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História Unknown Love - Priscila - Bônus


Escrita por: alvera_Nanew02

Capítulo 65 - Priscila - Bônus


- Temos que por, muitas coisas em dias. – Eu disse chegando perto dela.

- Eu não quero falar contigo. Por favor. – Ela tentou passar por mim, mas eu peguei seu braço lhe jogando na parede. – Olha, isso doeu.

- É mesmo? – Falei sarcástica, juntando nossos rostos. – Então não me faça ser uma Katherine da vida.

- Ah é, e você vai mim morder, ou meter uma faca em mim?

- Oportunidade é o que não falta.

- Eu não tenho medo de você, Priscila.

- Ótimo. – Eu soltei seu corpo.

                  Flash Black On

- Mamãe, mim ensina a fazer trança? – Eu pedi descendo as escadas. – O papai vai me levar pra tomar sorvete.

- Oh, não querida, mamãe vai ter que trabalhar. – Ela diz e saiu caminhando com o celular na mão.

- Priscila, filha. – Ele desceu as escadas. – Não vai dar mais pra gente ir.

- Mas... Mas porquê?

- Você não vai entender, me desculpe. – Ele pegou sua maleta e saiu de casa também praticamente correndo. Eu abaixei a cabeça.

- Venha. Vovó vai te ensinar a fazer trança. – Eu corri pro colo da vovó. – Quando terminarmos aqui, nós vamos tomar sorvete tá bem? – Ela sorriu abraçando meu ombro.

- Tá bem. – Concordei baixo.

[...]

- Você deveria ter mais momento com a filha de vocês! – Minha vó repreendia com a minha mãe.

- Eu não tenho tempo pra isso, Aurora. Eu tenho trabalho pra resolver. Não tenho que ficar brincando de casinha com a Priscila.

- Ela é sua filha! Você tem o direito de fazer isso!

- Você fazia quando era comigo? Então pronto!

- Não venha querer voltar ao passado, e nem culpar a Priscila disso! Ela não tem culpa!

- Está certa... Priscila não tem culpa se a avó dela não teve esses momentos comigo.

- Mas uma coisa era certo, você sempre mim teve quando pegava uma gripe, mas nem isso você faz com ela. Ela ficou internada, por CINCO dias, e você nem lá apareceu.

- Se eu não apareci, era porque eu estava trabalhando pra sustentar o plano dela, pra ela continuar no inferno do hospital.

- Ela precisava de você, Safira!

Elas olharam pra mim, quando um soluço saiu de minha boca. Eu subi as escadas correndo.

[...]

- COMO VOCÊ PÔDE? – Minha mãe gritou chorando. – VOCÊ SE ENVOLVEU COM OUTRA. OLHA NO QUE DEU.

- EU NÃO SABIA QUE DARIA ISSO.

- A MULHER MORREU, POR SUA CAUSA. VOCÊ NÃO PENSOU NISSO? A QUALQUER MOMENTO ELE PODE VIM AQUI TAMBÉM E MATAR VOCÊ OU ATÉ NOSSA FILHA.

- ELE NÃO VAI TAMBÉM? Ela está em paz. – Lhe abraçou.

                Flash Black Off

- Olha, eu sinto muito por você ter tido um passado assim com seus pais. Mas... Eu realmente tenho que ir. – Ela se levantou.

- A primeira vez que a gente se esbarrou... – Eu comecei ainda sentada, e ela parou de andar. – Eu senti como se minha vida dependesse só dele. Ele me ajudou tanto...

                  Flash Black On 

- Você conhece o meu pai? – Eu perguntei e ele parecia outra pessoa enquanto me encarava. Parecia ter algum tipo de rancor, raiva, vingança...

- Eu tenho que ir. – Ele passou por mim. Eu o observei ir, confusa. Porque ele ficou assim der repente? Foi quando um menino passou ao meu lado. Se ele era lindo de costas, imagina de frente.

- Oi. – Eu corri um pouco até ele, que se virou confuso, e fez com que se tomássemos e os livros que tinha em minha mão cair. – Desculpe. – Pedi envergonhada, enquanto ele pegava do chão.

- Não tem problema. – Ele se levantou com os livros me entregando. Seus olhos eram tão lindos. Seus traços de rosto. Nossos olhares se cruzaram, e um sorriso nasceu em meu rosto. – Sou André. – Ele diz e sorriu também.

- Priscila.

                 Flash Black Off

- Parecia que foi amor a primeira vista, entende?

- Sim, entendo.

- Entende?

- Sim, com o Omar. Mas foi temporário.

- Sim, temporário era a verdade.

- Como?

- Foi temporário Julia. O meu foi temporário, o dele foi passageiro.

                Flash Black On

- Oi. – Eu disse. Ele levantou a cabeça pra mim.

- Oi. – Respondeu.

- Você... saiu naquele dia estranho. Nem disse seu nome. – Sentei ao seu lado.

- Sou Omar.

- Legal. E... Como conheceu meu pai?

- Era um amigo do meu pai.

- Ah...

- Tenho que ir. – Ele me interrompeu e se levantou levando sua bandeja.

[...]

- Hey. – Eu lhe chamei e ele se virou. – Vamos fazer o trabalho aonde? Em sua casa ou na...

- Na sua. – Ele diz rapidamente.

