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História Unknown Love - Julia


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Muito, mais muito obrigada, pelos favoritos. Adoro vocês! Vocês são demais <3

Capítulo 12 - Julia


Lonely: Florzinha?

Lonely: Linda?

Lonely: Você está ai?

Lonely: Mim responde, estou preocupado.

Eu: Oi

Eu: Estou bem, não precisa se preocupar.

Lonely: Você vai pra escola hoje?

Eu: Vou, não teria motivo de não ir.

Eu: Porque? Quer revelar quem você é homem mistério?

Lonely: Não '-'

Lonely: Só perguntei por causa daquilo ontem.

Eu: Não vou perder aula por causa de um idiota.

Lonely: Isso, assim que se fala. Estudar é sempre o melhor caminho.

Eu: Só se for pro inferno.

Lonely: Errada, pro futuro.

Eu: Nerd.

Lonely: A cada xincamento seu, é como elogio pra mim.

Eu: Besta.

Lonely: Vai se arrumar, pra ficar lindinha pro papai aqui ♡.♡

Eu: Querido...

Lonely: Imaginei você falando essa palavra quando estivemos em nossa casinha. Quando estiver pedindo um copo d'água, pra você beber.

Eu: Tchau, você só fala merda.

Lonely: Tchau.

Lonely: Lindinha, você ainda está ai?

Eu: Sim. O que foi?

Lonely: Não esquece que eu te amo <3

Eu: Vai procurar o que fazer.

Lonely: Vou mesmo procurar algo pra fazer. Que é te admirar mesmo de longe.

Soltei um leve riso. Quem pode ser esse doido? Levantei da cama que estava sentada, indo em direção da porta do meu quarto sem antes de levar meu celular comigo né! Fechei a porta do quarto começando a andar pra ir as escadas. Meu quarto era um dos últimos do corredor.

- Bom dia família. - Falei descendo as escadas. Eles que estavam na mesa, olharam pra mim. Joaquim levantou rapidamente da cadeira.

- Meu Deus Julia. - Mim abraçou desesperante.

- O que foi? - Perguntei confusa.

- O que foi Julia? - Ele se separou de mim. - Você passou o dia todo no quarto, nem pra descer pra almoçar você desceu.

- E?! - Ainda estava confusa por tamanha preocupação.

- Julia, estava preocupado. - Respondeu incrédulo.

- Você falou meu nome umas três vezes. - Prendi o riso quando vir sua cara de repreensão.

- Julia.

- Quarta. - Retruquei. - Não se preocupe, eu estou bem. Não foi nada ok?

- Sente nesta mesa, pra eu não te esganar agora mesmo. - Trincou os dentes. Levantei a mão pro alto indo sentar. Sentei ao lado da Manu que sorriu. - Sério que você está bem? - Ele perguntou sem se preocupar em mostrar a preocupação.

- Estou. Ele é só um idiota. - Sorri fraco.

Não, não estou nada bem!

- O Joaquim mim disse o que aconteceu no colégio ontem. - Manu falou docemente. - Era pra você quebrar mais ainda a cara dele. - Terminou com cara ameaçadora

- Era pra ter pegado a cabeça dele, e cortasse com um canivete. - Sorri maligna. - Que pena que não aconteceu.

- Garota, pare de conversar e coma. - Minha mãe Ana falou grossa. - Já não basta não ter se alimentado ontem.

Manu só sorriu envergonhada. Soltei um suspiro pegando o pão. A mesa se encontrava um silêncio, menos da parte de Felipe que ria de como comia, definitivamente, meu irmão não é certo.

Minha mãe Ana, era viúva. Meu pai morreu em um terrível acidente de carro quando eu tinha 11 anos. De meus irmãos e eu. Eu era totalmente a cara dele e a mais apegada a ele. Éramos felizes, como uma família normal. Felipe obviamente não se lembra do papai, ele era recém-nascido quando tudo aconteceu. Este mês, irá fazer 7 anos que o papai morreu. E eu por ser a cara idêntica dele, a Mamãe, mim ignora completamente. Todos os dias! Sempre mais amor por Felipe e Joaquim.

- Joaquim meu filho, como foi sua aula ontem? - Minha mãe perguntou docemente.

- Foi normal. - Respondeu de boca cheia.

- Joaquim meu filho, não fala de boca cheia, o que a Manuela irá pensar? - Repreendeu. Revirei os olhos tediosa.

- Que conhece o suficiente por ser namorados, e não irá ligar mas pelos atos dele. - Respondi por ela.

- Ela está certa Dona Ana. - Manu exclamou. - Eu sei a peça que namoro. - Riu ao terminar.

- Mesmo assim. Isso não deixa de ser falta de educação. - Insistiu.

- Deixa o menino ser feliz. - Resmuguei passando mais manteiga na torrada. - Estamos todos em família.

- Você pode parar de mim responder? - Mim desafiou, rolei os olhos. - Sou sua mãe, tenha mais respeito.

- Isso. - Falei como se tivesse ganhado na loteria. - A senhora é minha mãe, mas não age como uma.

- Garota não mim teste a paciência. - Levantou o dedo em minha direção.

- Podem parar? - Joaquim interferiu. - Se eu aqui, já estou farto de brigas da parte de vocês. Imagina esses dois anos fora. Parece que estou lidando com duas crianças do tamanho de Felipe.

- Ei! - Felipe exclamou. Mais a tensão na mesa continuava a mesma.

- Eu não vou nem querer saber, o que irá acontecer quando eu mim casar e sair daqui de uma vez. - Falou olhando nos duas.

- Sua irmã que está uma mimada. - Ela falou voltando a comer.

- E sua mãe está agindo como se tivesse só dois filhos. - Retruquei.

- Julia, coma em silêncio. - Joaquim falou respirando fundo.

- Tenho algo melhor do que comer. - Murmurei levantando da cadeira e pegando uma maçã. - Estudar. Melhor do que ficar aqui aguentando as famosas ações da mamãe. - Dei ênfase na última palavra.

- Está vendo como esta menina está rebelde?! - Foi a última coisa que ouvi quando sai da mesa do jantar.

Rebelde? Talvez eu estou mesmo. Mais se ela entendesse que estou assim, por causa de seus atos. Eu amo ela, apesar de tudo, ela é minha mãe. Mas não vou ficar calada, vendo ela mim subestimar toda hora. Já passou, 6 anos, ela fazendo a mesma coisa, isso cansa. Eu cansei de toda hora, ela ficar muito mim ignorando, como se tivesse só 2 filhos.

Suspirei tristemente. Se meu pai, tivesse aqui, estaria a mesma coisa de antes. Ele faz falta.


Notas Finais


Sinopse, alterada! Gostaram da de agora? Se não leu, leia e mim diga nos comentários, do que achou.
A opinião, de vocês, são muito importante.


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