurrava tentando esconder seu rosto. -Não poderia ser mais discreto?

ZORO- É, e você está super discreta escondendo seu rosto desse jeito... Do quê tem tanto medo? Para a sua sorte, a caça às bruxas é uma prática que não é mais feita desde o século XVIII... Por acaso esse seu "amigo" é um membro Yakuza? -Falou em um tom irônico, obviamente estava zoando por Nami ficar tão assustada, mas pela sua expressão Zoro acertou em cheio. -Ele é?

NAMI- P.pior... 

ZORO- Chefe? -Agora ele se assustou também. Nami assentiu receosa, afinal Zoro falava alto e a pessoa poderia estar logo ao lado. -Está brincando? 

NAMI- Zoro... -Nami olhava para ele como se estivesse o fuzilando com os olhos. -Para de gritar! -De repente Nami sente uma mão apoiar-se em seu ombro direito. Uma mão grande, firme e... é, Nami já conhecia essa mão asquerosa muito bem, infelizmente. Ela se virou vagarosamente para trás.

????- Que turma animada... parece que vocês gostam mesmo de atenção. Será que podemos nos juntar a vocês? Acho que a Nami não se importará, não é? Somos muito amigos... -Um homem alto, cabelos negros como a noite, os olhos azuis como o céu em um dia ensolarado. Ele usava um chapéu que mais parecia uma pequena cartola, além de roupas que cobriam todo o corpo. -Não esperava te encontrar aqui, Nami...

NAMI- V.você está se confundindo... não me chamo Nami.

????- Não se chama... está dizendo que estou enganado? Como se chama então?

NAMI- M.me chamo... meu nome é... -Estava estampado em seu rosto que ela estava incomodada. Não gostava da presença do homem e tão pouco gostaria que ele se sentasse com eles.

ROBIN- Ela se chama Robin! -Os três na mesa a olharam incrédulos. Quem diz o verdadeiro nome para um chefe yakuza? -E se o senhor não se importar, está nos incomodando. Poderia se retirar, agora, por favor?

????- Robin? Estão caçoando com a minha cara? Aposto que estão morrendo de rir por dentro... -Ele se interrompeu ao sentir um líquido gelado percorrer suas costas. Sanji virava uma garrava de saquê nas costas do homem  fazendo-o se contorcer para trás. 

SANJI- Oh, me perdoe... pensei que você fosse um copo descartável. Não queria fazer algo tão absurdo como esse... como posso me redimir? -Disse cinicamente. Ele só parou de despejar a garrava quando o líquido chegou na metade. Sanji colocou a bandeja sobre a mesa junto com a garrafa. -Por que o senhor não me acompanha até a cozinha que eu lhe... que o ajudaremos com seu traje, eu assumo total responsabilidade. 

????- Eu devo ter cara de idiota!

HANCOCK- Sim, você tem... -Hancock se levanta da mesa agarrando uma das mãos do homem. Ele se assusta por um breve momento, mas depois começa a rir como se tivessem lhe contado uma piada muito engraçada. -Do que está rindo, palhaço?

????- Estou rindo da sua petulância... -Ele deu uma pausa para continuar com suas gargalhadas. -Acha que eu tenho medo de você? 

HANCOCK- Hum... sério? Acho que realmente deveria ter medo de mim. -Ela se aproximou do rosto dele e cochichou algo que somente ele pudesse ouvir. -Sei muito bem o que é você. Me encontrei com um de vocês alguns anos atrás... Pelo o que eu soube sobre vocês, tritões, eu deveria ficar com um pé atrás, mas alguém que tem a recompensa de apenas vinte milhões não é alguém a quem eu deva temer.

????- T.tem noção sobre o que eu posso fazer? E.está ciente da minha verdadeira força?

HANCOCK- Está gaguejando? Parece que estou certa! -Ela apertou com bastante força o braço que lhe agarrou. O tritão tentava se soltar sem sucesso. Seus companheiros ficaram apreensivos... 

????- Chefe, Chuu!!! -Gritou um dos companheiros. 

