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História Vaccinne - Conhecimento e Nova chance


Escrita por: SasakiHaise1

Capítulo 3 - Conhecimento e Nova chance


Fanfic / Fanfiction Vaccinne - Conhecimento e Nova chance

Kayn

Eu não conseguia me mexer. O medo tomara conta de meu corpo. Havia alguém de fora da minha janela. E tinha falado comigo. Que merda! Seria um ladrão? Adam tinha me dito que o bairro era seguro! “TOC”. - Ei garoto... – ele bate na janela – Me deixa entrar! – eu olho pra ele. Não consigo ver direito na escuridão mas seu rosto era visível, e mostrava medo.

- Ei, me ajuda cara. – ele falou de novo. – Eu estou ferido. Fui roubado e consegui chegar até aqui. Por favor. – Eu respiro fundo e vou até a janela. Seu rosto foi ficando mais nítido. Era um jovem não muito mais velho que eu. Ele botou a mão no vidro e o manchou com sangue. Eu procurei a fechadura da janela e a abri. Ele sorriu em gratidão, antes de se atirar sobre mim.

Eu tento lutar mas ele é forte. Tento um soco mas ele segura meu braço e tampa minha boca. Em uma posição estranha ele imobiliza todos os meus membros. – Silêncio garoto! – ele olha ao redor da sala – Está sozinho aqui? Tem mais alguém no prédio? – eu faço que sim com a cabeça. – E aqui com você? Tem alguém? – eu afirmo. – Se eu te soltar, promete não gritar? – eu afirmo. Ele sai de cima de mim lentamente e não tira os olhos de mim. Meu corpo está doendo. Que tipo de cara é esse?

- Quem é você? – ele pergunta.

- Quem é você? Você que invadiu! – eu falo.

- Eu não invadi. Você abriu pra mim. Relaxa eu não sou nenhum ladrão.

- E o que você quer?

- Abrigo. Estou sendo perseguido. Se você ficar quieto eu vou embora em alguns minutos e nunca mais irá me ver. – Que cara estranho. Mesmo tendo invadido e me imobilizado, eu não sentia que ele era má pessoa. Então as sirenes de polícia eram por causa dele. Talvez ele fosse um ladrão. Ou algo pior. Não, acho que não. Mas mesmo assim, deixar ele entrar faz de mim um cúmplice?

- Seu ferimento, cadê?

- Ahn? – ele olha pro braço. Estava todo ensanguentado, uma parte da manga da camisa tinha sido rasgada por inteiro, mas seu braço estava bem. Sem nenhum ferimento. – Que bom que já curou. Pensei que fosse levar uns 30 minutos.

- O que?

- Nada. Garoto você tem água? Estou morrendo de sede.

- Desculpe, aqui não tem nada.

- Sei. – ele se sentou no chão e botou uma caixinha de lado e olhou pra janela. A luz agora iluminava seu rosto. Seu cabelos eram castanhos e longos amarrados em um rabo de cavalo. Seus olhos eram verdes e reluziam com a luz. Eu já tinha visto esse rosto em algum lugar. Onde? Eu saio de meu devaneio e olho para a caixa. – O que é isso? – eu pergunto.

- Se eu te contar, vou ter que te matar. – ele riu. – Garoto você não sabe mesmo quem eu sou não é?

- Eu deveria saber? – ele me olhou curioso. – Eu sou de fora da cidade. Cheguei hoje.

- Há! Sei. Procurando criar um aplicativo de sucesso? Ou uma empresa tecnológica que vai mudar a cidade? Vocês estudantes vem aos montes pra cá.

- Estou apenas fugindo. – ele me olhou sério. Eu não sou como esses outros jovens. Eu não tenho um futuro brilhante em mente. Nenhuma ambição. Eu sou diferente.

- Então você é como eu! Um fugitivo. É um criminoso ou o que?

- Não sou como você!

- Tem razão. Não é. Prazer, sou uma aberração. Se vai ficar na cidade garoto, é melhor ficar por dentro de tudo. – ele sorriu maliciosamente, andou até a janela e cortou a mão na beirada da sacada.

- O que está fazendo!?

- Assista turista. – De repente o corte na mão dele começou a soltar um fio de fumaça. A ferida estava cicatrizando! Tão rápido. Eu me joguei pra trás. – O que é você!?

- Sou fruto da guerra de vocês. – ele olhava pra mim rindo. – Ah e lembra o que eu te falei sobre você nunca mais me ver? Era mentira. Você sabe demais. Desculpe. – ele sumiu e ressurgiu atrás de mim tão rápido que não pude ver. Só senti um impacto enorme na minha nuca e apaguei.

