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História Vencendo Preconceitos - Hoje não é meu dia.


Escrita por: LadyAzulDark

Notas do Autor


Olá!! Desculpa a possível demora, Mas estava em semana de prova.
Terça ainda tenho prova é não prometo capítulo novo em nenhuma fic essa semana. Sinto muito, Mas minha rotina está muito corrida.

Boa leitura e leiam as notas finais.

Capítulo 3 - Hoje não é meu dia.


Pov. Will.


Ok. Eu sobrevivi aos olhares dos amigos do tal Nico. Garoto que nunca conversei na minha vida, nem mesmo uma simples palavra trocada. E era Quinta feira, ele tinha faltado a semana quase toda.

- Vamos Solace! Não fique parado!- Gritou o técnico. Ele era um homem baixinho e que sempre estava com um taco de basebol e um mega-fone. Hedge era o tipo de professor que você tem que obedecer se não quiser levar uma tacada no meio das costas.

Corri o mais rápido que podia. O sol estava mais quente que o normal para a cidade de São Francisco. O suor fazia minha camisa grudar no corpo.

- Você soube - Théo falou sem fôlego perto de mim.- O di Ângelo não veio hoje.

- É, Eu soube.- Falei revirando os olhos.- Me acusaram de ter ajudado você a bater nele.

- Sério?- Ele perguntou.- Quem foi?

- Jason Grace.- Falei e virei na curva do campo.- Ele e Percy meio que me ameaçaram.

- Percy é um idiota.- Théo riu baixo.- Ele tá sempre andando com esses fracassados.

- Deixe ele beleza, Percy é até legal.- Resmunguei.

- Só acho que você não deveria se meter tanto com fracassados.- Théo falou.- Vai que se torna um deles.

- Há há, você anda um comediante nos últimos dias.- Falei tentando buscar um pouco mais de ar.

◇◇◇

Pov. Nico.



Eu não queria está no hospital. As vezes pessoas olhavam pra você como se tentassem descobrir o que você tem, como se elas fosse as médicas.

Eu odiava hospitais.

Ia ali com tanta frequência que já era quase como uma segunda casa, eu nem deveria sair dali mais. Vai ver desse jeito eu evito passar pelo caminho de Théo e sua gangue.

- Nico?- A enfermeira chamou. Kayla tinha pele bronzeada e com várias sardas, cabelos ruivos presos em um rabo de cavalo e olhos verdes. Ela usava uma blusa e calça verde padrão do uniforme hospitalar.- Ele está esperando você.

- Obrigada.- Falei e dei um sorriso mínimo pra ela que retribuiu. Ouvi os murmúrios baixos pela sala de espera.

Bati na porta branca três vezes até escultar um "entre". A sala era branca com detalhes em amarelo claro e bege. Um armário com remédios e outras coisas e uma maca. Atrás da mesa estava Apolo. Lembro que ele era conhecido só meu pai, mas nunca tinha trocado uma palavra com ele até quando tive que ir ali pela primeira vez.

- De novo Nico?- Ele negou com a cabeça suspirando.- Essa já é o que, a terceira vez esse mês?

Abaixei a cabeça envergonhado.

- O que ouve dessa vez?- Ele perguntou. Apolo era um cara de quase 40 anos porém aparentava menos. Os cabelos loiros estavam sempre bem arrumados, os olhos azuis claro e a pele meio bronzeada. Ele me lembrava alguém, porém nunca lembrava quem era a pessoa.

- Você anda se alimentando direito? Ainda está pálido.- Ele colocou o negócio de medir batimentos no meu peito.

- Eu sou pálido.- Revirei os olhos e ele riu.- Algo que não entendo por morar em São Francisco.

- Não é um problema grave, acredite.- Ele sorriu pequeno que não durou muito e logo se transformou em uma expressão seria.- Agora me diga o que aconteceu.

- Eu apanhei, como sempre.- Falei dando de ombros.