HANCOCK- Seja homem ou seja tritão, vocês são todos sujos e que nunca deveriam ser perdoados! Você e ele... -Disse apontando para Sanji que ficou sem entender nada. -São um exemplo de que homens não passam de seres inferiores que precisam ser exterminados! Menos o Luffy, é claro... 

Antes que Hancock pudesse machucar mais o tritão, Zeff aparece os interrompendo, segurando um cutelo bastante afiado nas mãos. Ele leva sua perna de madeira até a cadeira que Hancock estava, apoiando-se na mesma. Não aparentava estar de bom-humor e muito menos paciência para tolerar brigas dentro de seu precioso restaurante. Zeff é um homem de estatura média, não é muito alto mas também não é nanico, um pouco gorducho, loiro mais para o branco e um bigode trançado que lembra o de um viking. Ex-pirata orgulhoso, deixou sua vida de pirata anos atrás e veio em busca de uma vida melhor junto de seu neto. Alguns boatos dizem que seu genro, Judge Vinsmoke, é um homem importantíssimo e de alta classe, as pessoas acham muito estranho que o ex-pirata tenha brigado na justiça contra Vinsmoke e conseguido a guarda de Sanji... mas talvez isso seja apenas boatos. 

ZEFF- Sanji, leve o senhor até a porta. -Disse em um tom extremamente autoritário. -Não aceito brigas aqui dentro! Arlong se retirará por bem, pois foi ele quem começou a briga. Até segunda ordem, está expulso daqui... todos os dias arruma confusão com algum cliente, já estou farto! Ou você toma vergonha na cara, ou eu faço você tomar! -Ele olhava Arlong com rispidez. Arlong só obedeceu calado, não gostaria de arrumar problemas com um homem poderoso, como Zeff. Até porque, todos sabem dos boatos sobre ele e seu genro, se Zeff conseguiu ganhar do Vinsmoke na justiça, imagina o que ele poderia fazer?

ARLONG- Nami, ou quem quer que você seja, saiba de uma coisa, eu voltarei... e dessa vez, não vou deixar você fugir de mim igual na última vez. Guarde minhas palavras... -Disse baixo, mais para Sanji do que para ele mesmo.

SANJI- Cale a boca! -Se segurando para não explodir, ele respirava descompassadamente, tentando manter a calma. 

ARLONG- Uhhh, ficou nervoso? Aposto que quando eu puser minhas mãos nela, você não estará lá para me impedir.

SANJI- Só... cale a boca!

ARLONG- Eu nunca fui atraído por mulheres humana... mulheres. Mas Nami tem aquela pegada única... aquela jeito somente dela, que você não encontra em outra mulher.

SANJI- Dá pra... -Foi interrompido.

ZEFF- Sanji, só leve-o até a porta. Agora pode voltar!

Depois do tritão e seus companheiros saírem do restaurante, Zeff esperou um pouco para ter certeza de que ele foi realmente embora. Sanji voltou para perto do avô e o mesmo começou a rir. Junto dele, muitas risadas altas vindas da cozinha também eram ouvidas.

ZEFF- Que estúpido! Se eu contar sobre isso a Patty, ele nem vai acreditar... -Ria tentando se conter um pouco. -Seus pedidos já estão quase prontos... e desculpem-me pelo incômodo. -Disse para os quatro e se retirou voltando para a cozinha.

SANJI- Nami-san, está bem? Ele te machucou? -Sanji observava com cuidado, vendo se Nami não continha nenhuma marca de agressão física.

NAMI- Sim... estou bem.

HANCOCK- Um fracote que nem ele se achando superior... alguém tem que colocá-lo no lugar a que pertence. -Hancock voltou a se sentar a mesa e continuou a comer.

NAMI- Obrigada, Hancock...

ROBIN- Se você dissesse um nome falso naquela hora, ele poderia machucar pessoas inocentes... Imagina se ele fizesse um massacre por sua causa? Mais um me procurando querendo me matar não é problema para mim, para isso ele terá que entrar na lista. E se quiser saber, essa lista é maior do que pensa...

