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História Unknown Love - Manuela - Bônus


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Não, vocês não leram errado. Realmente é Manuela, não Julia ou André.
Eu disse que iria colocar bônus de Majo não foi? Então está aí.
Espero que goste.

Capítulo 26 - Manuela - Bônus


Fanfic / Fanfiction Unknown Love - Manuela - Bônus

Iria fazer 19:00 e Joaquim não aparecia. Ele tinha saído 17:40 pra não sei o que, e não disse pra onde iria.

- Julia, você viu o Joaquim? - Perguntei preocupada quando ela desceu as escadas.

- Não, aquele viadinho, puto, desgraçado. - Saiu xingando indo até a cozinha. Franzi o cenho, por tamanho estresse. Ainda parada encarando onde ela foi, ela apareceu com um copo na mão. - Se você ver aquele puto, mande ele ir se fuder, ele e o amiguinho.

- Porque isso? - Ri.

- Porque seu namoradinho barra viado, adora deixar a pessoa curiosa, com os segredinhos... Acredita, que o desgraçado, sabe quem é, e resolve não contar pra me, que sou a irmã dele?! Vai tomar no cu, viu! - Subiu as escadas batendo os pés estressadas.

- TOME BASTANTE SUCO DE MARACUJÁ VIU? ACALMA. - Gritei pra ela. Ela desceu até o meado da escada só pra mostrar o dedo do meio e voltou a subir. Ri pegando o celular. Essa minha cunhada não bate muito bem da cabeça. Na segunda chamada, ele atendeu. - Seu puto, onde você está?

- Estressada, amor? - Poderia imaginar ele prendendo o riso.

- Estressada um escambal, eu estou é preocupada... você fez um favor de sair, e até agora não chegou... está fazendo o que seu idiota?

- Não te interessa. - Provocou.

- Ah, não mim interessa? - Ironizei colocando a mão na cintura. - Okay! O problema é teu... só vou te falar uma coisa. Vai se fuder.

- Amor, princesas não xingam.

- Não xinga uma disgrama... sabe o que irei fazer? Entrar em seu quarto, trancar pra ir dormir, e você vai dormir no sofá.

- Amor, vai mesmo fazer isso comigo? Eu preciso dormir aconchegado com você. - Falou incrédulo.

- Problema é teu. Porque não vai dormir aconchegado com o cão na vizinha? Vai se ferrar!

- Amor...

- Se você não chegar em 15 minutos, pode se considerar um cara solteiro e solitário que dorme no quintal. - Desliguei em sua cara. Olhei o celular tocar repentinamente, joguei a cabeça pra trás rindo alto. Eu posso está irritada por ele não ter falado onde está, mas ver ele ligando que nem desesperado, era uma situação engraçada. Andei até a escada, pra ir ao seu quarto que também estava sendo hospedada. Ainda mim sinto desconfortável com isso, mas não tinha outro jeito. Não tinha outro quarto disponível pra mim dormir, e Ana colocou pra dormir com ele. Obviamente, nos não fazemos nada claro! Quando deu os 15 minutos, ele ainda não tinha chegado. Tranquei a porta de seu quarto rindo. Deitei no meu lado de sua cama começando a jogar um joguinho no celular. Realmente, fiquei preocupada por ele ter saído e ainda não ter chegado, mas conheço Joaquim e sei que ele não trairia.

- Manuela, abre a porta. - Joaquim bateu na porta.

- Não. - Respondi ainda jogando o jogo.

- Meu amor, eu cheguei na hora certa.

- Chegou nada. Você chegou 5 minutos atrasado.

- Só foi 5. Abre pra mim por favor.

- Onde estava? - Sai do joguinho indo até a porta. Não pra abrir, é pra ouvir mais sua voz.

- Não posso dizer.

- Então vai ficar ai. - Respondi dando de ombro. - Ah, um último aviso. A Julia disse que é pra você se fuder, você e seu amiguinho. Agora se saía!

- O quarto é meu. - Retrucou.

- Já ouviu falar, de que homem quando namora, quem manda é a mulher? Então! - Coloquei a mão na boca pra abafar o riso.

- Isso é injusto!

- Isso é a lei da vida. - O corrigir.

- Você é mal. - Ouvi ele falar rindo.