- Claro, se você diz. – Sorri estranhando e ele saiu sem dizer mais nada.


- Por que você é tão calado? – Eu quebrei o silêncio.

- Eu não sou calado.

- Que eu saiba, quem não abre a boca pra falar é porque é calado.

- Hahaha. – Eu revirei os olhos com seu sarcasmo. – Eu só penso demais. – Murmurou.

- Você é misterioso. – Eu disse passando a cola na figura, e pude sentir seu olhar em mim.

[...]

- 4 Meses. – Eu comemorei com ele. Rodei os braços em seu pescoço sorrindo.

- Sim, 4 meses. – Ele concordou sorrindo e me beijou.

- Cadê as rosas?

- Que rosas? – Perguntou rapidamente e eu tentei prender o riso.

- Às rosas, André. Você não comprou as rosas?

- Oh, desculpe, depois eu compro e te entrego.

- É brincadeira, bobo. – Eu ri de sua cara. – Sabe que odeio rosas. Só queria ver sua cara.

- Não tem graça. Palhaça. – Ele revirou os olhos de eu ri mais ainda.

- Você caiu que nem um patinho. Que rosas? – Tentei imitar sua voz no final.

- Eu estranhei poxa. Você disse que odiava rosas. Que prefere ir a uma pizzaria, mas nunca queria uma rosa.

- Claro, pizzaria eu vou comer, rosas não.

- Pois saiba que existe rosa pra comer.

- Quem iria comer rosa? Só se for um doido. – Eu ri.

- Se você passa seu fome, tenho certeza que comia. Você come pra caralho.

- Seu besta. – Bati em seu peito me afastando. Ele riu mas parou quando olhou algo. Segui seu olhar, vendo Omar e uma garota se beijar. – Quem é? – Eu perguntei a ele.

- É uma garota aí. Vem, vamos. – Ele pegou minha mão mim puxando.

                Flash Black Off

- Foi quando a gente começou a namorar. – Ela disse se lembrando do dia.

- Sim.

- Mas eu não entendo. O que eu tenho haver com isso? Por quê mim odeia tanto?

- É aí que a história começa...

                 Flash Black On

Eu deu um sobressalto quando ele sentou ao meu lado.

- Que susto, Omar. – Levei a mão no coração.

- Desculpe-me, gostaria de passear comigo?

- Bom, já que eu não tenho nada pra fazer mesmo. – Ele sorriu e se levantou esperando eu guardar o livro na bolsa. Começamos a passear. – Vi que está namorando. Legal. – Sorri.

- É, Julia é muito legal. Eu gosto dela.

- Julia? Julia é o nome dela?

- Sim. Sorvete? – Apontou.

- Ah, acho que sim. – Falei estranhando. Ele sorriu e parou pra comprar.


- Não vai me contar o que quer comigo? – Eu perguntei levando uma colher na boca.

- Como assim? – Me olhou tomando o seu também.

- Pra você chegar até mim, me oferecer sorvete, é bastante desconfiança não acha? – Brinquei.

- Só amizade. – Ele sorriu e olhou pra frente ficando pálido. Ele se escondeu do lado da barraquinha de pipoca. – Se ele perguntar, você está sozinha. – Ele sussurrou e eu olhei pra frente vendo um homem vindo até mim.

- Olá. – Ele sorriu e eu tentei sorrir também.

- Oi. Licença. – Tentei passar mas ele pegou meu braço. Eu olhei pro lado disfarçando mas Omar não estava mas lá.

- Eu sei quem é você. – Ele sussurrou em meu ouvido, enquanto apertava meu braço. – E se quiser, pode dizer a seu pai que Joel te encontrou. Ele vai adorar saber que encontrei a preciosa filhinha dele.

- Quem é você? – Tentei puxar meu braço em pânico. Porque Omar saiu e me deixou aqui sozinha com esse cara? E se acontecer algo comigo?

- Sou alguém que, em breve vai matar alguém muito importante pra você. Assim como eu matei uma pessoa muito importante pra mim... Se contar essa ameaça a alguém, você pode ser um deles. – Ele soltou meu braço com força. Colocou o óculos e seguiu direto. Eu estava em pânico. Acabei de receber uma ameaça, sem nem entender nada.

[...]

- Me desculpe. – Omar pediu me seguindo.

- Você sabe o que poderia ter acontecido? – Me virei pra ele irritada. – Já pensou se ele mim sequestrasse? Me matasse? Ele me ameaçou, Omar! Sem eu entender nada!

- O que ele disse? – Pegou meu braço quando eu iria sair.

- Não, eu não vou contar.

- O que ele disse, Priscila?

- Se você estivesse lá, você iria saber. Se você estivesse lá, eu não estaria sendo ameaçada. – Eu puxei meu braço e sai andando. Ouvi um “droga” dele e um barulho do armário sendo batido.

[...]

- Você está tão distante. – Ele diz enquanto faz um cafuné em meu cabelo.

- Desculpe, eu só estou com muitas coisas na cabeça. – Eu levantei cruzando os pés no sofá. Ele concordou suspirando. – O que foi?

- Estou ouvindo dizer que você estava andando com Omar.

- Sim, mas foi poucas vezes. – Ele desviou o olhar. – Ah, não fica assim. – Acariciei seu braço.