NAMI- Obrigada, Robin... muito obrigada por me protegerem, de verdade! Estou muito grata, todos vocês... e você Zoro, espero que tenha aprendido a lição. Não grite e seja mais discreto! 

ZORO- Puuurrrf -Zoro cuspiu o saquê que estava em sua boca, ele já estava bebendo na garrafa qure lhe trouxeram. Indignado, ele literalmente "botou tudo para fora", e antes de retrucar limpou a boca de baba. -O quê? Agora a culpa é minha? 

NAMI/HANCOCK/SANJI- Sim, é sua! -Os três disseram em uníssono.

ZORO- Estão todos contra mim?

ROBIN- Fufufu... -Ela pegou um guardanapo e limpou o canto da boca de Zoro, ainda tinha um pouco de baba lá. 

*ENQUANTO ISSO, NA EMPRESA DO PAI DO LUFFY...

Hoje é dia de Luffy trabalhar com seu pai na empresa. Luffy estava na sala de Dragon, enquanto conversavam sobre o pagamento dele. Dragon procurava algo em sua gaveta, o que era impossível com tanta papelada guardada em um único lugar. Luffy brincava com um lápis entre seus dedos, ele precisava de algo para distrair seu tédio...

DRAGON- Onde eu coloquei? -Disse enquanto desarrumava sua mesa á procura de algo. -Espere um momento... 

LUFFY- Pai, pode me entregar outro dia...

DRAGON- Não! Tenho certeza que deixei em algum lugar... talvez eu tenha guardado na outra sala.

LUFFY- Só me dê o dinheiro...

DRAGON- Espere... estou pensando. Talvez esteja em casa...

LUFFY- Paaaaaii... 

DRAGON- O que foi? 

LUFFY- Está quase na hora de ir embora. Por favor ache isso logo!

DRAGON- Estou tentando, se não percebeu. 

LUFFY- Pai...

DRAGON- Hum...?

LUFFY- Você sabe o por quê de eu não ter uma parte da minha memória? Quando eu era criança?

DRAGON- Por que disso tão de repente?

LUFFY- Sei lá... só me lembrei disto agora. Fiquei com vontade de saber, apenas isso...

DRAGON- Dadan não lhe contou? -Luffy grunhiu em sentido de não. -Nem seu avô? 

LUFFY- Ninguém nunca me contou... nem nunca tocaram nesse assunto...

DRAGON- Se é assim, eu te conto... quando era pequeno, você desmaiou depois de passar por uma experiência traumática, e os médicos tiveram que tomar medidas drásticas para que você não ficasse em coma. Eles precisavam ser rápidos, você tinha uma grande porcentagem de chance de que você não sobrevivesse... para prevenirem sua coma juntamente, com a morte, eles lhe deram altas doses de Bloqueadores Beta-Adrenérgicos. Como consequência, esses bloqueadores tem um pequeno efeito em uma coisinha chamada, memória. E como tinham lhe medicado em uma grande quantidade, você perdeu grande parte das suas lembranças, resultando nessa sua amnésia. 

LUFFY- Por que eu desmaiei?

DRAGON- Isso eu já não sei. Terá que perguntar pra Dadan...

IVANKOV- Chefinho... -Ivan entrou na sala apressado. Fechando a porta com cuidado para não fazer muito barulho... sua voz soava doce, o que fez Luffy estranhar. -Desculpe a intromissão mas, "Ele" já chegou...

DRAGON- Como é? Já disse que não o quero aqui! 

IVANKOV- Eu sei... mas foi inevitável! Ele ligou nos ameaçando... Eu disse que hoje o senhor não estaria presente, que saiu para uma reunião importante, aí ele desligou na minha cara. Pensei que isso já estava resolvido, por isso não quis te comunicar, porém, a atendente lá do primeiro andar me ligou avisando que ele havia chegado e que não pretende ir embora até que falasse com você...

DRAGON- Então que ele fique esperando. Ainda não estamos prontos... Luffy, eu lhe darei seu pagamento agora. Saia daqui sem ser visto. -Dragon entregou um envelope branco para Luffy e o empurrou para fora de sua sala. -Gaste com sabedoria... não me apareça tão cedo segurando um bebê dizendo que é papai.

