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História Unknown Love - André


Escrita por: alvera_Nanew02

Capítulo 35 - André


Eu sentia a raiva subindo a cabeça.

Meus punhos fechavam, a cada lembrança que tinha de toda a situação no banheiro.

Minha raiva não era só pelo o que presenciei, mas sim por causa daquele Jorge. Eu odiava ele com todas as minhas forças, e agora meu ódio por ele estava pior. Ele estava usando a Julia, e da pior forma possível.

Eu estava decepcionado em relação a Julia. Nunca pensei que ela fosse ser tão baixa a ponto disso.

Okay, eu posso ter sido um pouco... rude. Ao falar que ela não era valeria a pena. Mas foi tudo na hora da raiva, eu estava em choque e com raiva do Jorge e acabei dizendo isso.

- André. - A voz feminina, soou no corredor. Virei-me, pra ver a loira correndo em minha direção, deixando voar as madeixas loiras. Ela parou a minha frente, dando um leve beijo em meu rosto, em forma de comprimento. Pelo menos é o que eu acho... - Irá no refeitório?

- Na verdade...

- Ai que bom, então eu te acompanho. - Interrompe-me, enrolando seu braço no meu. Ri impressiona de seu jeito. Começamos a andar em direção em passos pequenos. Encarava meus pés. - Hey, aconteceu algo?

- Não. - Murmurei olhando seus olhos azuis que clamavam.

- Pode contar. Não confia mais em mim? - Não respondi, só olhei pra frente. Ela pareceu perceber minha resposta silenciosa e respirou fundo, soltando meu braço. Olhei de imediato pra ela. - Entendi...

- Perdão. - Pedi, mas foi tarde demais, ela correu. - Priscila. - Chamei, correndo pra alcança-la. Peguei sua mão, e virei-a pra mim. Foi tudo tão rápido, que ao perceber seus lábios já estavam nos meus. Finalmente pude sentir seus lábios no meu novamente. Enquanto pedia passagem pra língua, soltei sua mão e foi a sua cintura puxando seu corpo contra o meu, fortemente. Ela não perdeu tempo em aceitar minha língua. Sentia falta de seu beijo. Na verdade, eu sentia falta de tudo que se relacionava ela. De seus toques, de seu cheiro, e principalmente de seu amor... com a palma da mão em sua cintura, adentrei debaixo de sua pequena blusa, e pousei ali, remexendo o indicador levemente, causando arrepios e choques da parte dela. A falta de ar fez presente e se separamos aos poucos. Estávamos ofegantes, enquanto meus olhos ainda estava fechados. Abri os olhos, e encontrei seu sorriso e seus olhos brilhando. - Senti saudades. - Seus olhos ficaram mais brilhante ao admitir. Sorri, dando-lhe um leve selinho em seus lábios. Dês de que ela tinha voltado, ainda não havia admitido pra ela.

- Dos meus beijos? - Perguntou, pousando a mão em meu tórax, subindo até os ombros lentamente.

- De você. - Admiti e seu sorriso aumentou mais ainda. Ela rodou seus braços em meu pescoço, juntando mais ainda nossos rostos.

- Volta comigo? - Sussurrou pedindo. Meu sorriso murchou, e empurrei seu corpo de mim, virando a cabeça.

- Que droga, Priscila. - Dei um passo pra trás soltando um rosnado frustrado. Ela tinha mesmo que estraga o clima? - De novo essa história? - Coçei minhas pálpebras, e olhei ela.

- Perdão. - Pediu arrependida. - Mas por favor André, pensa com carinho nesta proposta. - Insistiu, juntando as mãos na frente de seu corpo. Suspirei coçando a testa.

- Está bem Priscila. - Ela sorriu aliviada. - Eu vou pensar em uma resposta pra lhe dar.

- Jura? - Deu uns pulinhos contente, batendo as mãos uma na outra.

- Sim. - Com sua animação ela pulou em meu pescoço. Ri de leve quando ela rodou suas pernas em meu tronco mim apertando. Segurei-a pra não cair. Ainda em meu colo, beijei seu cabelo na curva se seu pescoço e apoiei meu queixo em seu ombro, olhando a certa baixinha nos encarando. Já disse que ela está mais linda com os seu velho estilo? Pois é. Ela tornou a sair pelo o corredor de onde entrou. Okay, não estava em meus planos ter essa mini-vingança.

[...]

Amor: Poxa, me perdoe Anônimo por isso. Não sabia que iria ficar tão irritado por ter beijado o Jorge.

Amor: Acredite em mim, quando digo que suas mensagens são especiais.

Eu: Desculpe-me Julia, mas preciso estudar.

Amor: Por que está tão irritado? Só foi um beijo.

Eu: Ah sim, um beijo, sei.