- Como você quer que eu fique? Enquanto a gente se afasta, eu ouso dizer que você anda com aquele cara.

- Espero que não esteja pensado isso que estou pensando. – Eu respondi séria.

- O que? Que você pode está me traindo? Sim, é isso que estou pensando.

- Acha mesmo que eu faria isso? – Eu disse incrédula.

- Não sei. Talvez.

- Olha, vá pra casa por favor. Eu não tenho que aguentar seus ciúmes bestas.

- Não se preocupe, eu já estava de saída mesmo. – Ele se levantou e seguiu até a porta.

                Flash Black Off

- Você está mim enrolando, falando de vocês dois. – Eu ri junto com ela.

- Não se preocupe. Não é pra ficar com ciúmes. – Brinquei.

- Talvez. – Brincou também. A gente riu juntas e ficamos se encarnando sorrindo. Ela pigarrou. – Tá, continua. Você estava mesmo traindo ele?

- Não neste dia. – Eu disse. – Eu estava o protegendo. Se o cara disse que podia matar uma pessoa importante pra mim, eu estava fazendo com que ele não esteja na mira do Joel.

                  Flash Black On

Meus pés caminhavam apressadamente. Eu sentia o suor em meu rosto, já aparecendo, mesmo estando frio demais naquela noite. Eu olhei novamente pra trás e ele sumiu novamente. Eu sentia estar sendo perseguida, e meu pânico aumentava. Voltei a olhar pra frente e eu dei um grito escandaloso quando um homem da minha altura apareceu em minha frente. Ele usava uma capuz preta, e eu não conseguia decifrar o rosto pela escuridão. Mas uma coisa eu tinha certeza, não era o mesmo que estava me perseguindo minutos antes. Ele levou o dedo nos lábios pedido silêncio e me puxou. Eu queria gritar, pedir socorro, mas minha voz não saia de jeito nenhum. Meu pânico aumentou mais ainda, quando percebi que ele me puxava pra um beco. Foi quando consegui a voz, e gritei. Ele tomou minha boca com a mão e prosseguiu o caminho. Minhas lágrimas começaram a cair desesperadamente. O que ele faria comigo? Foi quando passamos pelo aquele beco escuro e deserto, eu encontrei a frente da minha casa. Ele seguiu o caminho até lá, e meu pânico aumentou. E se ele for roubar minha casa? E se meus avós estiverem aí e ele for mata-los? Ele vai me fazer de refém pra conseguir um dinheiro? Ele abriu o portão, jogou meu corpo dentro fechando logo em seguida. Suas mãos ficaram na grade, enquanto me encarava. Foi quando percebi: ele havia me salvado...

Dei um passo a frente, pra ver seu rosto direito, mas ele olhou pro lado e correu o lado contrário. Fiquei o observando correr. Quando ele sumiu de vista, eu olhei pro lado esquerdo. O homem que mim seguia, estava me olhando e se virou entrando no beco. Eu corri pra dentro de casa.

               Flash Black Off

- Ele me salvou...

- Você sabe quem é? – Ela me perguntou e eu neguei.

- Não. Eu achei isso... No portão no dia seguinte. – Tirei do bolso uma pulseira preta grossa e lhe entreguei. Ela pegou e ficou observando. Levantou a cabeça pra mim.

- É do Omar. – Ela diz e meu corpo se endireitou.

- Como sabe?

- É dele. Foi eu quem dei a ele.

- Como... – Meu peito subia e descia buscando ar. – Foi ele quem me salvou?

- Tudo indica que sim. Ele se lamentou tanto a mim, por ter perdido. Eu chega fiquei irada por isso. Aqui, foi essa mesmo pulseira. Preta, grossa, e larga. Ainda com uma pequena âncora presa. Do jeitinho masculina que comprei.

- Meu Deus... – Peguei de volta, olhando atentamente. – E eu... Eu criei outra estória completamente diferente. – Me lamentei apertando a pulseira na pauma da mão.

- Tem mais?

- Sim, tem mais.

               Flash Black On

- Por favor, você me perdoa? – Ele sussurrou olhando meus olhos profundo.

- Porque é tão importante eu perdoar você? – Eu sussurrei também.

- Porque eu gosto de você, Priscila. – Tocou minha nuca.

- Como? E a Julia. Você namora ela. Eu namoro também, Omar.

- Julia é só um passa tempo. É você que eu gosto. – Aproximou mais nossos rostos.

- Não, eu não gosto de você. Eu gosto do André. Por isso que namoro ele.

- Não tente mim enganar. Eu sei que você está confusa entre a gente. Mas eu quero, só essa vez, e prometo que não vai se repetir. – Eu não respondi, e acho que ele pensou isso com um sim, porque foi questão de minutos e eu já tinha meus lábios colados com o dele.

               Flash Black Off

- Olha que traste, filho de uma mãe. – Julia diz. – Passa tempo. Já não basta eu ter ouvido as barbaridades dele no outro dia, ainda venho ouvir que sou passa tempo. Que burra velho! E eu pensei que ele gostasse mesmo de mim.

- Ele amava você Julia. – Ela me encarou. – Amava você mais que tudo no mundo. E sabe a prova disso? – Ela negou, e eu tirei as costas da parede, colocando os cotovelos na coxa. – Ele preferiu sofrer na mão do pai, pra salvar a sua vida.

