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História Unknown Love - Julia/André


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Por quê aqui eu nunca tenho algo pra escrever? Misericórdia 😥

Capítulo 54 - Julia/André


- Palhaço. – Joguei o salgadinho em sua cara. Ele riu mais ainda e tirou de seu colo jogando no chão.

- Me sugou todo. – Reclamou batendo em sua camiseta e seu colo.

- Foi pouco. – Joguei mais um.

- Para Julia! – Pediu limpando novamente. – Maluca!

- Idiota! – Joguei mais um.

- Me dá essa merda aqui. – Pegou de minha mão o pacote.

- Me dá. Oxe! Fica pegando o coisa do zoto. – Peguei novamente. Meti a mão no pacote pegando dois juntos e coloquei na boca.

- Esse salgadinho tem fedor de vômito. – Fez uma careta estranha. Revirei os olhos por ele toda hora dizer a mesma coisa. Idaí se tem fedor de vômito ou não? O que importa é comer. Certo? Ajeitei seu boné na minha cabeça com cuidado pra não melar de amarelado. – ESSA MERDA DE ESCOLA NÃO VAI ABRIR NÃO PORRA? - Gritou com o porteiro que fingiu não ouvir.

- Para! Que vergonha, Marcus. – Levei a mão na testa virando a cabeça.

- A GENTE ACORDA CEDO PRA QUÊ? PRA FICAR NO MEIO DA RUA?

- Para Marcus! – Ele estava fazendo isso pra me irritar, só pode.

- DE MANHÃ CEDO O SOL BATENDO, E A GENTE TEM QUE FICAR NELE PORQUE UMA MERDA DE UMA ESCOLA NÃO ABRE.

- Meu Deus do céu.

Levantei dali e sai sem nem ele perceber. Encontrei uma sobra e fique ali comendo meu salgadinho enquanto observo os dois passeios cheios de alunos sentando enquanto espera o maldito portão abrir. E isso é só a metade porque os outros estão tudo lá dentro. Era dia de pegar a merda do resultado da segunda unidade . Por isso essa bagunça toda. Não poderia ser como sempre foi? Os pais irem buscar? Meu Deus isso é tão chato. Mas tem suas vantagens. Quais são? Como por exemplo: Minha mãe não vai precisar ouvir as barbaridades que os professores falam de mim... Só pegar a merda e voltar pra a casa como se nada tivesse acontecido sendo que em um papel tem seu pior pesadelo... Não vai precisar ouvir discurso sobre piolhos... Mas uma coisa catastrófica! A farda!

Meu Deus, as fardas já foram terminada de fazer. Pior notícia do século...!

Dizem que esse ano está mais bonita. Mas só dizeram mesmo porque até agora não vir ninguém sair com ela na mão. Se saiu é porque estava no saquinho e não dava pra ver. Só a cor mesmo. Que era azul e branco. Tinha também branco e preto. Provavelmente vou pegar preto e branco porque é as melhores cores que gosto. Não poderia demorar só mais um pouquinho pra dar? Não quero usar calça todo dia.

Sim, aqui quando dá a farda só entra se tiver calça e sapato. Argh! Isso é tão irritante!

Quem se livrou foi Joaquim que neste momento deve está sentado em uma poltrona enquanto observa como as nuvens são bonitas. Só de pensar chega me irrito! E eu que vou ter que pegar o maldito resultado desse filho da mãe.

Devem está pensando... Misericórdia, você acordou com o pé errado foi moça?

Não. Só acordei mesmo sentindo uma enorme cólica. Argh! Mulheres sofrem viu... Jesus!

Todo mês a mesma coisa. Cólica! Menstruação! Cólica! TPM! E NOVAMENTE CÓLICA!!!

Tá, deu pra perceber que ninguém vai poder nem encostar um dedo em mim que jogo ele em só mais um caminhão que passar entre essa pista.

