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História Verdade ou Consequência? (Dramione) - Único


Escrita por: malfoyazedo

Capítulo 1 - Único


Não sabia por qual motivo havia aceitado entrar naquilo. Evidentemente não tinha sido a melhor decisão que já tinha tomado em sua vida. Era uma péssima ideia. Uma ideia muito, muito ruim, e já imaginava que aquilo daria em algo nada bom.

— Ok. — falou Gina colocando sua varinha no meio da roda depois de murmurar algum feitiço. — Em quem a ponta da varinha parar é quem vai responder.

Hermione ajeitou-se em um canto procurando ficar mais confortável, sem sucesso. Não queria participar daquilo, mas já era tarde demais para desistir. Sentia um frio na barriga e suas mãos suavam. Odiava aquela brincadeira estúpida, e odiava ainda mais por todos estarem ali. TODOS, incluindo Draco Malfoy, Blásio Zabini e Pansy Parkinson, alunos da Sonserina, que até certo tempo eram inaceitáveis em seu círculo social.

O problema era que depois da guerra e com a volta à Hogwarts, Harry apiedou-se demais de Malfoy, fazendo com que a mãe e o menino saíssem livres de seus julgamentos, não podendo fazer nada a respeito do pai. Mas Draco, mesmo com todas as tentativas de Harry, ainda o desprezava e a todos os outros que não pertencessem a sua casa.

Eles não estavam juntos por vontade própria, é claro, mas porque, depois de uma briga no meio do corredor do quarto andar entre Ronald Weasley e Draco Malfoy, todos eles haviam sido obrigados a cumprir detenção juntos, limpando a sala de troféus sem o uso de feitiço durante a noite, porém alguém burlou as regras e tudo estava limpo em um segundo, e Hermione esperava que McGonagall não descobrisse sobre isso. Com o tempo restante que tinham, pois não podiam sair dali até o horário estipulado pela diretora, Gina resolveu que todos deveriam jogar um jogo ridículo, o qual chamavam de “verdade ou consequência”.

Hermione recusou-se a todo custo, mas acabou resistindo ao pedido dos amigos e sabia que isso havia sido o maior erro de sua vida.

— Que feitiço você usou? — Rony perguntou curioso à irmã.

— Um feitiço que aprendi há algum tempo, faz a varinha acender uma luz vermelha se alguém estiver mentido — respondeu simplesmente dando de ombros.

Hermione arregalou os olhos. Aquilo com certeza havia sido a pior merda que havia feito.

— Eu não quero mais jogar — disse ela, já se levantando.

Todos a encararam. Gina bufou irritada com a amiga.

— Eu disse que depois que aceitasse não poderia sair Hermione.

— Oras, eu posso sair a hora que quiser quando não há nada para me impedir. Não tenho motivos para jogar algo tão idiota.

Com o canto dos olhos Hermione pode ver a figura da menina da casa das cobras sorrir ironicamente para ela.

— Com medo que descubram algo sobre você, Sabe-Tudo?

Hermione se virou para encarar a garota com cara de buldogue e ao os garotos que estavam um de cada lado dela. Por um momento seu olhar se encontrou com o do loiro à direita, que não demonstrava emoção alguma em seu rosto.

Ignorando o xingamento da menina, do qual já havia se acostumado, ela sorriu e voltou a se sentar na roda, apenas para lhe provar que não tinha nada a esconder. Porém ainda sabia que aquilo era uma péssima ideia. Péssima. Porque na verdade, ela tinha muitas coisas que preferia guardar apenas para si mesma.

— Tudo bem então. — Novamente Gina se manifestou e com uma de suas mãos girou a maldita varinha.

Enquanto o objeto virava, Harry se aproximou de Hermione e sussurrou:

— Eu também odeio esse jogo.

Ela sorriu para o amigo, sabendo que ele apenas não protestava quanto àquilo porque tinha sido ideia de Gina, e contrariar a sua namorada seria pior que contrariar o próprio Lorde Voldemort.

Hermione seguiu o giro da varinha com os olhos e soltou o ar quando a mesma parou em Pansy Parkinson.

— Verdade ou consequência? — perguntou Ginevra Weasley com um brilho nos olhos.

