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História Valentes guardiões - Capitulo 8: Reunião de líderes


Escrita por: Anjoescritor10

Notas do Autor


Já vou avisando que esse capítulo não é muito grande, não é muito detalhado e que a Elsa não tem muita participação, mas por favor, esperem um pouquinho mais, farei o melhor que puder para melhorar a historia, aceito dicas.

Capítulo 8 - Capitulo 8: Reunião de líderes


Depois do ataque, Elinor mandou uma mensagem à Arendelle, explicou a aliança que haviam feito e do ataque que sofreram, mandou que a rainha a encontrasse em Berk. Mandou um mensageiro em cima de um dragão levando consigo um dos escoceses com uma mensagem com a caligrafia de Elinor, e também o selo real.

Os ventos estavam favoráveis, mas a distancia fez com que a viagem durasse a noite toda fazendo a rainha chegar duas horas antes do meio dia.

Em Berk, os vikings e escoceses trabalharam juntos para arrumar a destruição causada por Drago, arrumaram também a bagunça da festa e velaram os corpos, o clima de festa e felicidade havia sumido completamente.

Alguns minutos após terminarem, chegou um navio cuja bandeira ondulava, era bonito e enfeitado, quando os vikings puseram os olhos naquilo sabiam que era o navio do “tal” reino que haviam mencionado antes, nem em um milhão de anos aquele seria um navio viking ou escocês.

De dentro dele saiu uma mulher escoltada por dois soldados, ela não tinha uma expressão séria, mas uma expressão de medo e nervosismo, como se buscasse aprovação de alguém.

O salão estava pronto para mais uma reunião, Soluço, Merida e Jack estavam em frente à porta do salão, conversando sobre o assunto, mas a mulher apareceu fazendo todos se calarem, os dois rapazes se calaram porque nunca haviam visto mulher parecida, mas Merida já viu, só se calou por causa dos garotos.

Jack ficou boquiaberto, ela tinha características semelhantes as suas, os cabelos brancos, a pele clara e os olhos azuis. Jack olhou seu rosto bonito e maquiado com maquiagens que ele nem saberia dizer o nome, viu também a roupa que ela usava, um vestido grande cuja calda se arrastava pelo chão, era azul e tinha ornamentos cintilantes que refletiam a luz do sol.

Para Jack ela tinha certo ar de superioridade, talvez pela sua posição de rainha, pela sua beleza ou talvez por causa dos soldados que demonstravam sua importância, talvez até mesmo por ser uma moça alta.

Ela passou sem nem sequer olhar para os lados, nem cumprimentou a princesa Merida que já a conhecia e que infelizmente não socializavam muito bem, e os rapazes nem sequer chamaram a atenção dela, nem mesmo Jack que para alguém com a aparência dela era alguém muito chamativo. Os lordes a saudaram, mas na verdade tentavam flertar com ela, era uma mulher atraente para homem de qualquer reino.

Stoico, Valka, Elinor e Fergus já estavam no salão.

-Ah, finalmente! – disse Elinor – Que bom que chegou!

-Perdão – falou docilmente.

-Agora que chegou vamos começar!

Soluço ia entrando no salão, mas Stoico impediu dizendo: “Você fica aqui!”

-O que?! Por quê?!

Stoico se inclinou até chegar ao ouvido do filho.

-Fique aqui fora, se essas pessoas não forem de confiança, sabe o que fazer! – sussurrou Stoico.

Soluço ficou de boca aberta.

A verdade era que nestas reuniões com outros reinos, era sempre necessário que os líderes portassem armas para defesa pessoal, para casos de ataque ou traição. Soluço, porém, nunca imaginou que os escoceses fossem traí-los, afinal, na cabeça de Soluço, se Merida tinha origens naquele povo, eles sabiam fazer boas amizades e nunca as trairiam, tanto que o jovem chegou a repreender mentalmente as idéias do pai.

-Fique aqui fora entendeu?

-Mas pai...

-Entendeu?!

Quando Stoico falava com autoridade Soluço sempre obedecia.

O mais novo soltou um suspiro e falou: “Entendi...”

-Fique aqui Merida – falou Elinor.

Ninguém soube o porquê de Elinor ordená-la aquilo, mas Merida obedeceu sem pestanejar, na verdade preferiu ficar fora da reunião, sendo que aquilo seria só mais uma coisa chata da realeza.

A reunião começou, um clima tenso se instalou tanto no salão quanto na porta dele onde as únicas pessoas que se encontravam eram os jovens.

