História Vencendo Preconceitos - Encontro marcado?

                  Pov. Nico.

- Minha escola ligou?- Perguntei confuso.

- Na verdade ligou para minha secretária, mas como já estava vindo para cá mesmo, resolvi resolver seus assuntos.- Ele respondeu.

- Olha, assim, não quero ser intrometida nem nada, mas Nico e Hazel são como meus irmãos mais novos e eu e minha irmã cuidamos deles de qualquer forma.- Melione cruzou os braços.- Então... quem é você?

- Não contaram nada a ninguém? Que feio.- Negou com a cabeça e depois sorriu para Melione.- Eu sou Minos, eu sou primo do falecido pai deles. 

- Meu pai não está morto.- Hazel gritou irritada.- NÃO FALE BESTEIRAS!

- Hazel se acalme.- Melione pediu. Ela olhou para Minos com repreensão.- E você, será que poderia ir embora. Está bem claro que eles não querem você aqui.

- Eu vim aqui em missão de paz.- Minos levantou a mão e suspirou.- Vim ajuda-los durante os meses que vou passar aqui. 

- Meses?- Perguntei nervoso. Ele não poderia passar meses aqui. 

- Eu tenho assuntos para resolver.- revirou os olhos.- Será que podemos ir embora, sabe... como somos parentes e sou o responsável legal de vocês dois, vou passar esse tempo na casa de vocês.

- Mas nem que a...- Parei Hazel assim que ela tentou avançar no homem.

- Pode ficar lá, mas se você se intrometer na nossa vida, vai sair de lá.- Falei sério.

- Resolvel colocar as asinhas de fora, Nico?- debochou. Me segurei para não bater em Minos.

- Você pode ir para um hotel então.- Falei irritado.- Vamos Hazel.

- Tenham uma boa noite.- Melione e Macaria falaram juntas. 

- Não vamos se irritar crianças.- Minos falou.- Estou aqui para ajudá-los. 

- Tanto faz, Minos.- Revirei os olhos. Como se fosse para não escultar a voz de Minos, Hazel entrou dentro do carro. 

- Ótimo, irei para a casa de vocês.- Falou como se tivéssemos concordado.- Odeio ficar em hotéis mesmo.

Entrei no carro e bufei irritado. Como ele pode ser tão irritante ao ponto de me fazer perder a paciência tão rápido?

- Ele vai ficar lá em casa não é?- Hazel perguntou como se esperasse que a resposta fosse não.

- Infelizmente.- Falei dando partida no carro. 

Nossa casa não era grande. A frente era cinza e azul, janelas e porta branco e um jardim na frente que sinceramente precisa de uma limpeza. 

- Precisam limpar isso aqui.- Minos falou. Ouvi Hazel ranger os dentes, abriu a porta e entrou.

- Nos estudamos, trabalhamos e tentamos ao máximo deixar a casa limpa.- Falei jogando a mochila no sofá.- O jardim não é tão importante assim.

- Vocês quem sabem.- Minos se sentou no sofá e se virou para Nico.- Então, onde vou dormir?

"Que tal no sofá ou em qualquer lugar que não seja minha casa?" Me segurei para não falar isso. 

- Temos quarto sobrando.- Falei revirando os olhos.- Vou arrumar as coisas lá.

Subi as escadas indo para o quarto de hóspedes. Ele não iria dormir no quarto que era do meu pai, Hazel seria capaz de me matar se fizesse isso. A sorte de ter quarto extra.

Fui até o quarto de Hazel pegar algumas roupas de cama que ela guardava. Arrumei a cama e voltei pra pegar uma vassoura e uma pá de lixo. 

- A quanto tempo esse quarto não é limpo?- Perguntei pra mim mesmo. 

Terminei de fazer tudo e voltei pra baixo.

- Seu quarto está limpo. Segura porta a esquerda.- Falei para Minos que sorriu é olhou para as malas.

- Bem que poderia fazer esse favor não é?- Falou debochado.

- Não sou seu empregado e você não é aleijado. Leve você mesmo.- Falei e foi para a cozinha. Escutei Minos resmugar e subir com as malas.

- Ele me irrita.- Hazel falou.- Porque ele não pode ir para um hotel.

- Eu que sei.- Suspirei.- Vai ver quer nos irritar.

- Será que iriam desconfiar se ele sumisse.- Hazel perguntou com a sombrancelha erguida.

- Não vamos fazer nada.- Suspirei por mais que queira fazê-lo sumir.- Teremos que aguentar até ele ir embora.

- Espero que não demore.- Hazel suspirou.- Vou pedir pizza, quer?

- Pode ser.- Falei voltando pra cima e indo tomar banho.

[...]

Estava no meu quarto, deitado na cama e com o celular em mãos. Se você achou que estava falando com o Sr° Anônimo, então acertou.

▪Sr° Anônimo: Ainda está de pé minha oferta de ver você pessoalmente.

▪ Lorde das trevas: Você não irá desistir não é?

▪ Sr°Anônimo: Não mesmo. Diferente do que disse, eu não iria me sentir mal em descobrir quem você é. Além do mas não sabemos quem somos, ficaria bem mais feliz em ver você.

▪Lorde das trevas: Hummm... vai ter um baile na escola Half Blood. Se quiser podemos nos ver lá.

▪Sr° Anônimo: ÓTIMO!! Vai ter junção do pessoal da faculdade não é? 

▪ Lorde das trevas: Exato. Então você aceita?

▪ Sr°Anônimo : Claro que sim!! Vejo você lá então. Não vejo a hora.

▪Lorde das trevas: Rs... ok, ok. Não se emocione tanto. 

▪Sr° Anônimo: Certo desculpe. Mas eu tenho que ir agora. Foi mal.

▪ Lorde das trevas: Tudo bem, até depois.

Desliguei meu celular e suspirei dando um sorriso sem nem perceber. Virei de lado e abracei o travesseiro. 

- Talvez você vá mesmo se decepcionar.- Murmurei pra mim mesmo.- Mas depois disso nunca mais nos veremos. Vamos apenas esperar.

Sentia meu coração bater mais rápido e minha respiração ruim.

- Você mexe comigo de uma forma que nem eu sei explicar.

◇◇◇

                    Pov. Will.

Sorri ao ver a mensagem de confirmação. Eu iria me encontrar com ele.

- Finalmente. - levei um susto ao ouvir a voz do meu pai. Ele sorria largamente me olhando de forma divertida.

- O que foi?- Perguntei.

- Você terá um encontro.- Ele riu e deu uma batida no meu ombro.- Ele parece fazer bem a você. 

- Hummm... como sabe?- Perguntei com certeza vermelho.

- Li sem querer, mas querendo, as mensagens do computador.- Ele sorriu pequeno.- Não tenho culpa se deixa a pasta de mensagem aberta.

Tido isso ele saiu pra cozinha onde minha mãe estava. Suspirei e sorri levemente. 

- Você mexe comigo de uma forma estranha.