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História Unknown Love - André


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Não me matem, mas esse capítulo só tem pridré 😡

Capítulo 45 - André


Seus olhos parecem perteitos pros meus
Sua boca parece que já percebeu
Vem, me conta um segredo
Eu preciso escutar

Priscila cantava baixinho a música enquanto acacarariciava meus fios.

Seu sorriso me faz esquecer onde estou
Se acordo sozinha já não sei quem sou
Vem, me abraça um segundo
E prometa ficar

Sorri pra ela quando a mesma puxou meu cabelo caindo minha cabeça pra encara-la.

Ela sorriu boba e acariciou meu rosto, delicadamente.

Você vira o meu mundo de ponta cabeça
Vou dizer antes eu me esqueça
Você foi o melhor que melhor que me aconteceu
E agora nada é igual
Nada importa no mundo quando você me beija
Essa é minha única certeza
Quando tudo em volta parece mudar
Pra mim devemos ficar pra sempre assim

Sua voz calma e segura era a melodia que eu mais amava. Sorria a cada letra que ela cantava. Seu polegar foram pra o meu queixo e logo em meus lábios.

Seus olhos me prendem e só você sabe
Sua boca desmonta todo esse disfarce
Você é o segredo que eu quero gritar

Ela voltou a mexer meu cabelo. Olhei pra frente novamente e deixei minha cabeça caída em sua coxa.

Enquanto ela cantava, fechei os olhos aproveitando de seu carinho por mim.

Será que Julia também canta? Creio que sua voz deve ser perfeita, que nem ela.

Seria errado pensar em outra, quando está com sua namorada?

Era perguntas e mais perguntas que não sei desvendar. Queria, mas não sei!

Abri meus olhos quando ela terminou de cantar, e voltei a olhar ela. Ela continuava sorrindo acariciando meu cabelo. Soltei um sorriso olhando seus intensos olhos azuis.

- Nunca mais você cantou. - Falei baixo, levantando a mão direita e tocando seu rosto de mau jeito. Seu sorriso não poderia ficar maior. - Eu amo sua voz. É tão calma e serena.

Priscila tocou em cima da minha mão e apertou-a.

- E eu amo você.

Meu sorriso aos poucos foram murchando, mas se esforcei a sorrir fraco.

Eu amava ela. Claro que sim. Mas não consigo do mesmo jeito que ela. Não mais. Só como amiga e me repreendo a cada dia por isso.

Não tive tempo de pensar muito. Logo ouvimos a porta se abrir e o famoso jeito de minha mãe dizer que chegou a mim. Tirei nossas mãos e olhamos pro lado quando ela passou pelo sofá.

- Oie Priscila. - Deram um comprimento como beijinho no rosto.

- Oie tia. - Apoiei meu cotovelo na perna da Priscila e a cabeça na mão. - Como a senhora está?

- Estou bem. E com você? - Bocejei pegando o controle. E lá começa a tão conversa chata de mulheres.

- Ah, estou viva. - Priscila riu divertida que a fez rir também. Priscila voltou a mexer em meu cabelo. - André, cadê a Lola? - Colocou a bolsa na mesinha.

- Dormindo. - Ela me olhou de repreensão.

- Eu já lhe disse que não é pra deixa-la dormir uma hora dessa, por depois ela ir dormir tarde. - Colocou a mão na cintura.

- Não tive culpa. Desde de que fui buscá-la na escola ela veio dormindo no meu colo. - Respondi. Ela coçou a cabeça e suspirou.

- O remédio está dando muito sono pra ela. - Assenti apertando os lábios um no outro.

- Ela ainda não melhorou dessa doença? - Priscila perguntou tristemente.

- Não. - Rosa respondeu negando com a cabeça.

- Mamãe...? - Ouvimos a voz da Lola. Logo ela apareceu em minhas vistas.

- Oi, minha filha. - A pegou com dificuldade no colo. Lola abraçou seu pescoço. Logo elas se separam e minha vó a colocou no chão e estalou sua coluna.

- Eu já lhe disse que não é pra pegar peso. Mas a senhora é teimosa. - Revirei os olhos falando. Elas sentaram no sofá.

- Só cansaço, meu filho. - Teimou. - Só cansaço.

