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História Unknown Love - Julia


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Oie, como vão? Eu vou... bem... Eu acho. 😞

Capítulo 33 - Julia


Eu estava tão feliz.

Caramba! Eu vou ser titia.

Quando soube que Bruno iria ser pai, fez meu dia nublado, se tornar sol.

Mas não era só isso.

Eu conversei com a irmãzinha do Anônimo. Eu amei conversa com ela. Ela era uma fofa, e posso dizer que era muito inteligente. Uma garota de 6 anos, já sabe ler e escrever assim, tão fácil era tão lindo. Queria que Felipe tivesse essa animação pra estudar, mas o mino só pensa em ficar dormindo e comendo. Deve ter puxado a mim. Eu sou toda ele. Só faz dormir, comer e óbvio sorri pro celular por uma notificação do My Anonymous ter chegado.

- Bru, quem era? - Perguntei fechando o armário, assim que ele desligou o celular.

- Kayla. - Sorriu e deu de ombro.

- O que ela queria? - Carlos perguntou ainda encarando o celular.

- Ah, nada demais. - Deu de ombro. - E o Rafa hein? Cadê? - Começamos a andar. Abracei o tronco de Carlos que ainda mexia na droga do celular.

- Deve está por ai. - Carlos respondeu. Fiquei nas pontas dos pés pra ver o que ele está fazendo no celular. Odeio ser baixinha. - Julia, pode parar? - Ele pediu levantando o celular.

- O que você tanto ver? - Fiquei do jeito certo o olhando curiosa.

- O que você tanto faz no celular? Porque eu fui entrar no meu Whats, e vir você online umas 3 da manhã. - Ele bloqueou o celular pra mim olhar.

- Ue! Nada demais. - Sorri nervosa. Mordi minha língua olhando pro teto.

Sim eu estava esse horário online, mas conversando com o Lonely. A irmã dele já tinha dormido faz tempo, ai só ficou eu e ele falando coisas sem sentindos como sempre fizemos.

- Nada demais. - Repetiu tentando fazer minha voz. - Você ultimamente está cheio de segredinho neste celular. - Falou tentando soar firme.

- E vocês com Rafael também. - Retruquei. Eles não responderam, e eu também não fiz questão de falar mais nada. Realmente, fiquei chateada por eles não me contar, que sou amiga deles. Mas nunca iria insistir.

[...]

- Joaquim. - Chamei ele que conversava com Jorge. - Oi Jorge. - Sorri pra ele, amigável.

- Oi linda. - Piscou descaradamente pra mim. Coloquei uma mexa de meu cabelo pra trás da orelha, visivelmente corada.

- Hey. - Joaquim deu um tapa em seu braço. - Gaiatisse com a minha irmã. Ela não é pra seu bico.

- Era bom se fosse né. - Resmungou, malicioso.

- Olhe. - Apontou pra mim. - Fique longe dele, Julia. Não quero você com ele.- Rolei os olhos. - Agora diga o quer. - Joaquim tentou parar de olhar Jorge, mortalmente pra mim olhar.

- Tem como me emprestar, seu livro de Geografia? Tenho que fazer a atividade, mas esqueci o meu livro em casa. - Pedi.

- Claro. - Ele virou pra abrir seu armário. Enquanto isso, Jorge mim olhava sorrindo, com os braços cruzados. - Toma. - Ele entregou o livro e fechou o armário. Agradeci pegando, sai em passos rápidos, pelos olhares que Jorge me dava.

Entrei na minha sala, que se encontrava vazia por está em horário de merenda. Sentei na mesa do fundo, e comecei a fazer meu dever no caderno.

Depois de está quase na metade da atividade, suspirei cansada, sacudindo a mão por está dormente. Haja questão pra fazer e responder. Mais de 15 questão, pra fazer e ainda tem que procurar as respostas no livro.

Levantei o olhar, quando senti uma pessoa na minha frente. Jorge mim encarava, do mesmo jeito que mim olhava enquanto falava com Joaquim.

- O que foi? - Perguntei voltando a escrever no meu caderno.

- Nada. - Percebi ele rodar as duas mesas, pra parar ao meu lado. - Julia, quer ajuda? - Sentou ao meu lado.

- Obrigada, mas não precisa. - Levantei o olhar pra sorri agradecida, mas seu rosto estava próximo do meu. Ele olhava cada traços de meu rosto, enquanto eu o olhava confusa por aproximação repentina. Seu olhar pousou em meus lábios, ficando ali. Ele se aproximou mais ainda, e eu recuava com a cabeça. - Pare. - Pedi, afastando minha cabeça mais ele se aproximava.

