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História Unknown Love - Omar - Bônus


Escrita por: alvera_Nanew02

Notas do Autor


Foi mal a demora. Espero que consigam aguentar o coração, neste bônus 😢😓😔

Capítulo 64 - Omar - Bônus


Eu sei que fiz muitos erros nesta vida, mas aquele me fazia sentir que eu era um monstro. Porquê a vida foi proporcionar isso? Não era pra ter acontecido. Não era pra eu e André, termos se aproximado.

Ela chegou, com aquele seu sorriso encantador. E aqueles olhos... Ahh aqueles olhos...

Eu nunca fui de admirar tanto olhos. Quando uma pessoa me perguntava, qual a cor de meus olhos, eu respondia com um sei lá. Claro, nem eu mesmo sabia decifrar uma cor de olhos, imagina a decifrar! Mas aqueles olhos, aqueles olhos qualquer um burro, sabia qual era a cor. Azul... Um lindo azul...

Eles eram cativantes, tão claro, mas ao mesmo tempo que mim encarava se escurecia e um brilho que não tinha igual aparecia.

Ela adorava batons vermelhos. Amava pizza, mas do que ama um chocolate ao leite. Comia, mas não aparecia uma sequer gordura.

Talvez se não tivéssemos começado toda história, eu não me sentiria culpado agora.

- Quero falar contigo. - Eu disse abaixando seu livro. Ele me encarou vendo eu sentar em sua frente.

Ah, Priscila, doce e apimentada Priscila... 

                Flash Black On

O sangue escorria pelo chão. Eu estava ali, parado, com meus olhos molhados de lágrimas de dor, encarando aquela arma apontada pro corpo de minha mãe caído sem vida. Eu estava como ela, sem reação, sem expressão, sem vida. Minha mãe, era minha vida. E agora ela não existia mais, por culpa desse desgraçado do meu pai. Desgraçado sim, pois foi ele, que tirou meu único pedaço de mim. Ele fez isso sem dó nem piedade. Como ele fez isso com uma mulher tão linda e maravilhoso como minha mãe?

Meus pés, foram lentamente até seu corpo ensanguentado. Minha cabeça caiu pro lado, encarando minha rainha. Minha linda rainha.

Era uma cena difícil, pra mim, como um filho, e ainda com apenas 7 anos de idade.

- Está vendo isso? É pra você ver, o que um ser humano é capaz de chegar só por causa de prazer. Não era isso que ela queria? Prazer? Foi o que dei e tive. – A voz melancólica do homem quem a matou, entrou em meu ouvido me dando uma vergonha de ser seu filho. O sangue. O sangue, passou a chegar em baixo de meu sapato.

- Mamãe. – Eu gemi e cai em seu corpo lhe abraçando. Como uma pessoa, conseguiu fazer isso? – Mamãe acorda. – Eu pedi contra seu peito mesmo sabendo que ela não iria responder, e pior, respirar. – Mamãe. – Os soluços saíram de mim. – PORQUÊ VOCÊ FEZ ISSO? – Eu gritei com o homem.

- Na próxima vez, ela pensava antes de ter mim traído com meu melhor amigo. Foi pouco. – Ele sorriu, em toda situação ele sorriu!

[...]

Pessoas chegavam até a mim, pra dar seus pêsames. Eu não abri a boca. A única coisa que eu fiz, foi sentar ao lado do caixão da mamãe enquanto pessoas davam seus discursos. Foi ali que eu lhe enxerguei. Ele entrou por aquela porta, e se sentou nas últimas fileiras.

- Eu sinto muito pela sua mãe. – Arthur Menezes, o cara que foi o amigo de meu pai, e que foi supostamente o amante da mamãe. – Ela era uma grande mulher. – Ele diz parecendo se lamentar. – Qualquer coisa, pode contar comigo. – Ele saiu na maior cara de pau.

[...]

- Eu não quero ver ele de novo. – Neguei quando Nair avisou que meu pai, voltava pra casa depois de 6 anos de prisão.

- Eu vou está aqui contigo, meu menino. Eu não vou te abandonar. – Ela abraçou, pressionando minha cabeça em seu peito. Nair era a única pessoa que eu mais confiava nesta terra. Ela virou uma mãe, pra mim.

[...]

- Filho. – Ele tentou pegar meu braço mas eu puxei.

- Não toca em mim. – Ele soltou um suspiro.

- Neste tempo de cadeia, eu percebi que foi um erro ter feito isso. Eu amava sua mãe, e fiquei com ódio por ela ter mim traído com meu melhor amigo.