NÃO ME TOQUE!! NÃO ME TOQUE NÃO

- Puta que pariu viu! – Xinguei ao alguém ter me tocado. Carlos me olhava assustado. – Não está vendo que eu disse pra ninguém me tocar?

- Desde de quando você disse isso?

- Não disse? – Ajeitei a postura.

- Não! – Respondeu.

- Não importa! O que você quer aqui?

- Só quis dizer que já cheguei estressada.

- Não fode! – Ele revirou os olhos e caminhou até Rafael. Bufei comendo mais de meu salgadinho. – Puta que pariu! Estão com alguma formiga nessa mão que toda hora querem me tocar. – Reclamei com a garota que me tocou. Esse povos não percebe que não quero que me toquem? – O que quer aqui garota? – Perguntei irritada.

- Affz, só quis perguntar se você pode comer em outro lugar? É que minha amiga ali está grávida e está sentindo o fedor do salgadinho e está com ânsia de vômito.

- Quando ela inventou de engravidar ela também vomitou? Então pronto, passar nada bem!. – A menina abriu a boca inconformada com o que disse. Mar gente? Eu disse algo de errado aqui?

- Foi um acidente.

- Mas ela vomitou também não foi? Então pronto. Tudo resolvido. Ela vomitou. Ele também. E brotaram um lindinho vômito acumulado no ventre ela. Feliz com o conto de vômito? Então repassem pra ela. Vai ver eles der os links deles. - Ela soltou um grunhido de peixe cru e se virou caminhando em passos firmes até sua amiga. Agora que deu. - Eu hein. – Revirei os olhos comendo mais de meu salgadinho que incomoda a todos. ADOROO! Tá, admito que estou insuportável hoje. Mas é o primeiro dia. Vamos colaborar comigo, por favor. Agora só me resta cinco dias. O tempo como está passando rápido ninguém nem vai perceber.

Mar gente... A menina não vomitou também quando engravidou? Cada uma que me aparece viu.

- 6 SÉRIE. – O porteiro gritou pra os alunos da sala.

- Que merda! É hoje que eu não saio daqui. – Reclamei vendo os alunos levantem. Se ano que vem for assim também quem vai vim buscar o meu é o Joaquim. – Puta que pariu! – Sim, quando tô naqueles dias e tô irritada dou muitos nomes da laela. Mas quem aqui liga? Eles vomitam, que é pior que uma pessoa quando xinga.

Saí da sombra e olhei pros dois lados. Minha visão parou ao ver ele entrando na rua da escola, ao lado de quem? Quem? Se pensou que é a loira retardada, acertou. E adivinhem. Eles estão o que? O que? Se pensou que suas mãos estavam entrelaçadas, acertou também. Revirei os olhos continuando meu trajeto até a lixeira que infelizmente iria passar por eles. Seu olhar pousou em mim parando que conversar com a namorada, e eu? Fingi que nem o vir. Pelo canto do olho percebi ele girar a cabeça pra mim, mas só segui em frente. Peguei o último salgadinho levando até a boca e joguei na lixeira o saco vazio. Limpei o amarelado dos meus dedos com a boca mesmo, enquanto caminhava até lá de novo. Algumas pessoas me olhavam fazendo isso. Mar gente.. Esses povos já vomitou antes. Revirei os olhos com uma vontade imensa de enviar o dedo do meio pra eles e ir mandar pro não sei aonde. Joguei a cabeça pra trás e grunhir a ver que eles dois estavam no mesmo local que eu só que um pouco afastado. Continuei meu caminho até o lugar ignorando o olhar dele e deixei cair meu corpo pro lado cruzando os braços tediosa. Mar gente... As vezes me odeio tanto que sou 2° ano. Queria ser o 5° só pra não está mais neste inferno. Pra não está também ouvido o quanto a voz de Priscila era insuportável pra meus tímpanos. Só se ouvia a dela, porque a do André só se ouvia um barulho de garganta.

