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História Unknown Love - André


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Não pude postar hoje a tarde, porque sai e só voltei agora.

Capítulo 23 - André


Calma, André...

É só você ir lá, e falar algo...

O que falaria?

"Oi Julia, como vai? Eu vou bem muito obrigado, então, eu acho que já vou."

Não!

Nem em sonhos iria falar isso.

Estou em um beco sem saída. O que adiantaria, se ela não iria mim responder, nem nada? Porque ela resolve, pedir isso, bem quando ela fazia o que eu pedia que era se afastar de mim?

Tudo tem que se complicar, quando está bem.

Mim repreendi mentalmente, por está pensando pra baixo. O que adianta, ficar pensando em o que falar, se ela irá ignorar?

Para André!!! Pare de pensar o pior!

Mais é verdade né? Eu mesmo pedir pra ela não falar comigo. Ela não irá querer conta mais.

Argh! Eu odeio ficar desse jeito. Sem saída, sem uma luz no fim do túnel.

Suspirei profundo, entrando na sala. Parei ao ver e ouvir a Julia com o Omar. Só tinha eles na sala, e mais ninguém por está cedo demais.

- Não seja hipócrita Omar. Você acha mesmo que vou voltar com você, com tudo que mim fez? - Ela falou rindo seco.

- Eu já disse, não foi porque eu quis. Eu errei feio com você, mas mim perdoa por isso, eu te amo Julia, juro. - Argumentou. Apertei a alça da mochila.

- Se você amasse mesmo, não teria feito o que fez. Você mim traiu, só porque não estava pronta pra um próximo passo?! - Meus olhos arregalaram surpreso.

- Eu sou homem, nenhum homem gosta de ficar na enrolação.

Não acredito, que ele disse isso.

- Não acredito que você disse isso. - Riu sarcástica. - Vocês homens são tudo igual. Não respeita as decisões, das mulheres. Eu nunca pensei em fazer isso antes do casamento, mais tentei por você. - Pisquei surpreso. - Era com você que mim arrisquei a se entregar.

- Mas não conseguiu. Não conseguiu porque não confiou em mim pra fazer isso.

- NÃO CONSEGUIR PORQUE SENTIR DOR OMAR. - Gritou. - Será que você não entende? - Sua voz falhou, mim fazendo perceber que ela estava querendo chorar.

- Sentiu dor? Ah sentiu dor? - Riu sarcástico. - Sabe o que é isso? Frescura! Desculpinha esfarrapada. Na boa Julia, ficou igual as outras por uma dorzinha de nada? Quando ficou tão carente assim?

Qual é o problema desse garoto? Minha raiva subiu a cabeça quando não ouvir ela responder, só um soluço que saiu de sua boca.

- NÃO FALE COM ELA ASSIM. - Gritei estressado. Eles mim olharam assustado. Meus pés andaram até eles parando ao lado dela. - Qual o seu problema? Ela é uma mulher, deveria ter mais respeito com elas. - Empurrei seu peito ele recuou pra trás.

- E quem é você pra se intrometer onde não foi chamado? - Seus olhos estava puro ódio, igual ao meu.

- Eu sou alguém, que respeita as decisões de uma mulher. Você não entende, que mulher é frágil? Qual quer descuido, ela pode se quebrar. E uma das coisas que você deveria saber, é que mulher não é um brinquedo sexual que você pode usar quando quiser. - Apontei em seu peito. Não sentir a Julia ao meu lado, mais não deixei de parar de falar. - Mulher sente dor sim, e aposto que se você também fosse, sentiria. Se você não respeitou o espaço dela, irá vim alguém que respeite. Irá vim alguém, que não iria ter pressa, e que poderia passar o último dia de sua vida, mais que nunca a traia porque não gosta de enrolação. - Zombei irritado. - Então, se você não deu valor a ela agora, deixá-la em paz! Ela não merece um cara como você. Você é um idiota que não aproveitou a grande garota que tinha.

- Você, irá se arrepender por isso. - Apontou seu dedo em meu rosto.

- O que? Vai mim bater? - Baixei sua mão bruscamente. - Por favor, cresce. Cresce, tenha maturidade. Porque falar umas coisas dessas pra uma garota, é infantilidade. Mim bater porque eu disse a verdade, isso é infantilidade. Nada se resume a briga. Tem 17 anos, mais age como se tivesse 7.