- Mas isso não justifica matar minha mãe. – Eu senti as lágrimas rolarem.

- Me perdoe. Eu já mim arrependi. Já paguei o preço. Por favor, me perdoe. Você é a única coisa que mim resta.

- Você pode morar aqui. Dormir aqui. Mas eu nunca, vou esquecer o que disse e o que fez. Você me viu lá. Viu eu aparecer, e mesmo assim apertou o gatilho! – Ele abaixou a cabeça. – Eu nunca vou perdoar o que você fez. Nunca. – Cuspi as palavras.

[...]

- Oh, desculpe. – Eu pedi quando me esbarrei com uma garota. – Sou novo aqui.

- Eu também sou. – Ela riu ajeitando o caderno nos braços. – Sou Priscila Menezes. Prazer. – Estendeu a mão.

Minha cabeça doeu, quando tive cenas de flash black com ela. Menezes. Arthur Menezes tinha uma filha loira, olhos azuis e por agora, deve ter a mesma idade que a minha.

- Está tudo bem? – Ela perguntou quando não apertei sua mão.

- Sim. – Sorri forçado. – Você por acaso... É filha do Arthur Menezes?

- Sim, conhece meu pai?

Meus olhos chegaram vingança. Se Arthur teve coragem de brincar com minha mãe, porque não brincar com sua filha?


- Oi. – Uma menina morena, se vez presente ao meu lado. – Você é novo aqui?

- Sim. – Eu murmurei e ela sorriu. Um frio correu a minha espinha, quando ela sorriu. Seu sorriso era o mais lindo que já havia visto na vida se não for o de minha mãe. Eu sorri também, sentindo meu coração se acelerar enquanto assistia suas fileiras brancas de dentes.

- Então eu posso te mostrar o colégio se quiser. – Ela se ofereceu gentilmente. Sua voz era tão linda e calma.

- Claro. – Seus olhos castanhos, sorriam igual seus lábios pintado de um gloss claro.

- O que foi? – Ela riu e quando percebi eu tinha ficado em transe por aqueles olhos.

- É que... esquece. – Eu disse e começamos a andar pelos corredores.

- A propósito, sou Julia. – Ela sorriu. Seu sorriso era como um oceano de estrelas. Era perfeito.

[...]

Ela apareceu, com seu sorriso envergonhado. Ela estava mais linda que nunca!

- Você está linda. – Eu a elogiei quando ela chegou em minha frente.

- Nada a ver. Eu estou indo de All Star pra um encontro, Omar.

- Quem liga? Eu não. Por tanto que vá comigo. Sem contar que, adoro baixinha. – Eu pisquei e ela corou.


- Me fala mais de você. – Ela diz curiosa.

- Falar o quê?

- Ah, sei lá. Sua vida?

- Eu não tenho vida.

- Claro que tem. Todo mundo tem vida. – Ela riu óbvia. – Você por acaso é um vampiro? Igual a os vampiros de TVD?

- Não, não. – Eu ri. – Sou um completo humano. Nunca tomei sangue.

- Assiste TVD?

- Sim. Adoro. – Ela sorriu.

- Eu também! – Ela diz contente. – Vamos se dizer que, tenho uma queda por Damon Salvatore.

- Oh, não, então não tenho chance? – Brinquei e ela encolheu os ombros entortando a boca.

- Quem sabe, né? – Ela mordeu o lábio e eu sorri. – Por quê disse que não tem vida? – Ela parou de caminhar, quando paramos na frete de sua casa.

- Minha mãe. Ela morreu em um incêndio. Ela era a única coisa que eu tinha. – Encolhi os ombros.

- Oh, desculpe-me. – Ela pediu arrependida. – Eu não sabia.

- Tudo bem. É poucas pessoas que sabem.

- E seu pai?

- Ele... Eu não vejo ele faz tempo. – Foi o melhor a fazer. O melhor a fazer, era mentir pra ela.

- Eu não deveria ter tocado no assunto. Perdão. Eu perdi meu pai em um acidente de carro. É muito difícil perder alguém que amamos tanto.

- É...

- Mas... Já que você não tem vida. – Pegou minha mão que estava no bolso. – Eu posso te mostrar como ressuscitar.

- Ah é? E como vai fazer isso? – Eu sorri junto com ela.

- Segredo... – Eu ri negando com a cabeça. – Obrigada pela noite. Eu amei.

- Eu também.

