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História Unknown Love - Rafael - Bônus


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Se vocês que não gostam de bônus, leiam... É narrado por Rafael, mas tudo é relacionado a Julia e ele 😊

Hey, eu disse que ia postar ontem não foi? Sorry... e que ontem o dia foi muito corrido pra mim, então não deu pra postar, postei hoje, bora ler?

Capítulo 37 - Rafael - Bônus


Neguei mais uma vez com a cabeça pra ela. Não tinha sentido fazer isso com ela. Ela era minha amiga. Eu não quero fazer isso com ela.

- Por favor, Rafa. - Implorou juntando as mãos. Neguei novamente.

- Eu já disse que não, Julia. - Ajeitei o óculos no meu rosto tornando a olhar o livro.

- Não tem nada demais fazer isso por mim.

- Claro que tem. - Olhei ela. - Você é minha amiga, não quero fazer isso contigo. Irá ser estranho. Imagina aí, nos dois fazendo isso? É nojento. Irei parecer que pequei beijando minha própria irmã. - Fiz cara de nojo. Ela abriu a boca olhando pro teto, pensando no que disse. Depois ela olhoi pra mim, e fez cara de nojo.

- Eca! - Balançou a cabeça.

- Eu disse. - Tornei a olhar o livro em minhas pernas. - Super estranho fazer isso com você. - Neguei rindo.

- Mas o que irei fazer? E se o Omar não gostar? Eu não sei fazer isso, você sabe. - Falou chateada.

- Bom, ai você procura outro pra fazer isso pra você. - Ajeitei o óculos por uma mania minha.

- Não tem outro. E também, se estou com vergonha pra fazer isso com o Omar, imagina outro.

- E por quê logo eu, sendo sou também outro? - Deixei o livro de lado e fiquei de frente pra ela.

- Por que você é o único que conheço. E também, você já conhece os esquemas. Tem todas aos seus pés que sabe fazer até outra coisa, que não preciso citar o que é. - Rolou os olhos ao ver meu sorriso convencido e cafajeste.

- Eu sei.. Eu sei... - Me gabei passando a mão no meu peitoral desnudo. - Eu sou irresistível.

- Você é tão convencido. - Falou tediosa.

- Não sou convencido. Sou realista. - Pisquei colocando o cotovelo esquerdo no sofá e a cabeça sendo segurada por minha mão. - Se eu soubesse qu dizer aquilo pra você antes, você não teria enchido minha cabeça com isso. Ainda bem que te fiz desistir dessa coisa doida. - Ri fraco ao terminar.

- Quem disse que eu desistir? - Arqueou as sobrancelhas.

- Como é a história? - Perguntei. Ela revirou os olhos.

- Eu não desisti. Só acho essa situação nojenta, mas não desisti de tentar. - Explicou gesticulando com as mãos. Revirei os olhos bufando. - Qual é Rafael! Vou sair com o menino hoje. Vai que pode acontecer, e eu não sei o ue fazer? Irá ser vergonhoso demais. O Omar prova...

A calei com o tão esperado beijo. Ela estava assustada mais que logo ficou leve. Levei minha mão na sua nica entre os fios de seu cabelo, pedindo passagem. Julia ficou rígida e não fez nada. Acariciei com o polegar sua bochecha transmitindo conforto pra a mesma. Julia depois de alguns minutos, acabou dando passagem pra minha língua explorar sua boca. Eu não costumava beijar com calmaria, mas com ela eu fiz esforço por ser sua primeira vez, pra ela souber como é bom beijar. Não era tão nojento assim, beijar minha amiga do jeito que pensei. Era bom... muito bom... Com a outra mão livre, puxei-a fortemente colando nossos corpos que provavelmente ela deve está de joelhos. Seu corpo começou a se acalmar e levou suas mãos em meu cabelos. Nossas línguas se misturava, e na minha barriga embrulhava. Era estranho isso, mas eu gostava de seu gosto. A falta de ar se fez presente. Antes de se separar da mesma, puxei seu lábio inferior. Empurrei sua cintura se separando totalmente. Ela me olhava surpresa e ofegante que nem eu.

- Feliz? - Ri limpando os lábios olhando ela respirar com dificuldade.

- Como... - Tentou falar. Tirei minhas mãos dos lábios e sorri galanteador piscando o olho direito. Suas bochecas estavam violentamente coradas. - Você disse...