- Como?

- Ele não te contou? Ele apanhou do pai, com um pau, cheio de pregos em suas costas e coluna. Ele sofreu, o pão que o diabo amassou, só pra salvar a sua vida. Passou, duas semanas internado em um hospital, ganhando forças pra poder se levantar e dizer que estava bem, te abraçar forte enquanto dizia um, eu te amo e fazendo você prometer que nunca iria pisar em sua casa. Eu vi Julia. Eu estava lá quando ele te abraçou fazendo você prometer. E se isso não é amor, nada mais no mundo é...

Ela se desgrudou da parede, vindo em minha direção me abraçando. Eu me surpreendi com isso. Eu não esperava um abraço dela. Depois de tudo o que fiz, ela ainda mim abraça? Mesmo confusa, eu retribui o abraço. Depois de alguns minutos, ela se separou e sorriu limpando uma lágrima de seu rosto.

- Obrigada por ter mim contado isso. – Eu sorri também, ajeitando seu cabelo que tinha bagunçado. – Quem diria né? Nós duas, sentada em um corredor vazio, conversando, e no final acabamos de abraçando.

- Pois é. O mundo da voltas. Estranho né?

- Sim, muito estranho. – Ela riu junto comigo. – Então, é aqui que a história se acaba?

- Ainda tem a parte de que você entra na história, mocinha. Ou eu iria deixar passar a parte de meu ódio por ti?

- Claro, como esquecer. – Reviramos os olhos e rimos no final. Ela voltou a se sentar na outra parede onde estava antes.

              Flash Black On

- Eu amo você. – Ele dizia abraçado com ela.

- Eu também amo você. – Ela respondeu lhe apertando mais. Eu mordi o lábio, e sai de perto.


- Então, não vai mim contar porque sumiu? – Eu disse quando senti sua presença por perto.

- Como sabe que era eu? – Ele perguntou quando eu fechei o armário.

- Talvez seja seu perfume. – Eu sorri irônica. – Desembucha.

- Não lhe interessa. – Cruzou os braços.

- Estava com outra, né? Não precisa mentir, Omar. – Eu passei por ele, mas ele me virou, colando nossos corpos.

- Sabe que só tenho você. Sou só seu.

- Gosto disso. – Eu sorri e ele também, colando nossos lábios.

[...]

- Quem você está observando? – Eu disse chegando perto de André. Ele mim encarou e negou saindo. – Hey, o que foi? – Caminhei ao seu lado.

- Não é nada Priscila. Não é nada. – Eu parei de andar e ele continuou. Eu olhei pra onde ele olhava antes, e era Julia e Omar abraçados. Agora quem era que ele olhava, eu não sei.

[...]

- Olha só, finalmente. – Olhamos pra porta assustado e Jorge sorria. – Finalmente encontrei uma oportunidade pra falar com o casalzinho.

- Não somos um casal. – Omar diz.

- Ah não? Pensei que essa foto anunciava que era. – Ele levantou o celular, e minha respiração falhou.

- Exclua essa foto, Jorge. – Omar pediu firme.

- Não. – Ele zombou e bloqueou o celular. Quando fui perceber, Omar já estava com o braço em seu pescoço pressionando na parede.

- Exclua essa foto, Jorge. – Ele lhe enforcava enquanto Jorge já estava pálido.

- Não. – Ele negou com dificuldade pra falar.

- Para Omar. Assim ele não vai ceder. – Pedi.

- Escuta sua amante, Omar. Ela está certa. Eu não vou ceder. Ahh. – Omar apertou mais seu braço em seu pescoço, e lhe soltou fazendo ele quase cair fraco. Depois de alguns minutos se recuperando, ele voltou a sorrir. – Se pensarem em mim enfrentar novamente, eu jogo ele pra Deus e o mundo. Priscila não vai se ferrar, mas você vai. E vai bem feio. Julia parece uma lutadora de MMA. Forte... viu o murro que ela deu em Rafael no outro dia? Imagina em você. Sem contar que, ela é muito linda. Sabe? Eu sempre gostei dela. – Ele começou a rodar a sala. – Ela era tão linda. Joaquim, nossa.. Joaquim era muito chato. – Ele diz em voz de tédio. – Eu quero você longe da minha irmã. Você não merece ela. Eu sei como você é, e eu não quero que nada aconteça com ela. – Fazia voz diferente tentando imitar a do Joaquim. – Eu admito, comecei a andar com ele, por causa da irmã dele. Mas eu acho que mim arrependo completamente por isso. Mas cara, ela é tão gostosa. – Omar tentou ir pra cima dele, mas eu lhe impedi. – Epa, cuidado, ou eu jogo essa foto pra todos da escola. – Ele sorriu.

- Fica longe dela! – Omar mandou.

- Calma, eu vou ficar. Só não sei até quando. – Ele caminhou pra porta e abriu. Nos olhos por cima dos ombros. – Tente alguma coisa, que eu jogo em 1 minutos nas mãos dela. Você escolhe. – Ele passou pela e fechou.

- Calma, ele não vai mandar. – Eu lhe abracei.

[...]

- Ah, não sei vó. – Eu mim escondi quando ouvi André falar com a avó dele. – Priscila está tão diferente esses dias.

- Defina diferente.

