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História Unknown Love - Julia/André


Escrita por: alvera_Nanew02

Capítulo 59 - Julia/André


Toc toc toc

- Entra. - Mandei concentrada nas fotos da minha câmera.

- Licença. – Ergui a cabeça pra porta mas depois voltei a olhar pra baixo.

- Cadê, Joaquim? – Pergunto passando as fotos.

- Ele saiu dizendo que iria acabar com a raça de Jorge. – Nada falei. – Por que está irritada assim do nada? – Percebi ele sentar na ponta da cama. – Você já não quis fazer o que queria com ele? Então? – Afagou minhas costas e continuei sem falar nada. – Hum? Não vai falar comigo?

- O que você quer que eu fale? – Pergunto mudando de foto.

- Não sei. Só alguma coisa. – Afagava minhas costas passando em cima do fecho do sutiã, e só aí me lembrei que tirei a farda ficando só com a peça.

- Pega uma blusa pra mim no guarda roupa, por favor. – Pedi calmamente. – De preferência uma branca com mangas vermelhas.

- Claro. – Levantou da cama. Passei mais uma foto sentido meu pescoço doer com o jeito que estava deitada. – Aqui? – Ergui a cabeça com ele apontando pra uma das duas portas de espelho do guarda roupa. Assenti voltando a olhar minha câmera. – Engraçado. – Riu.

- O que? – Perguntei sem interesse na voz.

- Eu conheço essa blusa. – Levantei a cabeça com ele mostrando a camiseta e em frente ao seu corpo.

- Peguei nas roupas de Joaquim. – Dei de ombro abaixando a cabeça. – Vai ver é por isso que você conhece.

- Não, ela era minha. – Riu e lhe olhei confusa.

- Sua?

- Sim. Joaquim deve ter roubado lá em casa. – Caminhou até mim, estendendo.

- Então pegue outra.

- Não, pode vestir. – Soltei a câmera no chão e peguei a camisa. Não precisei pedir, pois logo ele se virou. Sentei na cama e rapidamente vesti por cima. Me inclinei pra pegar a câmera voltando a sentar.

- Pronto. – Murmurei voltando a olhar minhas fotos. André se sentou no mesmo lugar de frente pra mim.

- Não vai contar o que está havendo? – Desliguei a câmera olhando minha mão no colo.

- O que houve com você e a Priscila, que ela acabou citando naquela hora? Não venha perguntar o que é. – Levantei a cabeça. – Porque você disse que ouviu.


- Quem está aí contigo? – Joaquim perguntou quando Jorge abriu a porta.

- Ninguém. – Em um movimento rápido Joaquim lhe deu um soco que fez ele cair no chão. – Cara, está louco?

- Olha aqui. – Se inclinou pegando a cola de sua camiseta. Jorge via a fúria de seu amigo em seu rosto. – Nunca mais, fale com minha irmã. Nunca mais quero saber que você a chamou minha irmã de vagabunda! Vagabunda é as mulheres que você pega, não minha irmã. – Jogou seu corpo com brutalidade. – Eu posso ter aceitado o beijo que você deu nela, mas não aceito que você diga tal barbaridade dela assim. Você me conhece bem, sabe como odeio que mexam com ela. Me conhece e sabe que não gosto de violência, mas você simplesmente já passou dos limites dessa vez.

Jorge se levantou cambaleando e passou a mão na bochecha vendo um rastro de sangue. Ele sorriu metálico.

- Veio na minha casa só pra falar da irmãzinha puta?

Joaquim lhe pegou pela cola da camisa e o empurrou na parede com força e ele gemeu de dor.

- REPETE! REPETE NOVAMENTE O QUE VOCÊ DISSE, SE VOCÊ FOR MESMO HOMEM.

- SUA IRMÃZINHA É SIM UMA PUTA! VOCÊ NÃO VÊ ISSO É PROBLEMA SEU. ELA DÁ PRA AQUELE AMIGUINHO DELA E SEU QUERIDO AMIGO CONFIDENTE ANDRÉ. HOJE VOCÊ NÃO FOI, ENTÃO PERDEU ELA CORRENDO PRA OS BRAÇOS DELE TODA CHEIA DE FOGO NO RABO.

Joaquim bateu seu corpo novamente na parede só que com mais força.

- OLHE SEUS CONCEITOS ANTES DE FALAR PRIMEIRO. JULIA NÃO É DE DAR COMO AS VADIA QUE VOCÊ PEGA. EU PREFIRO MIL VEZES ELA NOS BRAÇOS DE ANDRÉ DO QUE NO SEU. SE ELES ESTÃO JUNTOS HOJE, PELO MENOS EU FIZ MINHA PARTE DE AJUDA-LOS. AO CONTRÁRIO DE VOCÊ QUE SEMPRE PEDIU E EU NÃO DEIXEI. VOCÊ NUNCA VAI MERECER ALGUÉM NESTA VIDA SE CONTINUAR DO JEITO QUE CHAMA AS MENINAS ASSIM. – Bateu mais suas costas na parede. – VOCÊ NÃO MERECE NEM SUA PRÓPRIA MÃE, SEU DESGRAÇADO. – Joaquim bateu novamente suas costas na parede e lhe deu outro murro no rosto fazendo Jorge cair no chão novamente. – Nunca mais quero ver seu rosto na minha vida! Criei até nojo de saber que um dia fui seu amigo. – O menino recuou pra trás e fechou a porta com força.


- Uê, pra quê reviver o passado? Esquece isso. – Disfarçou ele.

- André, assim como você descobriu sobre ter perdido o BV, eu também quero saber o que é.

- Uê Julia, já passamos por tanta coisas. É normal ela ter dito aquilo.

- Ela foi sua primeira não é?

- Sinceramente? – Concordei. – Sim, foi ela. Na verdade, nos perdemos juntos.

- Caralho, por isso que ela disse que nunca iriam esquecer isso. – Passei a mão na cabeça entre a raiz respirando fundo. – Poderia ter sido com qualquer uma, mas logo com ela?

- Olha, esquece isso. – Pegou meu rosto com as duas mãos. – Foi passado. Já era! O importante é que não vai mais se repetir.

- Está bem. – Suspirei.

- A senhorita está me devendo dois beijos, iai? Acontece ou não? – Perguntou sorrindo e eu sorri de canto.

- Você veio pra ver o Joaquim, não me ver. – Disse brincalhona.

- Mas se vim ver Joaquim, porque não vim ver a irmã dele também? Convenhamos, você é linda pra caramba, e ficar sem te ver, vai ser como nos velhos tempos.

- Você é um bobo. – Ri junto com ele. - O beijo tem que ficar pra depois porque você tem que ir buscar a Lola na creche. – Deitei na cama de barriga pra cima rindo de sua cara.

- Oh céus, minha mãe vai busca-la.

- Você tem que almoçar.

- Estou sem fome.

- Você tem trabalho.

- Eu falto pra ficar contigo.

- Eu vou dormir.

- Vá uê, ninguém impede seus olhos de se fecharem. – Me inclinei pra lhe dar um tanta nas costas. Ele riu do que fiz. – Você fica mais linda ainda com minha blusa. – Acho que corei.

- Eu realmente pensei que era de Joaquim. Foi mal mesmo. – Ele riu novamente. – Irei lavar e entregar a ele pra te entregar.

