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História Vegan - Agradecer


Escrita por: bossceo e Misun

Notas do Autor


VOLTAMOS! Bossceo falando e, sos, demoramos, mas uma hora chega skpasmkd. Peço perdão pela demora, pois acabei ficando bem atarefada // e falo pelas duas, sos //

Espero que vocês gostem, vão haver mais capítulos com o Johnny sendo uma fofura como esse <3

Boa leitura!

Capítulo 5 - Agradecer


Ten parecia ter se acostumado a sua rotina, mas Taeyong ainda estava incomodado com o tailandês. Achava que era impossível o outro ficar mais grudento e manhoso, o que foi um grande engano de sua parte, já que parecia que o estrangeiro realmente estava querendo agradecer de alguma forma pela moradia — mesmo que estivesse pagando para estar ali — e também que Taeyong dissesse que eles eram amigos. O dono do apartamento realmente não se importava com a presença do mais jovem, por ele cada um ficava em seu canto e esquecia da existência do outro, mas infelizmente nem tudo poderia ser como ele queria. O platinado gostava do ambiente em silêncio e quando Ten estava por perto, o completo oposto acontecia.

Agradecia pelo colega de quarto estar trabalhando e então ficava a tarde inteira sozinho no apartamento, o mesmo ainda chegava tarde, normalmente ia dormir direto que chegava. Só tinha que aturar o colega de cabelos negros apenas na parte da manhã. Querendo ou não, havia se acostumado com comida vegana, já que era a sua única opção. O tailandês ainda não havia pago a comida que jogara fora, portanto, sua saída foi comer o que ele tinha para lhe oferecer. O gosto nem sempre era dos melhores, mas, dos males, o menor. Ao menos ainda estava vivo, embora sentisse falta de um pedaço gorduroso de pizza ou coisa parecida.

Há poucos dias, Taeyong havia descoberto que Ten passara mal quando comeu aquele pedaço de pizza no primeiro dia que passou consigo. Ele poderia até dizer que estava sentindo um pouco de pena do mais jovem, desde que chegou na Coreia o rapaz estava passando por uma grande maré de azar. Bem, talvez não desde que chegou na Coreia, mas sim em seu apartamento. Primeiro o garoto passou mal por ter comido algo que não deveria, apanhou de dois idiotas e ainda, para completar, levou uma bronca de um dos seus professores por conversar durante uma das aulas. Se estivesse na pele do Tailandês procuraria uma sorveteria ou voltaria pra casa, mas o estrangeiro era realmente insistente. Vez ou outra, se pegava pensando na persistência do rapaz e aquilo era de fato admirável.

Estava terminando seu dever enquanto ouvia música no último volume, aproveitando suas preciosas horas sozinho durante o período da tarde. Porém, seu sossego não durou por muito tempo, já que a música que tocava em seu celular foi subitamente interrompida com o toque do aparelho. Estranhou o fato de ser o número de Ten, nunca havia ligado para ele e vice-versa, tinham o número um do outro apenas por precaução, devido a morarem juntos. Por um segundo, Taeyong pensou até em recusar a ligação ou simplesmente em ignorá-la, imaginando que não deveria ser nada importante, mas acabou resolvendo atender, já que se o tailandês o ligou era por alguma razão apropriada.

— Ten? — Atendeu confuso. Conseguia ouvir o barulho de um choro infantil do outro lado da linha e também dos carros passando na rua, as coisas estavam ficando apenas cada vez mais estranhas.

— Hyung, você pode me ajudar? — Ouviu a voz do Tailandês parecendo completamente desesperado. Ao ouvir a pergunta uma parte de si dizia para desligar a ligação e continuar a fazer o que estava fazendo antes e a outra parte falava para manter a calma e ouvir o que Ten tinha para dizer.

— O que houve? — Perguntou um tanto desinteressado.

— Yuta teve que ir embora cedo hoje e uma mãe esqueceu o filho dela aqui, ele também está com um machucado e preciso ir para uma farmácia o quanto antes… Acontece que ela é meio longe e Johnny não para de chorar, você poderia me dar uma carona?