- Não posso. - Minha cabeça parou por ter batido na parede. Ele pousou sua mão em minha nuca, misturando seus dedos em meu couro cabeludo. - Você é muito linda. - Quando ia responder, ele selou nossos lábios. Meus olhos estavam arregalados, pelo seu ato. Eu estava confusa, muito confusa. Sua língua, adentrou na minha boca, por eu está tentando se afastar. Minhas mãos foram de encontro aos seus ombros pra o empurrar, mas não consegui por ele ser forte. Desisti de lutar, e automaticamente meus olhos se fechou, e minhas mãos pararam de empurrar, pra ficar ali. Satisfeito por ter parado de resistir, ele deu um leve puxão, em meus fios. Seu beijo era dominador, e rápido. Muito bom por sinal... Não demorou muito, e logo a falta de ar se fez presente. Abri meus olhos rapidamente e o empurrei, fazendo tirar sua mão de minha nuca.

- Porque fez isso? - Perguntei incrédula.

- Não pude resistir. - Sorriu passando a mão no cabelo. Olhei ele incrédula.

- Idiota. - Xinguei, levantando, virando pra arrumar minhas coisas.

- Ue! Por que me xinga? - Perguntou confuso.

- Porque eu não sou dessas, que você pega pra dizer pra todos que conseguiu o que queria. - Fechei minha bochete bruscamente. Por pouco não quebrou viu. Virei pra ele com o caderno e o livro, no braço. - Levanta, eu quero sair.

- Nunca disse isso de você. - Ele se defendeu não levantando.

- Na boa Jorge, eu sou irmã de seu amigo. Você não acha que Joaquim não mim avisa que você é um galinha? - Ele não respondeu. - Pois bem, agora já pode sair de minha frente. - Ele nada respondeu só levantou, e colou a cadeira com a mesa pra mim passar. Passei e andei em passos longos pra porta, atravessando as mesas. Senti ele mim seguindo. Quando cheguei no corredor, que por sinal estava cheio. Ele pegou minha mão e virou-me pra si. Ele pegou meu dois lados do rosto, e puxou em sua direção colocando nossos lábios novamente, pressionado um no outro. Ele separou em uns estantes e tirou sua mão de meu rosto. Quando ia abrir a boca pra reclamar novamente, ele levou o indicador nos meus lábios.

- Um aviso! Por você, posso até mim arriscar em mudar. - Piscou sorrindo e saiu, me deixando incrédula.

- O que? - Perguntei a mim mesma, vendo ele seguir na direção direita do corredor, em passos tranquilos. Olhei ao redor, e todos encarava eu e ele, com a boca aberta, surpresos. Se eles estão surpresos, imagine eu. Meu olhar pousou em Omar parado md olhando, sem expressão. Ele bufou passando a mão no rosto, fechou o armário bruscamente e saiu estressado. Franzi a testa confusa, por tamanho estresse. Virei pra o lado esquerdo, e meu olhar parou novamente, só que no André. Ele estava parado, na curva do corredor, me olhando. Desviou o olhar e saiu de volta do corredor. Minha testa se franzia dada vez mais. Eu estava confusa. Um me beija duas vezes. Meu ex, saiu estressado por ver o beijo do corredor. E o outro saiu também estressado. O que deu nestes meninos hoje? Eu hein...

[...]

- Rafa, me espere. - Pedi, correndo em sua direção. Ele andava em passos longos. Desde de todo o ocorrido, com os meninos, tento conversar com ele, mas ele me ignora. Peguei seu pulso, impedindo dele andar mais.

- O que é Julia? - Ele virou pra mim. Seu rosto estava vermelho, que provavelmente é de raiva.

- Calma, só estou te pedindo pra me esperar. - Entrei na defensiva. - Não precisa de grosseria comigo, Rafael. Só queria conversar um pouco com você.

- Estou de saco cheio pra conversas. - Ele puxou seu braço, e tornou a sair pelo portão.

Depois dizem que mulheres que são complicadas.

Esses meninos estão com algum problema, né possível.

- Menos eu. - Carlos parou ao meu lado falando.

- Menos eu o que? - Perguntei confusa.

Aliás, eu estou sempre confusa.

- Você falou que esses meninos estão com algum problema, e eu respondi menos eu. - Ele explicou.

