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História Unknown Love - André/Julia


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Oiiii, prontos pra mais um capítulo como vocês dizem "demais"

Capítulo 41 - André/Julia


Sorria voluntariamente, lendo as conversas da madrugada que tive com o Anônimo.

Talvez eu tenha se apagado demais nele. Mas não tive como aguentar a doçura e fofura que ele proporcionava a mim. Quando disse que ele me conquistou, eu não estava a errada. Realmente, ele me conquistou por demais. Quem me dera, pensar que um dia, que eu estaria conversando com um desconhecido.

Coçei a nuca, adentrando os dedos em minha raiz. Bloqueie o celular, suspirando.

- QUE RAIVA. - Ouvi um grito escandaloso na sala. Olhei a ponto de ver Priscila batendo no quadro estressada, enquanto gritava coisas sem sentido. A coisa está ficando séria viu.

- Falando sozinha, Priscila? - Perguntei. Ela parou de bater e virou pra mim. Seu rosto estava deformado de raiva, talvez piorando por está sorrindo irônica. Seus punhos estavam fechados, e deu pra perceber que ela apertava cada vez mais.

- Não é da sua conta. - Falou irritada na voz.

- Oh, claro que não. Só quis ajudar. - Ainda sorria vitoriosa, e isso aumentava a raiva dela.

- Não pedi sua ajuda. - Respondeu grossa e saiu da sala estressada. Ri jogando a cabeça pra trás. Cínica!

              André Alencar

- Oi André. - Priscila sentou ao meu lado. Sorri de canto, fechando o livro.

- Oi Priscila. Como está? - Perguntei ficando de frente a ela.

- Nada bem. - Murmurou fechando os punhos.

- O que foi? - Perguntei já preocupado.

- Briguei com meus avós. Você não quer voltar comigo. E minha mãe novamente não atende o celular. E pra piorar aquela garota fica rindo.  - Falou rapidamente contando nos dedos.

- Eu já lhe disse que não posso voltar bom você. Será que não entende? - Perguntei já me irritando.

- Não André, não entendo. - Se irritou. - Não existe isso. Você não está namorando ninguém, por que não pode voltar comigo? É tão fácil você dizer que não me acha bonita. - Cruzou os braços caindo as costas na parede.

- Quem disse que não te acho bonita? - Ela riu seco, desviando o olhar. - Você é linda Priscila. Você sabe disso. Não preciso ficar ouvindo isso toda hora, também né? - Ri negando com a cabeça.

- Esse é o problema. Eu nunca ouso. - Fez bico batendo os pés no chão.

- Se esse é o problema, eu estou aqui pra resolver. - Toquei seu rosto, obrigando-a me olhar. Sorri deixando um leve beijo em seu nariz. - Linda.

- Idiota. - Empurrou meu peito já rindo. Ri se afastando.

- Não entendo. Você uma garota dessa linda, fica dizendo que é feia. Já se viu uma coisa dessas?

- Se eu fosse bonita, você não teria escolhido outra. - Desviou o olhar. Parei de rir ficando sério.

- Você sabe que não me importo por qual é bonita. Não importa a aparência Priscila. - Respondi sério. Ela riu seco novamente. - Você é bonita. Ela é bonita. Mas o que me interessa é o amor que ela possa retribuir a mim. O caráter dela Priscila.

- Então me diga André. - Olhou a mim. - Eu não lhe dou o amor suficiente a você?

- Claro que dá. - Respondi óbvio.

- Não parece. Se não parece, é você que não percebe. Quero saber quem é essa menina que você tanto diz. Ela deve ser... - Revirei os olhos puxando deu rosto no meu, selando nossos lábios. Ela calou em um estante e seu corpo relaxou incentivando mais o beijo. Só assim pra ela calar a boca um minuto. Sua mão brincava com a gola da minha camisa enquanto nossas línguas estava em uma guerra. Gemi baixo quando ela mordeu meu lábio fortemente. Se separei dela tocando os lábios.

- Zorra. - Xinguei, tentando olhar o lábio pra ver se machucou.

- Desculpinha. - Pediu envergonhada e riu baixo. Neguei com a cabeça a encarando, ainda com o polegar no lábio. Ela estava com a mão na boca abafando o riso.

- Está raivosa minha filha? - Ri impressionado. Ela negou com cabeça ainda com a mão na boca.

- Desculpas, sério. - Pediu tentando parar de rir mais foi impossível. Tirei a mão dos lábios e aproximei meu rosto do dela.

