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História Unknown Love - André/Julia


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Obrigada pelos favoritos e comentários 💜
Chegamos na faxa de 100 comentários e elogios. Muito obrigada mesmo.
Agora vem 35 favoritos 🙌 estarei de braços abertos

Capítulo 36 - André/Julia


Encarava Priscila adormecida ao meu lado. Seu rosto estava virado pra meu lado, e os cabelos loiros na frente.

Suspirei profundamente.

"Eu: Estou vendo, que esses dias de mensagens pra você, não está significando nada como você diz."

Eu escrevi aquilo pra ela. E agora agi como se não fosse nada. Que droga! Depois de tudo o que ela disse na nossa última conversa, eu ainda faço isso com ela. Mas não pude resistir. Priscila realmente era muito atraente e poderia fazer qual quer homem ficar louco em um só minuto. E eu fui um deles.

Mordi o lábio inferior, pensativo. Sentei com cuidado na cama pra não acorda-la e se inclinei pra pegar meu celular no criado-mudo. Teria 40 minutos pra ter que pegar Lola na escola. Suspirei cansado e levei meus pés ao chão. Coçei minhas pálpebras e logo encarei um ponto fixo do meu quarto. Será que Julia me perdoaria por isso, sendo que ela só beijou Jorge e eu fiquei irritado? De certa forma, ela estaria em sua razão. Eu sei que não tínhamos nada pra ficar pensando isso, mas o que eu fiz foi como uma quase traição por não ter pensado nos sentimentos dela ao saber disso. Virei minha cabeça, quando percebi ela se remexer na cama, mas só pra mudar de lado o seu rosto. Priscila só vestia suas peças íntimas e ainda estava de bruços. Nem tinha percebido isso. Não adiantaria colocar um lençol pra cobri-la pois iria acorda-la agora. Também estava fazendo um calor infernal hoje. Resolvi cobri-la mesmo assim, sem malícia alguma. Mas só de suas pernas até sua cintura pra não deixa-la ficar com mais calor do que já estava. Ainda estava em dúvida, se voltaria ou não pra ela. Pensar na possibilidade dela voltar a ser a mesma de como era antes de sumir, mim transmitia calafrios. Ainda mais na hipótese de que ela possa fugir novamente, sem dar aviso a ninguém.

Já dentro do chuveiro. As águas pingava em minhas costas, sentindo ardência no mesmo por Priscila ter feito um bom trabalho neles. Resolvi não demorar muito no banho por ter pouco tempo pra pegar Lola, graças a ter ficado que nem idiota, olhando o teto na cama sem ter nada pra fazer. Sai do banheiro, já vestido. Vir Priscila abraçada com meu travesseiro, de lado encarando minha direção.

- Já ia te acordar. - Ri fraco. Ela sorriu minimamente.

- Acordei com o barulho do chuveiro. - Encolheu mais o rosto entre os travesseiros.

- Perdão. - Coçei a nuca envergonhado.

- Irá buscar Lola?

- Sim, pega meu celular ai pra ver que horas ainda são. - Pedi andando até a bancada que tinha meus perfumes e desodorantes. Assim que usei o necessário, ainda esperando uma resposta dela. Virei pra ela e vir ainda olhando a tela acessa com uma cara nada boa. - Priscila? - Ela se despertou do transe e olhou a mim. - As horas.

- Ãh, são 16:38. - Assenti, ela deixou o meu celular de lado ainda olhando estranho pra o mesmo e levantou da cama, sentando na ponta. Mim abaixei pra pegar seu vestido que estava ali perto de mim e entregue-a. Ela pegou agradecendo.

- Vou está lá na cozinha pra ver se tem algo pra nós dois comermos algo. - Falei pegando meu celular na cama e pondo no bolso ela olhou por uns minutos enquanto descia seu vestido no corpo. Ela assentiu. Sai do quarto, deixando-a sozinha pra terminar de se vestir. Desci as escadas calmamente, indo até a cozinha. Liguei a luz, indo até o balcão, abrindo a tampa que continha um bolo de chocolate que minha vó fez no dia anterior a noite. Fui pegar dois copos, dois prato e o suco na geladeira. Deixei tudo no balcão e sentei ao lado pegando meu celular no bolso pra esperar Priscila. Vir duas notificações de Julia. Coloquei a senha, entrando pra ver a mensagem.

