Amor: LONELY!!!
Amor: Apareça ai vadia.
Eu: Nossa, vadia? Machucou meu coração.
Amor: Sem drama.
Eu: Diga!
Amor: Eu quero saber, se você falou comigo hoje.
Eu: Sim.
Amor: AHHHH.
Amor: Isso quer dizer, que você não é um tarado malvado, só pensando no pior.
Eu: AHHHH.
Eu: Descobriu?!
Amor: Nossa!
Amor: Mais diz, como você é pra ver se eu mim lembro.
Eu: Acha mesmo, que vou dizer?
Amor: Não.
Amor: Mas dá um desconto.
Amor: Qual cor de roupa estava, ou o que falou.
Amor: Hoje parece que veio até os guardiões do demônio, pra vim conversar comigo. Misericórdia!
Eu: Ai já não é problema meu.
Amor: Lonely... Por favor.
Eu: Não kkkkkkk.
Amor: Vai rindo, vai rindo.
Eu: Você está melhor?
Amor: Porque não estaria?
Amor: Tipo, o Lonely, falou comigo e eu não sei quem é, AHH.
Eu: Você está parecendo que viu algum famoso, pra está colocando AHH.
Amor: É porque tipo...
Amor: É o Lonely!
Amor: O carinha perturbado mais ao mesmo tempo fofo. O carinha que está mim enfernizando minha vida a duas semanas e meia com suas palavras carinhosas e românticas. O carinha, que está parecendo sempre nos meus pensamentos, pra vim perguntar "quem é você diabo?"
Eu: Chorei.
Eu: Essa é umas das declarações que mesmo com palavras fofas, tem palavras de que sou um diabo.
Eu: Vou morrer de tanto chorar.
Amor: Sério que você está chorando?
Eu: Não kkkkkk
Amor: Besta.
Eu: Mais e sério... é bom saber que você pensa assim de mim. Isso quer dizer, que um dia você goste de mim.
Amor: Eu acho que não.
Amor: Não quero mim decepcionar como o Omar fez.
Amor: Isso está sendo difícil pra mim, conviver sabendo que foi traída por uma simples besteira.
Amor: Então, por favor...
Amor: Se sua intenção é mim machucar. Pode parar, antes mesmo de que você consiga mesmo roubar meu coração.
Eu: Entendo você.
Eu: Mas entenda, eu te amo Julia. Nunca iria fazer o que o Omar fez com você. Minhas intenções, não são te machucar, pelo contrário, são umas das melhores.
Eu: Eu não quero roubar seu coração, quero que ela venha de vontade própria, sem insistir, sem pedir. Só vontade própria.
Eu: Então por favor, não se afaste de mim quando eu mim revelar. Minhas intenções são as melhores pra você, não quero que suma, e eu não poder mostrar a você quais são.
Amor: Você já mostra Lonely.
Eu: Mais não são o suficiente.
Amor: É mais que suficiente. É infinito. Se em mensagens, você já pode mostrar, imagina quando se revelar.
Eu: Está dizendo, que não irá se afastar quando eu me revelar?
Amor: Sim :D
Eu: Obrigada Julia, por está confiando em mim, sendo que sou um extremamente desconhecido.
Amor: Não foi fácil, mais estou conseguindo aos poucos ;)
Eu: Eu já disse que você é uma fofa?
Amor: Para Lonely.
Eu: Ue! Porque?
Amor: Porque mim deixa envergonhada.
Eu: Você é linda.
Amor: Eu já mandei parar!!
Eu: Está bem. Parei.
Amor: Anônimo?!
Eu: Oi.
Amor: Você ainda está irritado comigo?
Eu: Pelo o que?
Amor: Pelo o que escrevi sem quer, ontem.
Amor: Mim perdoa mesmo, por isso, não queria o machucar desse jeito.
Eu: Julia...
Eu: Vamos lá... Você acabou o clima.
Amor: Desculpe-me.
Amor: Mas é que foi necessário. Eu mim sinto culpada.
Eu: Por favor, esqueça. Esqueça o que escreveu. Esqueça por favor. A última coisa que quero, é sair, e deixa-la falando sozinha.
Amor: Perdão. Não queria voltar no passado.
Eu: Tudo bem. Vou ter que sair agora, tudo bem pra você?
Amor:Ah, vai ficar mim dando bolo agora, só porque voltei ao assunto?
Eu: Não, não mesmo. Só vou ter que sair, pra buscar minha irmã na escola.
Amor: Ah, tudo bem.
Amor: Tchau então.
Eu: Bjs linda.
[...]