— Verdade — respondeu a sonserina dando de ombros.

— Por que odeia tanto a Hermione? — inquiriu a ruiva risonha, fazendo todos encararem Parkinson, inclusive a própria Hermione, que estava realmente curiosa pela resposta.

— Porque ela é uma sangue ruim insuportável. — A outra respondeu prontamente, mas seus olhos saltaram das órbitas quando a varinha se iluminou em um tom vermelho.

— A verdade, Parkinson — pediu Gina balançando a cabeça como se desaprovasse o gesto da outra.

— Eu estou dizendo a verdade — retrucou Pansy alterada.

— Não é o que diz aí Pan. — Blásio Zabini intrometeu-se rindo. Ele também encarava a amiga parecendo curioso.

Pansy bufou irritada.

— Porque ela é boa em tudo e isso é extremamente irritante. — E no mesmo instante a varinha se apagou.

A boca de Hermione se abriu por um momento, surpresa pela resposta, mas logo ela voltou a fechá-la. Aquilo estava começando a ficar interessante.

Gina sorriu satisfeita e fez um gesto para que a Parkinson virasse a varinha.

— Por essa eu não esperava! — Rony falou ao seu lado, fazendo Hermione rir.

Desde o fim da guerra e depois do beijo que trocaram, ele e Hermione tentavam levar um relacionamento mais a sério. Contudo, ainda havia alguns empecilhos à frente. Em muitas coisas os dois não concordavam um com o outro, o que os fazia brigar quase sempre. No entanto, Hermione, com medo de seu futuro, fez Ronald prometer que, se eles um dia não dessem certo, tudo voltaria ao normal entre eles como sempre foi. Nada de mágoas ou rancor de nenhuma das partes.

— Verdade ou consequência? — Pansy perguntou, mas Hermione viu tarde demais que a pergunta era para ela.

Olhou para a varinha e a viu em sua direção. Pronto! Agora estaria completamente ferrada.

Pensou por um momento e pesou cada resposta, conhecendo Parkinson como conhecia, sabia que a garota daria um jeito de perguntar algo que ela jamais gostaria de falar para alguém em qualquer um dos casos.

— Verdade. — Mais uma vez seu olhar cruzou com o sonserino a direita de Parkinson, que até agora não havia se manifestado.

— Quem foi o primeiro menino que gostou?

Ela sentiu Ronald ao seu lado se mover, visivelmente convicto que ela responderia seu nome e por um momento corou, lembrando do seu primeiro ano em Hogwarts. Surpreendeu até a si mesma quando a resposta saiu firmemente de sua boca, sem gaguejo ou hesitação e arrancando risadas de todos.

— Malfoy, no primeiro ano.

Ela ainda sentia a vermelhidão pelo seu rosto, mas não se deixou levar pela raiva dos sonserinos que ainda riam. Gina e Harry a olhavam evidentemente surpresos e Ron a encarava com o olhar decepcionado.

— Não acredito! — ouviu a voz de Zabini mais uma vez se manifestar entre risos. — Quem diria!

Hermione revirou os olhos e depois olhou para Draco, que mesmo rindo, não parecia nada surpreso com a sua revelação.

— Já era de se esperar, ninguém resiste ao charme Malfoy — caçoou o garoto, arrancando mais risadas de seus colegas de casa.

Ignorando-os, ela virou a varinha que surpreendentemente parou em Draco Malfoy.

Ela sorriu.

— Verdade ou consequência?

— Verdade — ele respondeu com aquele sorriso maroto que não saia de seu rosto.

— Quem foi a primeira menina que gostou?

Draco desfez seu sorriso e a encarou por um momento. Fez-se um longo silêncio e todos passaram a assistir a guerra de olhar entre os dois.

— Vamos logo com isso! – Blásio os apressou.

Malfoy o encarou desgostoso.

— Você. — O loiro respondeu, voltando a olhar para Hermione.

Ela sorriu cinicamente, satisfeita com a resposta que obtivera.

Dessa vez não ouve risos ou comentários idiotas, apenas todos passavam os olhos de um para o outro, tentando entender o que acontecera ali.