“Quem era Yuta?” Revirou os olhos irritado, as coisas só pioravam para o seu lado, ficou com uma imensa vontade de mandar Ten se virar, mas seguiu a parte boa que existia dentro de si e soltou um suspiro cansado. Pondo suas ações na balança, ele não havia sido um bom colega em todo esse tempo e talvez fosse hora de agir como o tal.

— Onde é? — Perguntou se levantando da cama a procura de sua jaqueta e chaves. O outro lhe passou o endereço e praticamente implorou para que Taeyong fosse rápido, pelo tom de voz desesperado parecia que não demoraria muito para acabar chorando junto com a criança que estava junto do outro lado da linha. — Tudo bem, eu estarei ai logo.

Deixou o apartamento e correu para o seu carro, ainda se perguntando o motivo de aceitar toda aquela dor de cabeça. Quando morava sozinho ficava com problemas com o aluguel, mas era menos trabalhoso do que ter Ten como colega de apartamento. O outro achava que ele tinha cara de motorista particular? Vez ou outra, parecia que o tailandês era um pouco irresponsável, mas tudo não passava de pura implicância da sua mente.

Chegou na frente da creche onde o tailandês “trabalhava” e logo concluiu que era um local pequeno, porém parecia ser bem aconchegante. Taeyong não era a melhor pessoa para cuidar de crianças, não tinha paciência para choro e gritos, principalmente para a meleca daquelas crianças ramelentas. Imaginou como alguém  poderia fazer disso uma profissão, ou ainda pior: Um hobby. Estacionou e saiu do carro, vendo Ten vir em sua direção com um menino com lágrimas nos olhos. O garotinho mais novo parecia ter apenas seus três ou no máximo quatro anos e segurava a blusa do estrangeiro com força.

— Entra logo. — Foi curto e grosso, mas Ten não pareceu se incomodar com aquilo, já deveria ter se acostumado e estava mais preocupado com o bem estar do garoto.

O tailandês abriu a porta traseira do carro e colocou a criança dentro do carro com delicadeza, assim como colocou rapidamente o cinto de segurança no corpo do rapaz e no seu próprio após entrar no veículo. Taeyong entrou no carro novamente e colocou o seu cinto, mas logo dando partida no carro, notando o cansaço no rosto do seu colega de quarto pela primeira vez desde que havia chegado na Coreia.

— Johnny tá com fome. — Uma voz tímida quebrou o silêncio do carro. Ten olhou para a criança quase que sorridente, feliz pela inocência da criança. Enquanto isso, Taeyong lançou um olhar repreensivo para ambos no banco traseiro. Já não bastava ter que levá-los para a farmácia e em seguida para a casa do pequeno, agora teriam que fazer uma pausa para comer? Porém, mesmo emburrado como estava, a ideia não era de todo ruim.

— Você não pode comer em casa? — Ten pediu, achando que aquilo seria abusar da boa vontade — quase inexistente — do mais velho.

— Johnny tá com fome agora! — A criança bufou, cruzando os  braços. Taeyong quase bateu a cabeça no volante de irritação com aquela situação. Era por essas e outras que não se dava bem com crianças. Assim que pararam em um sinal, pôde ver Ten lhe lançar um olhar apreensivo enquanto tentava confortar a criança, que ainda resmungava pelo machucado no joelho.

 

O mais velho respirou fundo. Era só um garotinho. Ele podia ceder, mesmo que fosse lhe custar um bocado do seu tempo livre. Quando estava prestes a se render, sentiu o seu banco ser empurrado para a frente bruscamente. O pirralho havia chutado seu assento!

— Ainda perguntam porque não gosto de crianças. — Murmura apertando o volante, ouviu uma risada baixa e anasalada de Ten. Por sorte do colega de apartamento, a farmácia já não estava muito longe, ou poderia deixá-los na primeira parada que encontrasse.

— Johnny não é criança. — Viu pelo retrovisor que Ten segurou o pé da criança para não dar outro chute no banco de Taeyong. — Johnny é grande.

Revirou os olhos e acelerou ainda mais, queria se livrar daquilo o mais rápido que conseguiria e aproveitou para ligar o rádio. O som da guitarra preencheu todo o veículo, era uma boa escapatória para ignorar as reclamações do mais novo e o estrangeiro tentando acalmá-lo. Qual pecado tinha feito em outras vidas para receber aquilo? Não deveria ter confiado na palavra dos outros.

