Ela estava aqui, a minha frente, linda como uma verdadeira princesa. E eu era o seu príncipe.
Manuela certamente, não existe outra mais bonita que ela. Não dá aparecia, pois existe sua irmã, mas sim de seu interior. Sua alma era tão linda e pura, que qualquer um se apaixonaria por ela, e certamente iria matar ele, pois só eu, Joaquim Vaz, que pode se apaixonar por minha mulher.
Seus olhos, céus... era tão bonitos. Tão cheios de vida. Eu amava demais tudo que continha nela. Manuela Agnes era perfeita!
Minha alegria te tê-la em meus braços era incondicional. Mas como dizem, tudo o que é bom dura pouco...
Seu vôo sairá amanhã.
Ela teve que mudar seu vôo, seria daqui a três dias, mas sua mãe a avisou que seu pai iria voltar a dois dias e ela deverá está lá.
Eu amava demais essa garota!
Mas, o que será de mim depois de sua partida? Como ela irá se virar lá em sua terra, sem eu pra impedir que qualquer marmanjo entre na vida dela? E minha cama? Irei sentir seu perfume? O cheiro de seu cabelo no travesseiro ao lado? Meus braços não seram mais útil ao circular em sua cintura e dormimos com ela ouvido meu batimentos acelerados, ou quando dormimos sentido o calor dos nossos corpos, em forma de conchinha.
Quando resolvemos fazê-la uma temporada aqui em casa, por seu colégio está em reforma, não tinha quartos o suficiente pra ela dormir então mamãe supôs deixa-la dormir comigo, com uma única condição: Não fazemos nada, e de portas abertas.
Ela não precisava dizer que iríamos fazer algo. Pois nós mesmos nunca fizemos, e eu não iria insistir pra ela fazer, sendo que ela não está pronta.
Um dia, eu tinha conversado com meu pai sobre este assunto.
- Filho. - Papai me chamou entrando em meu quarto e fechando a porta. Sentei na cama, vendo o mesmo sentar na ponta. - Quero conversar com você.
Um medo pecorreu até minha espinha. Vish! Já estou vendo! Eu fiz algo de errado e não sei?
Ele achou graça.
- Não, você não fez nada de errado. - Franzi o cenho. Ele lê meu pensamentos? Só ai percebi que tinha pensado alto. Sua feição se fez de sério novamente. - Você já está com 12 anos, e eu como pai tenho o direito de te falar essas coisas. É um direto meu como pai, te ensinar isso, antes que você saiba pelos outros. Você está crescendo e tem que saber coisas do mundo.
Revirei os olho, já sabendo onde essa conversa iria dar.
- Ah pai, sério mesmo que você veio pra dizer isso? - Fiz cara de espanto. - Sexo? - Fiz cara de tedio novamente. Seus oohos se abriram surpreso pelo o que disse. - Ah qual é, estamos no século 21! Quem no mundo não sabe o que é isso? - Perguntei óbvio. - Tirando Felipe e Julia. Se bem que Julia eu não sei. - Fiz cara de pensativo. - E é melhor não souber, porque se eu souber que alguém contou isso pra ela, morre e faço questão de ir no interro pra aconselhar as famílias da vítima.
- Eu poderia concordar com você, mas estou muito perdido nesta história toda. - Dei de ombro. - Vocês adolescentes de hoje em dia sabe mais rápido do que os mais velhos. No meu tempo não existia tanta malícia como hoje.
- Falou o cara que foi feito por uma mulher que fez 19 filhos. - Murmurei pa mim.
- O que disse? - Perguntou confuso.
- Nada. - Sorri amarelo. E era verdade. Minha vó paterno tem 19 filhos. O pai é o caçula dos meninos e tia Flora a das meninas. Eu hein...
- Bom continuando, já que me interrompeu. - Dei de ombro. Ele abriu a boca pra falar mas fechou. - Perae! Filho, você ainda é virgem? - Senti meu rosto queimar. Certamente isso é vergonhoso pra qualquer um. Coçei a nuca.
- Sou. - Murmurei abaixando a cabeça e olhando os pés.
- Espero mesmo que você não esteja mentindo pra mim. - Ele avisou.