LUFFY- Pai, eu vou gastar o dinheiro com meus amigos, não em um bordel...

DRAGON- É a mesma coisa! Agora você tem 19 anos, vai saber... -Ele esperou até que Luffy fechasse a porta, e suspirou profundamente. -Aquele cabeça de vento só me dá trabalho...

IVANKOV- Hum... isso é fala de um pai preocupado!

DRAGON- Não, não é. 

IVANKOV- Não é essa! Foi a fala em que citou sobre bebês.

DRAGON- Aquilo foi só para não sujar mais o nome da nossa família...

IVANKOV- E desde quando você se preocupa com isso? Classes sociais e nomes distintos? Pelo que faz aqui na empresa, o nome Monkey D. já está bem sujo. Talvez, até mais sujo do que porco na lama em dia de chuva! Ou até mesmo, banheiro de bar em dia de jogo! Vaso sanitário depois de um jantar mexicano!

DRAGON- Que expressões mais bestas... -Dragon foi em direção de sua mesa se sentando na cadeira. Olhou para Ivankov que já estava saindo pela porta. -Ah, antes de ir... chame Sabo e Koala, por favor. Pelos meus cálculos, eles voltam de viagem hoje e gostaria de parabenizá-los pelo ótimo trabalho.

IVANKOV- Claro! Eles devem estar na ala hospitalar... a missão foi bem difícil dessa vez, o senhor não pegou leve!

*ALGUNS MINUTOS DEPOIS, NO BARATIE...

Os cinco (Sanji resolveu se juntar a eles, o restaurante já estava se esvaziando, pois o horário de almoço terminou) estavam até agora conversando naquela mesma mesa. Hancock já havia terminado de comer e estava mais "aberta", ela conversava como se os conhecesse há anos. Nami ainda comia muito animada, ela falava menos por causa da comida... afinal, falar de boca cheia é falta de educação. Robin deu seu prato para Zoro, ela já tinha almoçado antes de ir ao Baratie, mas mesmo assim, comeu algumas garfadas que Zoro a oferecia. Zoro comia enquanto tomava sua terceira garrafa de saquê, dar mais de uma garrafa a um cliente era proibido, mas foi por causa dele que Zeff começou a vender esse tipo de bebida, então ele é uma exceção.

HANCOCK- Margareth, aqui! -Gritou quando viu ela entrar no estabelecimento. Margareth é uma colega de trabalho de Hancock que no final acabaram virando amigas. Ela é loira e têm os cabelos repicados na altura dos ombros, seus olhos são em um tom amarronzado possui um um corpo avantajado e pernas finas. Não muito, mas que é avantajado não se pode negar. 

MARGARETH- Hancock-sama! -Margareth correu animadamente até a mesa deles. Ela continha um grande sorriso no rosto. Sanji se levantou rapidamente e lhe puxou uma cadeira para ela se sentar. -Ah... obrigada!

SANJI- Disponha sempre! Quer que eu lhe traga algo? Comida, bebida...

MARGARETH- Estou bem assim... mas quando precisar de alguma coisa, agora sei a quem devo tratar. -Deu mais um riso doce para Sanji e depois voltou sua atenção para Hancock.

NAMI- Quem é a metida a risadinha? -Cochichou para Robin, mas Margareth ouviu.

MARGARETH- Sou Margareth, Kuja Margareth! Bem, na verdade, Kuja não é meu verdadeiro sobrenome... mas na agência eles me nomearam assim, então já me acostumei.

HANCOCK- Na agência eles chamam todas nós de Kuja! Acho que isso é só uma desculpa para não decorarem nossos nomes...

NAMI- Agência? Você é modelo também? Já não bastava a Medusa? -Medusa foi o apelido "carinhoso" que Nami deu a Hancock. -Não me diga que você é igual a ela...

MARGARETH- Hum... eu não sei... -Margareth se interrompeu ao ouvir as portas do restaurante se abrirem. Luffy, Usopp e Kaya chegaram... Quando Luffy se aproximou mais, os amigos gritaram e aplaudiram, pois ele é a atração principal da noite.