Taeyong estacionou novamente o carro e desligou o rádio, Ten disse que logo voltava e saiu do carro deixando-o com aquela criança insuportável no mesmo lugar, não aguentava aquilo por nem mais um minuto. Viu uma mão pequena agarrar o estofado do banco traseiro e em seguida o barulho de soluços, respirou fundo, não acreditava que o menino iria começar a chorar justo naquela hora.

— Tá chorando por que, pirralho? — Perguntou virando-se para ver o que estava acontecendo no banco traseiro. O menino de cabelos castanhos soltava soluços altos e lágrimas grossas escorriam pelo seu rosto, molhando um pouco as roupas que o mesmo usava.

Taeyong suspirou, não acreditava que Ten realmente estava o fazendo passar por aquilo. Ele era péssimo com qualquer coisa que se relacionasse a choro e sentimentos, na verdade com pessoas no geral. Então pensou como Ten ou Jaehyun, seu amigo de longa data, lidariam com aquilo, talvez… Abraçando a criança, mas nem morto faria aquilo.

— Ninguém gosta do Johnny, Yuta e Ten hyung são os únicos que ligam pro Johnny. — A criança dizia em meio aos soluços. Taeyong precisou de um tempo para organizar seus pensamentos e falar de forma que não ferisse a criança, notando que ele já estava tristonho demais e não queria piorar as coisas.

— Olha, eu tenho certeza que você tem amigos na escola, não tem? — O garoto negou, fazendo beicinho com os lábios e cruzando os braços, como se não quisesse falar sobre aquele assunto. O rapaz de cabelos platinados suspirou, soltando as mãos do volante e sentindo seu coração amolecer com a situação de Johnny.

— Mark empurrou o Johnny!

— E quem é Mark? Você não deveria deixar ele te empurrar. — O mais velho dentro do veículo disse já impaciente, apesar do pouco tempo decorrido desde a saída de Ten. A criança pareceu se irritar com o comentário de Taeyong, cruzando os braços e inflando as bochechas.

— Johnny não deixou, mas caiu do mesmo jeito!

— Empurrasse ele de volta, oras.

— Johnny ficaria de castigo se empurrasse Mark, ele falaria para mamãe de Johnny! — O garoto disse em um choramingo, mal respirando entre as palavras, o que dificultava a compreensão do mais velho.

Taeyong iria responder a criança, mas a porta do carro foi aberta por um tailandês sorridente que parecia completamente imerso em seus pensamentos. Ten fechou a porta do carro após entrar e olhou para ambos os presentes ali, estranhando o fato de Johnny estar com os olhos vermelhos de choro e o seu colega de quarto com um sorriso travesso nos lábios.

— Aconteceu alguma coisa? — Perguntou desconfiado enquanto abria a caixinha de curativos.

— Não, que tal irmos em alguma lanchonete comprar algo pro pirralho comer? Você faz o curativo nele lá, não quero ver meu banco sujo de sangue de novo. — Ten pareceu ponderar a ideia, mas estava realmente faminto e a criança também deveria estar. Não era de todo uma má ideia, portanto, acabou aceitando a sugestão do platinado.

Taeyong deu a partida no carro novamente e logo o tailandês se voltou para a criança ao seu lado, que ainda tinha uma expressão emburrada em sua face e os olhos ainda úmidos pelas lágrimas. Resolveu que o melhor era deixar aquilo para depois, pois sabia que se cutucasse o problema, Johnny acabaria chorando mais uma vez e Taeyong se irritaria mais uma vez. Não queria abusar da boa vontade do companheiro de apartamento, tendo em vista que agora ele parecia um pouco menos saturado com a sua voz e do garotinho.

O tailandês olhava para os restaurantes que passavam na rua, também começava a sentir fome, uma parte de si sabia que Taeyong pararia em um fast food onde só tinham hambúrgueres com gorduras trans e coisas que faziam-lhe pensar no quão mal faziam para a saúde de todos. Não duvidava que teriam refrigerantes e as sobremesas nada convidativas aos seus olhos. Soltou um suspiro e o carro parou em um semáforo, nem acreditou no que viu assim que seus olhos pousaram no outro lado da rua, uma hamburgueria vegana.