Soluço sabia que não só Berk, mas também os clãs do reino de Merida junto com o reino que havia conhecido e que ainda não havia aprendido o nome estavam em perigo.

Já Jack, sabia que o perigo ia muito além das expectativas que qualquer um dos reinos ou da ilha pudesse imaginar.

Merida era a mais despreocupada entre eles, na verdade, aquele clima tenso estava deixando-a constrangida.

A garota estava com os braços cruzados e encostada a porta, falou: “O que vocês acham que eles estão conversando lá dentro?”

A pergunta foi apenas para descontrair. E deu certo.

-Ah, devem estar conversando sobre táticas e estratégias de guerra! – ironizou Soluço.

-Ou podem estar contando a historia dos reinos, já que é assim seria melhor eu dar a volta ao mundo e depois voltar só pra ver se terminou a reunião.

-Ou se pelo menos chegou à metade dela – completou Soluço.

Merida riu com aquilo. Depois falou: “Até que não seria uma má idéia!”

-Sério? – perguntou Jack.

-É! Eles vão passar horas lá dentro conversando. Elsa provavelmente vai contar dos seus traumas de infância – começou a desafinar a voz de propósito imitando uma voz de princesa sensível – de como teve que se isolar do mundo, das pessoas que ama, e meu pai vai falar de como perdeu sua perna para o urso M’ordu.

Jack franziu o cenho quando ouviu o que ela disse.

-O nome dela é Elsa?

-Hã, a albina?! Sim!

Jack pensou novamente e falou: “Você disse que ela teve que se isolar de todos?!”

-Sim.

Merida começou a notar algo nos olhos de Jack.

O grisalho já havia pensado em conhecer Elsa pessoalmente quando a viu pela primeira vez, devido ao fato de suas características físicas serem semelhantes, mas ao ouvir parte da sua historia se sentiu obrigado a fazer isso.

-Ah, Jack, quer saber de algo sobre ela?

-Sim!

-Ela também tem poderes de gelo!

-O que?! – disse Soluço atrás de Merida, nunca passou pela cabeça deles que existiria mais alguém como ele.

-Isso é sério?!

-Sim. Mas ela acabou congelando o reino dela e o coração da irmã dela.

-Hein?!

-Mas relaxa, acabou tudo bem.

Merida contou ainda muitas coisas das poucas coisas que sabia sobre ela, contou com mais detalhes que a própria Elsa contaria.

Depois disso foram se aventurar novamente, mas Jack não parava de pensar naquela mulher que para ele se tornou uma missão conhecê-la. Sabia como era viver na solidão, se afundar na própria dor e mergulhar na escuridão somente para fazer o bem aos outros.

Soluço percebeu a seriedade do amigo, mas não demorou muito que a mesma sumisse do rosto de Jack e este logo começasse a rir entre as brincadeiras.

Os três demoraram algumas horas voando, depois voltaram e viram que a reunião ainda estava em andamento, mas aquela diversão toda os fez esquecerem-se do grande problema que afligia todos. Na verdade para os líderes foi como se eles nunca tivessem abandonado o portão, mas um momento antes de chegarem ao portão rindo, alguém abriu o portão com certa agressividade. Era ninguém menos que Stoico, o imenso, que olhou Jack fixamente antes de olhar os outros dois que se encontravam a direita e a esquerda dele.

Stoico olhou Jack com sua forma intimidadora de olhar, mas ao mesmo tempo, parecia uma expressão de alguém que não se alegrava em trazer uma noticia que desagradaria o destinatário.

Depois de um momento quase agindo como Fergus, respirou fundo e falou: Jack...

O grisalho engoliu seco e o viking continuou: “Vai ter que casar com a Elsa.”

-O que?!

-O que?!

-O que?!

Os jovens disseram ao mesmo tempo, mas Jack falou gritando, tanto que o grito ecoou pela ilha.

Era uma época em que pessoas de tenra idade podiam se casar, começava-se com treze anos, mas muitos preferiam atingir a maioridade antes disso, e estas só eram permitidas quando o casal verdadeiramente queria, os únicos que podiam se opor era os pais do casal.

Jack nem sequer olhou para Elsa depois disso, apenas olhou para Stoico indignado, cujo olhar demonstrava que ele queria explicações.

-Como assim... Eu... Eu... Eu...

-Venha comigo – disse Stoico colocando o braço no ombro de Jack e indo alguns metros longe dos outros.

-O que aconteceu? – perguntou Merida voltando-se para os mais velhos.