- Gaiata. - Falei sussurrando olhando seus olhos intensos. Tirei sua mão rapidamente de sua boca e tomei novamente. Separei dela assim que ela iria pedir permissão pra língua. Ela me olhou confusa, só sorri satisfeito e passei a mão nos seus lábios tentando pelo menos tirar aquela cor de seus lábios. Ela reclamou tentando tirar, mas apertei mais ainda em seus lábios. Assim que olhei novamente seus lábios estavam sem mais nenhuma pintura. - Não use mais batom vermelho. - Ela ficou mais confusa ainda. - Não sabe o que faz comigo quando te vejo com eles.

Levantei e sai deixando-la com cara de interrogação, e um sorriso em meus lábios. Passei o polegar nos lábios pra tentar tirar aquela cor chamativa. Meus pés me levaram até o banheiro enquanto tento tirar o borrão. Coloquei o livro na bancada e me inclinei pra olhar o espelho. Meus lábios estavam enchados e um pequeno corte no canto da boca. Que danada essa garota!

[...]

Ri pincelando seu nariz. Ela abriu a boca pra reclamar mais acabou rindo.

- Eu não acredito que você me melou. - Bateu em meu braço. Ri desviando.

- Você duvidou de mim. - Ri tentando colocar o braço na defesa.

- Aqui oh. - Mergulhou o dedo no brigadeiro e melou minha bochecha. Ela riu mais ainda da minha cara. - Você me melou primeiro. - Apontou o dedo em minha cara tentando não rir mais.

- Você me desafiou. - Ri óbvio. Ela riu descontroladamente passando a sua colher em meu rosto. Peguei minha colher, passando em seu cabelo. Ela olhou incrédula parando de rir.

- Eu lavei ontem. - Falou incrédula.

- Lave de novo. - Respondi rindo. Levei uma nova colher na boca rindo. Priscilla voltou a me bater enquanto me xingava. Eu só fazia rir com a colher na boca.

- Idiota. - Me deu o último tapa e levantou colocando a panela no sofá.

- Vai a onde? - Perguntei ainda rindo. Ela me olhou séria.

- Passar uma água no meu cabeça e no meu rosto. - Respondeu dando um passo, mas eu a puxei pra sentar em meu colo.

- Você não vai se lavar. - Respondi pressionando sua cintura pra baixo por ela está tentando se levantar. A esse ponto minha colher já estava longe.

- Me solte André. - Pediu olhando pra mim pelo seu ombro.

- Você não vai levantar, você vai ficar aqui, até comer todo o brigadeiro. E só aí, eu deixo você sair. - Falei. Ela riu tentando se levantar novamente mais puxei.

- Por favor. - Implorou ficando de lado pra me encarar.

- Não. - Cheguei perto de seu ouvido pra falar. Ela pareceu se arrepiar, ri sobre o efeito que tinha nela e separei.

- Idiota. - Deu um tapa em meu peito, encostei no sofá e ela com sua orelha em meu ombro na dobra de meu pescoço.

- Abre a boquinha. - Pedi pegando a panela e levantando sua colher ao seu rosto. A negou. - Abre a boquinha Priscila. - Forcei a colher na sua boca. Ela tentou zarpar os lábios pra não pegar. - Abre.

- Na... - Assim que ela abriu a boca coloquei dentro. Deixei a colher em sua boca e ela tirou limpando todo. - Idiota. - Xingou gom dificuldade por causa da quantia de chocolate em sua boca. Ri esperando ela terminar de engolir.

- Está gostoso. Quem fez esse brigadeiro tão gostoso? - Perguntei me divertido. Ela se separou me encarando raivosa. - Xi, foi essa loira a minha frente. - Zombei. Ela apertou os lábios mais caiu na risada também.

- Agora você. - Encheu sua colher e forçou a minha boca. Neguei apertando os lábios. - Abra a boquinha. - Forçou mais ainda. - Abra essa boquinha. - Não aguentei e abri a boca pra rir mais ela enfiou na minha boca. - Que gostosinho. - Apertou minhas bochecas enchadas pelo chocolate.

- Un-hum... uturun. - Falei com dificuldade por está cheio demais. Terminei de engolir encarando seu rosto divertido.

- O que disse Andrézinho? - Zombou.

- Palhaça. - Passei a língua o polegar nos lábios pra tentar tirar o restinho que tinha neles. Levantei o olhar e percebi Priscila observando os mesmo. - O que foi? Hey? - Estralei os dedos em seu rosto. Ela negou com a cabeça, ri abafado.