- Deveria falar para o diretor da escola.- Apolo apertou minha costela. Soutei um pequeno gemido por causa da dor.-Ela não está quebrada ou algo assim.- Ele suspirou como se estivesse aliviado.- Mas deve estar bastante inflamado o músculo, por isso as dores.

- Não vai resultar dizer para o diretor. Eles vão continuar.- Falei e vesti a camisa.- Isso significa que posso ir para escola não é? Amanhã tenho prova de física.

- Claro que pode.- Ele me entregou uma receita.- Apenas tome cuidado.

- Pode deixar.- Falei e coloquei ela no bolso da jaqueta preta.

- Nico?- Ele achou assim que estava saindo.- Você deveria me escultar, pode falar com o diretor ou denunciar.

- Eu vou pensar. Até.



Como Hazel estava com o carro eu tive que pegar o metrô pra chegar em casa.
Cheguei em casa e não tinha ninguém. Resolvi fazer algo para comer e ir assistir um filme.

[...]

Era sexta e eu tinha que ir para a escola. Não sabia se era algo bom ou algo ruim.

Suspirei e fui tomar banho. Vesti uma blusa preta de manga curta, calça jeans escuro, coturnos pretos e um moletom cinza que amarrei na cintura.

- Acha que é bom você ir hoje?- Hazel perguntou assim que surgi na cozinha. Ela vestia uma blusa verde com detalhes azul, bermuda jeans e tênis all star azul, os cabelos estavam bem amarrados em um coque.

- Eu tenho prova.- Suspirei.- E não ser a idiotas que vão me fazer perder a nota.

- Ok então.- Ela falou e tomamos nosso café em silêncio.

Chegamos na escola e pelo menos tinha vaga. Os corredores estavam mais cheios que o normal e todos pareciam ir em apenas uma direção.

- Que baderna.- Resmunguei e alguém passou por mim quase me jogando no armário.- Pra que tudo isso?

- Para o baile daqui a três semanas.- Hazel falou e ficou nas pontas dos pés.

- O que está fazendo?

- Procurando Frank, Ele iria conseguir os ingressos.- Falou me puxando pela multidão. Com certeza tinha achado o namorado.

Paramos derrepente. Frank e os outros estavam na nossa frente, todos com papéis em mãos e sorrisos enormes no rosto.

- Parece que vamos ao baile.- Hazel abraçou Frank e lhe deu um beijo na bochecha.






- Não vou a isso nem morto.- Falei enquanto olhava o convite. Um pedaço de cartolina cartão preto com um outro mais fino colado por cima escrito:

" Venha ao baile dos universitários.
Uma festa a fantasia com muita música e comida.
Quem sabe você não acha alguém da Universidade que queira ir?

Dia 25/5/ 2017."


- Quem ainda faz baile?- perguntei.

- Não seja chato.- Piper falou.- Vai ser divertido.

- Eu não acho.- Falei cruzando os braços.

- Vamos lá Nico, vai ser legal.- Annabeth cutucou meu braço.- Você pode achar o garoto com quem está falando a séculos.

- Que garoto?- Leo encarou com um sorriso de canto.- Hey Nico... que tal falar quem é?

- Você tinha que falar isso aqui não é?!- Afundei meu rosto com certeza vermelho nas minhas mãos.

- Desculpe Nico, Mas iam descobrir cedo ou tarde.- Annabeth pós a mão no meu ombro me fazendo olhar pra ela.- Mas pode ser uma boa chance pra saber quem ele é.

- Você não conhece?- Jason perguntou.

- Não... e nem ele me conhece.- Falei e suspirei.- Conheci ele em um grupo para a faculdade.

- Não acho bom você ficar conversando com estranhos.- Percy suspirou mas depois abriu um enorme sorriso.- Mas pode ser bom pra você. Sabe que tal arranjar um novo amigo ou até mesmo um namorado.

- Foi o que pensei.- Hazel me abraçou forte.- Você vem sim pra esse baile.