- Sei lá, ela está mudada. Não sei como explicar, mas nossa relação tem vezes que parece que não existe mais.

- Entendo. Bom, vocês vão ter que conversar.

- É, eu quero chamar ela pra conversar, mas ela não tem mais tempo comigo. Tem vezes no colégio, que passamos um ao lado do outro, parecendo dois desconhecidos.

- Amanhã vocês dois fazem 7 meses juntos. Porque não tiram um tempo só pra vocês?

- Você acha?

- Sim. Faz uma coisa bem romântica pra ela. Ela vai adorar.

- Será?

- Certeza! Quem sabe, vai que acontece... Amanhã eu vou sair com a Lola...

- Oh não, lá vem a senhora com isso novamente. – André riu envergonhado, escondendo o rosto. Eu sorri com isso.

- O quê? Está na hora. E vai que melhora o relacionamento de vocês? Ninguém sabe. Só não quero ter netos/bisneto agora ouviu? – Avisou e eu ri baixo.

- Tá, tá. – Ele ria envergonhado.

- E a Julia? – Eu parei de sorrir quando ouvi o nome dela. – Finalmente desistiu do seu amor de infância?

- Ah, a Julia está com Omar. Eu com a Priscila. Mas não vou mentir, no fundo esse amor por ela ainda existe. Eu vi eles juntos ontem, pareciam felizes. Mas é melhor assim. Pra quê lutar por um amor, sendo que no fundo sabe que nunca vai ser correspondido? – Ele se levantou. Eu não consegui sair do lugar, de tão surpresa que estava. Então ele também gostava dela? Até ele?! – Ah, Priscila? – Ele diz quando mim encontrou. Ele olhou pra dentro da cozinha depois pra mim. – Já chegou.

- Sim, cheguei agora. – Eu sorri forçada, mentindo.

              Flash Black Off

- Rosa sempre ajudando pra ver ele feliz. – Julia sorriu.

- Ela é maravilhosa. – Sorri me lembrando de alguns momentos que ela fazia aquilo que fez com André, nos envergonhando. – Foi minha única maravilhosa sogra.

- E ela está sendo pra mim. Se brincar, eu posso até ter duas. Só depende do tempo.

- Como?

- Ainda não estamos namorado oficialmente.

- Não, você disse que pode ter duas. Como assim?

- Ah, a mãe biológica dele voltou. – Deu de ombro.

- A Alicia voltou? – Falei surpresa.

- Sim, a... a... – Contou com o dedo. – A dias atrás. – Eu revirei os olhos. – Ela é bem legal. Eu conversei com ela. Foi ela quem disse isso de duas sogras. Puxou a mãe, adora deixar a pessoa envergonhada com certos assuntos. – Eu sorri fraco. Queria ter a conhecido também. – Queria ter conhecido a mãe do Omar também. Ele falava tão bem dela.

- É...

- Como será que foi esse incêndio?

- Incêndio? – Eu ri por um minuto. – Antes fosse incêndio. A mulher morreu sem pena nenhuma, com um tiro no coração. Morreu na hora.

- Não foi incêndio?

- Não. Foi o próprio marido que a matou. Pior, na frente do Omar. Você não sabia? – Ela negou. – Então vai saber agora. Porque a história ainda não acabou.

               Flash black On

- Você é um fofo. – Eu sorri alegre e lhe beijei. – Obrigada. – Ele sorriu de canto. Eu fechei a caixinha e peguei sua mão do bolso. Comecei a lhe puxar com calma, pra as escadas. – Vamos fazer algo novo. Será meu presente. – Eu sorri olhando pra ele, enquanto subíamos os degraus.

- Como assim? – Ele perguntou quando abri a porta de seu quarto. Eu fechei logo em seguida me virando pra ele.

- Mesmo no futuro não estejamos juntos, eu quero mim lembrar que foi você, o cara que eu mais amei, o primeiro. E vice versa. – Ele sorriu e eu voltei a te puxar calmamente até a cama. Coloquei a caixinha na escrivaninha e deitei na cama de barriga pra cima. Ele ficou em cima de mim, apoiando seu corpo ao meu redor. Eu sorri passando o polegar em seu rosto.

- Eu sou um completo iniciante, Priscila. – Ele riu nasal.

- Eu também, carinho. – Continuava a carência em seu rosto. – Ensinaremos um ao outro. Aprenderemos juntos.

- Tenho medo de te machucar.

- E eu tenho medo de te perder. Mas você sempre me disse que não vai.

Ele sorriu e iniciou um beijo.


Eu levantei a cabeça pra lhe encarar, e sorri junto a ele.

- Eu amo você.

- Eu também amo você. – Ele respondeu e eu lhe dei mais um beijo, voltando a colocar a cabeça em seu peito.

(Pensaram que iria ter Hot do casal mais OTP né safados? Eu sei que sim, eu sei. Não adianta mentir. Vocês adorariam, a primeira vez de Pridré. Se o primeiro beijo na fic vocês quase surtaram, imagina a primeira vez. Safados! 😏😹)

              Flash Black Off

- Ele foi tão maravilhoso... Nem parecia que era sua primeira vez. – Eu sorri mim lembrando de cada detalhe. – Foi perfeito. – Eu suspirei e olhei Julia. Ela passou o dedo no rosto. – Você está chorando? – Eu perguntei.