Amor: Olá, Anônimo.

Amor: Como foi os estudos...!

Qual quer um poderia levar em uma pergunta normal. Mas eu não. Eu levei em um sarcasmo daqueles.

Oh se ela soubesse que não ouve estudos, e sim outra coisa.

Estava pronto pra responder, mas os passos chegando na cozinha se fez presente. Bloqueie rapidamente, olhando ela com seu vestido e seu cabelo amarrado em um coque frouxo. Ela olhou a mim desconfiada por ter desligado o celular rápido.

- O que fazia? - Priscila perguntou ironicamente, parando a minha frente com as mãos cruzadas batendo os pés no chão.

- Nada. - Respondi logo. Ela ainda mim olhando desconfiada. - Vem cá. - Chamei com a mão. Ela relutante se aproximou abaixando as mãos e apoiando nas minhas coxas. Enclinei pro lado, e frente de seu corpo e soltei seus fios de cabelo.

- Por quê? - Perguntou incrédula, quando tornei a olhar ela. Priscila tentou prender novamente mais eu puxei seus braços abaixando de volta. Organizei seus fios, escondendo as marcas de seu pescoço.

- Irá quer sai com esses chupões no pescoço?! A situação aqui está precária. - Perguntei ainda organizando os fios. Seu rosto de branco foi pra vermelho. Ela imediatamente, cobriu seu rosto com as mãos. Parei de mexer seus cabelos e ri. O bom da Priscila e eu, era que minha timidez não existia em mim quando ela estava por perto, e nem ela. Mas agora ela só falta virar um tomate, enquanto tentava esconder seu rosto. Eu ria descontroladamente de sua cara, enquanto ela pedia pra parar com a voz embaçada. - Está bem, parei. - Tentava ao máximo parar. Tirei suas mãos de seu rosto ainda tentando esconder o riso. Seu rosto estava mas vermelha que o normal. - Por que ficou bom vergonha, loira? Você também mim marcou todo e não estou com vergonha. - Sua situação ficou pior. Não consegui perder o riso muito tempo e ri mais que o normal agora. Ela agora tentou esconder o rosto em meu peito.

- Irmão. - Lola correu aos meus braços. Se abaixei pra pega-la no colo e enche-la de beijo em seu rosto como sempre faço quando vou busca-la. Ela ria enquanto mim apertava pelo pescoço. Parei de beija-la e ela imediatamente olhou pra Priscila que estava ao meu lado encarando tudo. - O que ela faz aqui? - Perguntou apontado pra ela, com sua incrível cara de nojo quando cito da Priscila. Priscila pois uma mexa de seu cabelo pra trás envergonhada.

- Ela veio pegar você comigo hoje. - Respondi. - Dá um oi a ela Lola.

- Oi. - Respondeu fria.

- Oi Lola. - Priscila sorriu. Coloquei ela no chão pegando sua mão. Glória a Deus que hoje o menino não está com ela. Menino grudendo e fofo ao mesmo tempo. Por isso odeio ele. Fica com aqueles sorriso de criança apaixonado, pro lado da minha irmã. Pirralho.

- André, me leva na sorveteria hoje? - Lola pediu quando começando a andar. Fiz uma carinha de cansado, pra ver sua cara de pidona. - Por favor. Você disse que me levaria ontem, só que não fui pra escola então irá mim levar hoje.

- Sabe o que eu acho? Que você está muito esperta pro meu gosto. - Apertei seu nariz sem fazer força. - É claro que levo. - Ela deu pulinhos alegres.

                  Julia Vaz

- Atende. Atende. Atende. - Murmurei pedindo enquanto abria a porta de vidro da sorveteria. - Atende Rafael. - Pedi impassiente, mas só dava caixa postal. Soltei um rosnado de frustação e desliguei a chamada. Retornei a fazer a chamada andando até uma mesa qualquer vazia. Bati meu pés no chão nervosa enquanto batucava com a unha a mesa. Caixa postal. Bufei desligando a chamada, jogando o celular na mesa bruscamente. A garçonete chegou peeguntado o que queria. Fiz meu pedido rapidamente. Só um bom sorvete agora pra acalmar meu estresse. Primeiro: Anônimo não respondeu minha pergunta irônica. Segundo: Rafael não mim atende por nada. Terceiro: Não me resolvi com o Joaquim ainda. Quarto: Vir o maldito do Alencar, sorrindo ironicamente pra mim, quando o vir agarrado com aquela aguada sem sal da Priscila. Tudo bem que eles voltaram, como ela disse. Mas precisava quase dizer "ela sim vale a pena!"? Quinto: Estou uma puta de nervos em mim que se alguém passar por mim, irei dá um tabefe daqueles que irão parar no Japão.