- Fique a vontade pra usar. Eu tenho tantas lá que uma não faz falta. – Deu de ombro.

- Tem tantas e insiste em aparecer sem nenhuma delas quando estou. – Murmurei pra mim e ele me olhou risonho. Acho que falei alto demais. – Não que eu me importe, óbvio.

- Acho que você me observa demais, dona Julia. – Cutucou minha perna coberta pela calça.

- Não é questão de tempo observar demais. É que eu sempre admirei meninos não tão exagerados nos músculos. E você é um deles. São bem melhores. – Dei de ombro. Ele cerrou os olhos. – Nãooo que eu já tenha vistos de outros. Só o do Omar e os meninos, agora você, mas nada demais.

- Vou parar de me expor pra você. Você é muito safada. – Fez uma cara de espanto.

- Safada é á mulher que te aguenta.

- Você me aguenta. – Riu e eu lhe enviei o dedo do meio.

- Quando é que você vai deixar de ser besta? – Ri brincando.

- Quando eu me tornar um homem responsável. – Ajeitou a postura.

- Ainda bem que você sabe que não é nada responsável. – Falei rindo.

- Ahh. – Movimentou a mãos.

- Beija meu pé. – Levantei o pé quase batendo em seu nariz.

- Sai daí. Está fedendo a chulé. – Empurrou meu pé.

- Mentira seu besta. Eu não tenho chulé. – Com muito esforço consegui suspender ele pra cheirar. – Besta. – Bufei com ele rindo.

- Lerda foi você que acreditou - Peguei um travesseiro arremessando nele.

- Palhaço. – Olhamos pra porta ao ouvir bater. Joaquim estava na porta aberta em pé.

- Licença. – André rapidamente se levantou da cama ficando em pé. Prendi o riso com isso. Eles se encaravam, até Joaquim olhar pra mim jogada na cama. – Como você está?

- Legal. – Fiz positivo com o dedo e ele voltou a olhar André que coçou a cabeça.

- E-eu. – Gaguejou e limpou a garganta. – Vou pra casa. – Saiu de perto da cama quase que correndo.

- Depois quero conversar contigo. – Joaquim falou a ele quando ele passou por ele na porta, sem olhar ou se virar pra ele. – De sugestão quando terminar o trabalho, aqui mesmo.

- Cla-ro. Tchau. – Saio de minhas vistas e Joaquim passou a mim encarar.

- Não me olha assim. – Peguei o travesseiro colocando em meu rosto, rindo besta.


- Ela está acordando. – Téo disse e a mulher tirou o álcool do nariz dela.

Isabela remexeu sua cabeça nas pernas do garoto e abriu seus olhos lentamente vendo sua visão embaçada.

- Tia. – Ela gemeu.

- Oi, amor. – Tocou seu rosto e sua visão voltou ao normal.

- O que aconteceu?

- Você desmaiou, querida.

- Cadê o Ben? Eu quero ele. – Helena olhou pro menino suspirando.

- Você tem que esquecer esse garoto, Isabela. - A mulher falou firme. – Já não basta o que ele fez contigo?

- A Manu.

- A Manu foi pra casa. Só tem eu e o Téo aqui.

- Téo. – Ela virou a cabeça olhando pra cima.

- Isa.

- Chama a Julia, por favor. – Apertou os olhos começando a chorar. O menino concordou tirando com cuidado sua cabeça de seu colo e saiu do quarto.


- Você tem que se alimentar, Juju. - Falava movendo braços da barbie pra a outra boneca. 

- Mas eu não quero, mamãe. - Fiz outra voz diferente da que uso como se a outra boneca que falasse.

- Você tem que comer, pra ficar fortinha. - Voltei a falar em voz normal. Olhei assustada pra porta, largando a barbie. Meus olhos estavam arregalados não entendendo nada do que ele fazia ali me olhando. - O que cê está fazendo aqui?

- Perdão. - Pediu nervoso coçando a nuca. - Eu tava... Á ir ao quarto de seu irmão, só que ouvi você falando, sozinha. Perdão mesmo.

- Tudo bem. - Peguei a barbie novamente a colocando em pé. Levantei a cabeça quando percebi que ele ainda estava mim encarando. - O que foi? - Soltei um riso fraco. André sorriu de canto.

- Você não sai muito do quarto, não é? - Caminhou até mim sentada no chão. 

- Não. Eu gosto de ficar aqui brincando. - Sorri encolhendo os ombros.

- Você brinca sozinha? - Perguntou confuso.

- Sim. Eu não tenho amigas pra brincar, mesmo. - Murmurei com um pequeno sorriso triste. 

- Um dia você quer ter?

- Sim. Eu vou ter um muitão assim, oh. - Abri os braços e ele riu divertido me fazendo rir também. - Você também quer ter um muitão de amigos, ou já tem?

- Não, só tenho o seu irmão. Ele é meu melhor amiguinho. 

- Um dia eu vou ter meu melhor amiguinho também. Deve ser muito bom. 

- É, é sim. - Concordou. 

- O que você mais gosta, do Joaquim?

(Aí é neste momento que André iria falar a irmã 😂😂😂 parey )

- André. - Olhamos juntos pra trás quando Joaquim apareceu na porta. - Vem, vem, vem. Papai disse que vai levar a gente. - André correu ao encontro dele. 

- Pra onde vocês vão? - Perguntei antes deles saírem. Os dois colocaram a cabeça pra mim olhar. 

- Papai disse que vai levar a gente pra ver ele jogar. Não é demais? - Joaquim diz alegre. 

- Ah tá.

- Não quer ir conosco?

- Não. 

- Affz, você é uma chata. - Dei língua. - Tchau, Juh. Vamos, André, vamos. - Ele fecharam a porta me deixando novamente sozinha. Peguei as bonecas voltando a brincar. 

Meus olhos se abriram rapidamente, e sentei na cama olhando diretamente pro local que estava no sonho – ou talvez lembrança. Respirei pesadamente tampando o rosto com as mãos. Era a segunda vez, que essas lembraram com ele vinha em minha cabeça, sendo que, nunca se quer tive isso antes. Eu não sei porque estou tendo essas lembranças dele, sendo que, tive tanto tempo pra lembrar antes. Acho que deve ser porque estávamos próximos, esses dias.

- Julia. – Joaquim bateu na porta. Olhei pra ele esperando ele dizer. – Téo está lá em baixo pedido pra te chamar, porque a Isa está em sua casa lhe chamando.

- O que Isabela está fazendo lá? – Perguntei confusa.

- Não sei. No aeroporto ela insistiu em ir no carro com Helena, e ficar um pouco lá.

- Claro, diga a ele que só irei tirar essa calça e essa blusa.

- Ele disse que é urgente. Deve ser bem urgente mesmo porque ele parecia preocupado.

- Não vou demorar. – Ele concordou e fechou a porta. Levantei as pressas indo ao guarda roupa. Tirei do corpo a camiseta de André – que só de lembrar me sinto constrangida por ter uma camiseta sua, com todo esse tempo achando que era de Joaquim – colocando uma blusa mais colada e tirei a calça. Acredite, desde de que André saiu, eu acabei cochilando na cama, e nem o banho ainda tomei. Vesti o primeiro short que vi na frente e peguei o celular na cama e sai quase que correndo a ir ao encontro de Téo. Desci as escadas vendo ele com a maior cara de preocupação. – O que aconteceu? – Parei a sua frente. Téo olhou ao redor e pegou meu braço se virando.