Ele nada falou, só saiu da sala em passos longos e cheio de ódio. Suspirei passando as mãos no rosto. Garoto idiota velho.

- Julia, cadê você? - Perguntei olhando ao redor sem sinal dela. - Apareça, ele já foi. - Pedi mais ela não respondeu. - Por favor.

- Mim deixe em paz. - Ela pediu entre soluços.

Segui seus soluços, e encontrei ela encolhida na parede, abraçando seu próprio corpo e escondendo seu rosto. Mim deu um aperto no coração de vê-la assim. Tirei minha mochila das costas colocando na mesa ao meu lado, e mim abaixei em seu lado.

- Sai daqui André. - Pediu não fazendo questão de mim olhar. Coloquei minha mão, em suas costas. - Por favor, eu quero ficar sozinha.

- Se você ficar aqui chorando, a professora pode chegar, e não irei aguentar ver você chorando por causa desse idiota.

Ela finalmente olhou pra mim. Ao redor de seus olhos estavam vermelhos, seu rosto estavam molhados pelas lágrimas. Apesar de seus olhos está parecendo sofrido, poderia jurar que tinha um pouco de ódio e raiva.

- Sai, daqui. Não foi você que pediu pra ficar longe? Então... sai. A última coisa que quero é que tenha dó de mim.

Eu sabia que não daria certo essa história de falar com ela. Mas não desistiria, vendo ela do jeito que está.

- Não Julia, não estou com dó de você. E também não vou sair. Por favor, eu quero cuidar de você.

- Você quer cuidar de mim? - Ela riu seco e as lágrimas caindo em seu lindo rosto. - Mim poupe André. Aposto que você só está aqui, porque ouviu o que discutíamos. O que? Nunca ouviu falar de uma menina de 16 anos insegura por fazer esse tipo de coisa? Que sente dor? Que só pensa em fazer, depois do casamento?

- Pare Julia. - Neguei com a cabeça. - Não fique se subestimando, toda hora. Você não tem que ficar fazendo isso pelos outros, tem que fazer por você. Se você acha que não está na hora de fazer isso, não faça. Isso é umas das coisas mais preciosas pra vocês meninas, não tem que perder com qual quer um ou porque, ele não sabe esperar. Quando você estiver se sentindo confiante o bastante pra fazer isso, faça, mais com a pessoa certa, isso é uma coisa que se perder, não tem mais volta.

- Já não tem mais volta André. - Riu novamente, seco. - Eu desistir, bem na hora que ele se desfez.

- E se isso vier acontecer, tenha certeza de que quer continuar. - Coloquei uma mesa de seu cabelo pra trás da orelha. - Você é linda pra ficar chorando por ele. Ele não entende, as fases das mulheres.

- Você fala como se entendesse. - Revirou os olhos.

- Claro que entendo. Esqueceu? Eu já tive namorada e acredite, ela era super chata dizendo queria nascer homem, porque cólica é isso, porque cólica é aquilo. - Revirei os olhos rindo. Ela riu também limpando o nariz por ter escorrido.

- Então é duas, cólica é uma das coisas mais insuportável pra uma garota. - Continuávamos rindo.

- Vêm aqui.

Puxei ela pra um abraço. Ela rodou seus braços no meu tronco. Um sorriso surgiu no meu rosto quando ela mim apertava cada vez mais enquanto eu afagava seus cabelos e suas costas. Coloquei meu queixo em sua cabeça ainda sorrindo bobo. Não era assim que queria falar com ela. Não foi assim, que esperava falar com ela e ter a visto chorar. Mas que bom que conseguir fazer a promessa, que a disse que fazia a ela.

- Obrigado por ter mim defendido. - Ela falou ainda mim abraçando.

- Tudo bem. Quando ele te encher o saco novamente, é só falar comigo que eu resolvo. - Ela se separou bruscamente limpando suas lágrimas. Franzi a testa.

- Já pode ir. - Falou desviando o olhar pra parede.

- O que? - Perguntei incrédulo.

- Eu disse, que já pode ir. - Repetiu limpando novamente o nariz. - Não foi você que mandou eu se afastar de você? Então... já pode ir.

- Eu hein, vocês mulheres são tudo bipolar. - Bufei levantando.

- Bipolar é a mãe de seus filhos. - Falou mim olhando incrédula.

- Se tivesse. - Retruquei pegando minha mochila e colocando na minha típica mesa. Andei até a porta.