— Que tal comermos ali? — Sugeriu como quem não queria nada enquanto apontava para o estabelecimento aconchegante.

Taeyong olhou para onde o de cabelos negros estava apontando e fez uma careta ao olhar o local, era só o que lhe faltava, Ten não conhece a palavra “limite”? A paciência do platinado parecia estar ali naquele momento. Abriu a boca para responder o colega de quarto com as palavras mais rudes que conseguia pensar no momento, mas Johnny acabou olhando para o local também e soltando uma risada em seguida.

— Johnny quer ir lá! Vamos TY hyung? Johnny quer ir! — Aquilo pegou o mais velho de surpresa, pensou em negar, mas lembrou-se que a criança provavelmente choraria. Sentiu-se um tanto feliz por ter ganhado um apelido e também ser chamado de hyung de forma que não ficasse chato, Ten também já havia o chamado daquela forma, mas com Johnny foi diferente.

— TY? — Ten perguntou franzindo a testa. Johnny assentiu e Taeyong se rendeu, indo até a hamburgueria que os dois outros tanto queriam assim que o semáforo abriu novamente.

— O nome dele é muito difícil, Johnny achou esse mais fácil.

— Eu gostei. — Taeyong diz se intrometendo na conversa dos mais novos, o platinado tinha um sorriso discreto nos lábios.

Ten sorriu largamente e a criança ao seu lado bateu palminhas de alegria, aquilo tinha sido fofo, os mais velhos sabiam que o platinado jamais voltaria a falar algo daquele tipo em voz alta, então aproveitaram aquele momento de paz. Mas se tinha algo que Taeyong realmente não estava com vontade era de comer hambúrguer vegano, nem mesmo sabia que aquilo existia até aquele dia em questão.

Assim que o carro foi estacionado, todos os garotos saíram e entraram no estabelecimento. O local era aconchegante, feito totalmente de madeira, mas de forma que ficasse elegante aos olhos de qualquer um que entrasse ali, tinha um ar americanizado e Taeyong achou aquilo realmente interessante já que não existiam muitos lugares daquele jeito.

Sentaram-se em uma das mesas vazias e foram atendidos por um garçom gentil, Ten fez questão de escolher tudo o que os três iriam comer, enquanto isso Taeyong ensinava Johnny a fazer um curativo em seu joelho. O menino fazia umas caretas, mas no final seu joelho estava cheio de curativos com bichinhos e ele tinha achado aquilo muito legal, tanto que fez questão de colocar um no nariz do tailandês que aceitou de bom grado.

Os pedidos logo chegaram e só então Taeyong reparou algumas estudantes em uma mesa próxima cochichando olhando para o trio, aquilo lhe despertou curiosidade, o que tanto falavam sobre eles? Assim que uma reparou, as outras coraram e viraram de frente. Dois homens e uma criança era tão incomum assim? O rapaz sentiu vontade de ir perguntar, mas foi tirado de seus pensamentos por Johnny que falava alto com Ten.

— Não vai comer, hyung? — A criança perguntou para Taeyong, o platinado assentiu um tanto relutante e pegou o lanche em mãos. Engoliu seco e olhou para o lanche mais uma vez, ele parecia normal, tirando que não tinham coisas que estava acostumado, como por exemplo: O hambúrguer não ter carne.

Respirou fundo e tomou coragem dando uma mordida grande no lanche, tanto que Ten até se assustou arregalando os olhos, dando um sorriso um tanto sapeca. Taeyong ignorou o colega de quarto e se concentrou no sabor do lanche, não via nada de incomum, parecia mesmo ser feito de carne e não de qualquer coisa saudável. Sua expressão relaxou, engoliu o pedaço que mastigou e sorriu largamente, sentiu uns tapinhas em sua coxa e viu Johnny com um sorrisinho nos lábios.

— É bom, não é? — A criança perguntou. — Johnny gostou!

