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História Vestida Para Matar - Péssima espiã, ótimo mentiroso


Escrita por: AnneVit

Notas do Autor


Olá novamente! Eu, como sempre, desleixada com esses horários... Aliás, eu nunca sei quando é a hora certa de postar uahsudh Enfim, eu achei que esse capítulo acabou ficando meio curtinho, mas, acho que o que tá escrito nele vale à pena. Fiz a primeira cena hot dessa história (e da vida também hahsusu) talvez fiquem meio revoltados comigo pelo casal que realizará o coito *pausa pra rir, melhor gíria*, mas, espero que aproveitem, e, como foi o meu primeiro "hot", esperem mais de mim que eu prometo que na próxima me esforçarei para ter tantos detalhes e sensações que vocês se sentirão envolvidos. Como sempre, muito obrigada por acompanhar, e, fantasmas que estiverem por aí, se mostrem, eu não mordo e vou recebê-los com todo carinho do mundo! ❤️
Aproveitem o capítulo.

Capítulo 13 - Péssima espiã, ótimo mentiroso


Fanfic / Fanfiction Vestida Para Matar - Péssima espiã, ótimo mentiroso

P.O.V. David Turner

Entrei em meu carro pensativo, com o coração apertado, e uma decisão ridícula, eu deveria, com certeza, ter lhe dito não.

Mas agora já é tarde demais, seu idiota

Eu estou traindo minha única e melhor amiga...

Ou, talvez, não! Isso pode ser como um alerta para ela, para desistir de se vingar, além do mais, receberei uma boa recompensa por isso.

Não, David, você ainda é um traidor ganancioso.

Ah, minha mente e seus alertas insistentes.

Abri a porta de casa e encontrei Marilyn dormindo no sofá, com a televisão ligada em um canal de culinária.

O celular sobre a barriga dela me fazia imaginar que teve uma longa conversa com alguém, ou que estava apenas contando as horas.

Sentei-me na poltrona ao lado, e a observei dormir... parecia uma criança, uma bela criança, com sonhos de algodão doce, carrosséis... e, bem, tudo que poderia haver em um circo, que deixam aqueles pequenos seres humanos fascinados, e com brilho em seus olhares.

- Marilyn, acorda! – Chamei-a.

- Me deixa dormir, Mike.

Mike?

- Marilyn, é o David! – Engrossei a voz e aumentei o tom.

- Quê? – Ela resmungou, meio sonolenta. Tirou o celular de cima de si, e sentou-se, me fixando com rosto e roupas amassados. – Desculpa, Dav, não vi que era você... Eu estava sonhando.

- Ah, sim... com o Mike?

- Me polpa, né?! – Ela riu e se levantou. – Hm, vou pro meu quarto, já deu pra perceber que estou exausta, né?! – Ela beijou meu rosto e saiu, ainda rindo de mim.

Desliguei a TV, e tudo ficou escuro, exceto pela tela do meu celular, que brilhava com um número anônimo estampado nela.

- Alô? – Falei ao atender.

- Oi, é a Madison. – Uma voz alegre soava do outro lado da linha.

- Hey, Madison, tudo bem?

- Urrum, tudo ótimo! – Ela respondeu, deixando tudo silencioso depois. – É, David. – Chamou.

- Sim?

- Eu estava pensando... será que você, sei lá, gostaria de dormir aqui em casa hoje? É, assim, em cima da hora mesmo. – Sorri, ela parecia meio hesitante com aquela pergunta.

- Dormir na sua casa? Ah, por mim... – Falei, dando um suspiro, enquanto imaginava seu lindo rosto.

- Ótimo. – Ela respondeu. – Vou lhe mandar o endereço por mensagem, para não errar. Estarei te esperando. Um beijo.

- O.K., beijo, daqui algum tempo eu estou aí. – Ri e desliguei o celular.

Fui para meu quarto arrumar as coisas, e deixei o celular sobre o sofá na sala.


P.O.V. Marilyn Clark

Eu estava escorada na porta do quarto, e mesmo com ela fechada pude ouvir tudo que David tinha conversado com Madison, provavelmente ele pensou que eu já tinha ido me deitar. David não havia me dito nada sobre Madison, ele parecia estar escondendo as coisas de mim, e eu acabei ficando irritada e curiosa.

Aliás, quem diabos é Madison?

Se ele não irá me contar, eu terei de descobrir.