- Quando eu achar um trabalho, não quero mais saber da senhora trabalhando. - Reclamei. Ela revirou os olhos.

- Já disse que não te quero trabalhando, André. - Falou firme. Bufei olhando a frente. - Só quero você focado nos estudos e no cursinho.

- Eu vou sair dessa merda de cursinho e vou arranjar um trabalho, minha vó. Não adianta insistir neste caso. - Falei firme. - Já está mais que na hora de procurar algo pra fazer. As contas e alimentos não tem que só depender da senhora. Entenda isso de uma vez por todas!

Ela nada falou e também não fiz questão de focar neste assunto de novo sendo que já estou decidido.

- Vai perder. - Provoquei Lola.

- Vou nada. - Deu língua concentrada no jogo Piano Tiles 2. Balancei seu braço e ela apertou na tecla errada. - André!

- Eu disse que ia perder. - Zombei. Ela deu um tapa em meu braço e voltou a jogar. - Hey, era minha vez. - Reclamei balançando seu braço.

- Não valeu. - Tentava ficar o máximo concentrada enquanto eu a balançava. - Para André.

- Você vai perder. - Ela tentava de esquivar reclamando. Quando perdeu, olhou a mim pelo canto do olho.

- Eu vou te matar. - Falou lentamente. - Era a última vida que tinha, André! - Falou irritada. Ri alto, jogando a cabeça pra trás.

- Tadinha de minha irmã. - Zombei abraçando seus ombros. Ela se remexeu pra tirar. - Oh mo Deus, ela ficou irritadinha.

- Me solta. - Choramingou quando apertei suas bochechas. Ouvimos vozes e passos se aproximando da sala. - Mamãe, o André está me batendo. - Minha vó olhou pra mim com as mãos na cintura.

- Mentira! - Falei incrédulo. Ela ignorou e levantou do sofá com os braços cruzados.

- Posso saber porque está batendo em sua irmã, André? - Lola abraçou seu tronco fingindo chorar. Gaiata.

- Mas é men...

- Calado André. - Interrompeu-me. Bufei cruzando os braços encarando raivoso Lola que agora sorria vitoriosa. Cerrei os olhos. Ela ainda me paga.

- Cadê a Priscila? - Perguntei coçando a cabeça.

- Serve a sua namorada? - Priscila chegou. Arquiei a sobrancelha ao ver ela com sua bolsa e o celular na mão.

- Onde pensa que irá? - Perguntei.

- Pra casa, onde mais eu iria? - Perguntou óbvia.

- Uma hora dessas?

- Eu falei a mesma coisa. Só que ela não me deu ouvidos. - Minha mãe falou sentado no sofá com Lola ao lado.

- Minha casa não demora tanto pra chegar. E já é 10 horas, meus avós devem está me esperando.

- Ligue pra eles e diga que irá dormir aqui hoje. - Falei óbvio. Ela fez beicinho.

- Eu quero ir pra casa. - Insistiu batendo os pés no chão.

- É mais eu não vou deixar você sair uma noite dessas. Amanhã antes de ir a escola você vai pra casa. Tão simples.

- O André está certo. - Minha vó exclamou.

- Argh, tá bom, tá bom. Eu durmo aqui. - Priscila bufou derrotada, sentando ao meu lado.

- Pensei. - Resmunguei sorrindo vitorioso. Deixei meu braço em seu ombro e cai a cabeça pro lado esperando ela digitar o número dos avós. Encarei Lola e a vi emburrada de braços cruzados olhando o canal que minha vó assista. Respirei fundo sabendo o porquê dela está assim. Só queria saber o motivo por tamanho ódio dela. - E ai? - Perguntei quando ela desligou o celular.

- Dona Aurora deixou, mas meu avô não, mas ela disse que dava um jeito nisso. - Riu bloqueando o celular.

Ficamos ali, conversando sobre coisas normais. Assistindo, rindo.

Não sei quantos minutos passamos conversamos, só sei por um momento fiquei ali no meu canto, pensando.

Será que o futuro proporcionava um momento como esse, com uma certa garota? Bom, eu não sabia. Só sabia que o clima entre sua irmã e sua namorada iria ficar melhor do que está sendo agora.

Minha vó desde de que conheceu Priscila se deram bem. Igualmente Lola e ela. Mas durou por pouco tempo. Aquele ódio e raiva da Lola era super estranho e evidente.