- Não, foi só um cisco que caiu em meu olho. – Eu comecei a rir alto. – Continua a merda da história, Priscila. – Ela bufou.

- Você estava chorando com eu contando um pedaço da nossa primeira vez. – Eu disse rindo que nem doida. – E eu louca achando que faria você ter ciúmes.

- Foi só um cisco, palhaça. – Ela deu língua.

- Aí meu Deus. – Pedi querendo buscar ar nos pulmões de tanta crise de riso.

                   Flash Black On

- Depois você agradasse pra sua vó. E diga a ela que Alicia fez um filho maravilhoso.

- Como sabe que foi ela? Você ouviu o que a gente falava na cozinha? – Ele se sentou e eu também, escondendo os seios.

- Sim.

- Eu não acredito que mentiu pra mim. – Ele saiu do lençol, vestindo sua cueca.

- Porque está tão irritado? Você também estava mentindo pra mim.

- Eu não estava mentindo. – Ele pegou sua bermuda vestindo.. – Eu só não contei, Priscila, é diferente. – Ele dizia abotoado a bermuda.

- Não, não é diferente. Você nunca mim contou que gostava dela. – Ele suspirou e sentou na ponta da cama. – Quem você estava olhando? Omar ou ela?

- Os dois.

- Ah, eu... eu entendi. – Eu murmurei. – Você estava com ciúmes. Dela...

- Esse tempo que estávamos afastados, ela novamente rondava meus pensamentos.

- Você nunca gostou de mim, é isso?

- Não, eu gosto de você. Gosto bastante de você. Você mim fez a esquecer, mas, a verdade é que o sentimento que eu tinha por ela voltou. Eu estou confuso, entende?

- Quando você tiver uma resposta clara, você venha mim procurar. – Eu me levantei pegando e vestindo rapidamente o vestido.

- Priscila. – Ele pegou meu pulso quando eu iria sair. – Não vamos brigar logo hoje. Poxa, olha oque acabou de acontecer... Você vai mesmo fazer isso?

- Eu não fiz nada, André. Você fez. Você acabou com tudo. – Eu soltei meu braço e fechei a porta antes que ele mim impede.


Meus pés mim guiou até sua casa. Eu toquei a campainha e logo bati na porta. Limpei meu rosto. Foi quando ele abriu a porta e arregalou os olhos.

- Priscila? O que você faz aqui? – Ele sussurrou olhando pra trás. – Você está toda molhada.

- Eu preciso de um abraço seu agora. – Às lágrimas voltaram e ele me abraçou.

- Calma, o que foi? – Ele acariciava meu cabelo molhado.

- Ele gosta de outra, Omar. Da mesma pessoa. – Eu disse soluçando em seu ombro.

- Ele quem? Que outra pessoa? – Eu me separei dele.

- O André. – Outro soluço. – Ele gosta da Julia. Sempre gostou da Julia. Desde de criança. – Ele ficou mim encarando surpreso.

- Omar. – Uma voz aterrorizante e um homem apareceu atrás de si. Omar ficou rígido, enquanto eu recuava pra trás. Ela ele. Era ele o cara que mim ameaçou. – Não vai convidar sua amiga pra entrar? – Ele sorriu pra mim.

- Ela já está de saída, pai.

- Pai? – Eu perguntei atômica.

- Ah, mas eu imploro. – Passou por Omar. – Não pense em correr. Sabe o que irei fazer. – Ele diz sério. – Venham, entrem. – Ele voltou a entrar. Ele estava em pânico também. Dava pra ver em seus olhos.

- Por favor, deixe a em paz. – Ele pediu olhando pra dentro.

- Mas eu não vou fazer nada com ela. – O homem sorriu.

- NÃO! – Eu gritei quando o homem puxou Omar, rodando o braço em seu pescoço enquanto lhe enforca. – Solta ele, por favor, solta ele. – Pedi dando alguns passos até ele.

- Sai Priscila. – Omar pediu com dificuldade.

- Não, eu não vou te deixar sozinho com ele.

- Sai... Por favor. – Pediu sem ar.

- Que lindinhos. – O homem zombou e jogou Omar pro lado, que se tombou na parede caindo no chão. Quando fui tentar lhe ajudar, o seu pai pegou sua camiseta lhe levantando. – Acho que, descobri uma pessoa importante pra você. – Ele sorriu pra mim.

- O que você quer comigo? Eu nunca fiz nada com você. Nem te conheço.

- Seu pai fez! Ele mim fez, matar a minha própria mulher. Na frente dele. Foi isso que ele fez!

- Porquê?

- Porquê seu pai, incentivou a minha mulher a ter um caso com ele. – Foi aí que mim lembrei de umas das brigas que meus pais estiveram. Eles falavam coisas do tipo.

- Mas... Isso não justifica querer vingança comigo. Eu não fiz nada. Eu sou inocente nessa história toda.

- Omar, filhão. Não vai contar a sua amiga, a verdadeira história de você ter se aproximado?

- Como? – Eu sussurrei olhando Omar.

- Não sabia docinho? Pois eu soube, desde do momento que ele começou o planinho dele. Te oferecendo sorvete. Conversando enquanto passea no parque. Enquanto ele fugia, pra mim não ver ele contigo, sendo burro o suficiente pra mim poder te ameaçar.

