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História Vislumbre - Romance Cliché- Único


Escrita por: tkmoods

Notas do Autor


Primeira vez que fico orgulhosa por escrever um fluffy, não ficou exatamente como eu esperava, porém quero muito que gostem.

☆Recadinho rápido.

- Primeiro, Jung Hoseok é um puto sedutor do caralho que merece muito amor e respeito sim. Mas lembrando que isto aqui não passa de ficção, então em momento algum tive a intenção de prejudicar a imagem da pessoa real. Então se não gostar do modo que descrevi o personagem pode se retirar.
-Segundo, A dama e o vagabundo é um lindo filme sim.
-Terceiro, Taehyung sofrendo sim
-Quarto, Jeongguk sendo a pessoa mais cliché da história sim.

Agora boa leitura.

Capítulo 1 - Romance Cliché- Único


Fanfic / Fanfiction Vislumbre - Romance Cliché- Único

As vezes levanto da cama me perguntando qual são os planos que o universo tem para mim, acordar com o sol bem em seu rosto já é algo normal que todo ser humano passa pelo menos uma vez na vida, afinal quem nunca teve uma bela noitada e esqueceu de fechar aquelas belas ㅡ que em meu caso costumam ser malditas ㅡ cortinas? Imagino que muitos já chegaram a passar por tal agonia, outro caso que sempre me ocorre é acordar com belas mensagens de carinho e amor do meu namorado, porém o choque de ler aquelas palavras em minha tela não poderia ser pior.

Pela primeira vez eu podia sentir a amargura de ser dispensando via mensagem de texto, o memento de me sentir traído parecia se aproximar a cada linha que lia, a cada vírgula errada que estava naquele pequeno texto. É verídico, o universo me odeia, ou somente me fez existir para ser dispensando por mensagem.

Observei atentamente aquelas últimas linhas.

"Desculpa Tae, mas eu somente queria transar com você.

Ah, isso tudo foi uma aposta…acontece que ela demorou para se concretizar. "

Visualizada as 10:40 am.

Nunca me senti tão usado na história da minha faculdade e trabalho, talvez minha primeira reação não tenha sido como a maioria das pessoas em tais ocasiões, eu não pensei em momento algum em me atirar pela janela, ou em xingar tal filho da puta por fazer algo do tipo, eu simplesmente gargalhei da forma mais escandalosa que se pode esperar.

Voltei a me deitar e esperei como se nada tivesse acontecido o tempo passar e meu coração voltar a bater de maneira calma, depois de longos minutos pensando que talvez eu devesse sair da faculdade e mudar de cidade, as lágrimas de decepção brotaram em meus olhos finalmente se derramando pelas minhas bochechas indo de encontro com o alvo tecido do meu travesseiro.

A imagem de pétalas rosadas caindo e sendo arrastadas pelo vento em um dia de primavera, começará a se formar em minha mente. As gargalhadas e as juras de amor me faziam vislumbrar cada sorriso que em meu ver eram sinceros. Meu coração jamais tinha se partido de modo tão abrupto como agora, sentia que o aperto dentro de meu peito poderia me matar, mas sei bem que tudo isso é fruto de minha mente.

Os passos porta a fora de meu quarto começavam a se fazer mais constantes, velozes e precisos, com uma certeza plantada em minha mente ㅡ essa que sempre me enganará, até com a coisa mais fútil ㅡ atordoada, jurava que poderia ser Hoseok. Maldita Seja a fase de negação, mas eu queria apenas acreditar que aquela mensagem tinha sido escrita por um de seus amigos de mente pequena.

Talvez a inocência seja um ponto que faz todos ao meu redor crerem que sou fraco, não sou e nunca serei, mas foi com essa inocência que acreditei em belas palavras, belas cartas e belos presentes. Tão tolo, tão burro, não consigo pensar em adjetivos melhores para me descrever em tal momento. Meu coração se apertava conforme os passos aumentavam, as vozes se tornavam mais altas e eu sentia um frio percorrer em minha espinha.

Não era ele; senti as lágrimas de ódio, não por ele não ter ido e eu ter acreditado em mentiras que minha mente formulou, mas sim por ter sido tolo o suficiente em acreditar naqueles "Eu te amo", não era o fim do mundo e tão pouco seria um rompimento que me deixaria abatido, queria na verdade acreditar em meus próprios pensamentos, mas não se pode fazer muito quando o choque fala mais alto e seu corpo lhe traí.