- A Isabela está pensando em fazer uma loucura. E acho que você pode ajudar. – Sussurrou preocupado e minha testa franziu.

- Que loucura? – Sussurrei também e ele voltou a olhar ao redor.

- Tirar a criança. – Voltou a sussurrar e eu arregalei os olhos. – Não deixa ela fazer isso pelo amor de Deus, Julia. Eu sei que é uma escolha dela, mas ela não deve tirar só por causa daquele amiguinho idiota dela.

- Que criança, menino? Tá doido?

- Fala baixo. – Repreendeu ele. Mas eu nem falei tão alto assim. – Ela vai te explicar melhor, só promete não deixar ela fazer isso, pelo amor de Deus.

- Olha, eu realmente não estou entendendo nada, mas eu acho que posso fazer o que pede. Isso se Isabela não ser Isabela, né. – Abri a porta fechando quando ele passou.

- Ela está muito sensível. Provavelmente ela irá querer te abraçar sem dizer nada ainda. Depois irá explicar ao certo o porque disso, mesmo você já está pensando o que é. Como eu disse, ela está muito sensível, então não julga muito ela.

- Téo. – Chamei-o pegando pela sua mão. Ele se virou confuso. – Você está mesmo muito preocupado com ela, não é? Tipo, você realmente está se preocupando com ela sendo que a conheceu a pouco tempo. Okay que eu também a conheci pouco tempo e estou preocupada, mas sei lá. Sua reação parece que a conhece desde de anos.

Isabela provavelmente irá me matar por ter feito isso, mas não me contive. Ele respirou fundo deixando seus ombros caírem.

- A verdade que me preocupo com ela, desde da primeira vez que se vimos. Isabela pulou uma janela alta. Caminhou em um país sozinha sem nem souber onde é um lugar. Andou em um aeroporto onde pode ter muitas vezes assalto. Teve uma crise de respiração a minha frente. E agora com isso tudo, acho que só é mais um motivo pra mim ter que se preocupar mais com ela. Me acha bobo por isso? Exemplo; se preocupar com ela, ou até mesmo ficar pensando nela sendo que ela está em outro país sem nem lembrar mais de você? Você deve está me achando um idiota por isso, mas é que realmente Isabela me interessou de uma forma que ninguém soube me interessar nessa vida.

Eu sorri com sua confusão e sua testa franzida ao falar. Ele estava perdido entre aquelas muralhas todas.

- Não, você não está sendo nem um idiota nem um bobo. Você só está sendo um homem maduro e cada vez mais apaixonante e apaixonado.

Sua respiração parou por um minuto mim encarando perdido. Sorri mais uma vez e peguei sua mão lhe puxando pra continuar o trajeto a sua casa.


Isabela se desabafava em meu ombro. Eu sentia sua dor, e isso me fazia aperta-la mais ainda. Eu entendia sua dor. Isso nunca aconteceu comigo, óbvio, mas eu entendia. Isabela foi literalmente usada pelo seu próprio amigo que ela mais confiava, e acabou grávida. Acho que se um dia um dos meninos, fizessem isso comigo, eu estaria em sua mesma situação.

Eu acho que se visse esse garoto em minha frente, eu encheria ele de porrada até morrer. Como um cara faz isso com uma menina como a Isa? Era mesmo um covarde idiota, que ele é. Meu Deus, eu nunca iria me imaginar nesta sua situação.

Ela se separou de mim lentamente e limpou seu rosto abaixando a cabeça, olhando suas mãos. Isabela sofria, desde de que o conheceu, e só veio se liberar agora.

- Olha pra mim. – Comecei, pegando seu rosto com as mãos. – Você vai cuidar dessa criança, ouviu? – Ela negou rapidamente. – Você vai sim. E eu irei está aqui ao seu lado como agora.

- Não, Julia. – Ela tirou calmamente minhas mãos de seus rosto e se levantou da cama caminhando entre o quarto. – Eu não irei suportar ter um filho, sabendo que ele foi gerado por uma traição com minha pessoa. – Parou a frente da janela. – Estou nova agora. E meu sonho não é e nem querer ter um filho, sem o pai dele. – Isa se virou pra mim e entortou a boca. – Não é questão de ter vocês pra ficar ao meu lado, é questão de só querer um homem pra ele chamar de pai.

- Mas Isa... Eu entendo que você quer um pai pra ele, mas acima de tudo, é você que vai ser a mãe. Se ele estiver agora no mundo, qual você escolheria? Ele ter uma mãe, mesmo sendo só você com ele; ou deixa-lo morrer sem nem aproveitar o que a vida lhe proporciona?

Ela limpou uma nova lágrima que caiu.

- Olhe bem. – Levantei seguindo até ela, peguei suas mãos, apertando forte. – Você vê aquele menino que estava aqui naquele dia, você irá pensar que ele tem uma vida fácil. Que tem um pai e mãe, que o ama tanto. Mas está enganada... Sua mãe lhe entregou pra a vó. Seu pai nunca apareceu pra ele. Ele só tem a avó dele na vida, e a irmã mais nova. Mas sua vida é de parecer tão sofrida. Tão cheia de mágoa e rancor dos pais. Você iria querer que seu filho tivesse no mundo agora, e te odiasse pior que como você odeia escola? Dê uma chance ao que a vida lhe proporciona, Isa. Essa criança pode mudar sua vida, de uma maneira que você nunca imaginou.

Ela abaixou a cabeça soltando nossas mãos.

- Eu não irei conseguir ter ele. Apesar de tudo o que disse, eu não irei conseguir. – Sussurrou sem me olhar.

Eu suspirei deixando meus ombros caírem.

- Eu tentei. Mas infelizmente é uma escolha sua, e ninguém pode muda-lo. – Falei entre suspiros. – Saiba que, eu irei está contigo. – Coloquei seu cabelo pra trás da orelha, e olhou pra mim. – Você simplesmente apareceu do nada, e eu já me apeguei a você e quero seu bem.

Isa sorriu fraco e puxei pra um abraço demorado.

- Obrigada, Juh. – Me apertou mais.

Eh, Téo, não consegui!


Téo se levantou quando desci as escadas.

- Como ela está? – Caminhou até mim rapidamente.

- Eu deixei ela sozinha um pouco, pra pensar direto. Ao mesmo tempo que ela tem que ter alguém ao seu lado, ela tem que ter um tempo pra pensar na vida sem ninguém pra atrapalhar. – Entortei a boca.

- Então quer dizer que...

- Sim, não consegui trocar de decisão. – Ele deixou seus ombros caírem suspirando. – O caso dela é que ela acha que está muito nova pra isso; e que se for pra ter um filho, que ela Tchau só com o pai ao lado. Até entendo o que ela quer dizer com isso. Isabela só deseja que no mundo ele não sofra por não ter o pai ao lado.