SANJI- Finalmente ele chegou... está atrasado, Luffy!

LUFFY- O Usopp demorou a chegar para me buscar.

USOPP- Sabem como são as mulheres... elas demoram uma eternidade para se arrumarem... -Usopp se interrompeu ao sentir que Kaya o lançava um olhar triste. Ele não se sentiu muito a vontade de continuar sua fala... -Desculpe, amor... -Sussurrou para Kaya que caminhava ao seu lado. 

LUFFY- Agora que estamos todos aqui, vamos para aonde? -O saguão ficou silencioso. Todos olhavam para Luffy confusos... na verdade, quase todos. Zeff foi até a porta de entrada e colocou a plaquinha de fechado, indicando que eles não estavam mais trabalhando.

ZEFF- Se vocês quiserem ficar por aqui, fiquem a vontade. Não quebrando nada, não incomodando os vizinhos e nem botando fogo em nada, por mim podem ficar o tempo que quiserem. Sanji tem a chave daqui, quando saírem, lembrem-o de trancar tudo. O bolo está no forno, e quem quiser saquê terá que me pagar depois. Boa noite! -Zeff saiu junto com todos os cozinheiros. Deixando o grupo naquele silencio constrangedor.

KAYA- Já estão fachando? Mas agora que são seis horas...

USOPP- Eles fecham cedo nas quartas.

SANJI- Eu vou pegar o bolo! -Gritou, ele foi apressado em direção a cozinha enquanto Luffy, Usopp e Kaya procuravam um lugar para se sentarem. Logo Sanji retornou segurando uma bandeja com um enorme bolo de carne, junto de pratos e talheres. -Fiz do jeito que você gosta, Luffy...

NAMI- Por que ninguém me avisou que teria bolo... se eu soubesse, não teria pedido aquele tanto de coisa!

ZORO- Isso que dá ter o olho maior que a barriga. Enganando pessoas alheias, falando que está de dieta... no final quem se fodeu é você...

NAMI- Não me arrependo de meus atos! Se eu fizer um esforço, talvez caiba... -Disse se espreguiçando na cadeira. -Sanji-kun, me dê o primeiro pedaço? 

SANJI- É claro que sim, Mellorine! Lhe darei o maior e melhor pedaço de todo o bolo!

USOPP- Não é o aniversariante que escolhe quem ganha o primeiro pedaço...? Hm... Sanji... Sumiu...

SANJI- O quê sumiu? 

USOPP- O bolo, o que mais seria?

SANJI- Como um bolo de 15 centímetros some assim do nada? Luffy!

LUFFY- Ô ki poi...? (O que foi?) -Falou (tentou) enquanto mastigava alguma coisa muito suspeita.

SANJI- Você comeu o bolo inteiro?

Luffy terminou de mastigar, se apressando para engolir tudo rápido. Depois ele desviou o olhar para o lado direito e fez bico de pato. Esses gestos fizeram Sanji se estressar ainda mais, quando Luffy fazia aquilo era sinal que mentiria...

LUFFY- Não sei sobre o que está falando...

SANJI- Então, o que estava mastigando? Tem vestígios de carne na sua boca!

LUFFY- I.isso? Isto é a carne que eu comi de manhã! Ratos! É isso, eu já vi ratos andando pela cozinha... você deveria perguntar a eles!

No fim, eles ficaram sem bolo, mas não os impediu de aproveitarem o restante da noite. Luffy ganhou um chaveiro, duas moedas, um clips, um guardanapo usado, três broches em formato de peixe e um tapinha nas costas de presente de aniversário. De acordo com ele, foram os melhores presentes que ele ganhou em anos, na verdade os únicos que ganhou a vida inteira. Quando chegava seu aniversário, sua festa sempre era na casa de Usopp, Sanji cozinhava e Zoro organizava alguma coisa para fazerem, raramente iam para um parque de diversão, um circo, ou até mesmo um passeio no shopping, em aniversários eles gostavam de economizar.
Já era tarde da noite, os vizinhos foram reclamar umas três vezes por conta do barulho, estavam todos exaustos, alguns bêbados e outros nem tanto. Margareth e Kaya eram as que tinham encontrado um lugar confortável para tirar uma soneca, Nami e Zoro eram a dupla que possuíam o copo cheio, ainda não chegaram no limite e continuavam de pé, firmes e fortes.