- Iêê
Infiel
Eu quero ver você morar no hotel
Estou te expulsando do seu quarto
Assuma as consequências dessa traição... - Cantarolei rindo. Ouvia a sua risada alto quando troquei um trecho da musica pra "estou te expulsando do seu quarto"

- Eu não te trai. - Falou rindo.

- Eu sei. Você não é desses caras. - Olhei a pelo buraquinho da fechadura, e no mesmo momento ele olhou também. - Oi querido, está tudo bem ai? - Ele cerrou o único olho que aparecia.

- Manuela, quando abrir essa porta, eu posso te matar né? - Rimos juntos quando ele perguntou.

- Pra você ficar sem meus beijos? Quem irá ficar com saudades é você mesmo, eu vou está morta que nem irei sentir sua falta. - Pisquei o único olho visível.

- Abre, por favor... irei contar onde estava.

- Oxe, você não disse que não mim interessa? - Perguntei sarcástica.

- Porque era algo com você. Abre que eu te explico. - Ajeitei minha postura. Peguei a chave no bolso, e abrir a porta. Ele entrou de imediato mim pressionando na porta que bateu com a força. Seu rosto estava centímetros do meu. Engoli em seco vendo seus olhos intensos. - Sabe, Manuela? Eu poderia te beijar até ficar sem fôlego, por você está muito gaiata, mas não irei fazer isso.

- O que... - Parei de falar quando sentir meu corpo ser levantado e dá de cara com suas costas. - Mim solte Joaquim. - Bati em suas costas.

- Não. Vamos ali. - Ouvi a porta sendo aberta.

- Pra onde? Está tarde garoto. - Continuva a bater em suas costas. Ouvir a porta ser fechada. - Menino, pare com isso, mim coloque no chão.

- Você não quer saber o que eu estava fazendo? Então?! - Ele caminhava não parecendo se importar com os murros que dava.

- Mas não precisa disso tudo, Joaquim. - Ele parou de caminhar e ajeitou meu quadril em seu ombro.

- Se segura que vou descer as escadas. - Rodei meus braços em seu troco mordendo o lábio com medo. Depois de muitos apertos, ele anunciou que desceu. Quando ele saiu da casa, soltei meus braços balançando a cada movimento que ele dava. - Pare de olhar minha bunda. - Arregalei os olhos surpresa por ele ter descoberto.

- Como sabe que... quer dizer, porque acha isso? - Embolei com as palavras sentindo meu rosto esquentar.

- Porque você parou de mim bater e de falar. - Respondeu óbvio.

- Foi mal, é que é muito, uau... - Suspirei encantada com aquela perfeição. Ouvi o riso baixo dele. - Posso apertar? - Perguntei na cara de pau.

- Não. - Dei de ombro. A cada passo, aquela perfeição, Jesus!! Com aquela calça vermelha apertada, melhorava tudo. Minha mão sempre subia pra quer apertar mas sempre descia por ele não ter deixado. Só percebir que apertei aquilo, quando ele quase tropeçou. - Menina, eu disse que não. - Repreendeu rindo.

- Desculpinha. - Pedi corada. Continuei olhando aquele paraíso. Joaquim tem um bundão. Se brincar tem mais que eu.

- Já pode tirar os olhos de minha bunda, porque chegamos. - Ele avisou.

- Mas já? - Choraminguei. Ele mim tirou de seu ombro. - Não está cansado?

- Não porque? - Perguntou confuso.

- Porque eu estou. - Torci o nariz. Ele revirou os olhos.

- Você nem andou. Eu te carreguei o momento todo, quando eu dormir, vou sentir a dor. - Dei de ombro virando, pisquei confusa por está vendo só uma cerca.

- Joaquim, você mim trouxe aqui pra ver uma cerca? - Perguntei confusa. Virei pra ele vendo ele rolar os olhos.

- Não bocó. - Agora quem revirou os olhos fui eu. - Vem. - Deu dois passos pra frente e empurrou três pau da cerca. Ele deu espaço pra mim entrar, entrei na maior facilidade e esperei ele entrar. Peguei sua mão pra ajudar a se levantar e virei. Minha boca se abriu, quando vir a grande casa na árvore. Poderia jurar que meus olhos brilharam. Soltei sua mão indo correndo pra escada, percebi ele correr também. Ri feito criança subindo as escadas. Quando subir tudo, rodei meu olhar pro céu que estava estrelados. Meu sorriso não poderia ficar maior. Coloquei minhas mãos no apoio olhando todo o céu. - Gostou? - Olhei pra trás vendo o Joaquim ao meu lado. Nem percebi o garoto subir. Assenti empolgada sem ter palavras pra expressar o quão eu amei a vista. Voltei a olhar o céu.