- Disse algo? - Perguntou.

- Não. Só era você me observando demais. - Sorri fraco e ela também.

- Desculpas, é que eu não aguento ficar muito perto de você que dá nisto. - Tentou levantar mais prendi-a novamente. Ela pois as mãos em cima da minha e olhou a mim. Suspirei tirando a mão de baixo da sua e levando no topo da cabeça.

- Perdão, pode ir se limpar. - Pedi, soltando um rosnado de não sei o que. Julia... Julia... coloca em sua cabeça... Julia. Depois de alguns minutos encarando um ao outro ela avançou em meu rosto pegando meu rosto de cada lado. Fechei os olhos mais meus lábios estavam rígido. Mesmo em forma de selinho, nossos lábios tinha o açucarado do brigadeiro. Soltei uma respiração profunda que bateu em nossas bocas juntas. Priscila separou de mim complemente.

- Desculpe. Eu sei que você está... vamos se dizer em outra... e você que sabe que horas pode me beijar, mas eu não me aguentei. - Explicou gesticulando com a mão em forma de nervosismo. Ela tentou levantar mais eu a puxei. Priscila olhou a mim.

- Hey, tudo bem. Não se preocupe com isso. - Coloquei uma mexa de seu cabelo pra trás da orelha. Ela sorriu envergonhada e virou a cabeça. - Só me der esse tempo pra processar tudo. Não importa qual vai ser a resposta, o que importa é que ainda vou ser seu amigo.

- Eu não quero ser só amiga André. - Falou chateada sem olhar a mim. - Você nunca vai entender. - Levantou e saiu da sala.

- Priscila. - Chamei-a olhando a ir ao banheiro. Fechei meus olhos, apertando-os fortemente.

O problema é. É que quando estou com a Priscila, eu esqueço da Julia, por isso que a beijo. Mas agora... eu me lembrei dela. Só... agora.

Depois de alguns segundos ela abriu a porta e andou de volta pro sofá sem nem me encarar.

- Olha... - Comecei a falar quando ela sentou ao meu lado pegando a panela. Ela levantou a mão em forma de pare.

- Esqueça. - Começou a comer olhando a tevê ligada.

- Não... - Ela novamente me interrompeu.

- Eu mandei esquecer André. - Falou firme apertando a alça da panela.

Suspirei baixo caindo no sofá. Fiquei-a observando comer aquele brigadeiro alegremente enquanto assistia o filme. Coçei a cabeça cruzando os braços, ouvindo sua melodia de risadas que dava ao ver o filme. Parecia que tinha esquecido tudo que rolou agora pouco, em só um brigadeiro e um filme. Bufei levantando do sofá e andando até o banheiro sentido seus olhares em mim. Fechei a porta do banheiro e me apoiei de frente pro espelho na pia. Liguei a torneira e molhei meu rosto açucarado. Com o rosto molhado tornei a encarar o meu reflexo no espelho. O que é que estou fazendo de minha vida, Senhor?

"Se ela não gosta de você do mesmo jeito, tem outras. Do que adianta ficar sempre na mesma carta, se ela não reconhece se e letra ou número?

- Não, Lola... Não consigo partir pra outra. Você viu a Priscila... - Não Lola. Não consigo partir pra outra. Você viu a Priscila...

- Priscila. - Ela me interrompeu. - Você já gostou dela, e ela pode ter feito você esquecer a Julia. Porque outra não pode fazer a mesma coisa? Eu adorei a Julia, demais. Iria amar ver você com ela. Mas o jogo está em você, se ela não consegue entender seus sentimentos, siga pra outra como Priscila consegiu que você fizesse...

- Você tem duas escolhas, André. Ou você continua a tentar um amor da Julia. Ou você vai pra outra...

- Se você ama mesmo ela, tudo tem seu tempo. Talvez não seja agora que vocês possa ter algo... Ou talvez não seja ela, a garota que você procura... "

Suspirei.

Vai ser difícil. Mas eu tenho que fazer.

Eu tenho que fazer por ela. Fazer por mim!

Julia não me merece! Julia pode achar outro melhor que eu.

Outro que não vai mentir pra ela, como menti.