- Você sabe que eu não menti. - Mordi o lábio com força. - Se isso vier acontecer, o senhor seria o primeiro a saber. - Ele sorriu lindamente. Eu não menti. O que contei é verdade. Eu ainda era virgem e o primeiro a saber seria ele.
Esse dia certamente foi um dos piores que já tive. Era super vergonhoso ouvir seu pai te dizendo tudo o que você já sabe. Mas uma coisa que eu não sabia era: esperar o momento certo de sua parceira.
Esse eu não sabia e adorei saber. Apesar de esse dia ser catastrófico, foi bom saber sobre isso. Por que foi com esse assunto que eu descobri que não podemos insistir ela por ela ainda não está preparada.
Mas uma coisa, infelizmente não pude cumprir: Meu pai ser o primeiro a saber quando eu perder a virgindade.
Não foi ele. Foi André. Foi quando fiz 14 anos com uma menina da minha escola que tinha me convidado pra ir a uma festa, e quanto fui foi uma festa na casa da amiga dela. Além de ter sido minha primeira vez no sexo, também foi na bebida. Nunca e até agora nunca gostei, mas neste dia eu me enchi e ela fez o mesmo. Até que deu no que deu, né? Não vou dizer que foi ruim porque não foi. Foi uma sensação muito ótima. Eu era totalmente novo nestas coisas, mas isso não impediu de nada, porque a menina também era virgem. Então foi bom, pois cada um ensinou o outro sobre algumas coisas que já sabia.
Eu tinha prometido a meu pai que ele saberia primeiro, mas fiquei com tanta vergonha de dizer, que fui ao André. André sempre foi um dos meus melhores amigos. Sempre comigo no momento que precisei. Eu posso ter muitos amigos, tipo muitos mesmo, mas ele é o melhor de todos. Jorge não é o melhor. Harry não é o melhor. Breno não é o melhor. Eu tenho muitos, mas nenhum deles só os melhores. Sim, só existe um melhor. Na briga de André com o Jorge, André disse uma coisa certa: Aposto que pra você ele nem irá fazer diferença. Já que tem tantos né Jorge?
Foi o que ele disse. E disse algo que ninguém nunca disse a ele. Podem está achando que eu os iludo, mas não. Na cara de todos, eu sempre disse que o melhor era o André. Ninguém nunca gostou dele, mas quem liga? Eles tem seus melhores amigos e eu o André. Eles não se sentem ofendidos quando digo isso, pois sempre soube e sempre respeitou minha amizade com ele, mesmo não gostando do André.
Tinha passado dias que ainda não tinha contado ao meu pai. Quando finalmente tomei coragem pra falar foi tarde demais. Seu carro bateu em um caminhão que vinha de alta velocidade. Além de eu ter quebrado a promessa, perdi a oportunidade de me desculpar com ele por não ter feito o que prometi. Talvez eu ainda me sinta culpado. Culpado por não ter contado antes da tragédia.
- Amor. - Me despertei com a garota que amo tanto me chamar. Balançei a cabeça piscando os olhos.
- Sim? - Bebi um pouco da minha bebida. Ela suspirou e apoiou a cabeça na mão.
- Tô cansada. - Choramingou. Ri tomando o último gole.
- Também estou. - Ela riu também. Levantei da cadeira colocando o copo na mesa. - Vamo pra casa.
- Ah, mas aqui tá tão bom. - Continuava a choramingar. Rodei a mesa pra parar em seu lado. Ergui a mão pra ela toca
- Tá tarde, amanhã você tem que ir pra casa. - Ela me olhou e fez careta.
- É mesmo. - Pegou minha mão. Ajudei a levantar, ela se ergueu um de seus pés tirando o seu salto e fez o mesmo com o outro. - Odeio salto. - Murmurou pra si.
- Venha que eu levo. - Peguei seu salto pesado colocando nos dois dedos os pares. Ela sorriu agradecida e com a outra mão entrelaçei seus dedos com o meu. Em silêncio, andamos até o portão do espaço da escola. Tinha algumas pessoas ao lado da mesma, e pude reconhecer dois que estavam ao lado esquerdo. Era estranho passar por ele, e não o cumprimentar. Sem o encarar percebi ele virar o rosto pra também não me encarar.