- Eu tenho escolha?- Perguntei.

- Não!- Falaram juntos.

- Tudo bem.- Suspirei derrotado.- Serei obrigado mesmo.

[...]

Minha prova de física junto de Reyna não foi tão difícil, foi até boa, e eu realmente espero ter tirado uma nota boa.

Estava com Reyna na fila do lanche, batia o pé impaciente com tanta demora.

- Com que fantasia você vem para o baile?- Reyna perguntou enquanto a tia da merenda colocava uma pedaço de pizza na bandeja.

- Talvez com nada.- Falei enquanto a moça colocava um pedaço de pizza na bandeja.

- Você não pode tá falando sério.- Ela riu enquanto íamos para nossa mesa.

- Mas eu estou.- riu também. Me senti cair por ter tropeçado em algo. Ouvi os risos ecoarem pelo refeitório.

- Mas que coisa em di Ângelo.- Théo riu junto com seus amigos.


- Você está bem?- Reyna murmurou baixo enquanto me ajudava a levantar.

- Ele é só um idiota.- Revirei os olhos.

Os risos pararam do nada. Senti o calafrio pela espinha, eu tinha falado alto de mais.

- Você falou alguma coisa, bichinha?- Théo debochou.

Fechei meus punhos com força, eu não iria mais deixar isso assim.

- Você ouviu muito bem.- Falei com raiva.- Você é apenas um idiota que pisa em todos, como se você fosse superior. Mas saiba de uma coisa, você não é.- Avancei e o segurei pela gola da camiseta.- Você é apenas um ser desprezível.

- Oras seu...- Ele me empurrou me fazendo cair no chão.

- Deixe ele em paz.- Reyna o empurrou.

- Não se meta.- Ele segurou o braço dela com força.

- Largue ela.- Falei irritado. Uma coisa era fazer alho comigo, outra era com meus amigos.

- Se não o que?- Ele debochou com um sorriso da canto.

Senti a raiva transbordar, fechei os punhos e acertei um soco no rosto de Théo que cambaleou.
Ele gruniu irritado e tentou me acertar um soco, apenas desviei e dei um chute na canela e acertei outro soco.

- Nunca mais se mete comigo ou com meus amigos.- Falei irritado.

- Você vai me pagar por isso.- Ele falou irritado.

- Mas o que está acontecendo aqui?- A voz do diretor me assustou. O Sr.D era um homem gordo e um pouco baixo, usava camisas com estampas estranhas e tinha na sala sempre um estoque de vinhos.

- Os dois na minha sala, AGORA!- Ele gritou e saiu do refeitório.

- A culpa é toda sua.- Théo gritou e saiu.

- Você vai ficar bem?- Reyna perguntou.

- Vou ficar bem.- Falei e suspirei indo para a sala do Sr. D.


A sala do diretor era branca com duas cadeiras na frente da mesa. Na estante atrás da mesma era cheia de garrafas de vinho.

- Não acredito, vocês estão sempre se metendo em confusão.- O Sr. D falou.- Só não deixo vocês suspensos por conta das provas essa semana.

- Você deveria falar isso só pra ele.- Théo apontou pra mim.- Ele que começou.

- Pare de mentir.- Falei irritado.- Você está sempre me irritando e me batendo!

- Que mentira!- Théo pôs a mão no peito como se estivesse ofendido.- Você que me bateu hoje sem nenhum motivo aparente e eu nunca fiz nada pra você.

- MENTIROSO!- gritei me preparando para acertar outro soco.

- Podem parar... se quiserem brigar vão para outro lugar.- Sr. D falou sério.

- Desculpe.- Falei abaixando a cabeça.

- Estão dispensados.- Ele falou fazendo um gesto de indiferença.- Andem logo.


- Você ainda me paga.- Théo falou e foi embora.

[...]

- Ele não expulsou vocês? E nem deu suspensão?- Hazel perguntou enquanto colocava café em uma xícara.