Não era à voz dele, não eram seus passos e não era ele me ligando a horas enquanto eu me encontrava queimando em febre debaixo de cobertas. Mesmo com tão pouco tempo, pelo menos para mim parecia que tinha sido pouco, ou melhor em algumas horas eu já estava ruim o suficiente para ser levado ao hospital.

Mas minha mente gritava comigo mesmo, eu sabia bem que se fosse para o hospital teria o risco de encontrar o causador de meus olhos inchados e minha ardente febre. As mãos gélidas de Seokjin acariciavam meus fios ㅡ esses que agora se encontravam castanhos claros. ㅡ, Seokjin sempre fora como um irmão mais velho, cuidando e zelando pelo meu bem estar e sendo ele o primeiro a se preocupar, ao seu lado eu podia me sentir querido.

ㅡTae, você está nessa cama faz cinco horas. ㅡ A preocupação banhava sua fala, preocupação essa que estava estampada em seus olhos. A última coisa que queria era deixar ele preocupado comigo, mas as vezes é algo inevitável. ㅡ Eu sei que se sente traído, talvez até um lixo por algo assim. ㅡ Suspirou. ㅡ Mas sabe Taehyung, você é bem melhor que isso. Não quero ver meu precioso amigo de cama por causa de alguém que não soube dar valor.

Aquelas palavras carregavam consigo a verdade, essa que eu ponderava se devia apenas concordar ou deixar minha mente gritar dizendo mil e uma vezes que era mentira, afinal o ser humano tende a fazer escolhas que o deixam cada vez mais burro.

Quase como uma prova que você não estudou mais pensa que com pura sorte pode se dar bem e quando recebe o resultado da nota, percebe o quão burro foi a ponto de e não estudar nem mesmo o que era genética. Ah, Taehyung como você vai ser um médico assim? Não importa o que eu pensei do meu futuro, a vontade que tenho é de nunca mais colocar os pés naquela faculdade e hospital.

Senti os doces toques do hyung em meus fios, fazia com que o sono aos poucos de fizesse presente em meu ser, um simples e singelo selar deixado em meus fios, um bater leve de portas ㅡ e mesmo estado com os olhos fechados eu sabia. ㅡe eu me encontrava sozinho novamente.

-000-

Sonhar que estas a cair em uma imensidão negra é algo que costuma ocorrer com frequência, e acordar totalmente assustado por causa de tal me faz pensar o quão real isso um dia pode se tornar. Cair em um abismo sem fim, tão negro quanto a mais bela de ônix.

Com a mão sendo levada ao meu coração, suspirei, provavelmente de alívio por saber que ainda estava em minha cama ou provavelmente pelo maldito susto que tomo ao olhar a face de Yoongi, esse que se encontrava sentado em um dos puffs de meu quarto, que me encarava do pior modo possível.

ㅡ Você está péssimo! ㅡSua voz rouca preencheu o quarto, antes silencioso, talvez com a resposta mais óbvia que ele pudesse dar no momento para uma pergunta muda. ㅡNão me olha com essa carinha de quem preferia está envolto de litros de sorvete. ㅡ Provavelmente minha cara transborde confusão.

ㅡ O que estas a fazer em meu quarto? ㅡcocei meus olhos no intuito de enxergar com mais clareza no ambiente pouco iluminado. ㅡ Quem lhe deu permissão para entrar em meu antro de melancolia, Yoongi hyung, onde está minha privacidade nesta casa?

ㅡTaehyung, você perdeu essa privacidade no dia que apareceu na minha porta com uma mala dizendo que estava de mudança porque iria estudar em Seul. ㅡ Ele não tinha como ser mais claro e acabar totalmente com minha bad, essa que tenho certeza que voltaria assim que ele saísse de meu quarto e fechasse a porta. ㅡ Vim te fazer um convite pequeno! ㅡ aproximou–se da cama longo batendo em minhas pernas para que eu desse o devido espaço para que se acomoda-se no local. ㅡ Vai ter um exposição mais tarde no meu trabalho e juntamente desacordado exposição vai ter um cinema ao ar livre, onde eu tenho certeza que vai ter uma sessão de desenhos. Quer ir comigo? ㅡ Yoongi estava aprontando, disso eu tenho tal certeza, mas não iria recusar tal oferta.