- Cara, esse menino é um filho da puta mesmo, viu! – Ele bufou puxando seus cabelos. – Minha vontade agora é só ele aparecer a minha frente pra acabar com a vida desse desgraçado. - Como um ser humano faz isso com uma pessoa como a Isa? Esse cara é demente, velho! Uma pessoa como a Isabela, eu faria o que der na telha, pra faze-la feliz e realizada. Talvez eu esteja apostando todas as minhas fichas com isso, mas realmente Isabela merece alguém que deva o mundo pra tê-la ao lado. Aquela garota é maravilhosa! Não deveria ser só uma amiga colorida pra alguém. Ela deve o respeito como todas devem ter na vida.

Eu sorri e afaguei seu braço.

- A mulher que se casar com você um dia, vai ser muito sortuda por ter você ao lado dela. Pode ter certeza do que eu digo. – Ele soltou um sorriso fraco, como agradecimento. – Até depois, Téo. – Abri a porta e ele acenou agradecendo por ter ido ajuda-lo. Fechei a porta atrás de mim e sorri. Acho que sempre tive sorte em conhecer garotos que realmente respeita mulheres. Não só de respeito pela pessoa, mas sim por não importar se ela é mulheres de programa ou outra coisa, e sempre está lá dizendo que mulheres não se devem ser chamada de putas e essas coisas. Havia Téo, Joaquim, André, Rafael, Carlos e Bruno... Ahhh, como eu queira mais meninos no mundo como eles.

(Meus meninos ❤ )


Isabela saiu entre a parede da escada, voltando a subir, com um pequeno sorriso por ter ouvido aquelas palavras do menino, ao citar sua pessoa. Sim, Julia estava certa, sortuda seria a mulher que se casar com ele.

A garota entrou em seu quarto novamente, fechando a porta ainda com seu sorriso. Incrível como suas palavras foram fofas, a ponto de lhe fazer esquecer um pouco o acontecimento de agora pouco. Sentou na macia cama – coberta por um forro preto – finalmente olhando como era seu quarto desde de que chegou. Seu quarto, nunca iria chegar a toda essa simplicidade, como a dele. Mesmo ela ainda não ter visto a da nova casa, sua mãe havia dito que era quase igual a da Inglaterra, por a mansão de lá, com a daqui ser quase todo igual. Eles havia tantas mansões em tantos lugares do mundo, mas só continuou na da Inglaterra.

Passou os dedos delicadamente em seus travesseiros, subindo o olhar na bancada ao lado da cama. Seus olhos pousaram curiosamente no porta retrato que tinha em cima. Pegou em mãos colocando entre seu colo, olhando atentamente e curiosamente naquela garota loira ao lado dele. Bonita, até! Mas sua única pergunta: seria a namorada ou alguma amiga dele? Seus ombros era coberto por uma roupa parecendo ser uma farda de colegial. Hum, só pode ser amiga mesmo. Ou não?

Rapidamente ela pôs no lugar quando bateram na porta, mas se atrapalhou ao colocar, mas conseguiu. Ela olhou pra porta vendo Téo e sorriu amarelo.

Acho que ele percebeu que eu estava olhando a foto. – Pensou ela envergonhada por seu olhar entre ela e a bancada.

Fechou a porta e caminhou até ela sentada na cama.

- Podemos... – Parou a frente da escrivaninha e colocou o porta retrato deitado com a foto pra baixo. – Conversar? – Virou pra ela, que concordou.

- Perdão por ter olhado a foto assim. – Pediu ela envergonhada.

- Ah, isso aqui? – Ele pegou a perna do porta retrato e virou pra ele encarar. Estalou a língua no céu da boca e negou com a cabeça, com uma cara de poucos amigos. – Isso aqui não é nada. – Ela deu um pulo na cama quando ele bateu o porta retrato na ponta da escrivaninha que quebrou o vidro sem mera importância.

- Por que fez isso? – Ela perguntou assustada e ele riu jogando de qualquer jeito na cama o retrato. – Deve ter sido importante pra ti.

- Já foi um dia. Mas já não é mais. – Ele riu com desdém olhando o quadro na cama. – Agora minha importância só é você.

- Eu? – Ela apontou pra ela confusa.

- Ousa-me. – Ele se inclinou encarando cara a cara com ela. – Você não vai tirar essa criança de dentro de seu ventre.


- Priscila. – André se alinhou quando a mesma abriu a porta. Sua feição era cansada; seu cabelo havia um coque frouxo, solto sua franja; sua roupa ela só vestia uma camiseta afogada vermelha, caída em um ombro. André não poderia mentir, mesmo Priscila está com cara de choro, ela continua linda de qualquer jeito.

- Olá... André. – Priscila limpou o nariz e tentou soltar um sorriso, mas foi falha. – Aconteceu algo?

- Eu resolvi passar aqui, pra saber como você está.

- Estou bem. Eu acho. – Murmurou pra si o final.

- Eu vi que você saiu aquele momento, correndo. Fiquei preocupado. – Ela riu seco.

- Até parece. – Entrou pra dentro de casa rindo seco.

- É sério. – Lhe seguiu e ela se virou pra ele.

- Seja real, André. Você não ficou preocupado comigo.

- Claro que eu fiquei. Apesar de temos terminados, ainda quero que sejamos amigos.

- Não dá pra nós sermos amigos, André. – Ela limpou o nariz. – Agora você está com ela. E eu sei que ela me odeia, e irá fazer com que você me odeie também.

- Julia não te odeia.

- Até parece. – Riu seco. – Por favor, se não tem mais nada pra dizer, pode ir.

- Irei. Mas quero que saiba que apesar de tudo o que aconteceu irei está aqui e nunca vou sumir.

- Por favor. – Pediu apontando pra porta. – Ela não irá gostar de saber que você esteve aqui.

André suspirou e caminhou a porta sem dizer nada. Olhou uma última vez pra ela e fechou.

- Netinha. – Priscila limpou o rosto e se virou pra ela sorrindo forçada. – Era o André?

- Sim.

- Por que não me chamou pra ver ele?

- Ele teve que ir rápido. – Mentiu murmurando.

- Ah, está tudo bem? O que ele queria?

- Só veio pra saber se eu estava bem.

- Ahh, que bom que apesar de terem terminado, ele ainda se preocupa com você.

- É. – Desviou o olhar.

- Ele é um cara bacana, que pena que vocês não deram certo.

- É... Apesar de tudo... eu quero ele feliz. E infelizmente essa felicidade não é comigo, e sim com ela. – Priscila subiu as escadas sem dizer mais nada a sua vó.


Por um momento sua respiração parou. O jeito como ele falava – firme e decidido – lhe causou um reboliço imenso em seu corpo. Seus olhos estreitados penetrante, não largava a nenhum momento os seus. Era como se ele olhasse sua alma, de um jeito irresistível. Impressionante!

Ela não pode perder quando o olhar dele desceu de relance pra seus lábios, mas voltou pra seus olhos. Isabela engoliu em seco não tendo palavras pra retrucar, mas mesmo assim tentou:

- Vo-cê. – Pigarrou. – Você não tem que interferir em minhas escolhas.

- Não tenho, mas não irei deixar mesmo assim. – Isabela novamente engoliu em seco. – Irá mesmo deixar que só porque ele fez isso, te abalar? Pelo amor de Deus, Isabela. Cadê aquela garota que decifrei naquela noite? Que disse só verdades sobre sua pessoa, sendo que nem te conhecia? Nem você, e nem a criança tem culpa sobre esse cara ser um idiota. Você não deveria se atingir com isso, e levar a criança junto também. Irá mesmo desistir de uma criança assim, sem nem tentar?