- Mar gente... esse portão não vai abrir não demônio. – Murmurei irritada. Olhei pro lugar que antes eu estava Rafael conversava animadamente com mais uma garota. – Cretino! – Arregalei os olhos ao uso perceber que falei alto demais. Mar gente... Priscila e André me encarava como se eu fosse doida. – Perderam algo aqui? – Não quis falar com eles tá bem? Só pra deixar claro. Por que eu fui falar isso logo quando André abriu essa maldita e gosto... maldita boca?

- Estresse matinal, querida? – Priscila provocou.

- Não fofa. Só o que não lhe convém neste e em nenhum momento.

- Ah que fofa, ela está estressada. Você é uma lindinha, Julia.

- Opinião de cachorras pra mim, é só como um pedido de osso pra roer. – Sorri debochada também. Seu rosto se transformou em raiva mas tentou esconder um sorriso amarelado.

- Verdade. Por isso que não aceito opinião de ninguém.

- Claro, porque só dá né?

- Julia, você está sendo uma ótima humorista. Já pensou nesta profissão?

- Será que ser puta é uma profissão? Já pensou nesta profissão? Ops... esqueci que ser puta é só um jeito de ganhar prazer e dinheiro.

- Não linda. Não preciso frequentar o mesmo lugar que você pra ganhar prazer. Já tenho um namorado pra isso. Ops... esqueci que você não tem, e que também ainda é virginzinha que não frequenta um puteiro.

Isso não vai me atingir. Não vai...!

- Ops... esqueci que é melhor ficar sem namorado, do que ter um e ele não gostar do mesmo jeito que você. Bom pelo menos eu tive né? Fui traída, mas olha só. O mundo gira... Ele mesmo corre como um cachorro abandonado pra mim. Mas sabe porque? Porque já se amamos uma vez, mas não deu certo. Mas você? Você está namorando um cara, mas ele não dá a mínima pra você. Ops... falei demais, me desculpe se magoei seus sentimentos de pobre garota inocente.

- O quê? – Berrou chamando atenção de quase todo mundo.

- Calma. Não vamos se estressar. Quer um suco? Eu posso comprar um de maracujá pra você.

- André, o que ela está querendo dizer com isso? – Olhei ele atrás dela e sorri cínica. Ele estava sem palavras e só me encarava como os olhos cerrados. Pisquei ainda com meu sorrido cínico e deixei a cabeça cair pro lado fazendo beicinho.

- Não faço a mínima idéia. – Continuei com o meu beicinho debochada.

- Está vendo? Ele me ama. – Sorriu vitoriosa.

- Own, é mesmo? – Sorri cínica. – Que lindinho. São apaixonados. Vem cá, vão ter finais felizes que nem nos filmes? Vocês parece mais a princesa e o sapo. Você é a princesa e ele o sapo. Ops... Mas pera! Ele vai se tornar um príncipe também no final né? Porque! Não tem graça o sapo não virar príncipe se a verdadeira princesa não beija-lo.

Sorri mais um mais vez e me virei percebendo que todos olhavam pra gente. Fiz meu caminho preocupado em só lugar que estava sentada antes com um sorriso vitorioso. Orgulhosa é a palavra certa que estou neste momento.


- Você acha que ela mim vai querer lá? - Joaquim perguntou incerto a Isabela.

- Claro que vai. Não ouviu dizer que ela está louca pra te ver. – Isabela sorriu pra ele. Ele sorriu fraco.

- Sabe? Eu nem deveria está aqui. – Ele falou depois de um silêncio momentâneo. Isabela arqueou as sobrancelhas.

- Não queria ver minha irmã?

- Sim. Claro que sim. Mas é que... Sua irmã me magoou muito mim deixando sozinho lá. Não se se você sabe, mas tivemos nossa primeira vez.

- É, ela me contou. – Falou sem animação.

- É, e no dia seguinte ela se foi. – Encolheu os ombros. – Isso fez parecer que ela me ousou pra isso.