Afinal, ela veio em ótima hora.

ㅡ Que horas?

ㅡEm...ㅡ Olhou seu relógio. ㅡ meia hora esteja pronto.

Observei atentamente o hyung de fios ㅡ agora ㅡ azuis sair do meu pequeno cubículo deprimente e sorrir para mim ao fechar a porta. Suspirei de modo arrastado e com a bela preguiça me dominando sai da cama, já tinha se passado horas em que eu estava em um sono não tão profundo e já estava na hora de sorrir um pouco.

O relógio marcava suas seis e meia da tarde, olhei pela janela e notei o clima se formando, a chuva que estava por vim provavelmente acabaria com o filme ao ar livre. Olhei novamente para o relógio e me posicionei rente ao espelho de meu guarda roupa, eu tinha exatas meia hora para me arrumar e tentar disfarçar meus olhos inchados de tanto chorar por algo cruel? Não, cruel não é a palavra certa, talvezㅡ só talvezㅡ, infantilidade seja a correta.

Assim que entro no banheiro, compreendo o que YoonGi quis dizer com "Você está péssimo!", eu realmente estava deplorável, marcas nas bochechas por ficar horas com a cara no travesseiro, olheiras mais profundas do que eu imaginava, cabelos levantados e talvez um pouco suados, eu estava horrendo e tudo isso por uma coisa estúpida.

Sem pensar duas vezes começo a me arrumar, olhando à cada instante o relógio para confirmar o óbvio, eu estava sem tempo de sobra para reverter minha situação. Coloco uma roupa casual e quando comecei a passar corretivos em minhas olheiras, YoonGi bate na porta, olho para o relógio pela milésima vez em minutos e realmente, eu estava atrasado.

ㅡCéus Taehyung! Você demora mais que Jin Hyung para se arrumar - antes que eu pudesse rebater a afirmação sinto os dedos gélidos do azulado em meus pulsos - deixa isso pra lá, vamos logo.

ㅡMas YoonGi!

ㅡ Sem mais Taehyung, você já passou tempo demais nesse quarto e está ótimo assim.

Conforme saíamos de casa, sentia os dedos frios do hyung acariciando minha tez, seu toque carinhoso me fazia sentir cada vez mais confortável. As ruas naquele fim de tarde se tornavam cada vez mais escuras conforme o sol sumia no horizonte, Yoongi retirou a chaves de sua moto do bolso e me jogou um dos capacetes no momento em que me soltou.

Coloquei o capacete em meu braço logo me posicionando atrás do mais velho na moto. E pela milésima vez suspirei naquele dia.

Sentia o vento bater em meu cabelo o fazendo voar junto a si, a velocidade da moto junto às desviadas do hyung me deixavam um pouco mais tranquilo, não que eu desejasse que algo ocorresse, longe disso. Apenas a adrenalina que ali me causava, me fazia fugir daquela angústia que ainda teimava em me corroer por dentro.

Por mim eu ficaria horas naquela garupa, sendo levado por todos os cantos, desde que a moto não tivesse um destino concreto.

Aquele vento bagunçava totalmente os meus cabelos mas de certa forma aquela era um sensação deveras boa, fechei meus olhos por um estante apenas me desligando por um momento mas logo fui interrompido quando Yoongi freio sua moto fazendo que nós parássemos bem em frente ao local da tal exposição de arte que o mais velho tanto falava, o local era lindo isso eu não podia negar.

— Terra chamando TaeHyung. — YoonGi desceu da moto logo estalando os dedos me fazendo sair de meus devaneios, sai da garupa da moto passando a mão em meus cabelos em uma tentativa falha de os arrumar.

Yoongi me guiava pelo local já conhecido por si, e o mais obvio que eu não tinha notado por estar distraído demais pensando em certas pessoas, era que o mais velha de fato era bem popular em seu ambiente profissional pois o que não faltava eram pessoas para cumprimentar de cinco em cinco minutos, eu não estava reclamando apenas um pouco surpreso, afinal, Yoongi era uma pessoa bem reservada e vê-lo sorriso daquela forma para todos ali me deixava um pouco surpreso.

Surpreso até demais, para falar a verdade.

