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História Unknown Love - André


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Tive que parar um banho de piscina com as zamigas, pra vim atualizar pra vocês meus amores 😄

Capítulo 15 - André


A companhia tocou mais uma vez. Estava com muito sono pra atender quem quer que seja. Naquela tarde de domingo, estava deitado de bruços no sofá tentando ao máximo assistir o desenho da Frozen que Lola assistia, mas a pessoa era insistente.

- Lola, atende a porta. - Resmunguei colocando o travesseiro no rosto.

- Isso é que dá ficar a madrugada toda no celular. - Resmungou levantando do outro sofá já que estava todo largado no outro.

Fechei os olhos não conseguindo aguentar de sono. Eu precisava dormir imediatamente. Não passei o dia todo com o celular na mão, na verdade passei as duas noites sem dormir pensando na burrada que fiz com a Julia. Eu sabia que foi minha culpa. Ela queria alguém pra a aconselhar, e quando encontrou a mim, eu fiz isso com ela. Gemi de dor ao sentir uma forte mão na minha bunda. Porra, eu vou acabar com a Lola.

- ACORDA VADIA.

Não era a Lola. Era o Joaquim. Ele tirou a almofada do meu rosto logo após de gritar. Sempre tivemos essa mania de ficar xingando um ao outro, mas agora estranhei ele ter vindo até aqui já que brigamos. Cerrei os olhos em sua direção puxando a almofada novamente pra colocar em meu rosto.

- Joaquim, tem criança na sala.

#@$& nada a declarar! Só que a Julia se encontrava em minha casa em um dia de domingo a tarde. Levantei a almofada lentamente vendo o Joaquim parado a minha frente. "É ela mesmo, ou é imaginação minha?" Perguntei em um olhar que assentiu. Eu não contava que eles apareceriam aqui.

- Ele está bem? - Voltou a falar. Sentia passos se aproximando do sofá que se encontrava.

Levantei em um pulo de assustado. Ela atrás do sofá que estava se assustou quando parei ao lado do Joaquim. Ela levou a mão no coração respirando pesadamente.

- Zorra, que susto. - Falou pausadamente ainda com a mão no coração. Pareciamos que fomos fragados pela polícia por tamanho susto entre ambas a parte.

- Não sabia que veria. - Perguntei mim livrando do susto ao Joaquim que sentou no sofá que estava deitado.

- Nem eu. - Respondeu.

Meu olhar voltou pra Julia que mim olhava de boca aberta. Franzi a testa olhando ao redor da sala. Lola se encontrava novamente assistindo seu filme.

- Mas eu vim aqui pedir desculpas. - Continuou mim fazendo voltar a olhar pra ele.

- Pelo o que?

- Sobre agir como uma criança e ter parado de falar com você.

- Não precisa perdir desculpas, eu que não deveria ter falado aquilo. - Admitir frustrado, ele deu de ombro começando a brincar com a Lola que estava ao seu lado.

Meu olhar voltou pra Julia que estava estatística no mesmo lugar sem nem piscar os olhos. Aquilo está constrangedor. Depois de alguns minutos de encarando um ao outro, percebir que seu olhar não parava quieto, ou descia ou subia pro meu rosto. Resolvir mim olhar pra ver qual o problema. Porra! Ainda estou de toalha. Vestia uma cueca por baixo. Agora que mim lembro, tinha saido do banheiro pra fazer um lanche e acabei esquecendo de colocar uma roupa e o sono mim dominou. Que vergonha do escambal.

- E-er. - Gaguejei pra ela que mim olhava ainda com os olhos arregalados.

- E-er, eu acho melhor você colocar uma roupa. - Finalmente falou apontando com o polegar pra trás em direção da escada.

- Si-im, eu também acho.

Praticamente corri dali. Poderia jurar que estou vermelho que nem pimentão. Poderia enfiar minha cabeça em um buraco e não tirar mais. Agradeço a Deus que o Joaquim brincava com a Lola e não ter visto essa cena. Eu sabia que não deveria está de toalha pela casa por causa da Lola, mas justamente hoje, esqueci. Maldito! Maldito!

Finalmente estava vestido corretamente. Tinha pegado uma bermuda vermelha e uma camiseta preta e só. Desci as escadas esperando profundamente que a Julia tenha esquecido a cena. Ela estava sentada no sofá conversando agora com a Lola animadamente. Joaquim estava mexendo no celular. Mim aproximei deles fazendo a Julia mim olhar corada.

- E-er, querem algo pra comer ou beber? - Perguntei a eles dois.

- Um suco. - Joaquim respondeu ainda mexendo no celular. Olhei pra ela esperando sua resposta.

- Só uma água por favor. - Respondeu delicadamente.

Sentia o ar pesado entre a gente, mesmo sem nem temos nada pra conversar. Assenti indo pegar na cozinha.

Porque essas coisas só acontece comigo? - Pensei abrindo a geladeira.

Fechei a geladeira quando peguei a garrafa de suco e uma de água. Coloquei no balcão pra pegar os copos.

- Oi. - Paralisei quando a mesma parou ao meu lado. Deixei a garrafa cair lentamente pra colocar no balcão.