Ficamos se encarando, sorrindo. Tomei coragem pra dar um passo a sua frente, e ela não recuou, pelo contrário, ela ficou na ponta do pé aproximando mais nossos rostos. Eu levei a mão em sua nuca, colando nossas testas. Sua respiração estava serena, e quente, e me permiti fechar os olhos pra aproveitar mais. Foi quando nossos lábios se esbarraram, que pude perceber com clareza que, talvez ela possa fazer com que minha vida ressuscitasse.

[...]

- Julia? O que você faz aqui? – Eu perguntei em pânico, quando mim deparei com seu corpo na frente de minha casa. Seu sorriso de desfez.

- Pensei em passar aqui, pra te convidar pra sair. Mas vi que você está com seu mal humor novamente. – Sua voz saiu sarcástica no final.

- Você tem que ir. – Pedi desesperado.

- Porquê? O que tem pra esconder que não posso mais visitar a casa de meu namorado?

- Por favor, vá pra casa. Não é seguro vim aqui.

- Omar! – Meu corpo gelou com a voz grossa de meu pai.

- Oi pai. – Minha voz mal saiu. Ela ficou mim encarando, enquanto eu ofeguei.

- Quem está aí?

- Não é ninguém. – Seus olhos ficaram tristes. – Por favor, vá pra casa. – Eu sussurrei pra ela, quando ouvi passos se aproximar. – Rápido, vai. – Ela se virou e correu. A última coisa que vi, antes dele mim empurrar, foi seus cabelos voando enquanto corria pra bem longe.

- Quem é a garota? – Ele me encarou e eu engoli em seco. Estava acontecendo o meu maior medo. – Quem é a garota, Omar? – Ele fechou a porta com força. Eu neguei várias vezes. – Diga logo, ou eu tiro minhas próprias conclusões.

- Deixe-a em paz!

- Fala logo, garoto! – Ele apertou meus ombros.

- É minha namorada. – Falei depressa.

- Namorada? Escondeu isso de mim, seu insolente?

- Porque eu sabia que seria assim! – Eu me separei dele bruscamente. – Porque eu sabia que se você foi capaz de tirar a vida de minha mãe, era capaz de tirar a dela também. Não faça nada com ela, pois foi ela que me ajudou a recuperar a vida que tinha, mesmo não sabendo da terça parte da história!

- CALA BOCA! Agora você vai ver, o preço por ter escondido isso de mim. – Pegou meu braço me puxando.

- O que você vai fazer? – Eu perguntei em pânico, enquanto ele me puxava até o porão. – Me solta! Me solta!

- CALA BOCA! – Ele me empurrou. E eu cai no chão, assustado. Era a mesma cena. A mesma fala. A mesma reação. Foi a mesma coisa que houve naquela tarde...

Ele pegou um pau, com alguns prego, e meu pânico só aumentava. Foi quando senti a dor, em minha coluna. Minha boca se abriu, soltando um grito de dor. Eu gemi com a mão no lugar, se contorcendo de dor. Foi aí que senti outro, em minha costas, e eu soltei mais outro grito.

[...]

Seu corpo se chocou com o meu, e urgentemente eu lhe abracei.

- Porque sumiu por duas semanas? O que houve? Porque mandou eu correr? Você está bem? – Ela se separou levando as mãos em meu rosto. – Eu pensei em ir até lá pra ver o que porque sumiu esses tempo, mas eu desisti.

- Por favor, em nenhuma circunstâncias, vá lá novamente. – Eu pedi levando as mãos em deu rosto. – Promete.

- Eu prometo. – Ela diz concordando rapidamente, e voltou a mim abraçar.

                Flash Black Off

E essa foi só a metade da minha vida. A triste parte da minha vida.

- Você... salvou a vida da minha irmã. – Ele sussurrou.

- Eu amava sua irmã, Joaquim. Eu sabia o que Joel faria se ela continuasse na porta de casa. – Eu respondi. – Faria a mesma coisa, ou até pior.

- Você cortou algumas partes, né?

- Sim. Cortei. Muitas na verdade.

                 Flash Black On

Eu virei o corredor, e sorri ao ver ela vim em minha direção. Ela estava em passos firmes, parecia irritada.

- Amor. – Eu disse, e fui surpreendido por um murro certeiro na maça de meu rosto e eu cai no chão por tamanha força.

- Por quê fez isso? – Eu perguntei com a mão no rosto. Foi neste momento que seus amigos e seu irmão, chegaram.

- Você está me traindo, Omar?

- Como... Como... – Não consegui terminar a frase.