O caminho todo foi um silêncio. E logo já estávamos a frente de minha casa. Caminhamos até a porta. Soltei sua mão pra pegar a chave no meu bolso da calça social. Suspirei abrindo a porta. Adentrando liguei as luzes.
- Será que sua mãe já chegou? - Ela perguntou virando pra mim. Fechei a porta deixando a chave na fechadura mesmo.
- Não sei. - Dei de ombro. Se a casa está tudo escuro é porque ela ainda não chegou, pois todos os anos que vamos pro baile ela fica nos esperando sem motivo. - Quero muito saber com quem ela saiu. - Murmurei desconfiado. Caminhamos até a escada. Manuela nada falou, só subimos em silêncio. Antes de entrar em meu quarto entrei no da mamãe mais sua cama ainda estava arrumada. Estranho... Chegamos na frente do quarto e abri a porta deixando ela aberta. Caminhei até a cama deixando do lado, o pares de seu salto. Sentei na ponta da cama desabotoando minha camiseta social. Deixei a metade dos botões sem abrir e suspirei. - Não quero que você vá. - Virei a cabeça pra encara-la. Ela estava lá, parada na frente da porta que eu tinha deixado aberta. Franzi a testa ao ver um sorriso diferente em seus lábios.
- E eu não quero ir sem antes não fazer uma coisa. - Cerrei os olhos. Sua voz estava... sexy? Bom, não importa, o que importa é que amei demais sua voz assim. Lentamente, Manuela caminhou até mim. - Ou melhor, você.
- Fazer o que? - Perguntei confuso acompanhando cada passo seu. Minha respiração parou, assim que ela parou a minha frente. Sequei minha mão na calça por está soando frio. Manuela se inclinou a minha frente, senti a quentura de sua bochecha perto da minha. Sua respiração estava pesada igual a minha.
- Me fazer mulher. - Oh céus... Que pedido é esse, meu Deus? Minha respiração parou de vez. Ela lentamente se ergueu. Olhei seus olhos e percebi que não tava mais daquele jeito de antes, estava aflito e esperançoso.
- Co-mo? - Minha voz mal saiu. Eu tinha que ter certeza se era isso mesmo que ela tinha dido. Manuela respirou fundo, pegou minha mãos trêmulas e sem vida, tremi minha mão quando ela pois na lateral de sua cintura.
- Por favor... - Sussurrou pedindo. - É meu único desejo.
Soltei um suspiro e senti minha mão voltar a viver. Cai a cabeça em seu estômago sentido sua mão umedecer as costas da minha mão.
- Tem certeza? - Voltei a encara-la. Ela mordeu seu lábio inferior assentindo. - Não quero que faça isso, só porque não sabe que dia vamos voltar a se ver.
- Eu quero fazer isso porque eu confio em você pra isso. - Respirei fundo e assenti.
Apertei sua cintura fortemente e levantei da cama. Selei nossos lábios de uma vez por todas. De primeira iniciou calmo e receoso mais logo foi se formando rápido e necessitado. Minhas mãos começou a passear em suas curvas perfeitas. Ela pousou suas mãos em meu ombro soltando um gemido abafado do meu beijo por ter apertado sua cintura novamente. Não demorou logo o ar fez falta. Soltei de seus lábios e comecei uma trilha de beijo em sua bochecha indo em direção de seu pescoço com seu delicioso perfume suave. Ela suspirou quando beijei sua mandíbula. Calmamente levei linhas mãos as suas costas procurando o zíper de seu vestido enquanto explorava seu pescoço. Achei o zíper, e se separei dela. Sorri a confrontando e lentamente abri o zíper. Quando não tinha mais nada pra descer, soltei e o vestido caiu no chão. Ela escondeu seus seios despidos com braço rapidamente. Sorri malicioso e só fez piorar sua situação.
- Não os esconda!
Tirei seu braço. Ela fechou os olhos não querendo olhar minha admiração pela aquela perfeição. Olhei a de cima a baixo. Manu estava com uma calcinha de renda vermelho. Suas curvas... céus, essa menina é perfeita! Virei ela colocando de costas pra a cabeceira da cama. Levei uma mão pra sua nuca e outra pra sua cintura. Voltei a beijar seu pescoço, enquanto isso, a deitei na cama delicadamente. A beijei enquanto minhas mãos passava pelo seu corpo. Apertei sua coxa, roçei minha ereção dolorida em seu ventre.