Enquanto esperava impassiente pelo meu querido sorvete. A porta da sorveteria se abriu. De lá apareceu André, Priscila e Lola lado a lado. André e Priscila estava com as mãos dada igual André mais Lola. Sorri de canto ao ver a pequena novamente. E olhe que ela não estava com uma cara muito boa não. Seu olhar se cruzou com o meu, e logo um sorriso aberto nasceu. Ela soltou sua mão rapidamente da de André e correu em minha direção. André que conversava algo com Priscila olhou assustado por a menina ter corrido. Levantei da cadeira rapidamente a ponto de ter pego ela no colo e ter levantado enquanto se abraçamos. Apertei os olhos sorrindo boba, enquanto se aproveitava de seu confortante abraço. Eu acho que Lola chegou no momento certo pra mim. Eu precisava realmente de um abraço depois de todos esses problemas que tenho. Abri os olhos, e separei o rosto pra olha-la.

- Que saudades pequena. - Falei colocando-a no chão contra minha vontade.

- Eu também estava. - Sorri balançando seu corpinho de um lado e do outro balançando justamente sua mochila nas costas.

- Lola! - André, chegou repreendendo. Lola parou ao meu lado abraçando minha cintura. - Não era pra correr assim.

- Desculpa. - Apertou minha cintura cabisbaixa por ter ganhado um sermão. - É que eu vi a Julia e não aguentei e vim correndo. - Se explicou. Senti seu olhar em mim mas desviei.

- Oi Julia. - Ele pediu.

- Oi André. - Olhei ele. - Priscila. - Fiz um movimento com a cabeça. Ela sorriu falsa/amigável pra mim como sempre faz. Cínica! O que não deixei de reparar foi suas mãos ainda estarem entrelaçadas. Mordi a ponta da língua, ainda encarando. Logo foi soltada do André. Ue! Não são namorados? Por que tiraram as mãos? Vai ver é por vergonha. - Como vão os dois? - Perguntei quebrando o silêncio encarando eles.

- Muito bem, querida. - Priscila respondeu logo. - Estamos ótimos. Né André? - Perguntou colocando a mão em seu ombro.

- É?! - Perguntou confuso. Ele é Priscila ficam se encarando. - Ah é sim. Estamos ótimos. - Encarou a mim novamente.

- Que bom pra vocês. - Sorri falsamente pra Priscila que também mim encarava assim. - Espero que não terminem novamente. Fazem um belo casal. - Um nó fez na minha garganta ao falar isso.

- Co... - André tentou falar mais Priscila o interrompeu.

- Obrigada Julia. Também acho que formarmos um belo casal. - Colou suas cabeças enquanto amassava o rosto do menino que estava com uma cara de interrogação. - Bom, se nós der licença. Vamos sentar pra tomar um pouco de sorvete.

- A vontade, Fofa. - Fiz um movimento como passagem. Ela sorriu uma última vez e passou por mim ao lado dele indo até uma mesa vazia. Olhei Lola esperando ela mim soltar pra ir atrás deles, mas ela só encarava eles.

- Chata. - Murmurou fazendo cara de nojo. Essa eu tive que ri. - Bom Julia, eu já vou sentar com eles. - Olhou pra mim.

- Claro, vá lá. - Sorri, enclinando pra dar um beijo em sua testa. Ela sorriu e se distanciou de mim dando passinho pra ir lá. Ela acenava a cada momento e eu não estava diferente. Ela acenou uma última vez e sentou na cadeira de costas pra mim. Essa Lola é demais. Sentei na cadeira novamente e vir o sorvete ali. Nem tinha visto trazer.