USOPP- Quem vai querer carona? -Disse um pouco alterado, havia bebido um pouco além da conta.

SANJI- Está em condições de dirigir? Não acha melhor deixar alguém que não bebeu muito conduzir?

USOPP- Está me ofendendo! Estou muito bem, poderia dirigir a noite toda se quisesse... -Disse se apoiando em uma das cadeiras. -As meninas virão comigo.

SANJI- Acho mais seguro se elas forem sozinhas... além disso, são cinco meninas, não cabe todas no seu carro.

ROBIN- Não se preocupe, Sanji. Kaya apesar de estar cansada e sonolenta, não deixaria Usopp fazer bobeiras no trânsito. E eu voltarei sozinha, minha casa é perto daqui... 

SANJI- Mas... e se tiverem um acidente?

ROBIN- Se eles se acidentarem, aconteceu. Não podemos mudar... o máximo que pode acontecer é terem sequelas graves, ou na pior das hipóteses, morrerem.

SANJI- Eh... ainda acho mais seguro se... -Sanji parou de falar quando percebeu que ninguém prestava atenção nele. -Esquece...

Do outro lado do saguão, Hancock, Luffy, Nami e Zoro jogavam um jogo já muito conhecido, Jogo Da Garrafa, ou Verdade Ou Desafio para os mais íntimos. Robin se juntou ao grupo depois de a chamarem diversas vezes, Sanji e Usopp também entraram. Kaya e Margareth ainda dormiam, não se importando com o barulho que faziam.

NAMI- Minha vez! -Ela gritou girando a garrafa de saquê vazia. Lentamente, a garrafa foi parando cada vez mais devagar, até que ela parou por completo. O bico da garrafa apontava para Hancock, Nami deu um sorriso maléfico. -Medusaaa! Verdade, desafio, sabão ou assassinato?

HANCOCK- Admito que gosto de desafios, mas fiquei intrigada quanto esse sabão e assassinato... o que significam?

NAMI- Eu girei a garrafa, eu comando, quem faz perguntas sou eu! Escolhe qualquer um, vai na fé.

HANCOCK- Ok... eu escolho sabão? Seja sobre o que for...

NAMI- Hora da revelação! Medusa, em quem você daria banho e em qual lugar do corpo passaria o sabão? -Ela estava tão animada, até parecia uma criancinha em véspera de natal.

HANCOCK- Como? Que infantilidade... -As bochechas de Hancock coraram violentamente.

NAMI- Eu jogava isso com as minhas amigas no colégio quando eu tinha 12 anos. Não seja estraga prazeres... responda!

HANCOCK- Essa questão é pessoal! N.não posso disser assim, abertamente...

NAMI- Você prefere cortar o cabelo na altura os ombros? Essa será sua punição se não cumprir... -Quando Hancock ouviu sobre a punição, ela se levantou do chão e apontou para Nami furiosa.

HANCOCK- EU PASSARIA SABÃO NA SUA CARA, SÓ PRA VOCÊ DEIXAR DE SER OTÁRIA! -Ameaçou voltando a se sentar no chão. -Agora é minha vez! -Hancock girou a garrafa tão forte que ela rodopiou para fora da roda. Depois de recuperar novamente a garrafa, ela girou com menos força, fazendo-a parar em frente a Sanji. -Verdade, desafio, sabão ou assassinato?

SANJI- Assassinato? Parece ser interessante...

HANCOCK- Como que é assassinato? Nunca joguei com ele incluso...

NAMI- Deixa que eu faço então... Sanji, entre mim, a Hancock e a Robin, quem você mataria? E as outras duas que você não matou, o que faria com elas? Se não responder, terá que voltar hoje para casa somente de cueca. 