Amor: Porque você tinha que ser tão desconfiado? Eu já lhe disse que só rolou dois beijinhos e só.

Eu: Ue, pensei que só foi um. Teve mais ainda? Estou realmente muito surpreso com você Julia.

Amor: Argh, Anônimo. Eu já lhe disse que não foi nada demais. É tão fácil confiar em mim.

Eu: Na boa Julia, eu tenho que estudar, pode parar de mandar mensagens?

Amor: Agora irá fugir dos problemas? Quanto tempo mais ou menos? Três... cinco... dez...?

Eu: Não estou fugindo dos problemas. Estou tentando não arranjar uma briga desnecessária!

Amor: Isso não é desnecessário. Isso é necessário. É necessário nós dois se resolvemos.

Eu: Nós dois?

Eu: Onde existe nós dois aqui Julia?

Eu: Onde você ver nós dois?

Eu: Não existe nós dois Julia.

Eu: Só existe eu, nesta história toda.

Amor: Existe nós dois sim.

Amor: Desde de que começamos a conversar, existe nós dois.

Eu: Nunca existiu Julia.

Eu: Essa história só existe uma pessoa, e a única sou eu.

Eu: Um "nós dois" nunca iria participar nesta merda de WhatsApp.

Eu: Então não venha dizer que existe nós dois, por que não existe.

Amor: Não existe, por que você não quer se revelar. Por que se você se revelasse, iria poder existir um nós dois.

Eu: Agora eu sou o culpado?

Eu: Sou eu que não entendo os sentimentos?

Eu: Fofa, eu sei muito bem entender meus sentimentos, agora a única que não entende é você.

Amor: Você acha que é fácil pra mim, pensar na hipótese de que estou criando um sentimento por um completo desconhecido?

Amor: Querido, não é não.

Eu: Se eu sou um completo desconhecido, por que fala comigo?

Eu: Por que resolveu conversar com um "completo desconhecido" sendo que sou só um "completo desconhecido"?

Amor: Por que você me conquistou de uma forma que ninguém soube conquistar em um só dia de conversa.

Amor: Por que você me conquistou, só falando seu sonho pra mim...

Amor: Que era entrar na igreja de noiva, só com um buquê de rosas vermelhas nas mãos e com um simples sorriso que irá fazer você se apaixonar mais ainda por mim.

Amor: Por isso, que continuei a conversar com você. Mas agora vejo, que estou começando a mim arrepender.

Amor: Era isso que queria ler? Ai está!

Amor: Agora Anônimo, espero que me perdoe por ter se beijado com o Jorge.

Amor: Bons estudos...

Oh droga! E novamente, eu só faço burrada.

Deixei o celular de lado, pra voltar a estudar, mas meus pensamentos estavam conturbados e confusos. Tinha que ter uma resposta pra Priscila o mais rápido possível. Agora essa briga com a Julia.

Se eu soubesse que essa história de ser anônimo, fosse tão difícil, eu teria pensando melhor nessa hipótese. Teria ouvido, Joaquim e minha vó, quando disse-me que não era uma boa ideia. Mas maldita seja minha teimosia.

Além de ter tudo isso, ainda tem o assunto de minha vó. Já tinha pedido desculpas pra ela, por ser tão mal-agradecido com ela, e ela mim perdoou sem pensar duas vezes. Mas sei que minhas palavras ainda as machuca, mas como sempre, colocando um sorriso no rosto. Ainda me sinto meio culpado por ter dido isso, pra a única mulher que não me abandonou.

Eu precisava está feliz. Eu tenho o direito de ficar feliz. Não por mim, mas sim pela Lola. Parecia bobeira, mas realmente o que Lola diz é verdade. Ontem a tarde, quando tinha chegado do colégio. Eu estava estressado, estava magoado entre outros. E ela ficou queimando em febre, que nem pra o colégio ela foi. Eu não entendia. Só estava com raiva, mas por que ela teve tamanha febre? Okay, eu devo está pirando, mas estou começando a achar isso tudo uma maluquice. Não tem sentido uma coisas dessas. O que pode afetar alguém próximo de Lola, ela fica assim. Não tem sentido isso.

Então por mais que isso seja idiotice, eu tenho que ser forte por ela. Eu tenho que ser forte e faze-la melhorar. Eu tenho que está feliz.

O som da companhia tocou me alertando. Virei a cabeça pra porta do meu quarto, com o cenho franzido. Quem seria uma hora dessas? Deixei o livro de lado, e levantei da cama. Lola estava na escola, minha vó no trabalho, e normalmente eu fico o dia todo em casa sem nada pra fazer. Graça o curso que tomo, por ainda não ter começado, por só começar em agosto.