- Sim, eu disse que não iria te beijar. - Terminei quando ela não terminou. - Mas ouvir falar que Omar não iria gostar de seu primeiro beijoé feio sabia? Se ele dizer isso, pode ter certeza que é mentira.

- Você... você... - Tentou falar.

- Sim, eu gostei. Apesar de ter sido estranho beijar uma irmã pra mim, mas eu gostei. - Suas bochecas ficaram mais vermelhas do que já estão e fez eu abrir um sorriso. Passei a língua nós lábios, umedecendo os mesmos, sentindo seu gosto ainda lá mesmo eu tento limpado. - Agora já pode ir arransando os corações com seus beijos, Jujuba.

Se eu soubesse que dizer aquilo iria roubar meu coração também, eu nem tinha dido. Se eu soubesse que esse beijo pudesse mudar tudo, eu não deveria ter beijado-la.

Não era pra isso ter acontecido. Se isso tivesse acontecido, eu não teria se apaixonado por ela. Julia era minha amiga. Minha irmã de coração. Ai vem um sentimento desses em mim.

Eu passava dias, sem dormir por está pensando em uma droga de um beijo. Noites e noites de insônia, só pensando na minha querida amiga e no seu beijo delicadamente delicioso.

Se arrependia a cada dia por isso. Era pra deixar aquele maldito BV nela. Deixar lá, pra outro tirar e se apaixonar como eu mim apaixonei. Era só deixar lá. Ai eu não passaria dias tentando saber que sentimento crescia em mim.

Julia iria fazer 15 anos quando isso aconteceu. E depois de 3 encontro dela com o Omar, eles se assumiram. E só ela contar aquilo, que eu realmente descobri o que sentia por ela. Cada dia se passava, e ela não poderia está mais feliz com esse relacionamento. Sua felicidade era a minha também, mas neste quesito não.

Nunca gostei do Omar. E meu ódio se aumentou mais ainda por eles está namorando.

Quando soube que Omar a traia, eu invés de está triste por ela, eu estava feliz. Pois não iria mais vê-la com ele mais. Omar era um idiota por fazer isso com ela, sendo que muitos queriam está namorando com ela. E eu sou um deles.

No mesmo segundo, me lembrei dessa terrível semana.

- Cara! A Julia está mais desconfiada que nunca. - Bruno reclamou comigo.

- É. - Carlos concordou. - Quando irá contar pra ela?

- Não sei. Eu não sei se irei contar. Tipo... nós somos amigos, e sei que ela não gosta de mim. E eu não quero isso. - Admiti frustado.

- Ai você fica falando suas coisas, e quem leva a bronca dela somos nós. Todo santo dia, ela diz que estamos escondendo algo dela, e isso fica pesando a mente da gente. Porque tipo, ela é nossa amiga, mentir pra ela não gostamos. - Bruno falou.

- Eu sei... Eu sei... Eu meti vocês dois no meio dessa história toda. Mas é porque eu não aguentava ficar guardando isso sozinho. Eu precisava dizer lra alguém isso. - Encostei as costas na cadeira.

- E sempre que precisar vamos está aqui. Mas é que essa situação já está ficando embolada. Se não contar logo, Julia será capaz de parar de falar com todos nós. De algum jeito, ela sabe que estamos escondendo algo dela, mas não quer admitir pra si mesmo que está sendo excluída dos segredos. - Carlos falou. Respirei fundo.

- O que acham que devo fazer?

- O certo. - Falaram juntos.

- Já está mais que na hora de falar a ela. - Carlos falou.

- E eu sugiro agora. - Bruno falou. - Vai lá, fale com ela. Ela está fazendo o dever de geografia.

- Isso! Vai lá. Aproveita esse momento único. - Carlos falou feliz. Sorri de canto.

- Eu acho que é isso que vou fazer. - Levantei da cadeira decidido a enfrentar o que vem pela frente.

- Boa sorte! - Falaram juntos novamente. Assenti pronto a dar um passo.

- Mas pera! E se eu não conseguir? - Perguntei aflito. - Mas pera, e se eu não consegui? - Perguntei aflito.

- Se você não conseguir, a gente pode contar pra vocês. - Bruno sugeriu. - Mas claro, se você quiser óbvio.

- Não, pode contar se eu não conseguir - Sorri duro. - Eu acho que já está mais que na hora de ela descobrir. E se ela não vai descobrir por mim, ela descubra por outra pessoa.

- Tem certeza? - Carlos perguntou receoso.