Fui descendo os beijos pelo seu ombro. Senti seus dedos em meu cabelo puxando enquanto ela arfava baixinho. Me separei dela ficando de joelhos. Rapidamente desabotoei minha camiseta, e joguei em qualquer canto do quarto. Sorri voltando colar nossos corpos. Mordi e chupei seu pescoço, sentindo suas unhas no meu tórax, arranhando.
Estremeci ao senti seu dedo em contato com a minha pele no cós da calça. Só senti ser empurrado pra trás e o contato da cama macia em minhas costas, e seu corpo quente em cima de mim. Suas pernas estavam ao meu redor e sua mão em meu peito.
Manuela sorriu maliciosamente e jogou seus cabelos pra um lado só de seu ombro. Senti a quentura de seus lábios o meu maxilar. Um beijo estalado e se separou. Mordeu seu lábio inferior e novamente o contato de seu dedo novamente naquela região. Apertei suas coxas fortemente pra ela adiantar logo com isso. Apressado? Nem tanto, só agoniado pra tirar aquela calça infernal. Além de tá calor, meu membro estava dolorido, agoniado pra se livrar.
Lentamente, ela abriu o único botão. Sorriu e desviou o olhar pra abrir o zíper. Era incrível seu modo. Uma mistura! Ao mesmo tempo que ela é provocante e sexy, ela está aflita e com medo.
Finamente a peça tirada e jogada longe de meu corpo! Percebi seu corpo mais pesado e rígido. Sorri ao ver que ela estava assim vendo o volume da cueca. Ela ergueu o olhar pra mim desesperada. Eu rir nasal e peguei sua cintura a derrubando de volta pra debaixo. Suas pernas agora estava em volta de meu tronco e meus braços ao redor de sua cabeça.
Voltei a beija-la apertando sua cintura de um lado só. Ela rodou seus braços em meu pescoço e fez um movimento com quadril. Gememos juntos com sua provocação e o perfeito encaixe que estávamos tendo. Sentia sua quentura e umidade em seu baixo ventre e sorri entre o beijo já sabendo o quanto ela estava totalmente entregue pra mim.
Separei nossos lábios e fiquei reto. Levei a mão até o cós de sua calcinha vermelha e olhei ela.
- Ainda quer que eu pare? - Perguntei pra ter certeza se ela quer mesmo isso. E cá entre nós, tô com muito medo de machuca-la...
- Pode continuar. - Respirei fundo e assenti. Ela desdobrou suas pernas, quase gemi de reprovação por não ter mais seu contato com o meu membro tampado pela camada da cueca. Quando finalmente tirei sua calcinha de renda, ela corou violentamente e tampou seu rosto com as mãos. - Não me olha assim.
Ri negando com a cabeça, e voltei a colar nossos corpos.
- Você é perfeita. - Tirei suas mãos e de um leve selinho em seus lábios. Manuela sorriu envergonhada.
Levantei da cama e tirei apressado a cueca boxer. Percebi ela dar um sobressalto observando meu pênis rijo e pulsante. Sorri e caminhei até o guarda-roupa. Peguei o preventivo e voltei a cama. Ela estava com os olhos assustados.
- Hey, calma! - Pedi. - Eu vou com calma. - Ela assentiu. Deixei um selinho em seus lábios e fui descendo. A cada vez que descia deixava um beijo e rastros de saliva fazendo a se arrepiar.
Sorri ao chegar em meu destino. Rosinha e provavelmente apertada. Ela tentou fechar as pernas mas impedi. Deixei um beijo estalado e ouvir uma baixo gemido dela. Abri mais sua perna e afundei minha boca naquele paraíso. Quente... Molhada... Perfeita... Ela gemia e puxava meus cabelos erguendo o quadril pra mais contato. Fazia movimentos circulares e batia a ponta da língua naquela umidade. Quando percebi que ela estava chegando ao clímax tirei meu rosto. Olhei ela e a vi respirar pesadamente e tirou sua mão de meu cabelo. Voltei a subir e beijei sua boca pra ela saber o quão seu gosto era delicioso. Separei nossos lábios e peguei o preventivo ao lado da cabeça. Apoiei em uma só mão e rasguei com o dente o preventivo. Vesti-o, sendo acompanhado pelo olhar de Manu. Ergui o olhar pra ela. Ficamos se encarando. Eu tava preocupado pra que não a machuque, e ela percebeu isso e assentiu. - Se não aguentar pode falar. Ou então... - Peguei suas mãos colocando em meu ombro. - Pode apertar á vontade. - Ri fraco. Desci minhas mãos á suas coxas e apertei puxando pra entrelaçar em minha cintura.
