Amor: Lonely? Você está ai?
Amor: Apareça, quero falar contigo.
Amor: LONELY!!!!!!
Amor: Apareça pra mim.
Amor: ANÔNIMO!!!!
Amor: Entre agora.
Amor: Não mim deixa esperando. Ai eu faço uma coisa muito loca, e você fica chorando pelos cantos.
Eu: Ai a pessoa está jantando com a família, e vem um diabo e fica mandando mensagens toda hora. Eu pareço que estou peitando, o celular fica vibrando que nem doído. Minha irmã fica rindo toda hora e minha vó pensando que estou com diarreia.
Eu: Misericórdia!
Amor: Não reclame, eu sei que você ama quando eu te chamo.
Eu: Ok, mim venceu... diga o que foi!
Amor: Sabe...
Eu: Não, não sei.
Amor: Não mim interrompa!
Eu: Diga Julia.
Amor: Então... você fala pessoalmente comigo amanhã?
Eu: Não, não, é muito arriscado.
Amor: Arriscado porque? Não sou um bicho não.
Eu: É arriscado, porque se eu mim revelar, você não irá gosta do meu eu. E a última coisa que quero, é que você se afaste de mim.
Amor: Não estou pedindo pra se revelar, apesar de ser uma ótima ideia.
Amor: É só você chegar a mim, é falar qual quer bobagem. Eu quero pelo menos desconfiar de alguém que falou comigo amanhã.
Eu: Mas minha intenção não é pra você desconfiar, pelo ao contrário.
Amor: Faz isso por mim? Por favor, nunca te pedir nada.
Eu: Florzinha...
Amor: Eu já disse que amo este apelido?
Eu: Sério? Então vou só te chamar assim.
Amor: Lonely!! Não mude de assunto. Estamos falando sobre você falar comigo.
Eu: Mas foi você que mudou.
Amor: Enfim...
Amor: Por favor.
Eu: Acho que não será uma boa ideia.
Amor: Se eu deixar você mim chamar de amor de novo, você fala comigo?
Eu: Bom...
Eu: Por mais que essa proposta seja tentadora.
Eu: Não.
Amor: Anônimo. Por favor.
Eu: Argh, o que eu não faço por você?
Amor: Isso quer dizer, que você vai falar comigo?
Eu: Sim Julia, eu vou TENTAR falar contigo.
Amor: Sério? Meu Deus, estou tão, mais tão empolgada.
Amor: Mais se você for um estuprador, eu arranco suas bolas.
Eu: Não, não sou. E não poderá rancar minha a bolas por que você ainda irá precisar delas pra ter filhos comigo.
Amor: Jesus! Eu estou pensando seriamente em desistir de você querer vim falar comigo.
Eu: Se quiser desistir, não vou ligar. Mas agora tenho total liberdade de te chamar de amor.
Amor: Lonely! Se saia, volte a jantar e mim deixe em paz.
Eu: Eu hein, você é muito bipolar.
Amor: Bipolar é a mãe de seus filhos.
Eu: Ou seja, você.
Amor: Tchau Lonely.
Eu: Tchau amor.
Amor: Agora você não irá perder mais uma oportunidade de mim chamar assim.
Eu: Você que está puxando assunto. Depois você diz que sou eu, com sua bipolaridade.
Amor: Bipolaridade um escambal.
Amor: Tchau Lonely :D
Eu: Depois diz que não é bipolar.
Eu: Tchau Florzinha.
Coloquei o celular na mesa voltando a comer. Pensar na possibilidade, de que irei falar com ela, sendo que pedir pra ela se afastar, mim dava arrepios. A pergunta é.
Será que irei conseguir?
Levei uma colherada na boca e olhei pra Lola. O feijão estava separado em um canto, enquanto ela comia o outro tipo de alimento. Mastiguei e coloquei a mão na cabeça respirando pesadamente. Sempre a mesma coisa.
- Coma o feijão Lola. - Pedi calmamente.
Lola mim olhou quando pedi "sério?" Lir em seus olhos. Estralei a língua no céu da boca.
- Agora. - Pedi novamente.
- Não gosto. - Continuou a comer excluindo o feijão.
- Não perguntei se você gosta ou não, estou pedindo pra você comer.
- Eu. Não. Gosto. - Respondeu lentamente. Coçei minhas pálpebras, não querendo se estressar.
- Por favor... Estou te pedindo, não te ordenando. - Falei encostando as costas na cadeira. - Por favor, coma, pelo menos por mim.
Ela não respondeu, só mim olhava até que desviou pro prato novamente. Respirou fundo e pegou a farinha derramando no feijão. Sorri orgulhoso pra ela quando ela colocou na boca e fez uma careta ao mastigar. Ela revirou os olhos percebendo meu sorriso.
Virei minha cabeça pra cadeira da minha vó. Ela tinha saído bem quando estava conversando com a Julia. Ela tinha recebido um telefonema, e saiu praticamente correndo pra atender. Ela ultimamente está agindo estranha, e recebendo muitos telefonemas. E eu só observava.
- Desculpe-me a demora. - Ela chegou novamente na mesa sentando. - Isso Lola, bom trabalho. - Sorriu ao ver Lola comendo o feijão. Lola novamente revirou os olhos.
- Quem era? - Perguntei juntando as mãos na mesa. Minha vó olhou pra mim.
- Uma amiga meu filho, nada demais. - Respondeu sorrindo nervosa.
- Uma amiga? - Ironizei, ela assentiu rapidamente. - Ah sim, amiga... - Deixei a frase no ar. - Sei... a mesma do outro dia, ou já é outra?
- O que insinua? - Ergueu uma sobrancelha.
- Eu? Nada! - Respondi sarcástico. - Só que a senhora está mentindo pra mim.
- André, coma. - Estreitou os olhos em minha direção.
- Já acabei. - Levantei da cadeira pegando o celular. Sua boca se abriu, mais nada falou. - Não tente se explicar ou coisa do tipo. - Levantei a mão pra pedir pra parar. - Se a senhora quer privacidade, eu vou entender. Só não quero que minta pra mim.
- André, filho...
Neguei com a cabeça dando um beijo em seu rosto e rodei a mesa pra dar na da Lola que sorriu de boca cheia.
- Boa noite. - Sai deixando elas duas sozinhas.
Se ela quer mesmo privacidade eu dou, mas só quero que ela mim conte mesmo a verdade do que essas ligações pertence.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.