- Sim! - Eles não responderam só olharam um ao outro. Deixei-os lá, pronto pra ir a minha sala e dizer o que tenho pra fala a ela.

Coragem, Rafael, Coragem!

Lembre do que sua mãe disse.

"Se você não tiver coragem pra fazer o que deve fazer, nada irá mudar em seu mundo... "

Parei na porta, e respirei fundo.

1... 2... 3...

Dei o único passo pra dentro da sala, e olhei pro fundo. Minha respiração falhou, ao ver a cena. Julia e Jorge se beijavam no canto da sala. A raiva subiu pela cabeça ao ser realmente o Jorge ali. Pra quem disse que iria estudar, está muito bem acompanhada.

Recuei pra trás, negando com a cabeça.

Acho que não é uma boa hora pra contar a ela.

Acho que nenhum dia, é bom pra contar a ela.

Quando cheguei na casa de meu pai, abri a porta de vidro entrando no mesmo. Fechei atrás de mim suspirando. Neste momento ela já dece saber, por os meninos terem contado-a. Não fiz questão de olhar nada ao meu redor, só meus pés que se movimentam pra ir a grante escada.

- Filho? Já chegou! - Meu pai me despertou dos pensamentos. Parei de subir a escada e virei pra ele. Ele estava com o seu sorriso de sempre enquanto tinha uma vasilha na mão com uma colher dentro.

- Oi pai. - Murmurei tocando o corrimão. Seu sorrido foi murchando de imediato.

- O que foi? - Ele deu uns passos pra subir a escada vindo até mim. Ele se baixou colocando a vasilha no degrau, e empurrou meus ombros pra sentar. Deixei a mochila de lado, e ele sentou também.

- Não foi nada. - Olhei minhas mãos que estavam em minhas coxas.

- Olha, eu sei que não sou sua mãe, mas posso tentar ser. - Afagou minhas costas. - Diga pra mim.

- É que... - Suspirei e olhei ele. - Eu gosto de uma garota, só que ela não gosta de mim. Ela só me ver como amigo. E hoje, quando fui contar a ela o que realmente sento, vir ela com outro.

- É a Julia né? - Mordi o lábio inferior, olhando pra frente.

- Sim. - Suspirei pesado.

- Não fique triste por isso filho. Se ela não pode retribuir o sentimento por você, vá a outra. Você sabe que existe tantas mulheres no mundo, que possa retribuir pra você o seu amor. Você é um garoto incrível. Tão lindo por fora e por dentro. Qual quer pessoa iria se apaixonar por você. Não espere por uma, sendo que tem duas, três, quatro, ou até mesmo dez, que quer namorar você. - Ri fraco. Isso até que era verdade. - Quando eu era da sua idade, eu era que nem você. Bonitão, que arraza corações em um só piscar de olho. Sua mãe foi uma delas. - Se gabou, me fazendo rir divertido. Temos tantas coisas em comum. Ele sorriu ao ver meu sorriso.- Aposto que muitas iria se apaixonar pelo esse sorriso que nem o do paizão aqui.

- Tão convencido. - Revirei os olhos sorrindo. Ele riu de leve. - Obrigado pai. - O puxei pra um abraço.

- De nada filhão...

Atualmente...

- Vem levanta do chão. - A voz da Julia mim despertou de todos os perturbadores pensamentos. Ela pegou minha mão, mas eu resmunguei puxando novamente.

- Me... deixe. - Pedi baixinho, colocando a mão no rosto. Resmungando palavras que nem eu entendia.

- Rafael. Levanta do chão. - Ela tornou a puxar minha mão. Começou a puxar pra mim levantar. Com muito esforço, ela conseguiu mim levantar. Cambaleando, sentei tudo jogado na cama. - Pra quê foi beber Rafael? Que droga!

- Pare de re... clamar... Você... não é minha mãe. - Coloquei a mão na cabeça. Julia colocou as mãos na cintura acho que fazendo um rosnado. Isso, um rosnado. - Psiu, gatinha. Que tal irmos... ali... no beco?

- Que tal você ir no banheiro? - Ironizou pegando minha mão novamente.

- Quer ver... meu amiguinho né? - Perguntei malicioso. Ela soltou minha mão, cai na cama novamente. - É só você pedir... que eu dou.

- Quer saber? Fica aí. - Bufou saindo do quarto. Cai de bruços fazendo linhas imaginárias na cama.

