- Amor, vai pra casa agora? - Perguntei dando um selinho nele quando sai da minha sala.
- Não, tenho umas coisas pra resolver. - Ajeitou a mochila no ombro.
- Você sempre tem coisas pra resolver. - Revirei os olhos saindo. - Parece até que não tem namorada.
- Não fala assim Julia. - Puxou meu braço impedindo de andar mas. - Eu só estou cheio de tarefas pra fazer.
- Eu falo mesmo. - Puxei meu braço bruscamente. - A semanas que você que tem coisas pra fazer.
- Se eu tenho mesmo.
- Eu também tenho um monte de coisas pra fazer, e né por isso que deixo de falar com você.
- Eu sou uma série a mais que você. Eu tenho mais responsabilidade.
- Mim poupe de explicações Omar. Vá fazer seus deveres, e mim deixa ir pra casa.
Virei-me pra sair novamente, só que agora ele não mim impediu. Entre os corredores, encontrei o Carlos admirando a Paula. Ele era o mais inteligente do grupo. E o mais apaixonado por Paula, a garota mais popular do colégio.
- Você tem que sempre ficar com essa cara de lerdo, quando ver ela? - Resmunguei mim encorando nos armários. Cruzei meus braços o olhando tediosa.
- Você não entende que sou completamente apaixonado por ela. - Suspirou mim olhando.
- Ela nunca lhe olhou. Se fosse eu, já teria a esquecido urgentemente.
- Um amor é difícil se esquecer Julia. - Sorriu de lado voltando a olhar pra ela.
- Er, com licença. - Um menino parou a minha frente.
Era um garoto de cabelos um tanto moreno, e um tanto loiro. Seus fios eram um tanto longos, que estava acompanhando por uma faixa amarela. Vestia uma camiseta branca e sua calça cinza saruel. Simplesmente lindo!
- Julia, para de olhar o menino, está deixando ele vermelho. - Carlos mim repreendeu em um sussurro baixo, mais minha atenção ainda estava neste ser lindo. - Mim desculpas minha amiga, é que ela e um pouco maluca. - Falou pra ele que assentiu envergonhado. Carlos mim puxou saindo do lugar que eu estava.
Enquanto caminhava apressadamente, por ter um idiota mim puxando. Olhei pra trás vendo o garoto arrumando o armario, que estava apoiada. Agora sim percebi o porque de ter pedido licença.
Número desconhecido: Sabe? Hoje eu estou feliz.
Eu: Sabe? Você ainda não mim contou seu nome.
Número desconhecido: Não posso te dizer ainda.
Eu: E como irei te chamar?
Número desconhecido: Mim chama de amor se quiser kkk
Eu: Não seja tão convencido, a ponto de pensar que irei te chamar assim.
Número desconhecido: Eu sonho.
Número desconhecido: Pode mim chamar de "Lonely"
Eu: Porque esse nome difícil?
Número desconhecido: É inglês *revirando os olhos*
Eu: Tradução?
Número desconhecido: Solitário.
Eu: Não tem amigos?
Número desconhecido: Neste momento não.
Número desconhecido: O único que eu tenho, está morando com na Inglaterra.
Eu: Poxa, que chato.
Eu: Meu irmão também está morando na Inglaterra, só que é com minha tia.
Eu: Mais mudando de assunto...
Eu: Porque está feliz hoje?
Lonely: Eu falei com uma pessoa.
Eu: Só isso?
Lonely: Sim.
Eu: Pensei que era algo mais interessante.
Lonely: Você não sabe o quão, especial foi esse dia.
Lonely: Eu soltei fogos de artifícios.
Lonely: Mas não foi totalmente uma conversa...
Eu: E quem seria essa pessoa?
Lonely: Já quer saber de mais Julinha.
Eu: Se você mim conhece o bastante.
Eu: Deveria saber que eu sou a pessoa mais curiosa do universo.
Lonely: Pode ter certeza amorzinho, eu conheço você mais, que você mesma.
Eu: Se não for incômodo. Você pode parar de mim chamar assim?
Eu: Lhe dei um voto de confiança, mais não lhe dei intimamente suficiente pra mim chamar assim.
Lonely: Claro que paro Juh.
Lonely: Tudo por você baixinha.
Eu: Eu quero saber, onde você encontrou meu número.
Lonely: Eu tenho meus contatos.
Eu: E quem mais seria?
Lonely: Não posso dizer, por agora.
Eu: Você é como um garoto mistério.
Lonely: Sim, um garoto mistério. Apaixonado por uma garota extremamente linda.
Eu: Como você mim deixa corada, com uma simples mensagem?
Lonely: Porque algumas delas, tem o poder de transmitir o amor que sinto por você.
Eu: Hã... tchau.
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