- Foi você. – Omar diz.

- Claro que foi eu.

- Que plano é esse? – Eu perguntei olhando Omar.

- Omar, dê as honras. – O pai sorriu e Omar continuou calado.

- QUE PLANO É ESSE OMAR? – Eu gritei.

- Te usar. – Ele começou e abaixou a cabeça quando as minhas lágrimas voltaram a cair.

- E o que mais? – O pai perguntou.

- Brincar com você, como seu pai brincou com a minha mãe. Por culpa dele, minha mãe está morta. Mostrar a ele que assim como ele brincou com uma peça preciosa minha, eu iria brincar com a dele. Porque eu odeio seu pai! Odeio ele! Ele ainda teve a cara de pau, de aparecer no velório pra dar pêsames! Ele não sabe o ódio, que eu tenho dele por ter feito minha mãe morrer. Eu vi, a dor que minha mãe sentiu quando a bala foi em seu peito. Eu senti a dor que minha mãe sentiu!

- Olha que plano perfeito! Meu filho tem um cabeça magnífica não acha? Pra deixar claro que, eu concordei imediatamente com isso. Era um plano perfeito. Eu nem pensei isso.

Seu pai falava, mas a única coisa que sentia, era mágoa. Seus olhos transmitia ódio, raiva, rancor, tudo que se tem direito. Meu rosto só descia lágrimas quentes. Eu estava um caos. Não conseguia pensar em nada.

- Quando eu te vi, tão inocente. Foi ali que eu senti a vingança em mim. Foi ali que senti que deveria mim vingar do Arthur Menezes. Enquanto pensava em um jeito, foi que tive essa idéia. Eu tinha que mim aproximar de você! Pra você ganhar minha confiança. Eu, arrisquei um namoro com a garota que eu amo, só pra seu pai sentir um a vez o que eu senti. Eu mentia pra ela, pra a garota que preferi apanhar do que deixa-la entrar em casa. Eu amo a Julia, e agora meu namoro está em risco, por uma foto. Eu estou na mão de um cara, que quer rouba-la de mim! Os Meneses acabou com a minha vida!

Minha única solução, foi correr pra longe daquela casa. Daquele homem. Do Omar...


Eu fechei a mala, e encarei a janela vendo o sol nascer. Eu vou, mas eu volto e acabo com Julia Vaz.

                  Flash Black Off

- Mas, porque eu? – Ela se levantou.

- Porque Julia. – Eu me levantei também, dando um passo em sua frente. – Eu sofri... – Empurrei seu corpo no armário, com uma única mão. – Dias... – Minha voz saiu amargurada, enquanto apertava os cinco dedos em seu peito. – Meses, sentindo o quando fui uma idiota, ter mim apaixonado por dois caras, loucos por você. Que dava a própria vida, pra salvar a sua. Enquanto eu, era um lado a segunda opção, e do outro a amante. Eu dava a minha vida, por aqueles meninos, enquanto eles dava as suas por você. Eu estava na mão de um cara, enquanto salvava a vida do Omar e do André. Se Joel, descobrisse que as pessoas mais importante pra mim era o André e o Omar, eles estariam mortos agora, como a falecida Neuza foi morta um dia. Era ódio. Ódio por você. Ódio por você ser a escolhida de sempre. Ódio por você sempre sair disputada. Já pensou quantos homem te cobiçam? Omar, André, Rafael, Jorge, o carinha lá do asilo, o professorzinho de educação física. Eu era que nem você, porque eles não podiam gostar de também? Porque eles salvavam sua vida, e não a minha? Porque eles preferiram, mim fazer sofrer, do que mim amar? Mas aí você disse aquelas palavras pra mim: plante seu jardim, e decore sua alma, ao invés que espere que alguém lhe traga flores. E você estava certa. Eu precisava saber que, antes do amor alheio, eu tinha que mim amar primeiro. Eu tinha que mim valorizar. Não esperar que alguém chegue e seja meu cavaleiro que vai mim salvar de um dragão. Eu mesmo que tinha que por minha armadura, e lutar contra um gigante como Davi lutou com Golias. Se hoje eu estou aqui, contando tudo isso, é porque eu segui seu conselho. Eu me amei. Mas se eu tinha que me amar, eu tinha que tirar uma pessoa completamente diferente de meu corpo. E essa pessoa era uma egoísta. – Pressionei o dedo em seu peito. – Interesseira. – Pressionei novamente. – Malvada. – Pressionei novamente. - E por fim uma pessoa frágil que só queria ser amada por alguém. – Minha voz se abaixou, e meu dedo também. – Mas sabe o que é pior? – Ela negou. – É que todo esse tempo, eu estava enganada. – Minha voz falhou e meu rosto foi tomada as lágrimas. Eu peguei do bolso, a pulseira. – Eu estava enganada, porquê, o Omar salvou a minha vida. – Uma lágrima caiu na pulseira - E foi você que me mostrou isso. Você. Eu voltei com um só propósito. Acabar com sua vida, mas você, me ensinou tantas lições. Você me ensinou a se amar. Você me ensinou que não devo apontar o dedo, sem antes abraçar. Se eu soubesse que você era tão incrível assim, Julia. Se eu soubesse que você me arrancaria as melhores risadas. Se eu soubesse, que você iria mim trazer de volta ao meu corpo. Se eu soubesse que, você iria mim dar o melhor abraço que uma amizade me deu... Eu teria seu perdão agora. – Abaixei a cabeça, olhando a pulseira em minha mão.