-Foi decidido que Berk, os clãs e Arendelle irão lutar juntos – respondeu Elinor.

-Ta, mas por que o Jack tem que casar com ela? – gestificou para Elsa que se encontrava ruborizada, calada e encolhinda.

-É que sua majestade se tornou rainha há pouco tempo e não está pronta para tomar decisões de guerra que podem arriscar a vida de seu povo – respondeu Elinor passando para trás de Merida e segurando-a pelos ombros.

-Ta... Mas isso não justifica o fato dela ter que se casar com o Jack – falou Soluço.

-É porque ela quer participar da batalha, quer proteger a todos, da mesma forma que queremos Soluço, mas se seu povo souber disso vai interferir e forçá-la a tomar decisões por pressão – respondeu Valka.

-E... – disse Merida.

-Ela precisa de uma desculpa para sair por um longo tempo – falou Fergus que depois recebeu um tapa de leve de Elinor, o que lhe arrancou algumas risadas.

Merida se inclinou para Soluço e cantarolou: “Noite de núpcias!”

Aquilo fez os dois rirem.

-Espera, mas por que o Jack?

-Bem... – Valka, Elinor e Fergus se entreolharam, não sabiam como explicar aquilo.

-É que... Você é uma mulher, e Valka e Stoico não deixariam que Soluço se casasse, e os lordes já são casados... – disse Elinor quase se segurando para não dizer o verdadeiro motivo.

-Sei, mas e os filhos deles? – perguntou Merida querendo arrancar a verdade dela.

-Bem... A rainha não se interessou por nenhum deles e... – Elinor estava agindo como Fergus que por sua vez assumiu o típico papel da esposa e falou: “Não deixamos eles se casarem, e o Jack era o único cujos pais não estavam lá pra impedir.”

-Fergus!

O perneta riu novamente.

Lorde Macintosh surgiu e falou: “Mas também como o garoto tinha muita coisa em comum com a rainha, nós pudemos usar a desculpa de que ela realmente havia se apaixonado...”

-Espera aí – disse Soluço – mas se o Jack ou os pais dele não quiserem que ele case?

-Primeiro – disse Valka – Stoico disse que ia falar com ele lá dentro, segundo a mãe dele ficaria feliz com isso e pai dele pouco se importa com essas coisas, sem falar que ninguém em Berk, a não ser nós e irá saber.

Soluço balançou a cabeça para o lado assentindo que fazia sentido.

Jack chegou acompanhado de Stoico depois de uma conversa, o mais novo tinha uma expressão nem um pouco feliz, chegava a ser depressiva, Elsa olhou para ele como se estivesse pedindo desculpas.

-Tudo bem Jack? – perguntou Valka, que havia vezes que o tratava como filho, na reunião, até tentou impedir o casamento, mas somente os pais biológicos poderiam impedir.

-Sim... – nunca falou com tanto desânimo.

-Não se preocupe Jack, veja bem, o casamento será de verdade, mas assim que tudo acabar, tudo voltará ao normal – disse Valka colocando as mãos nos ombros do garoto.

Jack respondeu com um sorriso.

Todos os adultos saíram, e Jack fitou Elsa com o olhar, esta tentou não fazer o mesmo, mas não conseguiu, sentia-se culpada por aquilo, mas a reunião e a situação foi muito bem pensada para que ela pudesse lutar sem o consentimento de seu povo, logo, não podia voltar atrás.

Jack mostrou um desânimo incomparável.

Quando o puxou para longe, Stoico havia dito que ele era alguém brincalhão, mas também responsável, e mais do que isso, corajoso para assumir aquele fardo temporário, falou que na verdade não havia ninguém melhor do que ele para assumir aquele fardo que Stoico fez questão de lembrar que era temporário. Tinha vezes que Stoico também tratava Jack como um filho.

Quando ficaram sozinhos, Merida olhou Jack com pena, sabia como era ser forçado a se casar, e não desejava aquilo para ninguém.

-Não se preocupa Jack, “... Um homem gosta de uma mulher, depois namoram, e finalmente se casam... É normal.” – disse Soluço – só que você pulou direto pro casamento.

A última coisa que Jack precisava ouvir era aquilo, mas Soluço nunca deixaria de dar o troco pelo que havia acontecido antes.

Soluço não sabia, mas Merida o reprovou naquela hora.

Um casamento era o de menos no momento, tinham que esperar por muito mais do que isso.


Notas Finais


Aí está, Elsa não falou muito, mas deu pra ver a importância dela na historia daqui pra frente...


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