- Você não entende, Téo. – Desviou o olhar se levantando da cama. – Você nunca irá entender. Nem você e nem ninguém. – Téo ficou em suas costas pegando sua mão esquerda, mas ela não virou.

- Eu sei que, não se conheçamos a muito tempo pra você ter essa confiança comigo, e tal. – A virou delicadamente. – Mas se está pensando que irei deixa-la sozinha depois disso, não irei. Pra começo de conversa, eu não deveria nem está pensando sobre isso, mas... Se você quiser eu posso assumi-lo, pra ele não ficar sem pai, mesmo eu não sendo ele e, não sendo extremamente nada seu. Só não tira essa criança, por favor. Por tudo o que é mais sagrado neste mundo, não tira uma vida por causa de um cara que não te valorizou o suficiente que você merece.


Julia: Jesus, como estava sentindo saudades dessa janela.

Julia: Acho que não é só você.

Julia: O que está fazendo?

André: Acabei de almoçar.

Julia: Ahh.

André: Velho, eu tô muito cansado e com sono.

Julia: Vai dormir.

André: Irei mesmo.

André: Vou aproveitar que meu colega vai ficar no meu lugar, hoje.

Julia: Por que ele vai ficar?

André: Porque ele me ama kkkk

André: Brincadeira, é porque fique pra ele no outro dia, e hoje ela vai ficar pra mim.

Julia: Ah.

Julia: Falar de sono, quando você saiu, eu sonhei com você.

André: Eu?

Julia: Sim.

Julia: Acho que foi mais pra uma lembrança.

Julia: Eu estava em meu quarto.

Julia: E você me observava na porta até ter tropeçado.

Julia: Era uma coisa louca.

Julia: É a segunda vez que me lembro de quando eu era pequena com você.

André: Eu me lembro desse dia!

André: Foi a segunda vez que conversamos, depois que Joaquim nos apresentou.

Julia: Eu não me lembro muito se é isso, mas se você diz.

Julia: Mas isso é estranho, porque tive minha vida toda pra se lembrar disso, é justamente agora eu fico me lembrando disso.

André: Deve ser porque agora que estamos próximos, sua mente força pra você lembrar de algo relacionado a mim.

Julia: É, deve ser.

Julia: Mas não ligue pra isso.

Julia: Vá descansar.

Julia: Não irei te atrapalhar.

André: Você nunca irá me atrapalhar.

André: Nem mesmo quando eu estive jogando e você tentava me cutucar pra mim parar.

Julia: Ali eu te cutucava e não iria fazer questão de parar.

André: kkkk

Julia: Olha, eu realmente irei deixa-lo descansar em paz. Acho que também irei dormir um pouco porque amo dormir, ainda mais a tarde kkkk

André: Tudo bem, se você diz.

Julia: Você vem aqui, não é? Pra conversar com Joaquim?

André: Sim.

André: Confesso que estou um pouco com medo disso.

André: Ele me encarava como uma fúria. 

André: Será que Jorge contou algo, e ele acreditou?

André: Porque não é possível.

André: Só estamos mesmo conversando.

André: Se bem que se eu visse a Lola conversando com algum menino em seu quatro eu metia a porrada nos dois.

Julia: Misericórdia.

André: É sério!

André: Se vemos quem sabe, depois.

André: Longe de seu quarto, pelo amor de Deus!

André: Daqui a pouco Joaquim irá pensar outras coisas comigo lá.

Julia: Irei ignorar por eu estar envergonhada com isso

André: KKKKKKKK.

Julia: Julia: Até depois.


- Como será que ela vai ser? – Bruno disse pensativo mas sorridente. – Acho que vai ser a sua cara, ruiva. – Kayla sorriu junto passando a mão na barriga. – Ruivinha de olhos verdes, linda!

- Ou ela pode ser morena com os pretos, perfeita!

Bruno abaixou o olhar pra sua barriga.

- Foi a melhor coisa que me aconteceu. – Juntou sua mão com a dela e em sua barriga.

- A minha também.- Olhou suas mãos juntas. - E eu pensando em tirar. – Riu nasal.

- Pois é. – Concordou rindo também. Kayla começou observar ele olhando bobo pra sua barriga. Bruno, certamente, era um cara perfeito. Todos esses meses, nenhum momento ele a desagradou, ou deixou-a sozinha. Óbvio que ele tinha a vida dele, e que tinha que sair um pouco, mas todo momento que ela precisava dele, ele estava ao seu lado. Quando ela ligava pra ele, por dizer que estava no tédio; Quando ligava pra ele pra falar um bocado de asneiras, e ele sempre estava lá disposto pra ouvi-la. Bruno irá ser um ótimo pai. Quando ele percebeu ela calada, ergueu o olhar pra ela que estava perdido. – O que foi? – Riu. Kayla tirou sua mão da barriga, levando sua mão direita a seu rosto. Acariciou-a com o polegar suavemente, o fazendo ficar mais confuso ainda. Quando menos perceberam, eles já estavam cara a cara. Kayla delineou o contorno de seus lábios, logo tomando em seguida. Bruno realmente estava surpreso com o que estava havendo, mas ele não poderá negar, adorava e correspondia prontamente. Como muitos diziam, não! Não aconteceu nada até agora, desde da noite de festa que houve a meses atrás. Mas diferente daquela noite, é que eles não se lembravam como era sentir os lábios um do outro juntos, agora eles sentem. Bruno levou a mão pra sua nuca, aprofundando mais o beijo. Ele queira muito entender o porquê de estarem fazendo isso, mas nada iria atrapalhar o beijo entre eles e o que ele sentia com isso. Mas ele se enganou! Kayla lhe olhou confusa por ele ter se separado assim do nada. – Desculpe-me, mas isso não era pra ter acontecido. – Murmurou levantando da cama. – Não foi certo. Eu não quero que crie expectativas de que pode houver algo entre a gente. Eu ainda gosto de Cianna. Espero mesmo que você pense que só foi um deslize.

- Você deveria esquecer ela, Bruno. – Kayla se irritou. – Eu já estou cansada de você só falando dela o tempo todo. E se seu caso for pra eu não criar expectativas foi falho. Porque todo esse tempo contigo, eu realmente gostei de você, mas você não esquece ela nem por um segundo.

- Eu não tenho culpa se sempre fui apaixonado por ela, Kayla! – Se irritou também puxando seus cabelos. – É tudo novo pra mim. A criança, você... Tudo novo. Você entende meu lado não é?

- Não, Bruno. Não entendo. – Negou com a cabeça. – Tem meses que você tenta voltar com ela, mas ela não quer a mínima mais pra você. Você está fazendo papel de palhaço correndo atrás de quem não te quer mais, enquanto ela está com outro.

- Mas simplesmente não dá pra largar de gostar de uma pessoa só agora. – Kayla bufou desviando o olhar pro lado. – E eu não tenho culpa se você criou expectativas, pensando mesmo que poderia haver algo entre a gente.

- Você acabou que eu não criaria? – Olhou ele novamente. – Você vai ser o pai de minha filha. Esses meses todo ao meu lado á qualquer momento. Como você quer, que eu não crie expectativas? Eu realmente fui tola de pensar que pode houver algo, longe de ser só relação de pai e mãe separados, mas eu estava enganada.