- Ela não te ousou, Joaquim. Pode ter certeza. Ela te amou. Você se amaram.

- É, mas qualquer um pegaria essa versão.

- Esquece isso cunha. Vocês se amam. Só devemos se preocupar com meu pai. Mas aí eu dou um jeito.

- Tem certeza? Isabela você vai se encrencar com o seu pai. Quer dizer, nos dois... Mas eu não vou deixar você só nessa.

- Joaquim. – Se ajeitou na poltrona ficando de frente pra ele e pegou sua mão. – Pela Manuela eu enfrentaria mares e tsunamis só pra salvar a vida dela. A Manu... A Manu é uma das coisas mais importantes pra mim. Se tenho hoje só um par de sapatos e ela nenhuma, eu dava a ela ele pra não pegar um resfriado. Você pode ficar surpreso com o que vou dizer, mas...Eu enfrentaria até meu pai por ela. Eu sei... Uma filha não deve enfrentar um pai nem uma mãe. Eu amo eles muito. Eles são minha vida. Mas se um deles estão errado eu vou lá e conserto. Se eu brigar hoje com o papai, não vai ser entre filha e pai comum. Vai ser de mulher pra homem. Papai tem que entender que crescemos. Não vamos ser sempre só dele. Ele tem que entender que você e a Manu se amam. Vocês sofrem sem está ao lado um do outro. Se meu pai ama mesmo a Manu, ele tem que ver com os próprios olhos e ouvir com os próprios ouvidos a felicidade da filha dele. E a única felicidade dela é você, Joaquim.

Joaquim sorriu e olhou pra as suas mãos.

- Você está dizendo que enfrentaria seu próprio pai, pra ter a felicidade de sua irmã? – Ela sorriu também a concordou.

- Eu a amo. Amo ele também. Mas ele está errado. E se ele está errado, eu vou continuar enfrentando-o. Se ele não quer a felicidade da Manuela, eu quero.


- Tentou me atingir. Logo eu, Julia Vaz. – Falei e joguei a cabeça pra trás rindo. Os meninos riram de minha palhaçada. Eles falavam do grande discurso que dei a ela, de como se devem amar os próximos. (PS: Se vocês sabem o que é isso me digam pelo amor de Deus!!! Eu tô boiando aqui sobre essas frases 😹😹)

- Toda besta você. – Bruno falou rindo. Olhei de relance ainda rindo, e eles pareciam discutir baixo. Sorri cínica ao ver ele me olhar também e cerrar os olhos. Parece que estou sendo mais um motivos de suas brigas. E eu? Tô assim, ow. Rindo litros de tudo isso. Malvada? Nem tanto. Só vingativa.