Lola nunca agia assim com as pessoas, mas com Priscila era diferente. Ainda me lembrava perfeitamente do dia que apresentei Lola a Priscila. Lola fazia de tudo pra fica ao lado dela, mas um ódio desconhecido da minha parte, nascia em seu peito.

Céus, Lola não poderia ser educada e amigável coma Priscila? Nunca agiu assim, e justamente ela, ela age.

Isso me fez pensar se com a Julia seria da mesma forma. As duas um chamego que só, e simplesmente Lola age de uma forma diferente.

Tentei afastar esses pensamentos da cabeça. Vai ver, é só ciúmes de irmãos né?

- André. - Minha mãe me chamou. Pisquei voltando a realidade e movimentei a cabeça pedindo pra ela continuar. - Dormiram. - Riu fraco. Observei Priscila com a cabeça em meu colo e Lola no de minha vó. Sorri fraco e tirei uma mexa loira de frente de seu olho.

- Devem está cansadas. - Ri observando fixamente minha vó que me encarava sorrindo. - Meus tesouros. - Sorri bobo vendo as três a minha frente e outra em uma merda WhatsApp que nem seu contato aparece mas pra mim.

- Oh, meu filho... você não sabe o orgulho que tenho de você. Do homem que é agora. Você é tão carinhoso e atencioso com as mulheres. Faz senti-las o que realmente são:

- Únicas. - Falamos juntos e rimos logo em seguida.

- O seu sorriso ilumina cada caminho desconhecido da gente. É como se... estivéssemos em uma estrada fria no meio de uma nevasca e e aí você entra. Como um farol de um carro na estrada desolada. A única luz que ilumina... você, André, é o sonho de todas nós. O cara mais que perfeito pra se ter ao lado. Você é capaz de tudo, só pra defender os direitos e deveres delas... eu posso até dizer sortuda é a mulher que se casar com você, mas realmente sortuda sou eu. Simplesmente, sou eu. Pois foi eu que ganhei o melhor presente que alguém no mundo poderia ganhar. Pois foi eu, a primeira pessoa que você abriu os olhos e parou de chorar... - Uma lágrima correu no canto de seu olho. - Eu me lembro perfeitamente. Eu estava lá, segurando a mão de sua mãe enquanto ela gritava pra tirar você do ventre. Assim que conseguiu, eu já não aguentava mais de segurar as lágrimas de alegria e felicidade. Sua mãe dormiu profundamente enquanto você chorava. A médica me deu pra segurar o meu neto, e foi ali que descobri que você não ia ser só um neto. Ia ser meu filho. Uma lágrima minha tinha caído em seu rosto, e você parou de chorar e abriu seus olhos pela primeira vez pra mim.

- Vó... - Chamei sorrindo. - Por que nunca me disse isso?

- Achei que não tinha necessidades. - Deu de ombro limpando as lágrimas.

- Sempre haverá necessidades pra me contar isso. Foi tão lindo as palavras... se não fosse pela a senhora, eu não seria este que sou agora. A senhora me ensinou tantas coisas, que nada neste mundo iria poder pagar essa dívida. Tudo o que sou agora, é por causa da senhora. Por isso que te agradeço eternamente por tudo. Pelo amor de mãe, que a senhora preencheu. Sem você? Eu não seria nada! Não teria nada! Seria um completo fudido sem pai e nem mãe. Mas aí a senhora chegou, ultrapassando o ranking de melhor pai e mãe do mundo... sempre que precisar, eu vou está aqui... Eu te amo tanto, minha mãe.

- Eu também te amo tanto, meu filho.

Com cuidado tirei a cabeça de Priscila do meu colo e ela fez o mesmo com a Lola. Emocionados, se abraçamos sem mais delongas.

- Tudo que quiser, não pense duas vezes em me pedir. - Falei em seu ouvido apertando seu corpo no meu. - Eu me mataria se fosse preciso, só por você.

- Não irá ser necessário. Só seu coração é preciso.

- Ele você já tem.


Notas Finais


Capítulo chato né? O próximo será melhor, não se preocupe 😧
o próximo vou postar amanhã talvez a tarde, então feliz Natal desde de já 😄


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