- André. - Sai dos pensamentos com os batidas na porta do banheiro. - Você está bem? Está ai um tempão. - Não respondi, só ficava encarando meu reflexo no espelho. Seja o que Deus quiser. Abri a porta e peguei sua cintura, pressionando na parede. - O que... - Tentou falar com o movimento. Colei nossas testas e levei o dedo indicador em seus lábios.

- Xii. - Pedi pressionando o dedo em seus lábios pra não falar nada. Olhando em seus olhos, tirei meu dedo levando minhas mãos em seu cabelo fazendo um rabo de cavalo no mesmo preso em meus dedos. - Não fale nada. - Sussurrei, roçando nossos narizes. - Só não suma de novo... Se não, não irá mais ter segunda chance pra você. - Ela abriu a boca pra falar mais não deixei, selando os lábios. Priscila já entregue, rodou seus braços em meu pescoço. Ela soube entender o que disse, e não iria fazer mais questão de saber o que é. Seu beijo se encaixava perfeitamente no meu. E eu amava isso. Toda essa conexão que transmitia entre ambas a parte. Minha língua dominava sua boca em um beijo ardente e luxúria.

Só não espero ter que me arrepender, por ter voltado com ela.

[...]

- Atende Joaquim, atende. - Pedi impassiente colocando o tênis.

- Diga viado. - Ele atendeu. Fiz o nó e peguei o celular do ombro.

- Porra, você não atende esse celular não? - Perguntei irritado levantando da cama indo até a porta.

- Atendi agora. - Riu na linha. Ri irônico saindo de meu quarto. - Diga o que quer.

- Cara, eu voltei com a Priscila. - Falei aflito.

- VOCÊ O QUÊ? - Ele gritou. Afastei o celular do ouvido.

- Não grita. - Pedi fechando a porta de casa.

- Como você quer que eu não grite? Você está maluco? QUE PORRA VIU. - Afastei o celular e olhei feio.

- Não grita. - Repeti atravessando a rua.

- Eu só quero saber uma coisa... qual foi o seu problema ao fazer isso? Caiu da cama, porra? - Ele realmente está bastante irritado. Em seu direito também né?

- Eu não sei, só aconteceu. - Admitir frustrado. - Você também me disse que não ligaria pra isso. - Provoquei.

- DESDE QUE NÃO META MINHA IRMÃ NO MEIO. - Afastei o celular do ouvido novamente.

- Não grita. - Pedi e poderia imaginar sua cara agora. - Eu me lembro desse dia Joaquim, não precisa relembrar. - Provoquei irritado.

- Onde você está?

- Indo buscar a Lola na escola. - Fechei os olhos.

- JÁ SÃO 17:50, A MENINA SOLTA 17:00 PORRA.

- Não grita. - Pedi novamente. Minha cabeça explodindo ele fica gritando em meu ouvido.

- Não grita uma porra! Agora quero saber o incrível motivo pra ter se atrasado.

- Não me faça dizer no meio da rua. - Pedi atravessando novamente a rua.

- Primeiro, você vem me dizer que dormiu com ela, até aí tudo bem... mas agora bem dizer que voltou com ela, e ainda dormiu novamemte. Agora está com vergonhinha de dizer no meio da rua?! - Ironizou.

- Okay, eu entendi. Não precisa dizer mais okay? - Revirei os olhos avistando logo em seguida a escola.

- Que bom que você não é surdo, né? - Provocou. - Ai já é bom pra mim e você que não preciso repetir.

- Repetir o que? - Perguntei quando ele não continuou.

- Você vai parar de falar com a minha irmã. - Parei de andar bruscamente.

- Ke? - Perguntei pensando se ouvi errado mesmo.

- Isso mesmo que você ouviu. Você vai parar de falar com minha irmã, ainda hoje. Eu te pedir que se você voltasse com ela, iria acabar toda história de anônimo, então você vai fazer isso.

- O que? - Uma voz entrou na linha. Oh, não, não, não. Não pode ser ela. - O que disse, Joaquim?

- Julia... - Joaquim sussurrou seu nome, assustado. - Você estava ai. - Minha mão começou a soar frio.

- Sim. - Confirmou com uma voz baixa que quase não ouvir.

Oh, No...


Notas Finais


E agora? Como vamos ficar? 😭😭 André, não era pra voltar pra ela. Não era 😭

PS: Se vocês repararam bem, Joaquim momento nenhum falou o nome do André nem da Priscila e nem da Lola. Então não se preocupem, Julia por enquanto não sabe que ele é o Anônimo.

Continuem com os cintos apertados, o próximo capítulo...


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