- Como eu descobri? Não seja idiota. – Ela jogou o jornalzinho do colégio em cima de mim. Eu olhei a foto. Eu não acredito que Jorge fez mesmo isso. – Se fosse pra trair, era pra ter mais cuidado não acha? – Ironizou ela.

- Não é isso, isso está errado. – Eu me levantei nervoso.

- Viado. – Ela deu uma joelhada em minha parte de baixo, e eu senti contorci de dor. Ela se virou, passou por todos correndo. Eu só sentia dor e raiva.


- Você viu o que fez? – Eu perguntei irritado, e ele sorriu debochado.

- Acabou o namoro. Tadinho. – Ele fez beicinho e minha vontade era de meter a mão neste desgraçado.

- O que você quer, Jorge? Já não conseguiu acabar com a minha vida?

- Eu quero ela. – Parou de sorri, ficando cara a cara comigo. – Eu quero ela. Queria ela, mesmo antes de você.

- Para de ser tão infantil. Essa foto foi a três meses atrás. Pensei que tínhamos uma acordo!

- Tínhamos, mas eu pensei. Se eu quero ficar com ela, porque eu estava ajudando a vocês estarem juntos? – Sorriu vitorioso.

- Ela nunca iria querer algo contigo. Você é um infantil!

- Bora ver. – Passou batendo em meu ombro. – A propósito, se você contar a alguém, ou até mesmo ela, eu conto a todos o porque Priscila sumiu.

- Conte. – Lhe desafiei se virando.

- Quer mesmo que eu conte? Tudo bem. Tem outra história sem ser a traição mesmo.

- Espere. – Eu pedi quando ele iria sair. – Eu não vou contar a ninguém.

- Ótimo. Então eu também não. – Sorriu. – A propósito, filho de peixe, peixinho é. Você puxou sua mãe. Que feio, traição é uma coisa tão feia, Omar. Meus pêsames. – Ele sorriu e saiu deixando minha raiva inalar no ar.

[...]

- Eu sei que errei. Mas mim dá uma segunda chance?

- Não, a única chance que você tinha, perdeu... você não sabe, o que é ser traído Omar. Porque fez isso? Eu já não era o bastante pra você? Quando começou? E porque?

- Porque você nunca mim deu a chance de avançar esse relacionamento. Sempre quando tínhamos pintado um clima, você desistia bem na hora. E eu sentia que você não confiava em mim, pra que isso avançasse. E quando finalmente, você se sentiu segura, desistiu bem na hora por ter sentido dor. Por isso que comecei a fazer o que fiz. Eu queria que você confiasse, em mim pra isso.

Eu estava oficialmente sendo um canalha. Usando um assunto, delicado, por uma mentira!

Ela me encarava, surpresa. Depois de alguns minutos, ela suspirou.

- Eu confio em você Omar, só não mim sinto preparada fisicamente pra isso.

- Você não se sente preparada psicologicamente. Sua cabeça dizia sempre, que não deveria fazer isso comigo. Você pode confiar em mim, mas não a ponto de que eu possa fazer de você uma verdadeira mulher.

- Mim desculpe. Mas não! Não posso dar outra chance pra você. Você perdeu totalmente minha confiança. O que tínhamos, ficou no passado. Se eu amei você? Sim! E eu sei que você também mim amou. Mas não posso errar, continuando um namoro com uma pessoa que não amo mais... siga sua vida, fique com quem quiser, mas deixe eu seguir a minha também.

Ela saiu correndo, e eu não lhe impedi.

- Merda! – Eu xinguei chutando o gramado. Eu sou um idiota! Ouvi palmas e eu olhei quem era. – Está vendo o que você fez? – Eu perguntei com raiva.

- Parabéns, você é ótimo em atuação. Mentira também né? – Ele sorriu.

- Quer saber, vai se fuder, Jorge! – Eu caminhei apressadamente ouvindo sua risada histérica.

- Eii. – Eu me virei pra ele. – Você, vai fazer com que Julia, te odeie, eternamente. Ou sabe o que sou capaz de fazer.

[...]

- Se você amasse mesmo, não teria feito o que fez. Você mim traiu, só porque não estava pronta pra um próximo passo?!

- Eu sou homem, nenhum homem gosta de ficar na enrolação.

Eu juro, eu vou acabar com a vida de Jorge por está fazendo isso.

- Não acredito que você disse isso. - Riu sarcástica. - Vocês homens são tudo igual. Não respeita as decisões, das mulheres. Eu nunca pensei em fazer isso antes do casamento, mais tentei por você. Era com você que mim arrisquei a se entregar.

