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História Underground Crisis - Gaster


Escrita por: Pote

Capítulo 4 - Gaster


— Isso não pode estar acontecendo. Computador, diga-me o estado mental do rei.

— Crítico e Vulnerável, senhor Gaster.

— É hora de ressurgir das sombras. Computador, prepare-me um treino e um café junto.

— Sim, senhor.

“Eu preciso avisar isso ao Sans.” Pensou Gaster. “Será que ele vai me aceitar? Eu sumi quando ele tinha 17 anos, e ele já tem 33 hoje. Talvez ele nem lembre do seu velho pai.”

Gaster, que havia herdado o poder de parar o tempo de seu pai, e havia o passado para Sans, falou “Pare.” E o tempo de todas as linhas do espaço-tempo havia parado. Ele andou rapidamente para seu elevador e foi para um lugar conhecido: O laboratório verdadeiro.

— Não sei como a Alphys nunca viu essa brecha na parede. Talvez ela desperdice muito do tempo dela vendo aqueles ‘Animes’.

Gaster andava calmamente. Suas marcas negras no rosto estremeciam por causa da saudade que ele sentia daquele lugar. Ele andou calmamente até Snowdin, onde achou Sans dormindo no seu posto.

— Sans.

Sans grunhiu algo como “Depois, Pap...”.

— Sans.

— Que foi? Quem é você...

— Sans, so--

— VOCÊ? CÊ TÁ VIVO? COMO?

— Eu forjei minha morte, filho.

— Me deixando sozinho com o Papyrus?

— Eu precisei. Você não entende como é que é.

— Eu precisei. Precisei de você.

— Asgore estava mandando mercenários pra me matar. Eu precisava sumir.

— Por 16 anos?

— Isso não é importante agora. O rei enlouqueceu. Ele acabou de matar um monstro inocente.

— Como é que é?

— Isso mesmo. Você tem de parar ele, filho.

— Como?

— Seus poderes.

— Heh. Prefiro ficar na paz.

— Você não está entendendo. Ele vai matar o seu irmão se você não tomar uma providência pra esse caso.

— Heh heh heh heh, vai sonhando. Se pensar em fazer isso, eu o quebro em dois.

— Você realmente me puxou. Então, caso o seu irmão fale alguma coisa sobre o rei, contorne o assunto. Se você não vai matá-lo, a Undyne vai de qualquer forma.

— É, a Undyne...

— Eu preciso voltar pro meu esconderijo. Caso queira ir lá, vá pra Hotland, entre no laboratório da Alphys, entre no banheiro, pegue o elevador, e você estará no Verdadeiro Laboratório. Numa parede, porém, tem uma brecha muito escura que a Alphys nunca nem viu por que o Laboratório Verdadeiro é escuro e ela é míope. Entre nessa brecha, pegue o elevador e eu vou estar lá.

— Ok, pai... Eu vou voltar a dormir...

— Por que tanto sono?

— Pelo que cê vai fazer agora...

— Ah, claro.

Gaster parou o tempo e voltou para seu esconderijo.

Passados 5 minutos do encontro entre Sans e Gaster, Papyrus chega berrando:

— SANS! O REI VAI ME DECLARAR DA GUARDA REAL!

Sans, que já havia esquecido o papo com Gaster, murmurou:

— Heh, que legal, Pap...

— Claro que sim, Sans! Eu estou indo lá!

— Beleza...

Sans, foi caminhar por Snowdin. Enquanto ele andava, seu celular tocou:

— Já se esqueceu?

Aí que Sans se lembrou do rei. E ele sabia que Papyrus não poderia se defender do rei, não sem despertar seus poderes.

— Valeu, pai. — Disse Sans ao telefone.

Gaster desligou, e Sans correu o máximo possível para chegar em Papyrus. Chegando no fim de Waterfall, ele pensou “Por que estou correndo se posso parar o tempo?”. Sans parou com todas os movimentos daquela linha do tempo. Menos a de Gaster, que foi quem passou este poder para Sans.

— Hm, sabia que ele iria perceber alguma hora. — Disse Gaster, rindo.

Sans caminhou até a sala do trono, onde Papyrus se encontrava. Quando ele entrou na sala do trono, ele voltou com o tempo e disse:

— Papyrus, não acho que isso seja uma boa i—

Asgore atravessou seu tridente por Papyrus antes que ele pudesse continuar a frase.

— NÃO! — berrou Sans.

Sans ativou seus Gaster Blasters e atacou Asgore com tudo. Asgore, porém, não havia morrido. Ele só estava inconsciente. Sans parou o tempo, pegou Papyrus no colo e o levou até Alphys.

— O-Oi, Sans, tudo bem?

— Não, Al, não tá nada bem.

— O que aconteceu com ele?

— Aquele merda do Asgore quase matou ele.

— Mas por quê?

— Não tenta entender, só faz alguma coisa!

— Ah, C-claro...

Alphys cauterizou a ferida de Papyrus e usou uma máquina para curar todo seu HP. Alphys usou um mecanismo para apagar a memória de Papyrus para que ele não perdesse seu jeito amável e infantil de ser e viver.

— NYEH! O que aconteceu? — Disse Papyrus.

— Papyrus, você tá bem! — Disse Sans, o abraçando.

Alphys ficou feliz por ter sido prestativa para Sans e Papyrus.

— Obrigado, Al. Eu faço qualquer coisa pra ti.

Papyrus estava encantado, olhando para todos os lados e descobrindo o laboratório de Alphys. Alphys chamou Sans para o canto e disse:

— Então, eu gosto da Undyne mais do que as outras pessoas e—.

— Hm, novidade. Quer que eu desenrole ela pra ti?

— Sim, p-por favor!

— Beleza. — Disse Sans

— SANS! Onde estamos?

— No laboratório da Alphys, Pap.

— Nyeh heh heh! Olá, Alphys! Como vai você?

— E-eu vou bem, Papyrus. — Disse Alphys, se sentindo ridicularizada pela altura de Papyrus. — E você?

— Nyeh heh heh heh heh heh heh heh heh heh! Eu vou bem!

— Bem, Pap, precisamos ir para casa.

— Sans, não esquece do que eu te pedi, tá?

— Beleza, Al.

Sans e Papyrus saíram andando. Quando Papyrus percebeu que estava em Hotland disse:

— Estamos em Hotland? Urgh! Eu odeio esse lugar! Afinal, Sans, o que a Alphys te pediu?

— Heh, nada de mais, Pap. Nada de mais.



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