Respirei fundo e olhei pra baixo. Adentrei a glande com calma, senti o começo a ardência em meu ombro, e parei. Ergui o olhar e vi um pouco de seus olhos fechados. Deixei um leve beijo em sua testa e esperei ela dar o sinal de que pode continuar. Manu abriu mais os olhos e aliviou um pouco os meus ombros. Esperei mais um pouco e voltei a entrar sua intimidade apertada. Ela cravou mais ainda sua unha enquanto eu entrava soltando um gemido rouco. Ela era tão apertada e quente, que céus... É pra mim ter bastante cuidado, pois se eu der um deslize, vou entrar tudo de tão molhada ela estava, de tão ela estava pronta pra me receber. Quando finalmente entrei todo parei pra ela se acostumar. Ela ofegava com os dentes preso nos dentes e as unhas cravadas fortemente meu ombro. Seus olhos apertados enquanto seu peito subia e descia, no canto de seus olhos fechados continha algumas camada de lágrima. Me apoiei em um só braço e passei a mão delicadamente no canto de seus olhos pra seca-la. Ela abriu seus olhos ao perceber o toque. Seus olhos estavam molhados de lágrimas. Sussurrei palavras pra acalma-la e logo senti ela parar de apertar meu ombro.
Timidamente ela rebolou, gemi de aprovação. Comecei a me movimentar lentamente e ela mordeu os lábios voltando a fechar os olhos. Me curvei pra ir de encontro de seu pescoço, mordi de leve e soltei mais um gemido ao ela apertar mais do que já estava apertando, meu membro. Peguei sua cintura firme e meus movimentos foram mais rápidos e intensos. Seus gemidos ficaram mais soltos e altos. Manu arranhava minhas costas soltando os gemidos em meu ouvido, em puro êxtase.
Céus, como se encaixavam perfeitamente. Nossos corpos suados e quentes em uma perfeita sincronia.
- Oh, Joaquim! - Jesus, como amei ouvi-la gemer meu nome no meu pé de ouvido. Em gemidos presos em sua garganta, ela pedia pra ir mais rápido, e eu atendia prontamente mordendo e deixando rastros de saliva fazendo a se arrepiar. Enquanto investia, desci minha mão direita entre sua barriga e parei no seu baixo ventre. Ela arqueou as costas soltando mais um gemido alto, por ter começado a estimular seu clitóris enquanto investia mais rapido do que já estava. - Oh, nossa. - Puxou meu cabelo e arranhou minha nuca arqueado mais ainda suas costas. Eu sussurrava palavras que nem eu mesmo entendia, sentindo meu membro pulsar dentro de si indo cada vez mais fundo. Parei de estimula-a com o dedo, e peguei suas coxas pra ela circular em meu tronco pra ir mais fundo. Procurei urgentemente seus lábios, pra colocar no meu. Ela soltou nossos lábios e gemeu mais alto, por ter encontrado seu ponto. Sorri malicioso e apertei mais suas coxas, ela cerrou os olhos quando comecei a sair devagar. Pronta pra reclamar, ela gritou quando entrei com tudo acertando novamente. Ela ofegava com os cabelos colados na testa pelo suor. Acertei mais uma vez e voltei a investir mais rápido. Meu corpo estremeceu e senti o ápice chegando, e ela não foi diferente. Sua entrada me apertava cada vez mais. Ela cravou as unhas no meu ombro e jogou a cabeça pra trás, aproveitei pra passar a língua ali. - Joaquim, eu... - Gemi rouco deixando mais um chupão em seu pescoço. - Eu vou...
- Eu também, amor. Eu também. - Deixei um selinho em seus lábios enchados. Sua entrada me esmagou! Só mais duas investidas, chegaríamos ao orgasmo.