- Pensei alto demais. - Murmurei olhando os meus sapatos. - Aconteceu algum problema com o Rafael? - Tornei a olhar ele.

- O único problema dele, é você Julia. - Admitiu ficando em minha frente.

- Como? - Perguntei incrédula. O cara está mesmo falando que eu sou o problema, sem eu ter feito nada?!

- Sim, Julia. Você! Eu não deveria nem está lhe dizendo isso. Mas... - Bufou passando a mão no rosto. Ele pois as mãos na cabeça e olhou por um estante pro lado. - Ele viu você beijando Jorge, na sala.

Seu olhar era preocupação.

- E...! - O incentivei a continuar.

- E que ele gosta de você, Julia. - Se estressou.

Meus pés ficaram fracos, sentei na pequena escada que tinha ali, olhando Carlos.

Ele gosta de você, Julia...

Gosta de você, Julia...

de você, Julia...

Você, Julia...

As palavras se repetiam em minha cabeça.

Não tem como... ou tem?

Agora que estou entendendo tudo. Por isso que sempre quando eu estava com o Omar ele saía. Por isso que quando disse que estava apaixonado por Omar ele ficou dias sem falar comigo. Igualmente o dia que comecei o namoro. Agora que estou entendendo toda raiva que ele tinha por Omar. Eu sempre pensei que era só mais um ciúmes bobo de amigos, como sempre tivemos juntos. Não só eu e ele mais sim com Bruno e Carlos.

- Ele viu o seu beijo e o de Jorge, na sala. - Bruno chegou falando. - Por isso está assim contigo. - Levantei da escadinha pra encarar os dois na minha frente.

- Vocês sabiam disso, e não me contaram? - Perguntei nervosa.

- Nos não podíamos, ele tinha pedido pra não contar. - Carlos explicou. - Entenda nosso lado, Julia.

- Vão se ferrar! - Sai correndo deixando eles lá, passando pelo portão.

Eu não sabia o que fazer. Eu estava nervosa e confusa com tudo isso. Nunca passou pela minha cabeça que Rafael gostava de mim. Sempre o vi como um bom e velho amigo, mas nada como ele. Por que ele não me contou? Era tão mais fácil ter mim dito. Pensando bem, não foi fácil pra mim, se declarar pro Omar. Mas vai ver é isso! Omar e eu correspondia, mas eu não posso corresponder pra Rafael. Droga! Eu tenho que resolver isso, rapidamente...

[...]

Suspirei fechando a porta. Apertei os olhos deixando minha cabeça cair de frente, na porta. Virei, e encontrei um Joaquim vermelho de raiva.

- Qual é o seu problema? - Ele perguntou depois de longo tempo de silêncio. Sua voz estava estressada e nervosa, mas não queria ultrapassar a calma.

- Meu único problema, não sei resolver. - Murmurei apertando a alça da mochila. Ele não pareceu se importar, e sua raiva aumentou, fechando o punho.

- EU DISSE QUE ERA PRA FICAR LONGE DELE JULIA. - Gritou. - SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENTENDE NADA DO QUE EU DIGO?

- Do que você fala? - Perguntei confusa.

- Do Jorge, Julia. - Revirei os olhos por ter citado esse garoto. - Porra Julia, eu mandei ficar longe dele. Não o beijar!

- Mas eu não... - Ele mim interrompeu.

- Não o beijou? - Perguntou sarcástico. - Agora vai disse que não o beijou, sendo que todos viram? - Não respondi. Que droga esse garoto! - Quando eu digo que é pra ficar longe dele, é porque é pra ficar longe dele!

- Você não manda em mim, Okay? - Eu já me irritava com ele.

- Você não manda em mim? - Riu seco. - Quando você chegar aqui dissendo que ele te machucou, eu irei te te relembrar do que você disse e do que eu te avisei.

- Por que está com raiva? Você não entra em nada aqui não Joaquim.

- Não entro? Eu sou seu irmão, eu sei como o Jorge é. Eu sei porque que eu o conheço, e sei que ele só irá querer brincar contigo. Não estou fazendo por mim, estou fazendo por você. Você acha que eu quero vê-la chorando, igual foi com o Omar? Não quero Julia. Por que você é minha irmã, não quero o seu mal, pelo contrário. Será que você não entende isso? - Puxava seu cabelo, nervoso.