- Por favor, não chora. – Pediu ele passando a mão no rosto.

- COMO VOCÊ QUER QUE EU NÃO CHORE SE EU ESTOU GRÁVIDA, E TUDO QUE ME DIZEM EU CHORO, SEU IDIOTA? – Gritou ela. – Sai daqui! Você sabe que eu não posso mim estressar, então sai por favor. – Apontava pra porta do quarto.

Bruno lhe encarava no mesmo lugar, e suspirou passando a mão no cabelo. Saiu do quarto fechando a porta com força.


- Por que você iria assumir um filho que nem é seu? – Isabela sussurrou surpresa com o que ele acabou de dizer.

- Porque Isabela, eu não gosto que tirem uma vida. Eu sei que você tem seu direito, porque você meio que foi violentada, e é uma escolha sua, mas não faz isso. Cuida dessa criança, como se você estivesse cuidando de sua própria vida. – Levou seu cabelo pra trás da sua orelha. – É uma responsabilidade imensa, mas não é impossível. – Começou a acariciar seu rosto. – Eu queria ter te conhecido no casamento. Aí você não teria toda essa desconfiança, e eu não estaria me arriscando demais pra isso.

- Você não deveria está fazendo isso. – Recuou pra trás. – É uma responsabilidade demais pra você e pra mim. Além disso tudo, ainda tem meus pais pra enfrentar. Eu não quero criar problema pra você. Você deveria aproveitar sua vida, não ficar querendo assumir um filho que nunca irá existir.

- Está certa! – Téo se irritou e ela recuou pra trás mais ainda. – Eu deveria aproveitar minha vida mesmo. Você faz o que quiser da sua. Assim como você pode tirar a vontade, eu também posso por no ventre de alguém. Acredite, enquanto muitas querem uma oportunidade dessas. De um homem que não é nada seu, querer aceitar a criança, e você está querendo rejeitar. Você deve receber propostas de tudo o que se existe no mundo, mas nunca você iria encontrar alguém disposto pra assumir uma criança que nem é sua. Tudo bem! Quer tirar? Tire! Como eu disse, você está em seu direito de mulher. Não irei insistir. Não irei me oferecer novamente. Assumir uma criança realmente é muita responsabilidade, mesmo. Se iria ser pra mim que nem pai sou, imagina pra você que irá ser mãe. O bom é que você pode ir justificar sobre o acontecimento, e não levará culpa nas costas sobre ter feito um crime. Você explica tudo certinho, que não irá haver mais justificativa e pode está tirar quando quiser.

Isabela o observou sair de sua frente irritado. Ele fechou a porta do quarto com força e ela se encolheu alinhada em seus próprios braços.

ANDRÉ ALENCAR

Toquei a campanha e soltei um bocejo com a mão na boca. Eu havia dormido bastante – dês das 12 as 16 – mas era notável que eu ainda estava com vestígios de sono, mesmo eu não estando. Coisa louca né?

- Entra. – Joaquim deu passagem pra entrar quando abriu a porta. Seguimos até o sofá e ele pegou o controle do vídeo game me entregando um. Cocei o olho com a mão encostando as costas no sofá. – Foi trabalhar hoje? – Olha pra mim.

- Não. – Ele assentiu voltando a olhar a tevê. – Então... – Me ajeitei no sofá. – O que quer conversar comigo? – Ele me olhou mais eu estava com a atenção pra escolher o time.

- Nada, só queria jogar um tempo contigo. Você anda tão afastado esses dias. – Lhe olhei com a testa franzida. Ele estava em um sorriso nada convencional pra mim.

- Sério? – Perguntei não convencido do que dissera.

- Sim, algum problema?

- Nada, só... Estava esperando você mim dizer algo sobre... Ah, deixe pra lá. – Ele deu de ombro voltando a olhar a tevê. Eu conhecia Joaquim, sabia que ele queria me dizer algo – ou até mesmo perguntar, se é que me entendem. Começamos o jogo em silêncio. De relance olhei Joaquim, sentindo ele estranho. Parecia encomendado com algo, e isso estava mim encomendando também. – Tá chega. – Pausei o jogo e bufei jogando o controle ao meu lado. – Vai, me diz o que está havendo. – Ele suspirou deixando suas costas no sofá.

- Daniela voltou a morar aqui. – Ele começou entre suspiro.

- Sim, o que mais?

Joaquim mim olhou entre suplico.

- Ela mim procurou. Logo agora que Manuela veio morar aqui.

- O que ela queria?

- Ela veio com uns papos estranhos, dizendo que queria que houvesse algo entre a gente. Que ficou chateada por tê-la deixado a esperando na festa e depois mim encontrou com outra.

- Pelo amor de Deus, Joaquim, que festa é essa?

- Foi antes de eu descobrir que Manu e estava no hospital. Os meninos havia me chamando pra ir, e quando cheguei era a festa de volta dela no Brasil. A gente meio que ia ficar novamente, só que Isabela chegou bem na hora.

- E o que te preocupa, meu amigo?

Ele suspirou voltando a olhar a frente.

- Eu não contei a ela que estava namorando a Manu. – Respirei fundo deixando meus ombros caírem. – E quando sai da casa dela, Daniela apareceu dizendo essas coisas. E infelizmente Manuela apareceu dizendo que esqueci o celular, mas foi junto no momento que Daniela iria mim agarrar e eu iria contar que estou namorando. Agora eu tento ligar pra ela e não estou conseguindo. Manu provavelmente pensou algo. Mas você sabe! Você me conhece e sabe que eu não deixaria isso acontecer. – Terminou em voz desesperada e nervosa. – Mas justamente na hora que iria cortar, Manuela apareceu.

- Olha, eu sei que realmente você contaria, mas você pisou feio nisto. Era pra ter cortado intimidade, logo quando ela veio com isso de querer algo contigo.

- Eu sei. Agora Manuela está irritada comigo pensando que realmente aconteceu algo. Antes de virmos pra cá, seu maior medo era alguma menina brasileira aparecer a minha frente.

- Pior que... Eu não sei nem como te ajudar nisto. – Cocei a cabeça.

- Está tudo bem. – Sorriu de canto. – Depois eu tento mim explicar pra ela. – Concordei. Eu sabia que havia acontecido algo. E mesmo ele ter se desabafado, ainda havia algo com ele que não quer contar. Quando fui pegar o controle novamente ele voltou a falar. – E você? Não tem algo que queira contar ou desabafar? Sabe? Sou seu amigo, mereço pelo menos saber o que há com você desde de que paramos de se falar. – Brincou e eu ri negando com a cabeça.

- Não, não, tô tranquilo. – Ri junto a ele coçando a testa. Ele ficou sério der repente mim encarando e senti ficar também, mas com cara de confuso por isso. Seu rosto não tinha expressão, e seu olhos perdidos. – Hey. – Ele negou com a cabeça olhando o controle em sua mão. – O que foi?

- Às vezes penso que você não confia em mim. – Murmurou e senti meu peito se apertar. – Você sempre está tentando mentir, ou tentar fazer com que eu acredite no que diz a mim. – Eu realmente estou surpreso com isso. Nunca vi Joaquim assim tão... sentimental em relação a mim. Ele voltou a mim encarar. – Por quê faz isso?