- As vezes eu mim pergunto, qual seria a luz, que cada estrelas transmite... - Falei. Pelo canto de olho percebi ele mim olhar.

- É uma pergunta muito duvidosa. - Ele comentou. Olhei ele e ele olhou pra frente. - Mas sempre quando eu olho a estrela mais brilhante, eu imagino o pai... - Minha boca abriu, mas nada falou. - Ele era um homem tão cheio de luz. De alegria no seu dia a dia... E a estrela mim faz lembrar dele. Só pelo simples fato, de que ela é única, igual a ele. - Sorriu triste ainda olhando pra frente. Peguei sua mão que estava no apoio também.

- Vocês devem sentir muita falta dele né? - Joaquim olhou pra mim concordando com a cabeça ainda com seu sorriso tristonho.

- Ele sempre trazia todos nós pra cá. Pra ter tipo mais um momento com a família. - Riu ao terminar.

- Eu queria conhecer meu sogro. - Admiti frustrada. Ele riu com minha cara.

- Vem. - Sorriu agora empolgado, sorri empolgada também. Ele ajeitou nossas mãos e me puxou pra porta que até agora não tinha visto. Senti sua mão soar trêmula. Joaquim abriu a porta, revelando a parte de dentro.

Um sorriso bobo saiu dos meus lábios. A casa tinha várias quadros na parede. No meio da casa, tinha uma mesinha com duas almofadas no chão um de frente pro outro. Na mesa, tinha vários potes, e com um pequeno vaso, tinha unica rosa vermelha. As paredes, era pintada de cores alegres, e o chão da cor normal. Separei as mãos do Joaquim indo lentamente a as primeiras filas de quadro. Na primeira foto, tinha o Joaquim, Felipe, Julia, Ana, e Roberto o falecido sogro. Eles estava abraçados sorrindo alegres, enquanto o fundo da foto tinha decorações de Natal. Na foto ao lado, tinha só os filhos abraçados sorrindo. Ao lado, tinha só os pais se beijando. Andei até a outra parede que tinha 5 quadros. Cada um, era uma pessoa sozinho. A outra, tinha muitas pessoas na mesma foto.

- Quem são. - Perguntei apontado pra foto olhando o Joaquim ao meu lado que estava acompanhando cada foto.

- São todos da família Vaz. - Ele deu de ombro.

Dei também de ombro, e tornei a olhar a a outra parede. Na primeira foto, tinha um bebê, e duas crianças carregando o mesmo enquanto sorria igual a todas as fotos. Imaginei que pode ser o Felipe, Julia e o Joaquim. Olhei a outra foto, estava uma mulher de noiva, a frente de um homem com um paletó, enquanto suas mãos estava entrelaçadas. A foto estava um tanto velha, e acredito que era a Ana e o Rodrigo. Franzi a testa, por ao lado da foto ter um prego.

- Essa parede. - Joaquim começou. Olhei pra ele pedindo pra continuar. - Meus pais diziam, que era pra cada um colocar uma foto, do melhor momento de sua vida... Julia a dela, Felipe o dele, e eu a minha... a primeira, minha mãe colocou, a primeira foto que Julia e eu, tiramos com o Felipe... a segunda, meu pai colocou, a foto do casamento com a mamãe... e hoje, quando eu sumi. - Riu nervoso ao falar. - Eu vim aqui, pra fazer essa surpresa, e aproveitei, colocando um prego ao lado da foto, e eu queria colocar com você. - Sorriu ao terminar.

- Porque eu? - Perguntei. Ele andou até a mesinha, pegando debaixo da mesma, um quadro. Ele colocou entre o peito, e voltou a mim.

- Porque... o melhor momento de minha vida, foi quando eu te beijei. - Virou a foto.