- Eu sou um bolinho de arroz.
De arroz

Meus pezinhos vieram bem depois
Bem depois

Minhas mãozinhas, ainda estão por vim
Estão por vim

E eu não tenho boquinha pra sorrir
Por quê? Por quê?

Por que sou um bolinho de arroz.

Cantei baixinho, mas que logo cai na risada alta. Musiquinha irritante. Puxei um travesseiro e coloquei a cabeça no mesmo. Fazendo ainda traços imaginários, adormeci.

[...]

- Toma, irá precisar. - Ela deu o remédio e um copo pra mim. Suspirei pegando com a mão trêmula. Puis na boca o remédio e engoli com a ajuda da água. Coloquei o copo no criado-mudo e abaixei a cabeça. - Você sabe que tem muita explicação pra mim dar, né?

- Sim. Desculpe-me. - Pedi murmurando. - Onde eu começo? - Olhei ela.

- Do começo. - Pegou minha mão direita.

Respirei fundo e apertei sua mão na minha.

- Não sei se você se lembra, mas você me pediu pra tirar seu BV. - Suas bochechas coraram, violentamente. Ri fraco. - E eu tirei. Só que... eu não sabia que esse beijo poderia mudar meus sentimentos por você. Julia, você era uma irmã que eu nunca tive, e beijar você não estava em meu vocabulário. Mas você insistia tanto nisto, que não me aguentei... Dias se passavam Julia, e eu não sabia do que se tratava esse novo sentimento em mim. Não podia passar um dia, que eu não me lembrasse desse beijo. Eu não entendia mais nada. Isso era tão novo pra mim. Ainda mais saber que estou mim apaixonando por minha amiga, minha irmã. - Minha voz falhou ao terminar a frase. Tirei nossas mãos e levei ao seu rosto acariciando-o. - Você é tão linda Julia, qualquer um pode se apaixonar por você. - Ela levou sua mão acima da minha e sorriu agradecida. - E eu fui um deles. 

- Por que você nunca mim disse antes, Rafa? - Sussurrou e seus olhos brotaram águas.

- Por que você não gosta de mim, do mesmo jeito que eu gosto de você, Julia.

- Eu não sei o que dizer. - Riu abafada, piscando pra não chorar.

- Não diga nada. - Neguei com a cabeça. - Só não pare de falar comigo por causa disso. Não haja diferente comigo, só por que descobriu a verdade. Sua amizade e tão importante pra mim, que não quero perde-la. Só... - Suspirei tristemente. - Não se afaste de mim. Eu preciso de você comigo Julia.

- Eu também preciso de você Rafa. - Apertou minha mão. Sorrimos juntos e se abraçamos. Apertei seu corpo no meu, enterrando meu rosto em seu pescoço. Suspirei fechando os olhos. Depois de alguns minutos se abraçando, se separamos. Ela levou as mãos dos dois lados de meu rosto. - Me desculpe.

- Pelo que? - Perguntei confuso.

- Por ter te colocado nesta situação toda. Se não tivesse te insistindo tanto pra tirar uma droga de um BV, não estaria como está hoje. - Sorri de canto.

- Pelo menos eu fui o primeiro. - Sorri malicioso agora. Suas bochechas coraram novamente. Ela riu abafada e escondeu o rosto em meu peito. Ri alto colocando a mão em sua cintura. Enquanto ela fingia um choro, por uma mania dela de sempre está envergonhada ou com raiva, eu ria a cada minutos.

- Para de rir. Não tem graça nisto. - Reclamou batendo em meu braço ainda sem se afastar.

- Claro que tem. A garotinha de 15 anos, perdeu o BV com o seu próprio amigo. - Zombei não parando de rir.

- Para Marcus. - Chamou pelo meu primeiro nome, também rindo.

- Ui, ui. A jujuba está com vergonha pelo seu próprio pedido. - Provoquei outra vez.

- Para. - Pediu outra vez tentando não rir mais.

Tentei parar de rir, mas era impossível.














Eu inventei uma desculpa

Pra não falar da minha culpa

Me escondi nos meus defeitos
        
Pra fazer tudo do meu jeito

Só esqueci de admitir

Que sem você aqui 

Eu não consigo mais sonhar

Não consigo dormir

Não sei o que é sorrir

Você só me ensinou a amar

[ Banda Fly - Desculpas ]


Notas Finais


Eu sou um bolinho de arroz... 😂😂 já ouviram essa musica irritante?


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