História Vencendo Preconceitos - Ele não tem esse direito.

Pov. Nico.

Tinha saído da ed. Física e ido com Hazel direto para a funerária. Eu não ia muito ali, até porque, não tínhamos o que fazer. Tânatos ficou responsável por tudo des que meu pai desapareceu.

Hazel tinha avisado que iria com Frank na frente. Não sei o porque do namorado da minha irmã ir junto, mas não critiquei. O problema não era eu, até que gostava de Frank, até ja tinha avisado que se ele fizesse algum mal a Hazel eu sumiria com ele e nunca iriam acha-lo. O problema era Minos, o cara era insuportável.

Olhei o relógio no celular e percebi que estava atrasado. Sai correndo pra dentro do prédio. Parei em frente a recepção onde uma moça de pele cor de clara, cabelos loiros e olhos azuis estava.

- Nico?- a mulher perguntou me encarando e esbanjou um pequeno sorriso.- Nossa como você cresceu!- Saiu de trás do balcão e veio me abraçar. Se afastou e me encarou abrindo um grande sorriso.- Você está bem parecido com seu pai.

Sorri pequeno.

- Obrigada, eu acho.- Falei baixo.- Hazel já chegou?

- A pouco tempo.- ela sorriu fraco.- Está na sala de Tânatos.

- Obrigada, Perséfone.- corri para as escadas. Parei em frente a uma porta de madeira pintada de preto. Uma placa com letras douradas dizia: " Administração".

Entrei sem bater. Recebi os olhares das três pessoas dentro da sala. Hazel sorriu pequeno ao me ver, Minos apenas me olhou sério e Tânatos me encarou com indiferença.

- Está atrasado.- Minos falou. Se sentou na cadeira atrás da mesa e encarou a todos.

Me aproximei dos outros dois e deu um sorriso pra Hazel.

- Porque estamos aqui?- Hazel perguntou desmanchando o sorriso e encarando o homem de forma seria.

- Eu resolvi ficar na presidência da funerária por um tempo.- Minos falou e senti como se tivesse levado um soco no estômago. Olhei para Tânatos que mantinha a expressão neutra.

- Não pode fazer isso!- Gritei.- Meu pai deixo isso para Tânatos.- Me virei para o homem ao meu lado.- Não pode deixar que isso aconteça.

- Acredite, será melhor assim.- ele falou me olhando.

- Como será melhor?- estava a ponto de ter uma crise de raiva.

- A funerária está passando por problemas financeiros.- Tânatos suspirou.- Minos pode nos ajudar. Ele tem contatos e influente no mundo empresarial. Será melhor pra nós.

- Mas...

- Sem mas.- Minos falou irritado e depois suspirou.- Para aprenderem o negócio que o pai de vocês deixou, então virão trabalhar aqui no final de semana.

- Como é?- Hazel perguntou se levantando.

- Irão trabalhar aqui.- Falou lentamente como se estivesse falando com uma criança.

- Mas nós já temos trabalho.- Hazel falou seria.

- Final de semana aqui e os dias da semana naquela espelunca.- Minos revirou os olhos.- Eu sei que não trabalham lá todos os dias, apenas alguns. Nos dias do final da semana virão pra cá. - Ele falou.- os dias que não trabalham, livre.

- Vamos ficar sobrecarregados. - Falei irritado.

- Não,não vão.- Ele olhou para nos uma última vez.-Eu disse para a moça do seu antigo emprego que iriam sair. Agora, estão dispensados.

◇◇◇

Pov. Will.

Tomás ter descoberto aquilo, me trouxe a ideia de algo dar errado. Não que não confiasse, mas ainda sim... era melhor não correr o risco.

- Então, você já tem fantasia?- Tomás perguntou. Estávamos indo andando para casa já que meu carro estava na oficina.

- Na verdade não.- Falei enquanto atravessamos a rua.- Eu sou vou pra esse baile, por você-sabe-quem.

- Sei sim.- riu baixo.- Uma pena você não estar interessado em mim. Mas não fico chateado, ainda estou cojitando a ideia de chamar Nico pra sair.

- Tome cuidado com Jason e o resto dos amigos dele.- Falei. Só de lembrar do olhar intimidante e da ameaça de Jason, um frio corria pela minha espinha.

- Não será um problema.- Ele sorriu.- Eu conheço Piper, então será fácil. Só falta ele aceitar sair comigo e eu fazer o pedido. Não necessariamente nessa ordem para sair, mas você entendeu.

- Claro que sim.- Falei e sorri. O resto do trajeto foi silencioso. As vezes falamos dos jogos ou da escola, ou então filmes que iriam lançar e tals.- Vejo você amanhã.

Falei e entrei em casa. Diferente dos outro dias, ela estava agitada, pode-se assim dizer.

- Chegou cedo, Will.- Sua mãe falou se aproximando. Naome era uma mulher bonita, cabelos loiros, olhos castanhos claros e a pele um pouco bronzeada. Não como a de Will e de Apolo, mas bronzeada.- Não teve treino?

- Hoje não.- Falou.- Ah... preciso de uma fantasia pro baile da escola.

O olhar gentiu da minha mãe se transformou em um de repreensão. Ela odiava coisas ditas encima da hora.

Dei um sorriso sapeca. Ela com certeza iria gritar e depois me arrastar ao shopping.