Senti meus olhos lacrimejar, ao ver a foto. Era nos dois na praia. Era pra ser, um simples passeio escolar, nada demais, só se divertir e esquecer um pouco a escola, mas ai aconteceu. Já tínhamos trocado vários olhares antes de isso acontecer, se paqueravamos sempre, mas nada acontecia. Quando ouve esse passeio, Isabela minha irmã, tratou de nos desafiar a se beijarem. Depois de muita discussão com ela, aconteceu. Ali, eu sabia que mudaria tudo. Aquele dia foi uns dos melhores da minha vida, porque foi nos braços dele, que eu descobrir o amor.

- Amor... - Sussurrei sentindo as lágrimas quentes em meu rosto. Peguei a foto de sua mão, acariciando-o. Funguei. Uma lágrima caiu na foto bem em cima de nosso corpos se beijando. - Eu não acredito que a Isabela tirou uma foto. - Ri abraçando o quadro e olhando o Joaquim. - Eu não sei se a mato, ou se a abraço. - Separei a foto olhando de novo. - Você é tão lindo, fofo, romântico, tudo de bom neste mundo. Eu acho que não existe uma pessoa melhor que você, meu amor... - Falei olhando seus olhos e seu sorriso. Ele deu um passo pra frente e tocou um lado do meu rosto, e mim dando um demorado selinho. Estremeço, como sempre ele faz comigo.

- Coloca comigo? - Pediu.

Assenti sorrindo. Ele parou atrás de mim, com sua cabeça ao lado da minha. Eu levantei o quadro entre nossos rostos. Joaquim colocou suas mãos em cima da minha. Nossas bochechas estavam tocadas. Antes de colocar, o surpreendi, beijando a foto. Ele beijou minha bochecha com o meu ato, e colocamos a foto na parede lentamente. Abaixamos nossas mãos encarando a foto. Ele rodou seus braços em meu tronco, e eu em cima de seus braços. Ficamos olhando a foto do mesmo jeito, sorrindo a cada momento.

               Flashback On

Encarava tediosa, a aula da professora Beck. Joguei a cabeça pra trás, soltando um rosnado de frustração. Oh professora chatinha. Fechei meus olhos na mesma posição.

- Licença, professora. - Ouvi a doce voz da diretora. Se ajeitei na cadeira, e ouvir barulhos de cadeiras se ajeitando. Um silêncio brotou, como sempre faz quando a diretora entra. Ela pode ser uma doce e tal, mas também sabia ser durona. Toda a atenção, foi voltada pra ela que conversava com a professora baixinho. A professora concordou e olhou pra a sala que nem a diretora. - Bom dia alunos.

- Bom dia. - Respondemos em coro. Ela sorriu orgulhosa de si própria.

- Vim aqui, trazer um recado a todos. - Gesticulava com a mão, como sempre faz. - Sei que estamos no meio do ano letivo, mas vim aqui dizer, que irá ter mais um novo colega nesta sala. - Olhei a pra Isabela, vendo a mesma ainda olhar pra frente sem nenhum interesse. A diretora continuou, olhei pra ela. - Espero, que todos vocês o receba bem. Se ele tiver dúvidas no assunto, que vocês estão tendo, o explique. Não porque estou pedindo, mas sim por vontade própria... Obrigada pela atenção, e bom dia. - Saiu da sala fechando a porta. Logo um menino entrou pela porta.

Seu cabelo estava em um perfeito topete, que era acompanhado por um gorro. A farda ridícula da escola, ele já vestia, mas com uma camiseta quadriculada no tronco. O garoto parou ao lado da professora e virou pra todos nós. Perfeitamente, lindo! Os murmúrios começaram na sala, provavelmente murmurando o quão aquele garoto era bonito.

- Silêncio alunos. - A professora pediu batendo palmas repetidamente. O garoto olhou pra ela parecendo que está se perguntando "com um barulho desses, você pede silêncio? Você é louca querida?" Depois de muita gritaria da professora, a sala ficou em silêncio. - Qual é o seu nome, querido?

- Joaquim. - Respondeu sem emoção na voz.

- Só isso? Apresente-se. - Pediu tentando sooar educada.

- Oi! Já posso sentar? - Todos riram pela a cara que a professora fez.