Gememos juntos!
Gozamos juntos!
Ofegavamos juntos!
Minha respiração estava falhada. Meu peito subia e desvia procurando o ar. Minha testa suada tava em seu ombro enquanto eu recuperava o fôlego. Seus braços estavam circulados em meu pescoço enquanto ela também ofegava.
Deus, essa foi a melhor noite da minha vida! Manuela sem dúvidas será a mulher que quero passar o resto do meu lado. Perfeitamente, perfeita!
Já tínhamos parado de ofegar, e ela pegou meus dois lados do rosto pra me encarar. Ela sorriu envergonhada.
- Obrigada. - Pediu me fazendo a olhar de interrogação.
- Pelo o quê?
- Por tudo. - Ainda confuso, ela me deu um selinho. Dei de ombro e sai de cima de si. Fui ao banheiro jogar a camisinha e voltei a cama deitando ao seu lado. - Agora vamos tirar esse suor e fedó do corpo. - Rimos juntos. Timidamente ela levantou e pegou o lençol de baixo do travesseiro. Ri negando com a cabeça, ela deu um tapa e levantou com o lençol ao seu redor. - Para de rir! - Repreendeu começando a caminhar lentamente. Minha crise de riso aumentou mais ainda, ao ouvir um baixo xingamento dela. - Eu vou lhe dar um murro. - Ameaçou.
- Logo passa. - Falei entre risos. Ela mandou o dedo do meio pra mim ao chegar na batente da porta. - E a propósito. - A chamei, fazendo ela virar pra mim. - De todos os vestidos, esse vai ser o meu favorito. - Ela corou violentamente com o dito e meu riso junto.
- Seu pervertido! - Fechou a porta em minha cara. Joguei a cabeça pra trás rindo, mas parei ao ouvir a tranca.
- Manuela? - Corri pra porta pra ver se ela tinha trancado mesmo. - A gente não ia tomar banho juntos? - Bati na porta desesperado e pude ouvir um riso dela.
- Agora espere. - Bufei soltando um palavrão. Iria ser nosso primeiro banho juntos, já que ela vai amanhã ou hoje... virei pra cama novamente. Caminhei com os olhos vidrados na mancha avermelhado. Suspirei preocupado, tocando perto do sangue. Olhei pra a porta do banheiro quando o registro foi ligado. Eu sabia que isso era normal, mas me deixou preocupado agora. Vai que eu tenha a machucado? Suspirei novamente e resolvi tirar o forro manchado. Espero que não, pois se for, eu nunca iria me perdoar.
Sai do banheiro, balançando o cabelo. Sorri, observando a garota encolhida na cama agora com forro limpo por eu ter trocado. Seus olhos estavam fechados e os joelhos juntos quase abraçado. Ela vestia sua típica camiseta de dormir que roubou minha. Diz ela que camiseta de homem é mais confortável pra dormir, especificamente a minha.
Ri baixo, me lembrando do dia que ela viu no meu guarda-roupa e pegou pra usá-la, e quase saíamos no tapa por eu gostar tanto dela. Obviamente, depois de muita luta, dei a ela.
Caminhei ainda a observando. Provavelmente tá cansada. Amanhã irá sair cedo e ainda resolve se entregar a mim. Rodei a cama pra ir ao meu lado, deitei levantando o lençol pra entrar debaixo. Suspirei coçando a testa.
- Amor? - Olhei assustado pra ela. Sua cabeça tava virada pra mim.
- Te acordei? - Ela negou.
- Não, tava te esperando. - Respirei aliviado e sorri fraco. Me aproximei mais de si, rodando meu braço em sua cintura, em conchinha. Beijei sua cabelos úmidos e cheirosos e me aconhechei mais nela. Percebi um sorriso da parte dela.
- Manu? - Chamei-a, ela fez algo com a garganta. - Te machuquei? - Perguntei preocupado, e ouvir um riso baixo dela.
- Não, você não me machucou. - Soltei um ar, que nem sabia que prendia. - E a propósito, eu amei a noite. - Sorri mesmo ela de costas.
- Eu também. - Ela se aconchegou mais. - Amanhã, você promete me acordar pra ir ao aeroporto contigo?