- Mas não conseguiu. Não conseguiu porque não confiou em mim pra fazer isso.

- NÃO CONSEGUIR PORQUE SENTIR DOR OMAR. - Gritou. - Será que você não entende? - Sua voz falhou, e caíram suas lágrimas.

Não, não chora minha pequena. Por favor, não chora.

- Sentiu dor? Ah sentiu dor? Sabe o que é isso? Frescura! Desculpinha esfarrapada. Na boa Julia, ficou igual as outras por uma dorzinha de nada? Quando ficou tão carente assim?

Eu era um burro. Eu acabei com todas as chances que tinha por um idiota como o Jorge. Quando abri minha boca pra pedir desculpa, perdão, tudo que se tem direito...

- NÃO FALE COM ELA ASSIM. – Alguém gritou, e quando olhei era o Alencar. Ele caminhou até a gente parando ao lado dela. - Qual o seu problema? Ela é uma mulher, deveria ter mais respeito com elas. – Empurrou meu peito.

- E quem é você pra se intrometer onde não foi chamado? - Seus olhos estava puro ódio, igual ao meu. Ele me interrompeu bem no momento que iria conta-la? Sério? Sem contar que, ele não tinha que se intrometer em nossos assuntos.

- Eu sou alguém, que respeita as decisões de uma mulher. Você não entende, que mulher é frágil? Qual quer descuido, ela pode se quebrar. E uma das coisas que você deveria saber, é que mulher não é um brinquedo sexual que você pode usar quando quiser. – Apontou o dedo em meu peito. - Mulher sente dor sim, e aposto que se você também fosse, sentiria. Se você não respeitou o espaço dela, irá vim alguém que respeite. Irá vim alguém, que não iria ter pressa, e que poderia passar o último dia de sua vida, mais que nunca a traia porque não gosta de enrolação. Então, se você não deu valor a ela agora, deixá-la em paz! Ela não merece um cara como você. Você é um idiota que não aproveitou a grande garota que tinha.

Por tudo, ele estava certo. Tudo. Era verdade, ela merece alguém melhor.


- Olha, já pensou em ser ator quando terminar os estudos? Você é ótimo. – Jorge provocou quando eu passei por ele.

- Olha, eu não quero falar contigo. Você acabou com minha vida, Jorge.

- Não, você acabou com sua própria vida. Eu, bom, eu só dei um empurrãozinho. A propósito, não foi eu que trai minha namorada.

- Você sabe o porque. Sabemos o porque fiz isso! Mas eu vou me vingar de você. Ah, mas eu vou.

- Não, não vai. Sabe porque não vai? – Ele se desgrudou do armário. – Porque você tentou uma vez, e veja no que deu. Veja no ralo que está.

                  Flash Black Off 

- Jorge é um babaca. – Eu concordei. - Qual a outra?

- A outra metade da história?

- Sim. E a Priscila? A primeira coisa que você que citou, foi a Priscila. Parecia em tom de apaixonado. O quê a Priscila entra no meio, Omar? – Ele perguntou.

- É, Omar, o que a Priscila entra no meio? – Era ele. O meu amigo. 


Notas Finais


Hoje, teve esse capítulo estrondoso do passado do Omar. Ele presenciou a morte da mãe, salvou a vida da Julia apanhando no lugar, foi chantagiado, e o pior ele tem algo com o sumiço da Priscila. Mas, como? Porque?

Calmaaa gente, Omar não sequestrou ela, ou algo do tipo. Porque Omar é um cara legal, ele não faria isso nem por um unicórnio! Só deve ter acontecido algo com os dois. Mas Omar nunca iria sequestra-la.

Vemos nesse capítulo que Omar é um cara legal. Que ele mesmo ter traído Julia, ele amava ela. Que ele sofreu muito em sua infância. E que ele também se sente culpado por ter começado uma amizade com André. Então não é só o André que escondia algo da amizade entre ambos.

E vemos que, no final, ele se desabafou com Joaquim, sobre tudo. Ou seja, Omar lhe procurou pra contar, porque nem por um unicórnio que Joaquim iria falar com ele.

Espero que tenham gostado como eu também gostei do capitulo. Acho que a partir de agora, as coisas irão ser assim. Bastante polêmica e descobertas. 😏

Até breve, meus amores. 😚

Ahh, e vão ler essa história aqui oh 👇 é maravilhosa! Obrigada, de nada 😗😹

https://spiritfanfics.com/historia/tragedia-8112427


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