Quando cheguei no colégio da Lola. Rodei em tudo o que é canto, vendo um monte de criança conversando ou com os pais ou com os coleguinhas. Ainda não estava acustamado a encontrar Lola. Meu olhar parou na garotinha de cabelos ondulados com as piranhinhas coloridas, conversando com um menino. Imaginei que fosse a Lola, e minhas conclusões foram acertadas. Ela virou o rosto, quando uma menina passou acenando. Ela acenou com a mão e voltou a conversar com o menino. Arquiei a sobrancelha encarando a cena. Estralei a língua no céu da boca andando até eles. Quando estava perto, eles nem perceberam minha aproximação.
- Lola, irmãzinha. - Dei ênfase no irmãzinha. Eles pararam de conversar pra mim olhar.
- Ah, você chegou. - Sorriu vindo mim abraçar. Enquanto ela mim abraçava, encarava o serumaninho. Era evidente meu ciúmes. Lola se separou de mim, tornando ao lado do menino.
- Quem é seu amiguinho? - Perguntei sorrindo irônico.
- Ah, esse é o meu novo amigo, o Lucca. - Lola o apresentou.
- É novo na escola, Lucca? - Perguntei dando ênfase em seu nome.
- Sim, cheguei um dia desses. - Falava sem emoção. - Você é o irmão da Lola?! Como se chama?
- André. - Minha voz era irônica o impossível. Ele concordou com a cabeça sem falar nada. Mas logo que abriu essa boca, e mim arrependi de ter ouvido.
- Sabe? Sua irmã é a mais bonita da sala. Deveria tomar cuidado, os meninos fica tudo de olhinhos pro lado dela.
Mordi a língua pra não soltar um palavrão na frente deles. Lola colocou uma mexa de seu cabelo pra trás da orelha, visivelmente corada, com o olhar que o menino dava a ela. Não de malícia, óbvio que não. Era de... argh! Apaixonadinho!!!
- Ah é mesmo? - Ele assentiu imediatamente. - Obrigado por avisar. Mas eu sabia disso! - Ele deu de ombro não se importando com o desdém que dei. - Que pena pra eles. Minha irmã, é muito nova, pra essas coisas.
Você também é pirralho. - Minha língua coçou pra dizer isso, mas mim aguentei.
Qual é! O garoto acho que tem 8 anos. E já pensa em umas barbaridades dessas?
- É mesmo. - Concordou o garoto. - Bom, eu já vou. Minha mãe já chegou.
Glória a Deus!
- Poxa, que pena. Adorei conhecer o amiguinho da minha irmã. - Falei pra ele.
Adorei uma porra!
- É, eu também gostei muito de conhecer o irmão da Lola. - Sorriu daquele jeitinho fofo, que só criança dá. Uma voz aguda o chamou, e ele pediu pra esperar. - Já vou, antes que minha mãe mim mate.
Seria um prazer, ir ao seu enterro!
- Até mais, Lolinha.
Lolinha?!
- Até mais, Lú.
Lú?! Tem intimidade o suficiente, pra colocar apelido?
O pirralho, deu um beijo no rosto da minha irmã. UM BEIJO, NO ROSTO DA MINHA IRMÃ!!! Ainda demorado!
Irá ser melhor, eu matar esse moleque, do que a mãe!
Vi a bochecha da Lola, ficar vermelha por causa do beijo que o serumaninho deu. Eles sorriam juntos.
Só quase! Mim derreti com a fofura. Mas eu disse, quase!
O menino acenou pra mim, e correu em direção da mãe. Encarei a Lola, observando cada passo que ele dava. Olhei pro menino, e ele olhava pra trás enquanto andava ao lado de sua mãe. Cruzei os braços voltando a encarar a Lola. Ela olhou pra mim quando percebeu que a encarava, e disfarçou o sorriso. Ela levou as duas mãos na cintura mim encarando divertida pelo o meu ciúmes.
- O que? - Lola riu pela minha cara. Não respondi. Ela começou a andar pro portão mim deixando incrédulo por não ter uma explicação.
- QUANDO CHEGAMOS EM CASA, EU VOU QUERER EXPLICAÇÕES VIU MOCINHA. - Gritei. Ela ignorou o que disse continuando a andar com as mãos na cintura. - LOLA, VOLTE AQUI AGORA. - Ela ignorou novamente. - FIQUE PENSANDO, QUE NÃO IREI PERGUNTAR SOBRE ESSE SEU NOVO AMIGUINHO, PORQUE EU VOU MESMO. - Novamente ela ignorou. - LOLA ALENCAR, VOLTE AQUI AGORA!
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