Desci as escadas, e abri a porta sem ver quem é no olho mágico. Meu cenho ficou mais franzido ao ver a loira sorrindo envergonhada e as bochechas coradas a minha frente.

- Oi Priscila. - Sorri de canto. - O que faz aqui?

- Imaginei que você morasse ainda no mesmo lugar, e resolvi vim aqui lhe fazer uma visita. Se importa? - Pediu receosa.

- Não, claro que não. Entre. - Dei passagem pra ela entrar. Ela timidamente entrou olhando tudo ao redor como sempre fez. - Quer algo?

- Não, obrigada. - Virou pra mim sorrindo. - Está sozinho?

- Sim, na verdade acompanhado por livros. - Ri passando a mão no cabelo.

- Quer ajuda?

- Não, não precisa. Não estava prestando mesmo atenção em nada. - Dei de ombro.

- Onde "tentava" estudar? - Ela deu aspas.

- No quarto.

- Você quer que eu vá embora pra você estudar?

- Não precisa Priscila, pode ficar. - Ela sorriu. Ficamos se encarando em silêncio. Reparei seu vestimenta de cima a baixo. Priscila vestia um belo vestido florido rodado, que era acima de seus joelhos. Seus cabelos estavam em um rabo de cavalo e sua franja solta entre seu rosto. Sortudo seria o homem que casaria e teria um filho com ela, por quê!!! Ela percebeu meus olhares em si, e pois a franja pra trás da orelha, visivelmente envergonhada. - É-e, bora lá no quarto? Preciso arrumar os livros que estão espalhados pela cama. - Ela assentiu levemente. Andamos até as escadas e subimos calmamente. Ela não parecia incomodada, por eu está sem camiseta. Dei passagem pra ela entrar e entrei logo em seguida. Priscila por uma mania sua, sempre olhando ao seu redor curiosa. Enquanto ela estava parada olhando, eu arrumava a bagunça que tinha na cama.

- É bom sentir o seu cheio em seu quarto novamente. - Ela comentou. Levantei o olhar pra ela envergonhado. - Eu gosto.

- Obrigada. Eu acho. - Abaixei a cabeça terminado de juntar os livros. - Bem vinda de volta. - Ri fraco, levando os livros pra prateleiras. Ela riu divertida pelo o que disse. Virei pra ela e a vi sentada na ponta da cama sorrindo. Sentei ao seu lado olhando pra frente. - Hey, e seus pais? - Olhei ela e no mesmo momento ela olhou.

- Milão. - Sorriu triste.

Os pais de Priscila, eram diplomatas e isso fazia viajarem por todos países. Pelo o que Priscila disse, ela sumiu pra passar um tempo com eles, já que eles nunca te tempo pra ela. Mesmo ela lá com eles, eles ainda não tinha tempo, mas ela não quis ficar longe. Priscila mora aqui com os avós.

Assenti se sentindo culpado por ter tocado em um assunto tão delicado pra ela.

- Escuta, por que não está conseguindo estudar? - Não respondi, só virei a cabeça. - É sobre aquele assunto?

- Também, mas não é só isso.

- Sobre a Julia? - Virei pra ela assustado por ela ter descoberto.

- O que tem a Julia? - Me fiz de desentendido.

- Ela não parou de falar contigo, sem motivo? - Falou óbvia. Meus ombros caíram aliviados.

- Não, não é isso. - Também era isso! - E nem sobre a Julia. - Mentira!

- Okay. - Deu de ombro. - Essa Julia também é rodada viu.

- Ke? - Perguntei incrédulo, por ela está falando assim dela.

- É. Ela já pegou o Omar. - Contou no dedo. - Já pegou o Jorge... está pegando o amiguinho idiota dela... só falta dizer que vai pegou você também. - Bufou colocando a mão nos joelhos.

- Não fale dela assim. - A defendi. Ela olhou pra mim com as sobrancelhas arqueadas. - Julia não é de pegar. Ela é respeitosa. E Julia não pegou Omar, eles namoravam.

- Agora vai defende-la? Sério isso?

- Claro que vou. - Concordei com a cabeça. Priscila revirou os olhos virando a cara bufando. - Se alguém falasse assim de você também iria defende-la.

- Me poupe André. Eu lá tenho tempo pra ficar ouvindo falar da Julia pra mim. - Falou rude.

- Por que tamanha raiva de uma garota que nunca soube que você existe? - Perguntei confuso.

- Quando eu não vou com a cara de uma pessoa, nada faz eu mudar de ideia.

Ri sem humor algum.

- Ah claro. Só falta dizer que está com ciúmes. - Continuava rindo achando graça a cada minuto.

- Claro que estou. - Parei de rir imediatamente quando ela disse aquilo. Ela mim olhava séria.