- Bondade tem limites

Coração quente, esfria 

Tô naquele pique

Porque vingança vicia


Nesse mundo meu 

Aprendendo com os tombos 

Eu sou muito boa amando 

Mas sou melhor me vingando 


E as arlequina qué os vilão e os coringa 

E as arlequina qué os vilão e os coringa 

E os playboy que é do asfalto 

Nóis pega pra esculachar 


E as arlequina qué os vilão e os coringa 

E as arlequina qué os vilão e os coringa 

E os playboy que é do asfalto 

Nóis pega pra esculachar 

E as arlequina os coringa joga o dedo pro ar 


E as arlequina ratatá os coringa

E as arlequina ratatá e os coringa 

E os playboy que é do asfalto 

Nóis pega pra esculachar

E os playboy que é do asfalto 

Nóis pega pra esculachar


Bondade tem limite

Coração quente, esfria 

Tô naquele pique 

Porque vingança vicia 


Nesse mundo meu 

Aprendendo com os tombos 

Eu sou muito boa amando

Mas sou melhor me vingando 


Quando fui perceber todos me olhava rindo e alguns gritava, outros cantavam junto comigo. Joguei a cabeça pra trás rindo também. Eu não acredito que eu cantei tão alto, ainda por cima fui inventar de dançar algumas partes da música. Eu ria descontroladamente igual a todos ali na rua, e alguns batiam palmas e pediam pra terminar de cantar a música. Ainda rindo olhei pra ela. Ouvir um urro dela e saiu do lado dele caminhando de volta pro mesmo lugar que ela chegou – e pode está indo pra casa novamente. Ele olhou pra mim e percebi que ele estava rindo também. André negou com a cabeça e coçou o queixo. Mordi o lábio inferior com um sorriso e voltei a olhar os meninos que conversavam entre eles. Olhei o portão e no mesmo momento chamou a 8° série. Argh! É hoje que não saio daqui. Senti no meu bolso o celular vibrar. Levantei a camiseta e peguei do short. Franzi a testa vendo que era uma mensagem de um desconhecido.

Número desconhecido: Nada vingativa você, né?

Eu: Quem é?

Eu e minha mania de conversar com desconhecidos...!

Mensagem visualizada às 7:26... 

Visto por último hoje às 7:27... 

Bufei escrevendo.

Eu: Hey!

Eu: Volta aqui!

Eu: Eu estou falando.

Eu: Não me deixe falando só.

Eu: Argh!

Eu: Pode voltar pra porra que você veio.

Eu: Ninguém te quer mesmo.

Eu: Principalmente eu.!

Eu: Passar nada bem!

Olhei pra o mesmo lugar que André está. Quer dizer, estava né? Porque ele não tá mais. Deve ter ido atrás da namoradinha. E eu quase pensei que fosse ele. Mas eu o bloqueei. Não seria ele né?

Mensagem visualizada às 7:30 

Número desconhecido: Oh, Arlequina pode parar de falar e me encontrar atrás do colégio por favor?

Eu: Eu não, vai que você é um estrupador.

Número desconhecido: Vai vim ou não?

Eu: Não!

Número desconhecido: Está bem.

Número desconhecido: Então eu vou aí.

Número desconhecido: E ainda faço questão de falar tudo o que sei pros seus amiguinho.

Número desconhecido: Principalmente aquele apaixonadinho por você.

Eu: Faça me rir!

Eu: Você não sabe nada sobe mim seu maluco.

Número desconhecido: Que porra, Julia!!

Número desconhecido: Você pode vim aqui logo?

Número desconhecido: Não tenho esse tempo todo.

Eu: Problema é seu!

Eu: Eu não vou pra trás do colégio encontrar contigo.

Eu: Lá é deserto, porra!

Eu: Nem te conheço.

Número desconhecido: Porra! Você é difícil pra caramba!

Número desconhecido: Puta que pariu!

Número desconhecido: Olha pro lado direito pro fim do da rua.

Eu: Affz, todo estressado você né?

Eu: E se eu não quiser olhar?

Número desconhecido: Olha logo!

Número desconhecido: Merda!

Mensagem visualizada às 7:36... 

Olhei pra o lado direto e não vir ninguém.

Eu: Hey!

Eu: Cadê você?

Eu: Eu tô olhando e você não apareceu ainda.

Eu: Argh!

Eu: Estou indo aí.

                   André Alencar

- O que é, Priscila? – Perguntei bufando atendendo sua chamada.

- Cadê você? Eu estou te esperando aqui. 

- Eu já vou. Já vou. – Desliguei a chamada irritado. Olhei novamente pra lá esperando ela aparecer. Bufei e guardei o celular no bolso lateral e caminhei pro lado oposto. Merda! Cheguei na lanchonete marcado e a vi com a cara de poucos sentada em umas das mesas. Antes de eu chama-la atenção dizendo que cheguei meu celular vibrou.

Julia: Eu estou aqui não tô vendo ninguém.

Julia: Affz garoto, você me fez de idiota.

Julia: Fica com essas brincadeiras idiotas.

Julia: Isso é deserto.

Julia: A qualquer momento pode vim algum ladrão me roubar ou pode fazer lá o que comigo.