- Será que você não entende que a vida é minha? Eu cuido da minha você da sua. Se o Jorge e eu se beijamos, você não tem nada a ver com isso... cheguei em casa, pronta pra deitar na cama por hoje eu ter um dia conturbado, e agora eu tenho que aguentar sermões do irmão?! Mim poupe né Joaquim.

- Sermões? Você acha que isso é sermões? Estou tentando te proteger, cuidar de você, e você acha que isso é sermão?

- Não preciso que ninguém me proteja, que ninguém cuide de mim. Não tenho mais 5 anos. - Comecei a andar em direção da escada, em passos longos.

- Claro que você não tem mais 5 anos. - Ele continuou quando cheguei a escada. Parei. - Porque você está agindo como uma adolescente rebelde, que acha que já pode beber e fumar porque já tem 16 anos. Sendo que, só pode aos 18 anos. - Debochou. - Você não só está agindo rebelde, mas também como uma mimada.

- Agora sou eu que estou sendo mimada? - Apontei pra mim, virando pra ele. - Só falta você dizer que sou a ovelha negra da família.

- Não estou falando isso. Só estou dizendo que você está muito mimada. - Entrou na defensiva.

- Ah é Joaquim, então por quem eu sou mimada? Por que eu não estou vendo ninguém aqui me mimando.

- Não está vendo porque ele não se encontra mais com a gente. - Ele retrucou.

- NÃO FALE DO PAPAI ASSIM. - Gritei, sentindo meus olhos lacrimejar.

- Que gritaria é essa? - Ana chegou falando, ao lado de Manuela e Felipe. Mas nada fez paramos de discutir.

- Falo mesmo. Eu falo porque foi ele que te mimou. Se não fosse ele, você não estaria assim do jeito que está. Você acha que eu nunca percebi isso? Eu engolia calado, a cada dia. Você era a mais apegada a ele. - As lágrimas começam a cair, com suas falas. - A princesinha do papai. Você era a mais idolatrada, entre todos nós, só pelo simples fato de que você era a única de menina. - As lágrimas dele caiam também. Ele nunca falou assim, tão frio ao citar o papai.

- CHEGA!! - Gritei puxando meus cabelos, horrorizada por suas palavras. - CHEGA DISSO TUDO. VOCÊ CHEGOU A UM PONTO, ONDE NÃO DEVERIA TER CHEGADO. - Apontei pra ele. - O PAPAI AMOU TODOS NÓS DO MESMO JEITO.

- NÃO ESTOU DIZENDO QUE ELE NÃO MIM AMOU, ESTOU DIZENDO QUE VOCÊ SEMPRE FOI A QUE ELE MAIS ERA APEGADO. ESTOU DIZENDO, QUE VOCÊ SEMPRE FOI A PREFERIDA DELE. - Não respondi, limpei minhas lágrimas e olhei ele magoada. Magoou muito o que ele disse. Ele limpou as suas também. - Vá lá! Faça o que quiser da vida. Não foi você que disse que não era pra se preocupar com você? Então, pode ir, não irá mais se repetir tal erro... errei por ter se preocupado, por tão pouco. - Cuspiu as palavras. E andou até a porta, sendo seguindo por Manuela. Olhei com novas lagrimas nos olhos, para minha mãe e Felipe. Assim que eles deram um passo a minha direção. Corri pelas escadas com as lágrimas caindo.

- JULIA. - Felipe gritou correndo a mim.

- Me deixem em paz. - Pedi em um soluço, entrando no corredor pro o meu quarto.

- Filha. - Minha mãe corria também. Entrei em meu quarto, avoada e fechei a porta trancando. - Filha abre a porta. - Minha mãe bateu. Joguei a mochila no chão, e escorreguei na porta, puxando meus cabelos com o rosto manchado de lágrimas quentes. Escorreguei até sentar no chão, pois meus cotovelos no joelho, e escondi meu rosto com as mãos. As batidas e falas de Felipe mais Ana, eu já não ouvia mais. A única coisa que ouvia era palavras perturbadoras.

- Um aviso! Por você, posso até mim arriscar em mudar. - Piscou sorrindo e saiu, me deixando incrédula...

- Estou de saco cheio pra conversas. - Ele puxou seu braço, e tornou a sair pelo portão...

- O único problema dele, é você Julia. - Admitiu ficando em minha frente...

- E que ele gosta de você, Julia. - Se estressou...

- Qual é o seu problema? - Ele perguntou depois de longo tempo em silêncio.

- Meu único problema, não sei resolver. - Murmurei apertando a alça da mochila...