**********

- Quem é esse cara? – eu ouço uma voz. Era firme e um pouco madura.

- Um garoto aí. – Eu reconheço a voz.

- É um humano!

- Eu tive que trazê-lo!

- Quem são vocês? – eu pergunto e eles param a discussão, olhando pra mim. Minha cabeça dói. Eu começo a me lembrar. Tinha esse cara, que invadiu o apartamento do Adam e me atacou, e depois... – Onde eu estou!?

- Oi novinho. Calma aí. – Era o invasor. Ele estava do lado de um cara que me olhava severamente. – Você não morreu nem nada. Você está na nossa base.

- Base? De que? – estávamos em uma sala de apartamento vazia. Eu estava no chão rodeado de dois estranhos. – Isso é um sequestro?

- Tecnicamente sim. Eu falei que você sabia demais.

- Solveig! – o cara mais velho chamou. – Deixe-me falar com ele.

- Vai lá.

- Oi garoto. – ele botou a mão no meu ombro. – Eu sou Arcael, e esse aqui é Solveig.

- Pode me chamar de Sol. – Arcael olhou torto para Solveig.

- Você foi trazido aqui sob custódia por que, enfim, você sabe demais. – Minha cabeça está muito confusa. Quem eram essas pessoas? Por que isto está acontecendo comigo. Será que descobriram quem sou?

- Eu quero explicações! E quem é esse cara? – apontei para o tal de Solveig – Ele invadiu meu apartamento e me atacou. E... e... se cura de cortes bem rápido.

- Essa é a parte de ter visto demais. Agora eu preciso ir, mas Solveig ficará com você.

- Eu vou é? – Solveig fez uma cara feia.

- Vai. E depois conversaremos sobre a missão e suas consequências! – Dizendo isso, Arcael se virou e saiu pela porta rapidamente, me deixando sozinho com o tal de Solveig. Eu olho pra ele e volto a sentir que já o vi antes.

- Agora você pode explicar quem você é? Solveig não? Meu nome é Kayn.

- Bem, Kayn, você está aqui por que me viu ontem, e não podemos correr o risco de você nos denunciar.

- E por que você me disse que era uma aberração?

- Você mesmo viu ontem, eu me curar. Aqui somos todos assim.

- Aqui?

- Sim. Estamos no buraco. É estranho você não saber disso, mesmo não sendo da cidade.

- Você quer dizer aquele muro enorme que eu via da janela?

- Tá mais pra uma prisão. – ele riu e deu de ombros.

- Então vocês tem super poderes? – ele começou a gargalhar. – Estamos longe de sermos super heróis se é isso que está pensando!

- Então, vocês vão me transformar em um de vocês agora?

- Temos cara de vampiro garoto?

- Então quando eu vou sair daqui?

- Provavelmente nunca mais. Agora você sabe de muito mais. – ele riu. - Não se preocupe. Eu sempre quis ter um pet humano. – eu não acreditei no que ele disse. O que iria acontecer comigo? Eu não escapei de minha vida passada pra morrer em um lugar que nem conheço com pessoas estranhas. De repente o homem chamado Arcael entra na sala aflito.

- Solveig! Precisamos conversar! Sirene e Jory, eu recebi notícias sobre eles!

Solveig corre até Arcael desesperado – Como? Pensei que tivessem se sacrificado e capturados!

- Ainda não. Eles estão presos em um armazém não muito longe do local da missão. Eles conseguiram mandar uma mensagem de algum modo com a localização. Sirene diz que ainda estão à procura deles.

- E agora? Eu tenho que ir. Eu vou chamar uma galera e ir.

- Não! Um número grande iria chamar muita atenção. E você deve resolver isso. A missão era sua então é sua culpa se ela não deu certo. E leve esse cara aí com você. – ele apontou pra mim. – Talvez ele sirva de alguma coisa. Ou morra e nos livre de mais um problema que você nos causou. – Arcael saiu e novamente eu estava sozinho com Solveig. Como assim morrer? Eu iria ser eliminado por saber demais. Que nem nos filmes de máfia. De jeito nenhum eu iria aceitar isso. Na primeira oportunidade que me aparecer eu fujo.

- Se levante pirralho! Temos trabalho a fazer. Não seja um peso morto.

 

 

 

 

 

 

 Solveig sorri pra mim. Eu devolvo o sorriso e levanto. – Você pode confiar em mim.


Notas Finais


o link para pagina da historia no facebook está logo abaixo, la colocamos curiosidades e novidades sobre Vaccinne, e perminte mais entrosamento com os nossos leitores.

https://www.facebook.com/Sasaki-Velka-Hist%C3%B3rias-e-Fics-824888687674654/


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