                 André Alencar

Eu olhava pra mesa da Julia, um bilhões de vezes só pra tentar entender o que ela quis dizer quando disse: que espera que não terminamos mais.

Puis um pouco de meu sorvete encarando sua mesa que suas costas tentava ligar pra alguém.

- André! - Priscila exclamou irritada. Olhei ela esperando que ela diga algo. - Estou falando algo pra você, e você fica olhando a Julia.

- Deve ser que ela é mais bonita que você. - Lola quis falar só pra si, mas deu falha. Ela levantou o olhar quando percebeu que pensou alto.

Isso é pura verdade, Lola. - Minha mente balbuciou, mas a única coisa que fiz foi rir alto. Priscila mim encarava raivosa pelos risos histéricos. Lola mim olhava tentando prender o riso com a mão. Engoli o riso por ver a cara incrédula de Priscila.

- Desculpa. - Pedi tentando tirar o riso da garganta. - Lola!

- Kee? - Tomou e Eu sorvete tentando não rir também.

- Não fale assim com a Priscila. - Ela rolou os olhos ignorando minha repreensão. - Olha Priscila, foi mal ter dado risada, mas é que a situação foi engraçada.

- Você. É. Um. Idiota. - Falou pausadamente apontando em meu rosto. Ela bufou voltando a tomar seu sorvete.

- Meu amor, por que está com essa carinha? - Perguntei beijando sua bochecha enquanto ela caminha até a escada.

- Por que você prometeu MIM levar a sorveteria. - Ela virou pra mim com os bracinhos cruzados e batendo os pés no chão.

- Mas você não acabou de sair de lá Lola?

- Sim, mas você disse EU, não ELA. - Coçei a cabeça tentando achar algo pra explica-la.

- Desculpas. É que Priscila passou a tarde aqui comigo, e quando fui buscar você, a convidei pra ir comigo. E não iria deixa ir pra casa, quando pediu pra ir a sorveteria não é?!

- O que ela fazia aqui em casa? - Perguntou batendo os pés no chão.

- É-e... - Mordi a língua pra achar uma resposta pra da-la em uma pergunta tão complicada. - Não interessa. - Ela revirou os olhos, olhando pro lado. - Isso não tira o fato de que você não gosta dela sem motivo.

- Não gosto mesmo. - Retrucou. - E não é sem motivo. É com motivo.

- A é Lola? Então diga um. - Cruzei os braços a desafiando.

- Que ela sumiu daqui. - Não respondi. - E ela pode muito bem sumir de novo, e deixar você sozinho outra vez.

- Não entendo sua rixa com a garota. Vocês era um apego que só quando namoravamos.

- Mas não somos mais. Ela mim odeia. Eu a odeio. E agora estamos quites.

- Priscila não te odeia.

- A é André? Como sabe?

- Sabendo ue! - Respondi óbvio da coisa.

- Sabendo ue. - Tentou imitar minha voz. - Tenho mais o que fazer, do que ficar ouvindo você falar da Priscila. - Começou a subir a escadas.

- Isso. Suba mesmo. Tome um banho. Ou faça a merda que quiser. - Ela olhou pra mim dando língua. Retribui. Ela tornou-se a subir até sair de minhas vistas. Suspirei indo até o sofá. Se joguei no mesmo tirando o controle de baixo de mim e liguei a tevê e a SKY. Comecei a procurar algo que preste pra assistir. Coloquei em qual quer coisa, e comecei a tentar assistir. Mas o jeito como Julia disse na sorveteria estava em minha cabeça. Será que ela pensa que Priscila e eu voltamos? Bom. Isso não importa agora. O que importa é como irei conta-la do que aconteceu comigo e Priscila. Bom. Eu acho que não preciso contar né? Irá ser melhor assim.

Pronto. Está decidido. Não irei contar. E não irá haver mais briga entre mim e ela.

Respirei pesado.












- Irá mentir?

     - Não! Só não irei contar a verdade.

- E se ela se machucar?

     - Irei fazer o possível pra que isso não aconteça.

- E se ela descobrir sem querer?

     - Se ela descobrir sem querer, minha vida não vai fazer sentido sem ela ao meu lado.

- Por que acha isso?

     - Por que eu a amo!


Notas Finais


Hoje está + ou - não é?


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