Estávamos no trabalho. Tínhamos que conseguir dinheiro não é? Então estávamos na lanchonete onde trabalhamos.

- Mas ele deveria ter pelo menos falado com os pais desse garoto.- Macaria falou. Ele tinha cabelos pretos e olhos escuros, usava uma blusa cinza, calça jeans e avental na cintura. Ele e a irmã, Melione, eram donas do estabelecimento.

- Eu não sei o que ele faria.- recebi o dinheiro de uma senhora. Eu e Hazel estávamos ali a 3 anos e ficávamos em diferentes cargos.

- Ele deveria expulsar ele.- Hazel bufou e entregou um pedaço de torta para um jovem de cabelos ruivos.

- Eu também acho, mas ele não iria fazer isso. - Bufei irritado.- Você sabe, Ele joga no time, então o Sr. D não tiraria ele nem se quisesse.

- Talvez.- Macaria deu um batida no meu ombro.- Mas não faça mais coisas assim, está bem?

- Não se preocupe. Eu vou tomar conta dele.- Hazel falou e riu.


Estávamos arrumando o restaurante, acho que deveria ser umas 22:00 da noite ou mais.

- Onde está Melione em?- Hazel falou enquanto arrumava

- Ela disse que tinha um negócio pra resolver.- Macaria falou.- Mas ela não me disse o que era, como sempre.

- Affs... será que era algo sério?- perguntei arrumando as cadeiras.

- Acho que não.- Macaria falou.

A porta abriu e o sininho alertou. Melione tinha pele um pouco pálida, os cabelos eram pretos e olhos um pouco mais claros que os da irmã, ela era bonita de um jeito severo, Mas era um pessoa legal e simpática apesar do rosto sempre sério. Estava com uma camiseta da banda AC/DC, calças jeans e tênis preto.

- Vocês dois tem uma surpresa.- Ela falou e abaixou a cabeça saindo da frente da porta.

Um homem de pele bronzeada, cabelos escuros e olhos azuis entrou. Vestia um terno de aparência cara na cor cinza, um sorriso pequeno se formava nos lábios finos e nas mãos alguns anéis.

Olhei pra Hazel para ver se ela também via a mesma coisa que eu. Ele não deveria estar aqui, ele deveria estar na Europa, mas precisamente na Grécia que era seu lugar. Por que depois de tantos anos ele resolvel voltar? Por que logo agora depois de anos apenas mandando dinheiro para pagar nossa escola, por ordem da justiça, por quê só agora ele estava ali, parado na nossa frente com um sorriso idiota no rosto.

- Sua escola ligou pra mim.- Ele falou. A voz rouca me fez ter um pouco de calafrios. Eu não entendia como meu pai poderia ter um primo de 2 grau ainda vivo e que estava na América. Esse era o único parente vivo e conhecido que tínhamos e não era o melhor.- Parece que anda tendo problemas, Nico.

Eu queria fugir dali. Pegar Hazel e ir para um lugar bem longe. Talvez Hades não fosse voltar nunca mais, talvez nada desse certo para mim mas para Hazel daria. Hoje não era meu dia de sorte.


Notas Finais


Apolo todo xuxu aqui kkkkk.
Will e seus amigos não tão amigos assim.
Baile próximo 😁
Nico dando surra no idiota do Théo. Foi meio bosta porém terá outras (SPOILER!!!)
Macaria e Melione não poderiam faltar. Eu até gosto delas na mitologia. Macaria é a deusa da boa morte e Melione é a deusa dos fantasmas.
Quem tem palpite sobre a pessoa em? Não tem dica não,ok.

A data do baile não é de acordo com o calendário, é uma data aleatória. Não significa que dia 25 de maio terá o capítulo do baile. Até porque nem sei em que dia da semana vai cair,Mas isso não vem ao caso.

Vejo vocês no próximo.
Ps: sem tempo específico para postar.


Bjs de Nutella.


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