- Claro, seu fofo. - Sua voz saiu visivelmente cheio de ódio. Ele ignorou e começou a andar na fileira que eu estava. Seu olhor pela primeira vez, se cruzou com o meu, a cada passo que dava. Parecia que estávamos em câmera lenta. Um choque percorreu em meu corpo quando ele sorriu, e piscou. MEU DEUS, ELE SORRIU PRA MIM! Eu vou desmaiar! Quando ele passou ao meu lado, senti um frio na barriga, ele desviou o olhar pra frente. Eu estava chocada. Minha boca se abriu. Eu não estava acreditando nisto. Olhei ao redor, e todos mim encarava, talvez por ter percebido que ele sorriu e piscou só pra mim. Sentia meu rosto queimando pela atenção que ganhava. - Alunos, prestem atenção. - Soltei um suspiro aliviada por todos terem tirado o olhar de mim, menos da Isabela. Obrigada meu Deus, por meus outros amigos serem de sala diferente.

Com hesitação, olhei pra trás, e não mim encarava olhava seu unico material que tinha em mão, que era o caderno e uma caneta. Suas costas estavam encostada na parede, e seu corpo pro lado, sua perna estava na cadeira vazia a sua frente, sua cadeira era a última do fundo, ele escrevia algo no caderno, sendo que a professora ainda nem escreveu algo. Ele parou de escrever, e levantou o caderno em minha direção.

"Por que me olha?"

Era o que estava escrito. Ele mim olhava sorrindo. Arregalei os olhos, por ele ter percebido. Olhei pra frente rapidamente. Depois de alguns minutos respirando pesadamente, olhei novamente. Ele conversava com o Lucas, Frank, e Nicolas, animadamente. Esses meninos sentava no fundo do outro lado, e agora aparece ao lado dele?! Imediatamente, o Joaquim percebeu meu olhar e me olhou também. Virei rapidamente orando eternamente por ele não ter percebido.

              Flashback Off

- Amor, estou te chamando. - Me despertei com ele falando no pé de meu ouvido. - Vem, senta aqui. - Pegou minha mão mim puxando até as almofadas. Ele sentou a minha frente sorrindo. - No que pensava?

- Da primeira vez que te vir. - Ri pegando um chocolate que tinha em um potes. Os potes tinha chocolates de sabores. Ele realmente mim conhece, e sabe que amo chocolates.

- Ah, esse dia. - Ele riu negando com a cabeça.

- Sabe? - Coloquei minha mão em cima da sua que estava estendida na mesinha. - Obrigada por tudo. Eu não tenho nem palavras pra te agradecer, por isso. Eu acho que meu mundo, não iria ficar melhor, do que está sendo com você ao meu lado. Eu estou amando, passar esse tempo com você e sua família, mas você sabe que não irei demorar muito aqui né? Não quero ser chata, e estragar o clima, mas minha mãe disse que irei ter que voltar, daqui a dois meses. - Sorri triste, ele não parecia se incomodar pelo o que disse, só concordava sorrindo.

- Sei disso. Por isso, fiz isso também. - Ele começou. - Não fiz só por fazer... estamos namorando a 7 meses, (OBS: Sei que coloquei 5 meses no começo da fic, mas nas notas irá entender) e só pude lhe dar uma pulseira, sem muito valor. - Olhei a pulseira. Aquilo era algo que mais vale valor pra mim. - Então quero lhe dar algo, que possa mostrar que você é só minha. - Terminou sério.

Ri abaixando a cabeça e logo levantei. Ele tirou sua mão da mesa, e pegou algo em seu bolso de frente. Como não percebi isso, quando ele mim abraçou? Mostrou a palma da mão, na mesinha. Era uma pequena caixinha preta. Olhei pra ele sorrindo, ele sorria nervoso. Quando levei minha mão pra abrir, ele tomou meu lugar abrindo. Poderia jurar que meus olhos brilharam vendo esses anéis. Mim inclinei pra frente, levei a mão esquerda em seu rosto, e beijei o direito.