- Oi. - Respondi voltando a derramar o suco.

- Acho que lhe devo desculpas né?

Depende do que seja! Do assunto com o anônimo, ou a do vergonhoso desastre na sala?

- Não, eu que não deveria está de toalha em casa com minha irmã pequena. - Comecei a despejar a água no outro copo.

- Você não sabia que veria. Nem eu mesma sabia. - Riu ao terminar. Queria olhar em seu rosto, mas não conseguiria. - Joaquim mim insistiu de vim com ele.

- Anram. - Foi a única coisa que respondi pegando os dois jarros pra colocar de volta na geladeira.

- Cadê sua mãe? - Perguntou quando terminei de fechar a porta.

- Não tenho. - Respondi encostando as costas na geladeira olhando os pés.

- Pai?

- Não.

- Mora sozinho com sua irmã?

- Não. - Respondi não sendo impossível de não rir.

- Com quem então?

- Com minha vó. - Sorri de lado não fazendo questão de olhar ela.

- Porque? Se não for incômodo claro.

- Minha mãe mim entregou pra minha vó quando nasci. Meu pai não sei onde se encontra. - Dei de ombro ao responder.

- Desculpe-me. - Pediu depois de uns minutos de silêncio. - Não sabia.

- Tudo bem. - Respondi indo em sua direção pra pegar o suco, já que ela já tomou sua água.

Quando ia sair ela tornou a chamar.

- Espere. - Não virei só parei de andar. Senti ela em minhas costas. - Porque sempre foge?

- Por nada. - Tornei a andar. Mas ela entrou na minha frente pegando o copo de suco da minha mão e colocando no balcão ao lado.

- Eu já disse, não mordo. Pode conversar comigo. - Não respondi e nem quis olhar em seu rosto. Olhava tudo, menos seu rosto. - Sempre quando estou por perto você sai, quero saber o motivo.

- O motivo é porque não quero que se decepcione ok? Feliz agora? - Mim estressei com sua insistência.

- Não. Olha pra mim. - Pediu tocando delicadamente meu rosto.

- Não Julia, não insiste. - Virei meu rosto bruscamente pro lado pra ela tirar sua mão do rosto.

- Olha pra mim André. - Sua voz saiu como um sussurro impecável. - Por favor.

Foi minha deixa. Sua voz suplicando fazia meu coração pular mais rápido. Virei meu rosto lentamente pra ela fazendo nossos olhares se cruzarem. Ela levou suas duas mãos ao meu rosto de cada lado sem desgrudar nossos olhares. Ela tão perto de mim, mim fazia tão único. Seu rosto estava um tanto na minha, fazendo nossa respiração se misturarem. Ela estava muito perto! Um choque passou em meu corpo, dos pés a cabeça. Meu olhar desceu pra seus lábios perfeitamente desenhados. Quero tanto, beija-los, fazer o que anos eu sonhava que acontecesse. Nossas respirações estava entre-cortadas. Eu não lembrava mais de nada, nem do suco do Joaquim, nem da Lola, que pode entrar a qual quer momento e ver a gente tão perto a ponti de se beijarem. Só Deus e eu sabe, o quanto eu quero isso.

- André... - Continuava sussurrando. Olhei pra seus olhos novamente.

Não podia, não devia, mais queria.

Empurrei seu corpo bruscamente pra trás ela caiu de bunda no chão por tamanha minha força. Ela mim olhou horrorizada pela atitude. Levei as mãos na boca por também está surpreso. Seus olhos pareciam lacrimejar.

- Mim perdoa Julia. - Pedi estendendo a mão pra ela que olhou com desgosto. - Mim desculpas mesmo, não queria machuca-lá. Mim desculpas mesmo. Não sei o que deu em mim. - Mim desesperei esperando ela pegar minha mão.

Seus olhos tinha de decepção, raiva e lágrimas. O que passava em sua cabeça? Que sou um idiota por tê-la a empurrado? Talvez seja isso.

- Sim.

Foi sua última palavra. Ela levantou sem pegar minha mão e saiu da cozinha mim deixando sozinho e arrependido. QUE DROGA! Estava tão perto. Eu queria aquilo, mais não podia fazer isso. Eu não acreditava que a derrubei no chão. Eu não queria fazer aquilo com ela. Mas agora não tem mais que se arrepender pelo leite derramado. Porque tudo tem que dar errado pra mim meu Deus? Eu errei muito na minha vida passada?

Você foi um babaca André. - Minha cabeça girava com essa palavras.

Eu sabia que tinha sido um babaca mas não sei o que mim aconteceu. Não parecia o meu eu. Parecia um André violento e agressivo. Não era eu comandava meu corpo neste momento. Um André que eu não conhecia e não vou fazer questão de conhecer.


Notas Finais


Vixxx, a coisa parece que vai ficar bastante difícil pra eles por causa disso. O próximo, provavelmente irá ser muitooo grande.
Eu queria que o André, mim beijasse. Porque Julia, foi ser tão sortuda a ponto de ter um lindo desse em sua vida 😍😍

Se seu crush, fizesse isso com você, o que iria fazer? Como se sentiria? Comentem! 😳

O próximo, minha opinião será a mesma da Julia 😋


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