A menina de cabelos volumosos olhou para seu namorado e suspirou cansada ao constatar que teriam uma longa briga depois daquele jogo infernal.

Malfoy virou a varinha e ela rapidamente parou em Rony, que o encarou com fúria. Draco nem precisou perguntar para Ronald responder.

— Consequência!

Todos olhavam para Draco e Rony, que poderia matar o outro apenas com um olhar. Hermione achou aquilo completamente desnecessário da parte do namorado. Afinal, era só algo que havia acontecido. Nada de mais.

Nada de mais. Hermione repetia aquilo como um mantra em sua cabeça. Sabia que havia mais.

— Te desafio a nos dizer quem estava com você no armário de vassouras na segunda-feira — pediu o sonserino soando ligeiramente grosseiro e trazendo Hermione para a realidade novamente.

Todos viram quando as orelhas de Ronald se avermelharam e Hermione surpresa esperou a resposta do menino, que demorou demais a vim.

— Hermione... — Ele se virou para ela tentando se explicar, mas Malfoy os interrompeu.

— Resposta errada Weasley. Tsc. Tsc.

Rony tentou tocar o braço da menina ao seu lado, mas ela o afastou bruscamente voltando sua atenção para a varinha. Não podia acreditar naquilo. Não, não podia. A raiva tomava cada célula de seu corpo.

— Gire essa merda logo, Ronald.

E a obedecendo ele girou. Esperou parar, olhando hora para a varinha, hora para ela, e quando o objeto parou, viu que parou em Hermione novamente.

— Verdade ou consequência? — Ele perguntou com a voz baixa.

— Verdade.

— Quem foi o primeiro garoto que beijou?

Hermione o olhou, exasperada. Inconformada com a ousadia do garoto ela questionou, elevando seu tom de voz:

— Essa é a sua pergunta? — Sabia o que ele estava tentando fazer. Conhecia Ronald bem o suficiente para adivinhar.

O menino ficou ainda mais vermelho do que estava e, envergonhado, balançou a cabeça confirmando.

Hermione olhou para Malfoy novamente, desejando que ele desaparecesse dali. Aquilo havia sido culpa dele de algum modo. Estaria tudo bem se ele não houvesse se intrometido e feito aquela pergunta ao ruivo, mas é claro que ele gostava de discórdia, se não gostasse, não causaria tanta. Mas sabia que de outro lado aquilo era bom, não continuaria sendo idiota, mas ainda sim, ficar sabendo pela boca de Draco Malfoy fazia com que tudo pesasse mais. Como se ele fizesse aquilo apenas para atingi-la.

— Foi com o Malfoy — respondeu sem se importar, vendo o mesmo aparentar surpresa.

Ninguém disse nada, apenas eram telespectadores da cena.

Ronald Weasley soltou um guincho alto.

— Eu não acredito! — começou. — Com o Malfoy, Hermione? O Malfoy?

Ela o encarou, irritada.

— O que? Isso não foi o suficiente para fazê-lo sentir-se bem pelo que fez Ronald?

E, se era possível, o ruivo avermelhou-se ainda mais, mas dessa vez de raiva. Abriu a boca para respondê-la uma, duas vezes, mas nenhuma palavra saiu.

Sem aguentar mais o ambiente, Hermione se levantou e saiu da sala, sem realmente se importar se a merda do horário para saírem dela tinha chegado.

Quando estava longe o suficiente, ela correu. Correu até seus pulmões não aguentarem mais, e quando parou, caiu no chão em lágrimas. Àquele horário os corredores do castelo já estavam vazios e ela poderia sentir-se segura para derrubar as lágrimas sem ser interrompida.

Ela não sabia o porquê chorava. Não era por Ronald seu namorado, tinha consciência disso. Era por Ronald seu amigo desde o primeiro ano. E, mesmo negando para si mesma, por Draco Malfoy.

Lembrava-se de chegar a Hogwarts e admirar Draco constantemente, achando-o extremamente atraente, porém todo o encanto foi embora quando ele abriu a boca para falar com ela pela primeira vez. Por anos a atormentara, chamando-a de sangue ruim e outras milhares de coisas.