Não sei por quanto tempo andei de modo distraído segurando a mão do hyung, mas aquele lugar era tão lindo que me fascinava e prendia minha atenção facilmente, senti um puxar brusco em minha mão e notei que Yoongi tinha simplesmente parado, e um pouco surpreso repeti o ato.

Olhei para o mais velha a espera de algum movimento, porem, ele não me olhava. Segui seu olhar e logo percebi a presença de dois garotos e era justamente para o mais baixo deles que Yoongi olhava, nos aproximamos e vi eles se abraçarem, sorri logo entendendo o que se passava ali. Então aquele era o motivo do hyung não voltar às noites para casa. Sorri de modo discreto baixando a cabeça.

Voltei minha atenção para o rapaz de belos fios negros, esse eu tenho certeza de já ter visto em algum lugar. Talvez na faculdade? Olhei para baixo tentando me lembrar de onde já posso tê-lo visto e sim era da faculdade, um dos alunos prodígios do curso de dança ao lado do prédio de medicina, não tem como se esquecer do aluno que faz todas as alunos suspirarem pelos cantos escuros dos corredores.

Jeon Jeongguk.

Não sei por quanto tempo admirei a beleza de outrora até voltar meu olhar para meu melhor amigo, sentia que estava sobrando naquele local. Notei Yoongi sussurrar algo para o baixinho de cabelo loiro e se virar para mim sorrindo, de mãos dados ao mais baixo se aproximou e esse trouxe consigo ㅡou melhor o arrastou ㅡ o Jeongguk.

— TaeHyung esse é Jimin meu namorado e Jimin esse é Kim TaeHyung meu melhor amigo. — nos apresentou de forma animada, quem é esse Min Yoongi é o que fizeram com meu Hyung? Essa era a pergunta que não queria calar.— Acho que você já conhece o Jeongguk certo, Tae? ㅡ Será que eu sou tão óbvio a ponto de ter babado no garoto?

Questionei de modo mudo ao olhar para Yoongi que sorria de modo malicioso, notei o exato momento em que um sibilo baixo escapou de sua boca formando uma simples frase que me fez enrubescer. “Você é muito óbvio Taetae”

— É um prazer finalmente te conhecer Jimin. — Sorri para o menor que retribuiu com um sorriso totalmente adorável, eu entendia o porque do meu amigo gostar dele. — Sim, eu e Jeongguk somos da mesma faculdade, só muda o curso. É bom te ver novamente. — Deixei uma pequena reverência no ar, essa logo sendo retribuída pelo mais novo que não disse nada.

O casal apaixonado começou a conversar e bom, conforme a conversa deles ganhava pequenos tons de “você não sabe o que tenho guardado” e “Aí, amor assim você vai me machucar mais tarde”, Jeongguk e eu ficamos praticamente segurando tochas olímpicas para o casal daquele ambiente de trabalho, se é que posso chamar assim.

— Acho melhor saímos daqui. Quer ir sei lá pra um lugar mais afastado? — o sussurro de Jeon me pegou um pouco de surpresa, me fazendo saltar pelo mesmo e o mais novo sorrir de minha reação, eu normalmente não aceitaria mas ficar ali e assistir toda aquela troca de afeto excessiva não parecia uma boa opção.

Em uma afirmativa muda o segui por dentro daquela pequena sala cheia de pessoas amontoadas e conforme andávamos aproveitei a oportunidade para pegar dois copos de vinho de um dos garçons que ali passava. Jeongguk andava por entre as pessoas de modo sagaz, provavelmente por já conhecer o local, a pequena caminhada demorou nada mais nada menos que meros cinco minutos até chegarmos em uma enorme área aberta com grama, onde notei ser o tal cinema aberto.

ㅡYoongi hyung disse que vinha com você e que o intuito de lhe trazer era para que saísse de seu quarto. ㅡJeongguk murmurou ao se virar para mim e pegar uma das taças de minha mão. ㅡHyung? Terra para Taetae. ㅡ voltei meu olhar para o mais novo dando um gole no vinho.

ㅡDesculpe, estava distraído. ㅡ realmente estava, mas queria que fosse uma distração boa e alegre, ao longe eu podia ver aquele que tinha me causado o pequeno infortúnio e dor. A minha pergunta naquele momento era, o que Hoseok estava fazendo ali? ㅡO que dizia?