Julia: Já vou.

Julia: Brincadeira besta.

Eu: Não!

Eu: Em cinco minutos eu chego aí.

Guardei o celular e sai antes que Priscila me veja. Oh vida difícil essa viu! Se dividir entre duas mulheres não são fácil não viu. Não sei como tem homens que ainda tem amantes nesta vida. Virei a rua e a vi de costas pra mim. Caminhei até ela em silêncio. Toquei seu ombro ela gritou assustada e se virou.

- Que merda, André! – Xingou com a mão no coração tentando se recuperar do susto. – O que você quer aqui? – Sua pose de birrenta se fez presente.

- Eu que te pergunto. O que VOCÊ, faz aqui? Já pensou se não fosse eu aqui? – Retruquei.

- Não te interessa. Já pode ir. Estou esperando outra pessoa. – Revirei os olhos disfarçadamente.

- Aqui normalmente é o local que casais se encontram pra ficar. Você não deveria está aqui.

- Mas eu não vim pra ficar com ninguém. – Retrucou. – Só vim se encontrar com uma pessoa já disse. Se bem que se ele for bonito, nos podemos ficar rapidinho.

- Aceita dar uma rapidinha comigo? – Seus olhos se arregalaram.

- Seu tarado! – Bateu em meu peito irritada. – Tenha respeito comigo seu besta. Sou casada!

- Ah é, com quem? – Debochei.

- Como Cameron Dallas. – Respondeu com as mãos na cintura e um sorriso bobo.

- Bicho feio. – Revirei os olhos. – Bom, eu vou ser rápido. – Agora quem revirou os olhos foi ela. – Obrigada por ter feito quase Priscila descobri. - Zombei sarcástico.

- Sua namoradinha que começou. – Retrucou.

- Você me chamou de Cretino.

- Foi pra Rafael.

- Mas deu pra perceber que foi pra mim.

- Não tenho culpa se você resolveu falar bem na mesma hora.

- Estava ouvindo nossa conversa?

- Você quis dizer a dela né? Porque você nem abriu a boca, só resolveu abrir quando chamei Rafael de cretino.

- Posso abrir a boca pra você agora. Aceito uma língua dentro dela.

- Sua namoradinha pode ajudar neste quesito.

- O seu seria melhor.

- Desculpe, mas já disse que sou casada.

- Como um computador você quis dizer?

- Não. Só estamos em um relacionamento virtual por enquanto.

- Gosta de um relacionamento virtual você né?

- Sim, principalmente com aquele gostoso.

- Ridículo.

- Ridículo é você!

- Ridículo é esse seu short.

- O que tem a ver meu short?

- Ele é curto demais. Você ainda estava dançando na frente do colégio todo.

- Menino você está me atrapalhando agora.

- Mas seu short é curto.

- Meu short está na medida certa.

- Não, não está. Prefiro você de calça.

- Em um calor desse?

- Sim. E sua blusa está mostrando muito sua barriga.

- É um cropped!

- Da Adidas?

- O que tem a ver a Adidas com cropped?

- Porque esses pedaços de pano são como disse: Um pedaço de pano.

- É bonito!

- Mas é curto.

- Não é curto!

- Seu sutiã é vermelho.

- Está olhando meus seios seu tarado?!

- Dá pra ver de Nárnia!

- Você é um pervertido!

- Sou realista! É diferente.

- Vai se fuder!

- Você está de TPM!

- Não estou não!

- Você está xingando.

- Normal! Você vomita que é pior que isso.

- Sim, mas você está de TPM.

- Não, não estou.

- Está sim!

- Por que acha isso?

- Você gosta de dançar.

- E o que isso tem a ver com minha pergunta?

- E você não dançou tanto como dança quando não está de TPM.

- Eu não estou de TPM!

- Você está usando um camiseta xadrez na cintura em um calor desse.

- É estilo!

- Não, é TPM!

- E se eu estiver? O que você tem a ver com isso?