- Agora sou eu que estou sendo mimada? - Apontei pra mim, virando pra ele. - Só falta você dizer que sou a ovelha negra da família...

- Ah é, Joaquim, então por quem eu sou mimada? Por que eu não estou vendo ninguém aqui me mimando.

- Não está vendo porque ele não se encontra mais com a gente. - Ele retrucou...

- ... Você acha que eu nunca percebi isso? Eu engolia calado, a cada dia. Você era a mais apegada a ele. - As lágrimas começaram a cair, com suas falas. - A princesinha do papai. Você era a mais idolatrada, entre nós, só pelo simples fato de que você era a única de menina. - As lágrimas dele caíam também. Ele nunca falou assim, tão frio ao citar o papai...

- ... ESTOU DIZENDO, QUE VOCÊ SEMPRE FOI A PREFERIDA DELE...

- ... Então, pode ir, não irá mais se repetir tal erro... errei por ter se preocupado, por tão pouco. - Cuspiu as palavras... 

Soluçava puxando meus cabelos na raiz da cabeça. Meu peito de contorsia, se apertava, a cada momento.

Quando finalmente meu dia começou a uma luz, a chuva caiu. Esse dia eu posso dizer que está sendo um dos piores que estou tendo. Está sendo uns dos meus piores dias conturbados. Joaquim nunca se quer levantou a voz pra mim, pra cuspir essas duras palavras. Sim, duras e frias palavras!

Eu colocava tudo pra fora. Tudo pra fora em lágrimas e soluços. Meu corpo caiu no chão, fraco, pondo a cabeça na mochila. Fechei meus olhos, apertando-os e coloquei em meu rosto a mão. Eu sentia meu mundo desabando.

- Joaquim. - Sussurrei seu nome, soluçando a cada momento. Eu estava um caos em pessoa. Eu fui tão egoísta com ele, sendo que ele só queria o meu bem. Só queria que eu mim afastasse do Jorge pra que ele não mim machuque, e eu não pude agradecer-lo. Oh droga!

Lutei, pra tentar levantar minha cabeça, pra abrir minha mochila e pegar meu celular. As lagrimas caiam de lado, enquanto eu fazia o meu padrão da senha. Meus dedos eram trêmulos pra entrar no aplicativo do WhatsApp. Em soluços, lágrimas e mãos fracas comecei a escrever pra a única pessoa que poderia mim ajudar neste momento.

Eu: Anônimo...

Eu: Preciso de você agora...

Esperei ele ficar online, que logo não demorou muito. Ele visualizou, e demorou pra começar a digitar.

My Anonymous: Tomou um pé na bunda, Julia?

Eu: Como?

My Anonymous: Não se faça de desentendida Julia.

My Anonymous: Eu vir o seu beijo no corredor da escola.

Eu: Me perdoe.

My Anonymous: Estou vendo, que esses dias de mensagens pra você, não está significando nada como você diz.

Eu: Não escreve assim...

Eu: Claro que está sendo.

My Anonymous: Não é o que parece.

My Anonymous: Hipocrisia, é a pior coisa.

Eu: Por favor...

Ele não respondeu, só ficou off. As lágrimas caíram com mais intensidade. Porque logo comigo isso? Porque Jorge foi me beijar? Que droga! Se não fosse isso não teria caído tudo de uma vez só nas minhas costas. Brigada com meus amigos, com o Joaquim, descobri que Rafael gosta de mim, e agora a única pessoa que poderiam mim ajudar, também ficou com raiva de mim. Tudo por um maldito beijo idiota.

- Que droga! - Deixei meu celular de lado, e puxei meus joelhos abraçando-os. Também só tenho isso pra abraçar. Minha mochila era molhada por minhas lágrimas, que caiam nela. Escolhia meu corpo cada vez mais, desperdiçando meu sofrimento com as lágrimas e soluços.

"My Anonymous: Hipocrisia, é a pior coisa."

Nunca pensei que um dia, meu dia iria começar com raios de luz do sol, e terminar em uma terrível tempestade.









Seu abraço,
Cairia tão bem
Agora...!

Por que, você
Não esquece tudo
E vem pra os meus
Braços, sem medo
E nem insegurança?

Aposto que eles
Serão confortáveis,
O suficiente, pra mim.

Aposto que eles
Serão tão quentes
Que irão até aquecer,
Um pobre coração,
Perdido no frio
De um dia chuvoso...


Notas Finais


É isso! Espero que tenha gostado 😙


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