Taeyong concordou assentindo e dando outra mordida, Ten riu com um pensamento e voltou a puxar assunto com a criança perto de si, o estrangeiro não poderia dizer que ficou feliz em ver que os dois tinham se entendido. Johnny era muito sozinho e uma amizade a mais nunca era demais, tinha certeza que a partir daquele dia a criança ficaria lhe perguntando sempre sobre o hyung mal-humorado.

Não demorou muito para que todo o alimento da mesa desaparecesse aos poucos, Taeyong cogitou a ideia de levar outro hambúrguer para comer no apartamento, mas deixou de lado, voltaria ali e traria Jaehyun consigo. Johnny já dormia ao lado de Ten, os mais velhos se dividiram para fazer o trabalho de levar a criança para casa mais rápido. Taeyong levou a criança para o carro no colo, enquanto Ten acertava a conta e quando chegasse o carro já estaria ligado.

Quando se viram, já estavam na porta da mansão da família de Johnny. Taeyong fez uma pequena careta novamente como em um Déjà vu. A mãe da criança não pareceu se importar com o fato de terem levado Johnny até lá após ela ter sido irresponsável e não feito o seu trabalho de ir buscá-lo na creche. Ela tinha bastante sorte de Ten ser bonzinho. O platinado sentiu o seu sangue ferver de raiva em ver uma situação daquelas, igual a que já havia passado na própria pele.

O caminho até o apartamento foi um completo silêncio, Ten tinha visto que havia algo de errado, mas decidiu não perguntar para o outro não pensar que estava invadindo sua privacidade. Mas sabia que Taeyong tinha algo escondido dentro de si, esperava que ele pudesse confiar e lhe contar algum dia por conta própria, não porque o tailandês perguntou procurando por respostas.

Chegaram na residência e Ten não via a hora de deitar em sua cama, estava se sentindo realmente cansado, o dia tinha sido puxado para si, mesmo que não parecesse. Tomou um banho rápido para relaxar e viu o colega de quarto já deitado em sua cama, pronto para dormir, então respirou fundo, tinha que perguntar o que tanto estava lhe incomodando naqueles dias.

— Taeyong, podemos conversar?

O outro olhou na direção do companheiro controlando sua vontade de ignorá-lo, já não havia feito demais para uma única noite? O que mais tinha para ser falado? Soltou um suspiro e se sentou em sua cama, aguardando o tailandês começar a falar o que sentia vontade por pura educação, mesmo que não estivesse cem por cento interessado.

— O que é? — Questionou, vendo que o rapaz esperava por sua resposta.

— Eu não pude agradecer por aquele dia, então… Obrigado por me salvar daqueles caras da universidade e ter cuidado de mim. — O de cabelos negros abriu um sorriso pequeno. — Mesmo que tenha sido esquisito você ter dormido comigo e…

— Tá certo. Não precisa continuar. — Taeyong interrompeu. Queria apagar aquela noite que dormiu com o colega na mesma cama, aquilo era esquisito, já que até mesmo havia abraçado o outro durante o sono. Mesmo que não aparentasse, o platinado estava corado com a menção àquele assunto em específico, pois esperava que Ten houvesse esquecido que aquilo aconteceu graças ao modo como lhe tratava.

— Você não precisa agir assim, hyung. — O tailandês de aproximou, sentando-se na sua cama de forma que ficasse frente a frente com Taeyong. — Não sei se muitas pessoas fariam o que você fez.

Por um momento, a consciência do platinado chegou a pesar. Quando ajudou Ten, tudo que estava pensando era em manter seu colega de apartamento são o bastante para que não tivesse que pagar o aluguél sozinho. Porém, parando para pensar, Ten era uma pessoa boa demais para ter sofrido aquele tipo de abuso, e isso era visto claramente nas ações do rapaz naquele dia, cuidando com tanto zelo de uma criança que sequer era sua. O mais velho não soube sequer como responder ao garoto, visto que as palavras dele eram sinceras.

— Certo… Vamos dormir, sim? Amanhã temos aula e você parece exausto. — Foi a única coisa que conseguiu dizer. O outro pareceu um tanto chateado, mas mesmo assim assentiu e foi para sua cama, deitando-se e apagando as luzes.

— Boa noite hyung, obrigado mais uma vez…


Notas Finais


E então, alguma crítica, dúvida, correção? Beijo no coração <3


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