- Você é um fofo, meu amor. - Ele me deu um selinho, quando eu estava sorriso agradecida. Sentei direito na almofada. Ele pegou o anel menor, e pediu minha mão direita, dei olhando cada polegada do anel entrando em meu dedo. Assim que ele colocou beijou a mesma, sorri boba encarando o lindo anel de compromisso. Peguei a seu anel, e pedi sua mão. Delicadamente, igual a ele, coloquei no seu dedo, olhando não sua mão, mas sim seu rosto que olhava eu colocar. Selei um leve beijo, em seu anel. - Agora, eu quero ver as meninas te olhando. - Pisquei sorrateiramente. Ele riu se inclinando pra frente, mim inclinei também. Coloquei o vaso da flor, mas pro lado, e o beijei. Joaquim levou sua mão na minha nuca, e eu a dele, por coincidência, era a mesma dos anéis. Sua língua entrou delicadamente, na minha boca. Eu amava demais, quando ele mim beijava. Mim fazia ser única. Seu gosto, estava misturado, com o meu que estava de gosto de chocolate. O beijo era calmo, intenso e ótimo, muito ótimo, como sempre foi. Se separamos, com selinhos, sorrimos juntos entre um deles. Abri meus olhos, no mesmo momento que ele, sorrimos novamente. - Obrigada.

- Pelo o quê? - Ele perguntou confuso. Se ajeitamos na almofada.

- Por tudo. Pelo anel, pela surpresa e por existir. Eu amei tudo.

- Eu queria lhe dar o anel antes, só que não tinha tempo suficiente e eu não queria dar sem mera importância tipo, "toma aqui o que eu comprei" não, queria ser mais romântico. - Deu de ombro ao falar.

- Você é romântico, Joaquim. Você torna algo simples, por uma coisa incrível. Esse é um de seus melhores talentos e eu mim orgulho a dizer que você é o homem que eu quero passar minha vida. - Ele sorriu, pegando minha mão e beijando-a.

Começamos a comer aqueles maravilhosos chocolates, em um silêncio confortante, só sorrisos soltos. Quer mim conquistar? Compre chocolates. É uma das coisas que eu amo, é chocolates. Eu me arrisco, até dizer, que eu tenho diabete, de tanto que eu como chocolate.

- Eu... - Me arrisquei a quebrar o silêncio. Meu olhar era a tigela, quase vazia, e percebi ele mim olhar. - Tenho uma curiosidade.

- Diga. - Falou quando percebeu que eu não ia responder.

- Não, esquece.

- Não, diga. - Insistiu. Mordi o lábio inferior, pensando se devo falar.

- É que... - Olhei ele, que estava com o cenho franzido. - Porque, sua mãe, só da atenção pra você é Felipe, e não pra Julia? - Ele suspirou pesadamente. - Desculpe-me, e que...

- Não, tudo bem. - Interrompeu. Ele respirou fundo e falou. - A Julia, era a mais apegada ao pai, e a que mais parece ele. Eu não sei o real motivo. Mas sei, que a mamãe começou essa paranóia, antes mesmo do papai morrer. - Admitiu tristemente. - Não sei, mas eu acho, que foi a três meses antes.

- Entendi. - Comi o último chocolate , meus ombros caíram desanimados. - Cabou. - Fiz beicinho. Ele riu da minha cara. - Não ri. - Dei um tapa de leve em seu braço, mas ele continuava rindo. Acabei sendo contagiada pela sua risada e acabei rindo também. - Idiota. - Ainda riamos da cara um do outro.

Eu adorava o chamar de idiota.

E ele ama quando o chamo assim.

"Ela me chamou de idiota e riu. Ela gosta de mim..."

Ele disse um dia, que esse era seu pensamento quando eu o chamava assim, antes de nós namoramos.

E não mim importaria de o chamar assim, pois ele irá saber sempre que gosto dele.


Notas Finais


Gostam de Majo? Eu amo Majo ♡

Bom, no começo da fic, eu coloquei que eles estavam juntos a 5 meses, mas quis mudar, pra 7 meses. Por causa que João deu o anel pra Lari, aos 7 meses juntos, e queria fazer quase igual. Bem, não tão igual, pois não sei como ele deu, irei saber em breve. Quando eu ter MEU livro do MEU João 😍😍 Pois lá ele conta tudo, e eu preciso saber urgentemente.

Gente, se quiserem dar um livro dele pra mim, no meu aniversário no dia 02/02 eu estarei esperando precisamente 😂

A foto do capítulo, é a foto do primeiro beijo de Majo na fic. Que Isa, Isa tirou de propósito ^-^

COMENTEM, se gostaram e também se houver erros na história que precisa consertar.
Uma querida leitora, fez o mesmo comigo no Cap anterior. Então não sintam vergonha e diga, irei ficar eternamente grata. 😚


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