- Você fica linda estressada. Por isso!

- Não fode!

- Está vendo? Você está de TPM.

- Eu não estou de TPM, caralho!

- Você está ficando vermelha.

- Argh! Você é irritante pra porra!

- Sim, mas sua blusa é pequena.

- Não é uma blusa, é um cropped!

- Qual a diferença? Não passa pela cabeça e tampa seu íntimo de cima?

- Meu Deus! Para de implicar com minha blusa.

- Você acabou de dizer que é uma blusa.

- Não, eu disse um cropped.

- Não, você disse blusa.

- Vai se ferrar!

- Não, mas seu short realmente está curto.

- Para de implicar com minhas roupas.

- Abaixa mais um pouco. Parece que vai parar no útero.

- É um short cintura alta! E não vai parar no útero! Está na altura certa seu babaca.

- Dá pra parecer que está no útero.

- Você é insuportável. Ele é assim seu besta.

- Sim, mas seu short está curto. E apertado também.

- Não está apertado. O short é todo folgado. Chega dá uma fresca.

- Eu tô vendo apertado. Tá mostrando que você está com mais corpo. E isso não é bom. Os meninos não podem saber que você está com mais corpo do que já tem.

- Porra! Não está apertado.

- Está sim.

- Não, não está. Você está precisando de óculos.

- E precisa lavar as mãos. Está com fedor de vômito.

- Mas você vomita também não é?

- Não entendi.

- Você não já vomitou com a Priscila?

- Aí meu Deus! A Priscila. – Me desesperei.

- O que tem a Priscila?

- Ela está me esperando.

- É, eu também estava esperando alguém chegar, mas você resolveu atrapalhar meus planos.

- A pessoa era eu, bocó.

- Eu te bloqueei. – Sorriu vitoriosa e cruzou os braços.

- Já ouviu falar de celular de dois chips, e uma configuração de mudar de número no whats? – Debochei.

- Vai se ferrar!

- Não acredita?

- Qual foi a primeira palavra que ele disse pra mim?

- Nada vingativa, você né?

- Idiota, sai daqui. – Ri pela sua cara. Me virei caminhando pra se encontrar logo com Priscila. Antes de virar a rua chamei a que voltava pra lá. Ela se ela virou pra mim.

- Mas seu short está realmente no útero. – Ela mandou o dedo do meio pra mim. Ri voltando a caminhar. Óbvio que não estava. Estava certo, só queria a irrita-la. Mas realmente estava curto. MUITO CURTO!!! Cheguei correndo na lanchonete e Priscila me encarou furiosa. – Desculpe a demora. – Sentei em sua frente.

- Eu mofei aqui, André.

- Desculpe, é que parei pra conversar com Omar. – Menti. Ela ficou calada em um estante. – Onde paramos?

- Na sua simples frase: Quero terminar contigo, feliz?


Notas Finais


Agora vai... AGORA VAI PRIDRÉ.
Só digo uma coisa... Será? 😈

Vocês devem está falando. Nossaaa, Kailane ouve essas músicas? Minha nossa 😂😂 mas não, eu não ouso. É que eu ouvi no Instagram em um vídeo e era essa música, aí quais colocar porque combinaria neste momento com a Juh.

Juh pegou Priscila de jeito 😂😂😂 Tadinha, me deu pena da Pri. Pena nada!!! 😹😹

Eu tinha tido que seria esse capítulo o reencontro de Majo, mas não pude. Então tive que fazer esse começo besta (mas engraçado 😹) pra no fim acontecer André querendo terminar o namoro.

Eu ri muito André mas Julia falando/discutindo atrás do colégio 😹😹😻 amo esses dois 😍 amo mais que Cameron Dallas (delícia, gostoso)

Foi mal o capítulo bosta novamente. Espero que o próximo seja daquele igual o último narrado pela minha autoria 😘😞

E antes que eu esqueça: Mas seu short realmente é curto 😹😹😹


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