Não gostava de se lembrar daquele dia. Na verdade odiava se lembrar daquele dia no terceiro ano quando entrou no banheiro do segundo andar. O banheiro da Murta e o encontrara lá. Ele, por um único momento havia sido gentil, e depois de beijá-la, pediu para que nunca contasse a ninguém sobre aquilo, e saíra correndo. Era um covarde e sempre foi. Quando pode enfim descontar sua raiva do garoto por fazer o que havia feito, sentiu-se extremamente melhor e parara de pensar no maldito beijo. No seu maldito primeiro beijo, que, aliás, havia sido incrível. O soco que lhe dera havia servido de alguma forma.

— Que droga, Malfoy — praguejou socando o chão ao seu lado, sentindo a dor no segundo seguinte.

— Não desconte no chão, Granger — uma voz rouca soou no corredor onde estava fazendo-a levantar a cabeça para vê-lo à sua frente. — Se está estressada comigo, bata em mim, pelo menos não irá quebrar a mão.

— E desde quando se importa Malfoy? — questionou irritada.

Não o queria ali. Não queria ninguém ali. Apenas queria ficar sozinha.

— Você tem razão... — Ele começou, se sentando ao seu lado, seguido de perto pelos olhos da garota. — Nunca me importei, ou pelo menos achava que não.

— Saia daqui, Malfoy.

— Pelo que sei, tenho tanto direito de ficar aqui quanto você, Granger.

Ela o encarou por um segundo e bufou.

— Não vai sair? Tudo bem. Então eu saio.

Hermione se levantou pronta para sumir dali, mas foi impedida pelo garoto que segurou a mão que ela havia socado o chão. Sem se controlar, deixou um sonoro “Aí” escapar de sua boca, sentindo a dor quando foi puxada de volta ao chão.

Puxou sua mão de toque dele com brusquidão e, ainda sentada, afastou-se do sonserino ao seu lado.

— Me deixe ver sua mão, Granger — pediu o loiro, aproximando-se mais uma vez.

Hermione não respondeu. Se não poderia sair sem ser impedida e nem ele iria fazê-lo, ao menos o deixaria falando sozinho.

Ele suspirou, desistindo de tentar e olhou a parede a sua frente.

— Também foi meu primeiro beijo — contou. — Eu nem sei o porquê fiz aquilo. Eu... Não sei... Você só estava lá... — o garoto passou a mão pelos cabelos, os bagunçando. — No primeiro ano eu ficava te olhando. Às vezes a pegava olhando pra mim. Quando descobri que era uma sangue ruim foi decepcionante — falava calmamente cada palavra.

Hermione passou a encará-lo depois disso, mas ainda assim Draco mantinha seu foco na parede à frente.

— Depois de algum tempo eu aceitei que aquilo era só uma paixão de criança, mas eu não conseguia parar de pensar naquele dia no banheiro, mesmo depois de anos. Era uma merda quando eu me pegava pensando em você em momentos inapropriados — riu, parecendo lembrar-se de algo.

— Cala a boca.

Dessa vez Draco a encarou. Hermione sentiu a profundidade dos olhos cinza e quase podia ver a alma do garoto neles. Podia ver a verdade por trás de todas as palavras que dissera agora e assim, Hermione tirou sua armadura, respirando profundamente.

— Eu também não conseguia parar de pensar naquilo — falou.

Os olhos de Malfoy pararam por um momento em sua boca.

— Sinto muito pelo Weasley. Talvez você devesse saber de outra forma.

Ela riu.

— Quanto mais cedo, melhor.

Mais um momento se passou com eles se encarando. Draco estendeu sua mão para ela e mais uma vez pediu:

— Me deixe ver sua mão.

Então ela se rendeu e colocou a mão machucada sobre a dele, sentindo o toque de suas peles sem a dor arrepiá-la.

— Dói? — perguntou, enquanto mexia em seus dedos.

Ela fez que não. E não doía mesmo. Pareceu que por um momento tudo havia sumido. Não estava em Hogwarts. Não era uma bruxa. Não havia acabado de sair de uma guerra e não havia sido traída por seu melhor amigo e namorado.