- Joaquim, eu não estou te entendendo. – Balbuciei.

- Por que acha que nunca mereço saber do que acontece em sua vida? Tanto na sentimental quando na pessoal? Acha que irei te julgar e acabar a amizade, só porque gosta da minha irmã? Que irei parar de falar contigo só porque vocês estão ficando? Eu posso ter sido burro o bastante ao não notar seu sentimento por ela desde de criança, mas não sou mas, e sei que você tenta mentir a mim dizendo que não acontece nada entre vocês.

Merda, eu sabia que esse seu chamado pra conversar era algo sobre mim e Julia!

- Eu não sabia que se sentia assim. – Admiti se sentindo culpado.

- Como eu não irei mim sentir assim?! Você se apaixonou pela minha irmã desde de seus sete anos, e eu soube disso a meses atrás, como quer que eu mim sinta?

- Eu sei, mim perdoe por isso. – Pedi arrependido.

(VOLTA O CÃO ARREPENDIDO, COM SUAS ORELHAS TÃO FARTAS, COM SEU OSSO RUÍDO, E COM O RABO ENTRE AS PATAS 😹😹😹 Engraçado que eu adoro gastar com isso 😂😂)

- Tudo bem. – Sorriu de canto. – Eu sei o quanto você é difícil pra revelar seus sentimentos, mas acho que pra mim você deveria se abrir mais.

- Foi mal. – Ele encolheu os ombros entortando a boca. – Bom, é que realmente achei que você iria ficar irritado ao saber.

- Como eu ficaria se eu fui o mais que ajudei no anonimato? – Riu nasal.

- Ahh, falar de anonimato... Julia já descobriu.

- Nossa, André!! – Ele negou com a cabeça surpreso. E eu ri culpado. – Você é o pior amigo do mundo! – Acusou-me e eu joguei a cabeça pra trás rindo.

- Foi no baile. – Falei entre risos, e ele continuava a negar incrédulo.

- Você merece palmas por ter passado meses sem mim contar isso. – Começou a bater palmas mim arrancando mais risadas.

- Ah, para que eu não contei mesmo porque ficamos esse tempo todo sem se falamos. – Empurrei seu ombro rindo e ele acabou se entregando a risada.

- E o que mais? – Perguntou quando paramos de rir.

- Nos brigamos, acabamos que...

- Tudo!

- Acabamos se beijando, depois voltamos a brigar. – Revirei os olhos ao final. – Aí ficamos nesta de brigar e tal. Naquela vez que estive aqui, foi quando voltamos depois dela ter descoberto. E novamente brigamos agora estamos do jorro que está.

- Nossa, vocês só andam brigando. – Ele riu e tive que rir junto. – Mas eu mim lembro que eu e a Manu foi a mesma coisa. – Apertou o nariz. – Brigávamos e se reconciliamos. É fato. Espero que seja só temporário essa de agora.

- Então não mim julgue. – Brinquei empurrando seu ombro e ele riu.- Mas apesar de tudo, eu mim sinto culpado por está se envolvendo com ela, sendo que ela é ex do Omar. É uma puta de uma sacanagem com ele.

- É, é sim. Você deveria contar a ele.

- Na verdade, não era nem pra termos começado essa amizade sabendo que ele ainda era afim dela. – Pude ouvir um “também acho” baixo dele amistoso eu ignorei. – Mas foi assim do nada. Quando fui perceber já estávamos que nem idiotas solto do hospício. – Ele deu de ombro e creio que ele não ouviu nada. – Você deveria ser amigo dele também.

- Dele?! – Ele diz incrédulo e eu prendi o riso. – Desculpe-me, mas não! Não dá nem aqui nem na China.

- Ah, para vai, Omar é um cara mô legal.

- Não era isso que você falava antes.

- Porque antes eu não o conhecia, agora é diferente.

- Não, não, não! Não! – Negava e eu acabei soltando o riso. – Não! – Continuava a negar incrédulo. – Não.

- Joaquim. – Olhando pra trás ao ouvir uma voz conhecida – bastante conhecida pra mim, se é que mim entendem.

- Oi, amor, acordou tarde. – Ela caminhou até a gente no sofá coçando os olhos. – Não vai conseguir dormir a noite. – Ela sentou em seu colo com o ouvido em seu ombro mim encarando enquanto recebia um carinho em seu cabelo. Tentei esconder o riso. Ela pareceu perceber e cerrou os olhos dando língua.

- Manda ele parar. – Julia pediu choramingando.

- Para, André! – Joaquim mandou.

- Mas eu não estou fazendo nada. – Falei rindo.

- Você está rindo. Seu besta. – Deu língua novamente.

- Você está mimando ela demais, Joaquim. – Provoquei ela enviou o dedo do meio pra mim escondido. – Mimada!

- Eu não sou mimada. – Retrucou e eu prendia o riso. – Joaquim, diz a ele que eu não sou mimada.

- Você não é mimada. – Ela novamente deu língua e percebi Joaquim querer rir também.

- Mimada. – Sussurrei aditivo provocando.

- Idiota. – Mudou a cabeça de lado pra o pescoço dele e Joaquim começou a rir em silêncio.

- Ela não é mimada, André. – Joaquim tentou fazer voz firme. – Ela só é muito bebê chorona quando acorda. Aí fica assim, toda dengosa comigo.

- Uê, porque? – Perguntei sem entender.

- Porque é quando ela sonha com o papai.

- Oh... Desculpe-me por ter rido. Não sabia disso. – Ela virou a cabeça pra mim.

- Tudo bem. – Sorriu de canto.

- Mas você realmente é mimada. – Voltei a provocar e ela voltou a afundar o rosto no pescoço do irmão. Joaquim acabou soltando o riso e ouvi um “idiotas” dela.


Olhei pra Joaquim quando ele pausou o jogo. Ele olhou pra mim e depois pra Julia jogada no meio da gente mexendo no celular. Ficamos encarando ela do nada, mim deixando confuso. Julia ergueu a cabeça e ficou nos encarando mais confusa que eu.

- O que foi? Porque estão mim olhando? – Perguntou Julia.

- Também queria saber. – Disse.

- Irmã...

- Não!

- Mas Juh...

- Não, hoje é seu dia de buscar ele.

- Maninha...

- Não, vá você. Vai logo que já está tarde.

- Affz, você é insuportável. Nem pra pegar o irmão na creche não pode. – Ele reclamou.

- É problema seu. Desde de que você estava no México eu levava e buscava ele. Chega chorei com ele no primeiro dia.

Eu tive que rir ao mim lembrar disso.

- Agora você faz a mesma coisa nesta semana inteira. E para, André! – Bateu em minha perna.

- Por que você chorou? – Joaquim perguntou rindo também.

- Porque o pirralho chamando meu nome enquanto entrava, deu dó. Eu queria puxar ele de volta pra trazer pra casa, e não levar mas. Agora parece que cada vez mais, ele quer se livrar de mim pra ir. – Reclamou no final.

- Sério que você chorou? – Zombou.

- Sim, pergunte a André.

- É verdade. – Concordei rindo. – Foi muito engraçado, velho. Você precisava ver.

- Oh, tadinha. – Apertou suas bochechas e ela reclamou batendo. – Eu vou, mas amanhã é você que vai. – Levantou do sofá.

