Tempo depois da primeira humana ter morrido, outro humano tinha ido explorar o Monte Ebott.
Ele vestia uma camisa cinza com listras laranjas, uma calça marrom, sapatos marrons, uma bandana na cabeça e luvas rosas. Ele era um atleta: nunca parava de correr ou de se mexer.
-Olha só esse buraco!- disse ele.
Ele correu em volta do buraco e acabou tropeçando e caindo.
Ele caiu na cama de flores douradas.
-Urrgh... Onde estou?- perguntou se o menino. -Quanto tempo fiquei sem me mexer? Não posso ficar parado aqui! A vida é movimento!-
O menino correu até o local onde Flowey ficava.
-Opa! Como vai, corredor? Eu sou Flowey! Flowey a...-
O humano correu em disparada, não só porque tinha vontade, mas porque estava um pouco assustado com a cara de Flowey.
-Desculpa aí, florzinha! Não posso ficar parado! Ainda mais no Subsolo!- disse o menino.
-Ei, espera! Fica parado, ou não posso te acertar com... minhas... balas e...- disse Flowey, decepcionado.
-O humano correu e passou por todos os quebra-cabeças dificilmente, pois ele fazia as coisas sem pensar. Ao passar por tudo, ele viu uma casa no final das Ruínas.
-Oh! Uma casa! Lá posso descansar, já que quebrei minhas mãos batendo nesses monstros que estavam em meu caminho- disse o menino.
Toriel saiu da casa. -Oh, olá, minha criança. Eu sou Toriel, a guardiã das Ruínas- disse ela.
-Aí, espero que não queira me atacar, porque eu tô muito cansado...- disse o menino.
-Não se preocupe, eu estou aqui para te proteger.- disse Toriel. -Mas como você chegou aqui tão rápido?-
-Eu corri! E não descansei nem numa pedra, pois a vida é movimento!- disse ele.
-Oh... Entendo... Gostaria de entrar?- perguntou Toriel.
-Claro, claro. Todo atleta precisa descansar às vezes- afirmou o menino, entrando na casa de Toriel.
Ela tinha preparado uma torta de lesmas e ofereceu um pedaço para o menino.
-Obrigado! Vou precisar de muita energia para continuar minha corrida por todo o Subsolo!- disse ele.
-Um... desculpe, mas você disse "por todo o Subsolo?- perguntou Toriel. - Isso é bem perigoso para uma criança como você.-
-Não enquanto eu ser bravo e continuar correndo!- diz o menino, devorando a torta de lesmas.
-Depois de ter comido o pedaço de torta inteiro, ele saiu em disparada para o porão, onde achou uma porta. Toriel conseguiu alcançar ele.
-Por favor, criança, não vá... Você vai ser morto...-
-Não se preocupe comigo, Toriel. Sou um atleta profissional. Enquanto eu continuar me movendo, eu não serei morto.- disse o menino, num tom mais calmo.
-... Tudo bem, pequeno. Irei deixá-lo ir. Mas tome cuidado! Não deixe Asgore levar sua alma.- disse Toriel
-Seja lá quem for esse, não vou deixá-lo pegar minha alma.- afirmou o menino.
-Tudo bem. Adeus, minha criança...- Toriel se despediu do menino. Ele passou pela porta e reencontrou Flowey.
-Ora, -ora, se não é o jovem atleta, né?- disse Flowey.
-Foi mal, mas eu tenho que ir agora- disse o menino, que estava assustado com ele.
-NÃO VAI FUGIR DE MIM DESTA VEZ!- disse Flowey, numa voz maléfica.
Flowey atira meia dúzia de balas no menino, mas ele continuou se mexendo e não tomou dano. O menino estava cheio de bravura. Flowey continuou o atacando, e o menino continuou correndo, até que o menino passou pela porta que vai até Snowdin.
-Ha ha! Adeus, flor esquisita- disse o menino, fechando as portas.
Ele andou um pouco pela floresta, até que viu dois esqueletos conversando. Um esqueleto, o mais alto, olhou para o lado.
-SANS! OLHE! AQUILO É UM HUMANO?!?- perguntou ele.
-não sei, Papyrus. ele não fica parado...- disse Sans.
-É, eu sou um humano. E daí?- disse o menino.
-NOSSA! UM HUMANO! -gritou Papyrus. EI SANS, OUVI DIZER QUE A GUARDA REAL QUER CAPTURAR UM HUMANO.- (nota: Papyrus ainda não queria ser da Guarda Real)
-hmm... isso é verdade. mas o que tem nisso?
-SANS, PENSE BEM! SE EU CAPTURAR ESTE HUMANO, IMAGINA O RESPEITO QUE A GUARDA REAL TERÁ POR MIM! -disse Papyrus.
-parece legal. mas é melhor capturar o humano antes que ele...- Antes de Sans terminar sua frase, ele percebeu que o humano não estava mais lá. Papyrus se virou e também viu que o humano não estava mais lá.
-Eles me capturarem? Tô fora! - disse o menino, correndo muito. Enquanto corria, uma das luvas dele ficou presa num galho de uma árvore.
-Ah... Não dá tempo de pegar aquela luva! Tenho que correr! - disse o menino. O humano passou direto por todos os quebra-cabeças de Papyrus e estava quase chegando na cidade de Snowdin, que ainda estava em construção, quando encontrou cachorros da Guarda Real.
O menino tentava fugir deles, mas não conseguiu. Os cachorros o atacaram. Alguns cachorros tinham absorvido o poder da alma azul clara e podiam fazer ataques azuis. O menino não resistiu e morreu. Os cães pegaram a alma humana laranja, mas não absorveram seus poderes.
Eles estavam sendo guiados por Undyne e entregaram a alma pessoalmente à Asgore, que absorveu o poder da alma e podia preparar ataques laranjas, assim como ele também absorveu o poder da alma azul clara. -Mais um poder, e mais uma alma. Estamos mais um passo à frente para quebrar a barreira!- disse Asgore para Undyne e para os cães da Guarda Real. O Rei rapidamente armazenou a alma.
Todos os cães latiram alegremente, cheios de esperança. Undyne deu um grande sorriso.
A luva que o menino tinha esquecido no galho da árvore tinha sido pega por um adorador de caixas, que a colocou dentro de uma caixa em Snowdin.
A outra luva e a bandana, que sobraram depois dos cães terem matado o menino, foram pegos por uma coelha roxa, que estava construindo sua loja em Snowdin. Ela colocou os itens à venda.
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