Voltei para a sala, e, talvez, só talvez, um pouco imatura e invasiva, peguei o celular de David que estava sobre o sofá. Como eu esperava, desbloqueado! David não costuma colocar senhas.

Fui para a caixa de mensagens, e logo me deparei com uma mensagem não lida de um número desconhecido.

“Aqui está o endereço, meu amor. Estou te esperando, não vá demorar.”

Dizia a mensagem cujo nome não estava escrito.

Meus nervos ferviam, pois eu não sabia quem poderia ser Madison, e David não ter me dito nada sobre esta pessoa antes me fez querer interrogá-lo até que me dissesse todas as verdades escondidas que ele guardava de mim.

Peguei meu celular e tirei uma foto do endereço na tela do celular de David. Marquei a mensagem como não lida e não deixei nenhum vestígio de que eu tivesse mexido no celular dele.

Corri para o meu quarto, me sentei na cama e analisei o endereço. Surpreendentemente, era em Burlem Brock, muito próximo ao Lago.

Por que David estaria indo para tão longe?

Ouvi o barulho do portão sendo fechado, peguei minha bolsa sobre a cama e saí correndo para o lado de fora da casa.

Acenei para o primeiro táxi que vi e lhe passei o endereço.

(***)

Pedi para que o motorista estacionasse há alguns metros do carro de David, paguei-o e desci do carro.

A rua era quieta e calada, somente com o movimento de alguns veículos. Cheguei para perto da casa em que o carro de David estava estacionado, e pude ouvi-lo conversar com alguém. Era uma voz muito familiar.

- Madison, eu não aguento mais ficar tendo que esconder nosso relacionamento — David falou.

Quem é Madison? Que relacionamento? Eu estou ficando louca?

- Espera só mais um pouquinho, meu amor. Sabe como meus pais são rígidos, não iriam gostar do seu... – ela parou – do seu jeito. Te reprovariam totalmente. – A voz era familiar, mas eu não consegui reconhecer quem era, pois minha cabeça estava muito ocupada criando paranoias para me deixar confusa.

- Qual é, Mad?! – Ouvi David questionar. – Você já é de maior, mora sozinha, não precisa de aprovação de ninguém além de si mesma.

Dei alguns passos me arrastando pela grama até conseguir ter uma visão (não muito boa) das luzes da varanda acesas refletindo nos dois. A tal Madison era alta, com o cabelo médio na cor castanho, não consegui focar os olhos em seu rosto, pois ela estava virada, debruçando-se em David.

Eles conversavam algo que fiz questão de não escutar, toda aquela ladainha sobre assumir relação me deixava enjoada.

David a beijou, enquanto ela empurrava-o para dentro da casa, tentando não descolar seus lábios.

A porta se fechou em um estrondo, e eu me deitei na grama, rendida. Tentei respirar ar puro por alguns segundos, declarando-me uma péssima espiã e perseguidora.

Me levantei e fui andando em direção ao lago.

Quando cheguei, me sentei em um banco, e observei os pombos que passeavam por ali. Era tudo tão quieto e silencioso que me trazia paz, e eu quase não sentia raiva de mim mesma por ter falhado em meu plano.

P.O.V. David Turner

Madison deslizava suas pequenas mãos por todo meu corpo, indo das bochechas até a calça.

Ela me beijava desesperadamente, como se estivéssemos fugindo de algo ou alguém, e toda aquela sensação de adrenalina ia me deixando cada vez mais excitado. Tirei a blusa e a joguei ali mesmo, no chão da sala.

Mad me deitou no sofá, desceu até o meu pescoço e depositou leves beijos, que foram se intensificando até se transformarem em uma sucção que fazia todos os pêlos do corpo se arrepiarem.

E antes que eu ficasse mais desesperado por um toque, ela leu minha mente e desceu seus lábios até a calça, desabotoando a mesma, e retirando-a logo em seguida. Com seus olhos vidrados em mim, ela acariciou meu membro, molhando os lábios e mordendo-os de maneira sexy.

Essa mulher me deixa louco.

Senti suas mãos por dentro da minha cueca, colocando meu pênis para fora com paciência e calma. Apenas me contorci e esperei que ela realizasse o que ela faz de melhor em mim.