- Não tem necessidades. - Insistiu.
- Mas eu quero ir. - Ela soltou um suspirou e concordou com a cabeça. Ficamos em um silêncio momentâneo, mas resolvi quebra-lo porque sou curioso. - Você acha que iremos se ver novamente? Sem deromar muito? - Ela não respondeu. Percebi ela ficar rígida e sua respiração parar. - Manu? - Chamei-a quando ainda não obtive resposta. Ri fraco. - Dormiu. - Sua respiração voltou a ficar normal e seu corpo mais leve mais ainda um pouco tenso. Beijei novamente seus cabelos. - Boa noite, te amo, viu?! - Falei mesmo sabendo que ela não vai responder. Só pode senti ela se aconchegar mais ainda em meus braços. Meus olhos automaticamente de fecharam.
Sorri abrindo os olhos lentamente, mas logo murchou ao perceber que não tinha mais ninguém a minha frente. Tatoei a mão atrás de mim pra ver se ela estava, nada! Um desespero tomou conta de mim. Quase caindo levantei da cama. Caminhei apressadamente até o banheiro e abrir vendo que não tinha nenhum rastro de Manuela. Passei a mão no cabelo pensando aonde ela estaria. As malas! Corri pra onde ficava as malas delas, nada! O desespero em mim já não tinha mais tamanho. Corri pra o criado-mudo pra pegar meu celular. Rapidamente peguei apertando o botão.
11H50...
Sem acreditar, cai sentado na cama. Ela, não me acordou? Seu vôo saia 8h15. Porra, Manuela!! Eu pedi pra me acordar. Agora perdi a chance de se desperdir, e lá sabe que dia iremos voltar a se ver. Bufei jogando o celular na cama e passei a mão no rosto.
- Eu não acredito nisto. - Falei abafado por as minhas mãos tá tampado o rosto. Manuela jurou que iria me acordar! Suspirei e tirei a mão do rosto. Uma folha, estava ali no pé do criado-mudo. Me inclinei pra pegar. A perfeita caligrafia conhecida estava no papel.
"Joaquim...
Creio que deve está irritado comigo por não ter te acordado, mas deixe-me explicar... Meu vôo não era pra Inglaterra! Era pra o México... A quatro dias atrás, minha mãe me ligou e me disse que meu pai me colocou em um internato pra estudar lá. Como meu pai é muito severo, não pude discordar. Ele infelizmente soube do nosso namoro, e me proibiu de ficar contigo, e me pois lá. Tinha pedido só mais alguns dias pra passar com você e ir ao baile, mas quero que saiba que te amo muito... Obrigada por tudo, pela bondade de ter me hospedado em sua casa, pela familia que fiz ai, e principalmente pela noite anterior. Nunca irei esquecer, você simplesmente é e sempre será perfeito. Agradeça a todos por mim, e diga que em tão pouco tempo já conquistou uma parte de meu coração. Só vou te fazer dois pedidos: Volte a falar com o André. Neste momento certamente você irá precisar de um amigo que se pode confiar. E o outro é por favor, não me esquece... Não esquece tudo o que passamos juntos. Tudo o que rolou na noite anterior... Estou pedindo pra não me esquecer, mas estou escrevendo aqui que fechamos um ciclo de muito amor envolvido.
Infelizmente!
Também te amo muito, se cuida!
Pra sempre, MaJo..."
Fechei a folha, e as lágrimas quentes caiam em meu rosto.
Acabou, MaJo?
Era isso?!
MaJo nosso shipper, que Isabela criou?
Ergui a cabeça deixando as lagrimas cairem sem nenhum problema. Acabou! Porque Otávio, foi descobrir agora? Quando tudo estava perfeito. Isso doía! Ardia! Queimava, em meu peito. O que faria agora? Sem a garota que eu amo perto de mim. Amanhã, o dia dos namorados e não vamos passar comemorando mesmo sendo longe? Joguei a cabeça pra tras soltando um grito preso na garganta. Será que aquilo não signifou nada pra ela? Ela teria me usado, pra isso?
Funguei e um brilho apareceu na minha vista embassada pelas lágrimas.
No criado-mudo, e lá, estava! Sua aliança, ao lado da nossa foto...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.