HANCOCK- É, pode ser isso... -Sanji arregalou os olhos surpreso. -Não se preocupe, ninguém ficará com raiva de você. Responda com sinceridade...

SANJI- Sou obrigado a assassinar alguém? Não posso beijar as três, por exemplo?

NAMI- Não vale! É obrigado a "matar" alguém sim. E escolha rápido porque não temos a noite toda...

SANJI- Não posso me matar?

NAMI- Não! As regras são, matar no mínimo uma pessoa, o resto você pode fazer o que quiser...

HANCOCK- Facilitarei para você. Entre mim, Zoro e... -Foi interrompida.

NAMI- Não pode facilitar, qual vai ser a graça? Tem que ser difícil mesmo! Sanji-kun, se não responder, vai cumprir a punição...

SANJI- Que se dane... -Sanji começou a se despir começando por sua camiseta. -Vocês pegaram muito pesado... -Depois tirou seu sapato direito com o pé esquerdo e vise versa enquanto desabotoava sua calça. Por fim, retirou a calça por completo junto das meias e voltou a se sentar no chão com a cara emburrada. -Se eu soubesse nem teria vindo jogar... -Reclamava enquanto girava a garrafa. A mesma parou apontando para Luffy, ele parou de rir assim que percebeu que chegou sua vez. -Verdade, desafio, sabão ou assassinato?

LUFFY- Eh... desafio?

SANJI- Te desafio a beijar alguém.

HANCOCK- Opa, isso é sacanagem...

SANJI- E o que fizeram comigo não foi sacanagem? Se não cumprir, a punição será, amanhã gritar no meio de todo mundo que é gay. E então? O que escolhe?

LUFFY- Tudo bem... -Luffy se levantou, foi em direção a Nami e se ajoelhou em sua frente. Ele se aproximou de seu rosto fazendo-a ficar corada. -Segura para mim, por favor? -Luffy lhe entregou seu chapéu de palha. -Não quero deixá-lo no chão... -Ele acabou recebendo um tapa de volta.

NAMI- Acha que sou o quê? Cabide? -Mas do mesmo jeito, Nami segurou o chapéu para ele. 

LUFFY- Por que me bateu? Eu só pedi para segurá-lo, caramba! -Passou a mão onde lhe fora atingido.

NAMI- Deveria ter lhe batido mais forte!

Luffy se recuperou do tapa, e foi para perto de Sanji. Ele foi se aproximando mais e mais do rosto dele até que Sanji o parou com a mão em seu rosto.

SANJI- O que diabos está fazendo?

LUFFY- O desafio não é beijar alguém? Você não especificou quem... -Falou com um pouco de dificuldade, a mão de Sanji impedia as palavras de saírem direito.

SANJI- Tá mas... por que eu? 

LUFFY- Usopp está com mal hálito e namora, Zoro é a mesma coisa, não acho certo beijar as meninas por causa desse desafio, nós somos amigos, pensei que você não ficaria com raiva...

SANJI- Não vou te beijar... 

LUFFY- Também não quero ter que fazer a punição.

ZORO- Anda logo, se beijem de uma vez! -Ele era o único que se divertia com a situação.

LUFFY- Sanji... é só um beijinho!

SANJI- Não! Tira essa boca pra lá!

ROBIN- Vale beijo na bochecha. Sanji não disse que tinha que ser na boca... estou certa, Nami? -Finalmente se pronunciou. Nessa hora todos pararam, inclusive Luffy, de tentar de aproximar mais de Sanji. Essa frase foi um alivio para todos, inclusive para ela mesma.

NAMI- É verdade! Bem lembrado, Robin!  Precisa ser muito especifico nesses desafios... Portanto, beijo na bochecha é válido. -Disse soando frio, aliviada por essa decisão. Luffy apenas beijou a palma da mão de Sanji, a que separava o rosto dos dois. -Ok, isso vale também...

LUFFY- Minha vez! -Ele voltou a se sentar no chão, girando a garrafa. Dessa vez parou em Robin. -Verdade, desafio, sabão ou assassinato?