- Eu te perdoo.

- Sério? – Eu sorri lhe encarando. Ela sorriu também concordando, e mim puxou pra um abraço. Quando se separamos, ela limpou minhas lágrimas. – Toma, isso é seu. – Eu estendi a pulseira.

- Por quê não entrega ao dono? Ele está bem no fim do corredor. – Eu dei um passo pra trás olhando pro fim do corredor. Estava ele, André, e Joaquim lado a lado. Ele deu um passo, com as mãos no bolso, e os outros continuaram parados lá.

- Sabe, você esqueceu de citar mais uma coisa? – Ele dizia enquanto caminhava em passos tranquilos até mim. – Que você estava enganada ao achar que eu não te amo. – Ele sorriu e eu também, caminhando em sua direção. – Mas eu tenho quase certeza que, eu me enganei profundamente achando que uma vingança besta, não iria mudar minha opinião sobre os Meneses. – Paramos um a frente do outro. – Me perdoa? Eu fui um idiota. – Depois de alguns minutos lhe olhando, eu rodei os braços em seu pescoço lhe abraçando fortemente. Ele retribuiu. Separei meu rosto de seu ombro e lhe dei um selinho demorado, voltando a se abraçar. No fim do corredor, eu sorri maior ainda quando Julia tinha corrido pra os braços de André lhe abraçando. Ele fazia a mesma coisa, afagando o cabelo. Afundei o rosto no pescoço dele, e sorri contra sua pele.

- Obrigada. – Eu sussurrei sob sua pele. Se separamos, e ele olhou André. Eu caminho em passos pequenos até ele que se separou de Julia quando me viu. Eu olhei minhas mãos, enquanto caminhava. – Oi. – Eu lhe cumprimentei quando cheguei até ele. – Me desculpa? Por tudo. Por ter traído você. Por ter sumido e quase ter levado você pra um reformatório. Por ter sido um empecilho pra você em sua relação com a Julia. Enfim, por tudo que te fiz. Eu adoro você, André. – Ele concordou e pressionando a boca.

- Eu também adoro você, Priscila. – Eu sorri e lhe abracei.

- Sua namorada não tem ciúmes de você. – Eu sussurrei em seu ouvido e ri.

- Por quê? – Ele sussurrou também, e eu sabia que eles ouviam.

- Porque ela chorou com eu contando quando foi nossa primeira vez. – Ele começou a rir junto comigo e se separamos rindo.

- Affz, foi só um cisco. – Julia bufou cruzando os braços. Os meninos começaram a rir também e ela saiu zangada.

- Essa aí tem ciúmes até de uma mosca. – André disse rindo.

- NÃO FOI EU QUEM PAROU DE FALAR COMIGO POR CAUSA DE UM PROFESSOR. – Julia gritou e André revirou os olhos.

- TAMBÉM TE AMO JULINHA. – Ele gritou.

- Cadê o Joaquim? – Eu perguntei quando não senti a presença dele.

- O quê é peste? – Eu revirei os olhos se se virei vendo que ele estava ao lado de uma garota.

- Peste é um caralho. – Agora quem revirou os olhos foi ele.

- Insuportável. – Ele murmurou.

- Idiota. – Murmurei também e cruzei os braços. André, Omar e a garota começou a rir.

- Vocês não mudam. – André diz. – Olá, Manu. – A menina acenou.

- É esse besta. – Eu disse.

- Meu pau. – Ele enviou o dedo do meio e passou por mim, ao lado da menina, indo na mesma direção que Julia tinha ido.

- E tem? – Provoquei.

- Só não te mostro porque minha namorada tá aqui. – Ele diz enquanto ainda caminha. E André começou lhe segundo.

- Porque... – Minha boca foi tampada me interrompendo. Era Omar, e me virou e sorriu com o indicador nos lábios pedido silêncio. Ele me puxou correndo no corredor do lado contrário que os meninos foram. Eu comecei a rir baixo que nem ele enquanto corríamos. No mesmo corredor, ele me jogou no armário, colando nossos corpos e nossas bocas. Eu sorri entre o beijo, com as mãos enroladas em seu pescoço. - Omar, a gente tem que ir. O colégio vai fechar. - Eu disse separando.

- É bom que ficamos só nós dois. - Ele voltou a mim beijar e eu sorri entre o beijo puxando a raiz de seu cabelo. 

FIM




CALMA GENTE!! A fic ainda não acabou! Foi mal, mas foi impossível não colocar isso 😂😂😂😂 seria um ótimo final mesmo 😂😂😂


Notas Finais


Eu não iria postar hoje, mas...

Qualquer duvida me perguntem nos comentários que irei responder.

Não estou afim de falar muito aqui. Esses dias estou cansada demais de algumas pessoas em minha vida. Estou mim afastando de pessoas que não merece minha amizade. E é ruim saber que elas são as pessoas que conheço desde de que era guri 😪😥

Até breve e espero que tenham gostado. Prometi que iria relembrar o fim do namoro de Priscila e André, mas não deu. Então deixa pra lá 💛


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