- Como é a história? - Perguntei não acreditando.

- Você acha que eu não tenho ciúmes de você? - Perguntou ainda seria. Abri minha boca pra responder mais nada saiu. - Me poupe André. Até parece que não mim conhece. A gente já namorou e você não sabe que sou ciumenta contigo?!

- É-e... - Não terminei de falar.

- Agora que deu. - Jogou a franja pra trás com a mão. - Querido, se você não sabe ainda sou apaixonada por você, então se qual quer mulher aparecer ao seu lado, meu nível de ciúmes irá aumentar que não sei se irei responder pelos os meus atos.

- Nossa, que possessiva você é. - Provoquei. Ela olhou pra mim e ignorou olhando pra frente. - Agressiva também né fofa?!

- Não. Sou só como uma rosa. Só que com espinhos ao meu redor pra aqueles que odeio.

- Poético. - Retruquei divertido. Ela olhou-me e começou a rir. Acabei rindo também. Ela deixou a sua cabeça cair em meu ombro rindo alto. Depois de longos segundos de dois malucos paramos de rir e ficamos encarando o nada. Sua cabeça ainda estava em meu ombro. - Mas é sério. Você voltou mesmo, por mim? - Quebrei o silêncio. Ela separou a cabeça pra mim encarar.

- Sim. Por mais quem seria? - Colocou suas duas mãos no mesmo ombro.

- Sei lá. Seus avós, talvez?! - Levantei as duas mãos em confusão.

- Também. Mas o maior motivo foi você. - Sorriu abertamente. Fiz esforço pra sorri de canto e consegui. Virei a cabeça pra frente mordendo o exterior das minhas bochechas. Senti seus dedos, em meu queixo dos dois lados e puxou pra encara-la. Delicadamente, colou nossas testas. Fechei os olhos sentido sua respiração quente. - Na verdade, o real motivo era pra ninguém tocar em você a não ser eu. - Sussurrou. Meus olhos ainda estava fechados.

- Sem noção. - Sussurrei também. - Completamente sem noção. - Ela arfou quando puxei fortemente sua cintura colando com a minha. - Você sabe que não é a única aqui no mundo que possa mim tocar. - Sussurrei começando um beijo no canto de sua boca. Ela tirou as mãos de meu ombro e foi pro meu cabelo, puxando-os fortemente quando comecei uma trilha de beijos em seu pescoço.

- Prefiro acreditar que você não ficou com mais ninguém a não ser eu. - Dava-me espaço pra explorar seu pescoço. Apertei fortemente, a lateral de sua cintura.

- Não seja boba, Priscila. - Ela arfou baixo quando novamente apertei sua cintura. Sentia meu membro já dando sinas de vida com as respiração que ela dava no pé de meu ouvido, e os baixos gemidos que deixava solta-los sem nem perceber. - Que droga Priscila. Eu não deveria está fazendo isso. - Sussurrei parando de beija-la, só encostando a cabeça em seu ombro de frente pra seu pescoço respirando pesadamente. - Eu não posso fazer isso. - Continuei. A minha consciência pesava ao lembrar da Julia e de todas nossas conversas. Não seria justo fazer isso, sendo de tudo o que falei com ela no dia anterior e agora pouco.

- Por que não? - Continuava a sussurrar em meu ouvido e apertar meus cabelos entre os seus dedos. - Não tem ninguém aqui. Poderíamos matar a saudade uns dos outros.

- Eu... - Prolonguei não sabendo o que dizer. - Oh, droga. Não faz isso. - Xinguei quando ela apertou de leve, meu membro. Percebi um riso baixo da parte dela. Essa garota está mim deixando doido. A empurrei na cama deitando em cima de si, apoiando ao seu redor os braços. Ela riu novamente. Cínica! - Foda-se! - Tomei seus lábios de uma vez por todas. Agora estou pouco me lixando pela Julia! Agora só queria voltar ao tempo com a Priscila. Poderia está agindo como um adolescente idiota a flor da pele, mas por que realmente Priscila era uma tentação que só.









Só porque estou te perdendo

Não quer dizer que estou
perdido

Não quer dizer que irei parar

Não quer dizer que eu esteja
entregue

[ Coldplay - Lost ]


Notas Finais


Não quis fazer hot pridre, porque não tem necessidade e porque vocês irão me matar mais ainda. Mas se vocês quiserem, (seeee ouveeer outroooo hooot 😂) eu posso tentar fazer. Já que nunca fiz uma coisa dessa, mas se quiserem irei fazer, tudo por voces 😄
Então me digam no comentário: Querem ou não hot?
Lembrando: que nunca fiz mas posso fazer por vocês. ;)

André... André... o que você fez? Julia não pode sabe disso, porque se não você vai morrer 😂😁


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