- Onde pensa que vai? - Ela perguntou. Virei vendo ela parada em pé mim olhando com a mão na cintura.

- Vou sair da sala. - Respondi óbvio.

- Vocês meninos não entende nada. - Bufou sentando na cadeira a sua frente. - Sai logo, fica mim olhando que nem idiota.

- É isso que estou tentando fazer. - Continuei falando óbvio. Ela desviou o olhar cruzando os braços. Tornei a virar pra ir sair da sala.

- Você é um idiota, não entende nada. - Virei pra ela.

- Idiota eu sei que sou, mais neste momento, eu não sei o porque.

- SAI DAQUI ALENCAR. - Gritou jogando uma bochete que estava ao seu lado. Por sorte ela tem mira ruim e agarrou longe de mim.

Ai eu mim pergunto. O QUE?

- Como você sabe meu sobrenome? - Perguntei sorrindo de orelha a orelha. Ela ficou rígida com a pergunta.

- Is-so. - Gaguejou, arquei a sobrancelha cruzando os braços, divertido com sua situação. - Isso não lhe convém. AGORA SAI DAQUI.

- Eu hein, tudo doidas. - Sai da sala de aula prendendo o riso.

- IDIOTA. - Foi a única coisa que ouvir ela gritar.

Neguei com a cabeça rindo. Seus lábios falando meu único sobrenome, era um paraíso. Sem promessa pra fazer. Agora é só que ela possa, fazer o que eu pedir, que era ela se afastar de mim.

Minha cabeça sempre se perguntava, o porque disso. E sempre vinha a resposta.

"Isso é pro bem dela. Que ela não se machuque pelo o que sou. E que eu também não se machuque por ela ter se afastado."

Meu celular vibrou um bocado de vez.

Amor: Esses idiotas.

Amor: Bestas.

Amor: Não entende, nada.

Amor: Quando uma menina diz, sai, é porque é pra ficar.

Amor: Quando ela diz, que não está com fome, e porque ela que que ele traga uma pizza.

Amor: Quando ela diz, que não está sentindo dor, e porque ela quer que ele traga um remédio.

Eu: O que é Florzinha?

Eu: Está com TPM é?

Amor: TPM, é um caralho.

Amor: Vocês meninos, são tudo uns burros.

Amor: O Alencar, nem tanto.

Amor: Mais o viadinho do Ferraz, é pior que um escambal.

Eu: Ok, deu pra perceber, que isso é TPM.

Amor: TPM, quem tem é sua sogra.

Eu: Ou seja, sua mãe.

Amor: Minha mãe uma Zorra.

Amor: SAI, MIM DEIXE PASSAR MINHA RAIVA SÓ.

Eu: Porque sempre quando conversamos, temos que colocar em maiúsculo?

Amor: Porque dá pra perceber, que estamos gritando rsrsrs.

Eu: Ataa.

Amor: AGORA SAI LONELY.

Eu: Porque? Só por que está com TPM?

Amor: TPM, uma porra. Fica toda hora falando a mesma coisa. Eu não tenho TPM, sou só bipolar.

Eu: Então, você admite que é bipolar?

Amor: Lonely, você está complicando tudo.

Amor: Fica dizendo toda hora que sou bipolar, e minha cabeça fica confusa.

Eu: Ui, que bom saber que eu sou o motivo por está fazendo sua cabeça ficar confusa.

Amor: Garoto, não complica mais ainda.

Eu: Adoro, deixar tudo complicado.

Eu: É tudo melhor ♡.♡

Amor: Isso era pra levar na maldade? Porque eu levei.

Eu: Pode ser u.u.

Amor: Sai, mim deixe em paz.

Eu: Mas foi você que mim chamou.

Amor: Eu não te chamei, eu estava passando minha raiva sozinha, só que você chegou pra infernizar minha vida.

Eu: Ou seja, você está passando sua raiva, falando comigo?

Amor: Sim, porque eu não tenho nada pra quebrar.

Eu: E sua única solução, é mim encher de mensagens de sua raiva?

Amor: Sim, agora sai. Quero falar sozinha.

Eu: Affz! Deixa eu colocar no silencioso.

Amor: Melhor mesmo!!!!!


Notas Finais


Nada a declarar, só que preciso de um homem como o André pra mim defender como ele defendeu a Julia 😅😋

Boa noite meus amores ♡


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