ROBIN- Verdade...

*ALGUMAS HORAS DEPOIS...

Depois de algumas horas, eles foram obrigados a cada um ir para sua casa. Como o tempo passou rápido eles nem perceberam que já estava de madrugada, quase amanhecendo... Usopp, como havia prometido, levou as garotas para casa, Robin não está entre elas. Zoro, Sanji e Luffy levavam Robin para casa, Zoro achou perigoso ela voltar sozinha e Sanji concordou sem pensar duas vezes.

SANJI- Está chegando a época das férias, muitos estrangeiros estão vindo para cá, e junto deles muitos assaltantes também vem com o intuito de atacar belas moças na rua à noite. -Esse foi o argumento dele quanto a levar Robin para casa.

ROBIN- Caramba... aqui fora está muito frio. -Disse saindo do Baratie se abraçando tentando manter o calor em seu corpo. -Deveria ter trago uma blusa. -De repente ela sente um pano grosso cair sob suas costas e se ajeitar sobre seus ombros, aquele pano apesar de ser um pouco pesado, abafava o vento frio e esquentava seu corpo. Ela sente o perfume de Zoro. -Obrigada!

ZORO- Essa blusa é minha, estava no Baratie desde a última vez em que vim aqui. Acho que havia me esquecido de pegá-la de volta... 

ROBIN- Mas, você não deveria dá-la ao Sanji? Ele está sem roupas e... -Foi interrompida.

SANJI- Robin-chwan, eu ficarei bem... esse friozinho nunca apagará as chamas de amor! -Ele começou a correr no lugar para não sentir frio, além de ter seu habitual cigarro na boca. -A punição é, voltar apenas de cueca! Mesmo se for em um jogo, eu nunca poderia matar as minhas adoradas damas. É por uma boa causa...

ZORO- Ok, agora vamos indo. -Os quatro estavam indo para a casa de Robin para entregá-la em segurança na sua casa. Robin abriu um dos braços, oferecendo um lugar quentinho para Zoro, Ele deu de ombros, mas se aproximou mesmo assim. Como Robin é do mesmo tamanho que Zoro, ou dois centímetros mais alta pelo seu pequeno salto no pés, ela conseguiu abraçá-lo com a blusa.

Não demorou muito para chegarem na casa de Robin. Ela abriu a porta sem nenhum esforço, Zoro a quebrara mais cedo, ficando sem a maçaneta do lado de dentro, era preciso deixar a porta fácil de se abrir. 

ROBIN- Vocês não querem dormir aqui? Não é muito, mas tenho alguns travesseiros e uns lençóis... posso fazer uma cama improvisada.

ZORO- Acho melhor não... amanhã temos aula.

SANJI- Aula? Diga só por você, marimo. Amanhã de manhã tenho certeza que acordarei com ressaca, aula será a última coisa que quero ir.

LUFFY- Usopp também bebeu muito, aposto que ele também ficará em casa.

ZORO- Vocês querem ficar de ressaca na casa da minha namorada?

ROBIN- Sem problemas! Tenho uma receita de um chá que faz maravilhas. Eu saio muito com a Hancock, ela sempre fica de ressaca no dia seguinte, fui quase que obrigada a aprender a fazer esse chá. 

E com essa fala, eles resolveram dormir por lá mesmo. Dormiram no quarto dela, todos em uma cama improvisada de lençóis. Eles praticamente apagaram depois de se deitarem, a única que permanecia acordada era Robin. Muitos problemas se passaram na cabeça dela antes de ser vencida pelo cansaço e adormecer também.

 


Notas Finais


Desculpe se eu não te respondi ou demorei a responder seu comentário, mas não consigo responder todos. Se eu pudesse eu responderia... meu problema é a internet. Ainda bem que escrever não precisa da internet, senão, eu postaria de seis em seis meses.
Capítulo muito fraco, eu sei... vou melhorar, prometo! Falta pouco para eu fazer eles irem para a praia e pretendo fazer algo bem legal e descontraído, e junto da praia virá as férias de verão. Vai ser uma loucura rapais...
Bye bye


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