Senti seu lábio encostar no topo do meu pênis, e, logo depois, fez movimentos circulares com a língua, deu beijos, e finalmente senti sua boca envolver quase todo o meu membro. Ela me olhava com seus belos olhos azuis enquanto ia o mais fundo que podia com sua boca carnuda e macia, com a mão de apoio subindo e descendo junto aos lábios e parando para acariciar meu tórax. Segurei forte em seu cabelo, e a puxei para cima de mim. Nos beijávamos enquanto eu tirava sua delicada camisola branca de cetim, jogando-a no chão enquanto ela se esfregava em mim.

Madison levantou-se e desceu sua calcinha, e, logo depois, puxou-me para cima dela enquanto se deitava no sofá, para que eu pudesse usar minha língua para satisfazê-la também.

Beijos descendo do pescoço ao umbigo iam deixando Madison arrepiada. Com uma das mãos, ela guiou minha cabeça para a sua vagina, comecei beijando aquela região, e, com os dedos, acariciava, arrancando gemidos abafados dela. Passei minha língua em seu clitóris, fazendo movimentos circulares e para cima e para baixo. Mad se contorcia, transferindo sua excitação em gemidos abafados que iam se intensificando cada vez mais. Ela direcionou meus olhos para os seus, e, com um sorriso malicioso nos olhos, me chamou fazendo um sinal combo dedo anelar. Beijei-a, transferindo nossos sabores através dos lábios, enquanto ela acariciava meu cabelo.

Deitei-me no sofá, e ela posicionou-se sobre mim, começando a fazer movimentos para cima e para baixo enquanto gemia baixo. Eu acariciava seus seios, e a cada vez que os movimentos se intensificavam ela gemia mais alto, me fazendo suspirar junto com ela. Sentei-me para que ficássemos em uma posição em que pudéssemos nos beijar enquanto ela rebolava gentilmente sobre meu membro, e nossos corpos colados compartilhavam suor. Pela primeira vez, conseguimos chegar ao ápice juntos, e, rendidos, nos beijamos intensamente. Mad sorriu maliciosa, e parecia estar satisfeita.

(***)

Ao acordar na cama de Madison, procurei-a em meu lado, mas, ela não estava lá. Me levantei e me vesti apenas com as roupas íntimas, procurei-a pela casa, até escutar o barulho do chuveiro sendo desligado. Esperei na porta do mesmo por alguns minutos, até avistar Madison saindo ensopada e enrolada em uma toalha bege, enquanto secava o cabelo com outra de mesma cor. Sorri.

- Bom dia, meu amor – disse, beijando seu rosto molhado, e sentindo o suave cheiro do sabonete em seu corpo, que aparentava ser lavanda.

- Bom dia! – Respondeu radiante, abri um sorriso torto, e ela me deu um selinho.

- Quer que eu te leve ao trabalho hoje? – Perguntei enquanto eu lhe seguia para o quarto.

- Não seria incômodo? – Ela refletiu por alguns instantes, enquanto penteava seu cabelo em frente ao espelho. – Quero dizer, você também tem de trabalhar, e mora meio longe daqui.

- Claro que não seria incômodo, eu faço de tudo pela minha princesa. – Rimos.

- Então vá para o banho. – Ela tirou a toalha do corpo e jogou-a em mim.

(***)

Chegamos à Soul’s, acompanhei Madison até a portaria com as nossas mãos entrelaçadas, beijei-a, e a observei ir ao elevador, ela sorriu e meu coração se amoleceu.

- David? – Ouvi alguém dizer logo atrás de mim, a voz expressava espanto. – Que porra é essa, David? – Finalmente, me virei para olhar quem era e logo me deparei com uma imensidão de cabelos ruivos.

Merda, era a Hollie.

- Você é um imbecil! – Disse, com lágrimas nos olhos, segurei-a pelos braços, tentando acalmá-la; eu ainda não havia dito nenhuma palavra sequer. – Tire essas suas patas sujas de mim, seu abutre! – Ela forçou os braços e saiu, com lágrimas nos olhos e passos firmes, correndo para dentro da Soul’s, sem nem olhar para trás.

- Que climão, ein, amigo! – Disse um loiro dos olhos azuis, apoiando sua mão em meu ombro. Olhei melhor para seu rosto, e logo reconheci que era Mike, o meio irmão de Marilyn que ela me apresentara brevemente quando eu trouxe-a uma vez para trabalhar.

Saí rapidamente daquele lugar, antes que eu visse mais alguém inesperado e me envolvesse em mais problemas.


Notas Finais


Deixem aí embaixo o que acharam, eu sempre fico feliz demais de ver um comentário. Até semana que vem! 💛


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