- Er, oi. - Estendi a mão pra ele quebrado o silêncio. Ele recuou uns minutos, mais pegou. - Nunca vir você com ele.
- Talvez porque você nunca repara nos meus amigos. - Joaquim reclamou revirando os olhos. Ele soltou sua mão rapidamente.
- Vem gente, vem sentar aqui. - Minha mãe falou.
Andamos até o sofá comemorando. O amigo do meu irmão sentou ao meu lado em hesitação. Ele parece bem tímido. Que fofo, dá vontade de apertar.
- Querem comer algo? - Minha mãe falou pra ele e Manuela.
- Não, obrigada, acabamos de sair da sorveteria. - Manuela falou.
- Oh Joaquim, nem pra falar que vinha né? - Felipe falou.
- Assim não teria graça.
- Então Manuela. - Comecei ela olhou pra mim. - Como conheceu meu irmão?
- Éramos colegas de sala.
- E estão desde quando namorando?
- Ah uns 7 meses. - Sorri pra ele.
- E quantos anos você tem?
- Tenho 16, que nem você.
- Um, interessante... - Prologuei. - E você...
- Julia, a gente não está em um interrogatório. - Joaquim mim interrompeu. - Está deixando a menina envergonhada.
- Eu não ia perguntar mais a ela. - Revirei os olhos. - Ia perguntar a ele. - Apontei pro garoto ao lado.
- Eu? - Apontou pra si mesmo. Assenti. Agora que reparei que estava com a mesma roupa que estava na escola. Como sei? Reparei quando ele passou ao meu lado.
- Sim, você. - Ele soltou um sorriso de lado. - Você é tímido?
- Sim. - Soltou um leve riso.
- Eu posso não reparar os amigos do Joaquim, mais quando eu reparava, você não estava com eles.
- É que eles não vai muito com a cara do André. - Joaquim respondeu.
- Tem muito tempo de amizade? - Perguntei curiosa.
- Sim, deste de pequeno. - Respondeu André.
- O que? E eu nunca vir vocês dois juntos? - Perguntei incrédula.
- Se você olhasse ao seu redor, iria descobrir muitas coisas. - Ouvi o Joaquim murmurar baixo. Franzi a testa confusa quando vi o André mandar um olhar ser repreensão. - Eu já te apresentei ele um dia pra você. - Mudou de assunto.
- Foi? Porque eu não mim lembro. - Falei sarcástica.
- Claro que você não se lembra, você tinha 5 anos. - Joaquim respondeu.
- Ah... - Deixei a frase no ar. Muito interessante. Iria morrer, e não iria mim lembrar desse dia.
Lonely: Juh?
Eu: Oi
Lonely: Posso te contar uma coisa?
Eu: Se for seu nome sim.
Lonely: É sério.
Eu: Então diga.
Lonely: Se um dia eu sair do anonimato.
Lonely: Você ainda vai querer ficar ao meu lado? Nem que seja como amigos.
Eu: Eu acho que sim. Porque?
Lonely: Por que todos ao meu redor, se afastam.
Lonely: E se você se afastar também?
Eu: Eu posso não te conhecer, mais sei o bastante pra dizer que não irei se afastar de ti.
Lonely: Você não sabe o quanto essas palavras mim animaram mais ainda.
Eu: E porque mais ainda?
Lonely: Por que hoje vai ser o começo de muitos.
Eu: Ui que mistério...
Lonely: Não seja sarcástica *revirando os olhos*
Eu: Você não manda em mim :*
Lonely: Por enquanto não.
Lonely: Mas quando você virar minha esposa, eu vou mudar todo seu guarda-roupa.
Eu: Não sou propriedade.
Eu: E se mudar todo meu guarda-roupa, só vai mudar pra melhor.
Lonely: Eu nunca disse que você era propriedade.
Eu: Mas insinuou.
Lonely: Não seja dramática.
Eu: Se sou, ou não, eu mim orgulho mesmo assim.
Eu: Posso te perguntar uma coisa?
Lonely: Claro que pode. Menos sobre o meu nome.
Eu: Não é sobre isso.
Eu: Eu quero perguntar se você tem pais e irmãos.
Lonely: Sim, tenho, uma irmã e uma mãe/vó.
Eu: Ata.
Lonely: E eu posso fazer uma pergunta também?
Eu: Claro.
Lonely: Quer casar comigo?
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