- Eu não vou nada. Pode tirar seu cavalinho da chuva seu viado.

- Viado é o André.

- Viado um cacete. – Joaquim riu pegando o celular na mesinha.

- Nada do que estou pensando, ouviu? – Apontou pra nós dois. – Não demoro. – Avisou e saiu caminhando pra porta. Joguei o controle ao lado quando a porta se fechou.

- O que está fazendo? – Perguntei curioso vendo ela mexer no celular.

- Nada de interessante. – Deu de ombro. – O que ele queria? – Bloqueou o celular e olhou a mim.

- Nada de interessante. – Ela revirou os olhos. – Você fica tão lindinha com essa camisa. – Brinquei e ela corou. – Dá vontade de pegar todas as outras e lhe dar.

- Não ofereça que eu sou doida por camisas assim. – Ela brincou rindo. – E você? Não vai buscar a Lola também?

- Não. Hoje ela teve que ir no médico.

- Ah, ela estava melhor?

- Minha vó ainda não deu notícia. – Ela mordeu o lábio distante.

- Eu não quero atrapalhar sua amizade com Omar. – Falou der repente.

- Porque está dizendo isso? – Perguntei confuso.

- Nada, esquece. – Se consertou no sofá.

- Olha. – Peguei sua nuca virando o rosto dela pra mim. – Você não atrapalha nada. Sou eu que estou complicando tudo, mas se irei resolver. – Ela concordou sem dizer nada. Deixei um selinho demorado em seus lábios. – Está tudo bem. – Julia levou sua mão a minha nuca também passando o polegar em meu rosto.

- Você é muito fofo comigo, André.

- É meu dever ser fofo contigo. – Sorri e, ela retribuiu. Demos um beijo demorado, mas que logo foi aprofundado por mim – óbvio, sou gaiato. Sua mão da nuca foi pra meu cabelo juntando entre os fios. O beijo era rápido, mas um pouco atrapalhado por não está favorável nossa posição, então puxei-a pela cintura incentivando-a sentar em meu colo com as pernas de um lado só – porque não sou tarado, okay? Porque se não assim eu assusto a garota. Entre o beijo, adentrei sua camiseta fixando em sua cintura, apertando. Ela deixou soltar um suspiro e eu sorri com isso. Como Julia conseguia ser tão perfeita pra mim assim, Jesus? O ar não demorou a faltar e separamos nossos lábios deixando nossas testas coladas.

- Por que... – Ofegou e eu sorri abrindo os olhos vendo ela com os seus fechados. – Você tem uma pegada... Tão boa assim? Céus... – Continuava a ofegar e ela abriu os olhos, logo soltando um sorriso.

- Não sei, porque será? – Apertei sua cintura brincando. Ela afastou nossos rostos mim observando.

- Hum... Deve ser porque você é muito perfeito pra um humano só. – Entortou a boca brincando com meu cabelo.

- Virou crítica agora, lindinha? – Ri brincando e ela riu também aproximando nossos rostos.

- Eu sou crítica. – Puxou meu cabelo e eu ri de seu jeito de falar.

- Se você é crítica, qual nota você dá a meu beijo?

- 50.

- Sério, só isso? Hashtag desapontado. – Mim fiz de ofendido e ela riu suavemente mim fazendo sorrir.

- Não, bobo. É porque 50 está no beijo, e o resto aqui. – Desceu seu dedo em mim até parar em meu peito. – Porque aqui, não tem número que define ao certo de tão lindo e puro que é. – Desenhou um coração, e sorriu voltando a cruzar seu olhar comigo.

- Quando penso que não tem mais jeito, você sempre mim surpreende.

- Não tem mais jeito o que?

- Eu mim apaixonar mais ainda por você.

Julia rodou seus braços em meu pescoço mim abraçando. Soltei um suspiro afundando o rosto em seu pescoço, sentindo seu delicioso perfume natural.

- Gosto quando você está tão natural. – Sussurrei em contato com seu pescoço e ela se arrepiou e eu sorri.

- Besta. – Riu.

- É sério. Fica tudo mais perfeito.

- Se for assim eu gosto de homem com perfume. Mas não gasta não porque eu só fui tomar banho e dormir. Nem perfume eu usei.

- Pra quê usar se você nem vai sair? – Ela se separou de mim. – Ou vai? – Perguntei com os olhos estreitados.

- Então... – Se levantou de meu colo.

- Onde você vai? – Perguntei e ela se virou pra mim.

- Ali. – Sorriu cínica.

- Ali. – Imitei sua voz e ela revirou os olhos mandando dedo. – Mimada. – Provoquei.

- Eu não sou mimada. – Cruzou os braços birrenta.

- Você é mimada sim. – Peguei sua cintura balançando seu corpo e ela riu segurando meus ombros.

- Agora chega de promessas, né? – Brincou.

- Não, nananinanão. Você não cumpriu corretamente.

- Cumpri sim. Eu disse que se seu time ganhasse iria lhe dar um beijo, então.

- Não, nananinanão. Você disse que se eu meu time ganhasse iria mim dar dois. Dois!!! Não um!!!

Ela se inclinou e sorriu mordendo o lábio inferior.

- Não! – Ficou em postura reta tirando minha mão de sua cintura.

- Como não? – Perguntei. – Julia volta aqui. – Mandei quando ela fez menção de passar do sofá. – Julia.

- Não. Leve isso como uma vingança. – Olhou pra trás sorrindo culpada. – Ou se esqueceu de ontem? Que você mim fez esperar até a noite? – Ela voltou a se virar voltando a caminhar pra escada.

- ISSO É MALDADE COM A MINHA PESSOA. – Gritei quando ela já começou a subir.

- Não, querido. – Olhou pra mim e sorriu acenando com a mão. Foi nada ela começou a cantar enquanto subia. - Essa novinha é terrorista 

É especialista 

Olha o que ela faz no baile funk com as amigas


Essa novinha é terrorista

É especialista

Olha o que ela faz no baile funk com as amigas 

Olha o que ela faz no baile funk com as amigas 


É muito explosiva não meche com ela não

É muito explosiva não brigue com ela não

OLHA A EXPLOSÃO...


Notas Finais


Meus meninos voltaram a ficar juntos 😻😻 velho, eu amo demais meus garotos ❤

A partir de agora só irei postar um capítulo por semana okay? 😥

VOLTA O CÃO ARREPENDIDO, COM SUAS ORELHAS TÃO FARTAS, COM SEU OSSO RUÍDO, E O RABO ENTRE AS PATAS 😹😂😂😂 Chaves melhor pessoa 😍

Téo dizendo aquelas coisas da Isa e se arriscando em aceitar o filho 😍😍 TÉO EU SE SEPARO DE ANDRÉ PRA CASAR CONTIGO O OUVIU? Brincadeira, meu amor eu não largo ele por nada neste mundo MAS SE QUISER A GENTE PODE IR ALI NO BECO GOSTOSO 😹😹

Mas alguém aqui shippa KaBru? Eu shippo muito eles dois 😻😻 Bora Bruno, esquece logo Cianna pra ficar com Kayla seu besta!!! 😡 delicia 😈

Estamos chegando a 50 favoritos 😻😻😻 por isso que amo vocês ❤


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