— Preciso ir — Hermione sussurrou ainda o encarando. Precisava quebrar aquela aproximação de algum jeito. Não aguentaria aquilo por muito mais tempo.

— É... Eu também — informou ele.

Ela quebrou a troca de olhares e colocou-se a levantar, seguida por Draco.

— Até mais, Malfoy — despediu-se, dando as costas ao garoto, pronta para subir até a torre da Grifinória.

— Até mais, Granger — respondeu, virando-se para ir para o seu dormitório nas masmorras. — E, ah — ele falou uma última vez, voltando-se para ela. Hermione também se virou e encarou o garoto, esperando pelas suas palavras. — Eu sinto muito, por tudo.

Ela sorriu.

Ele sorriu.

E em caminhos opostos eles andaram. Esperando que um ou o outro voltasse. Mas ninguém voltou. Não houve nomes sendo gritados ao longe e a correria e euforia para se aproximarem de novo. Apenas o que se podia ouvir eram os passos pelo corredor quando ela virou em um corredor e ele em outro.

Hermione não tinha a ideia de perdoar Ron, ao menos não tão cedo. Caminhou até a torre de seu dormitório com esse pensamento na cabeça e apenas esse, evitando ao máximo pensar no garoto que acabara de deixar para trás.

Ao chegar ao quadro da mulher gorda, sentia-se extremamente cansada mentalmente e fisicamente.

— Deixe-me adivinhar! — A mulher do quadro disse assim que a menina parou a sua frente. — Sofrendo por amor.

Hermione revirou os olhos e cruzou os braços sobre o peito.

— O namorado a traiu querida? — perguntou. — Não, não, não. Não foi isso — concluiu a analisando da cabeça aos pés — Já sei! Você é apaixonada por um garoto, mas aparentemente ele não sente o mesmo por você, então a deixou em dos corredores do castelo e seguiu para o dormitório dele, que eu chutarei ser o da Sonserina, enquanto você seguia para o seu, esperando que ele voltasse de alguma forma atrás de você.

Hermione deixou os braços caírem ao lado do corpo e olhou curiosa para a mulher do quadro.

— Lê mentes agora? — perguntou ainda surpresa.

A outra riu alto.

— Ah querida, não se preocupe, ele virá atrás de você.

— E como pode saber? É só um quadro.

Parecendo ofendida, a Mulher Gorda soltou um buchicho que Hermione não foi capaz de ouvir.

— Sou um quadro e vejo mais do que você. — Voltou ao seu falatório rude. — Olhe para trás garota estúpida.

Confusa, Hermione se virou vendo os olhos cinza e os cabelos platinados que deixara em um dos corredores alguns minutos mais cedo. Sua sobrancelha estava arqueada, mostrando que ouvira toda a conversa.

— Não sabia que era apaixonada por mim, Granger.

Hermione riu.

— Cale a boca, Malfoy — pediu em tom brincalhão.

Então Draco Malfoy andou até ela parando em sua frente. Ele segurou-a pela cintura e aproximou mais seus corpos.

— Sabe... — Ele começou aos sussurros, aproximando mais seu rosto do dela — Tem algo que ela errou na história.

— E que “algo” é esse, Draco? — questionou a garota com a voz falha.

— Eu sinto o mesmo por você, Hermione.

Draco Malfoy desfez a distância que havia ainda entre seus lábios, tocando os dela suavemente. A sensação que tiveram foi recíproca. Borboletas na barriga, o coração acelerado, arrepios na pele em que se tocavam e o fogo que sentiam ao estarem juntos. E esses com certeza eram os sintomas da paixão.


Notas Finais


Eu sou a antiga potterpornz, a autora original dessa história, então por favor, não denunciem.
Por conta de alguns problemas tive que excluir o antigo perfil, junto com todas as minhas fanfics, mas estou respostando-as aqui.
Para quem não sabe, essa one tem uma sequência de continuações que eu ainda não havia terminado de publicar na outra conta, então peço que, para quem tiver o interesse de ler as continuações e não perder nenhuma, entre em meu perfil e marque a opção "observar este usuário". Peço para que, por favor, comentem e favoritem, porque essa one tinha muitos favoritos e comentários antes. Me inspirem a fazer as continuações.
Beijos.


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