ㅡ Nada...ㅡ Jeongguk se virou lentamente olhando na mesma direção que eu, e parece que ali a ficha caiu. ㅡ...Seu namorado?

ㅡ Ex...

ㅡ Então pare de olhar um pouco, logo irá criar uma cratera na cabeça dele.

ㅡ Qual o filme de hoje? ㅡ perguntei no momento em que olhar para o Hoseok já estava se tornando ridículo, eu sou ridículo por isso.

ㅡ Vem vamos sentar em algum canto e assistir a Dama e o Vagabundo. ㅡ O sorriso infantil que me fora dando era e acho que sempre será a coisa mais fofa que Jeongguk tem a oferecer. ㅡ Filme foi sorteado a ser o primeiro, vai já começar vem. ㅡ Puxou meu pulso me fazendo sentar ao seu lado naquela grama curta.

A dama e o vagabundo é aquele clássico da Disney que representa o típico romance cliché, onde a donzela se faz de difícil, aí conhece o valentão/briguento da história toda, experimenta um pouco da realidade em que ela não estava acostumada a viver, descobre algo do passado do valentão e no final ambos se apaixonam, tem filhos e vivem felizes para sempre.

Mas o desenho em si nunca deixou de ser a coisa mais linda, toda vez que eu escutava a canção de amor da Lady e do vagabundo, imaginava mil e uma cenas como aquela para meu encontro perfeito. Ele e eu sentados, assim como Jeongguk está ao meu lado, admirando a bela vista noturna e logo em seguida comendo um único prato de espaguete e recebendo um leve selar, esse que com toda a certeza me deixaria com o rosto totalmente vermelho.

Cliché? Com toda a certeza, porém romântico.

Eu deveria prestar atenção no filme no momento em que a música de abertura começou, um lindo luar...e algo com uma bela noite, olhei para o céu em busca de algo para me distrair mesmo que minimamente para não olhar a cena horrível que se passava um pouco a frente, o luar de fato estava lindo, porém Hoseok se comendo com uma qualquer.

A vontade de chorar era grande, e foi no exato momento em que a querida ganhou a Lady que uma lágrima solitária saiu, não que a cena em questão fosse linda e triste, por quê não era. Desde quando você ganhar um belo cachorro é triste? Jamais.

Sentia meu coração apertar com forme o filme seguia, apesar da bela brisa noturna e a ótima companhia que sorria e gargalhava com a parte cômica do desenho infantil, meu olhar somente se seguia para o casal apaixonado um pouco a frente.

As perguntas que se seguiam em minha mente me fazia somente prestar atenção em falas específicas do desenho, como aquela fala ou melhor parte cantada da Maggie, imagino ser este o nome da pequena cadelinha de pelos claros que fala do vagabundo e defende a Lady quando a mesma chega ao canil.

Vagabundo tinha seu ponto fraco, seu calcanhar de aquilhes. De fato todos tem seu ponto fraco, queria um dia me apaixonar verdadeiramente sabendo que posso confiar nele.

ㅡ Infiel mais amado, destruindo Corações. Infiel, adorado é o cão que me desperta emoções, Infiel um malandro, é volúvel, desleal. Infiel mais eu gosto, e também me dei bastante mal. ㅡ Eu sorria ao finalmente notar quem cantava a música em meu ouvido, Jeongguk conseguiu me tirar do meu antro depressivo.

ㅡGgukie...Não faça isso! ㅡGargalhei ao sentir sua mão passar levemente por meus fios, Jeongguk se levantou e me puxou para o seguir, seja para onde quer que ele fosse.

ㅡVem, a ideia de sair de casa era sorrir e não ficar observando um ex que não lhe merece, vem vou te fazer sorrir. Nem que para tal eu tenha de bancário o bobo apaixonado, esse que verdadeiramente sou a anos hyung. ㅡ Em momento algum o questionei, mesmo estando surpreso com o que tinha dito para mim a poucos segundos, senti meu peito inflar com sua breve confissão.

A dor de ser usado por toda aquela noite cantada que Jeongguk me proporcionou, fez – me esquecer o que me lembrava de Hoseok. Ao fim do filme senti o mais novo me puxar para seguirmos de volta para onde Yoongi e Jimin se encontravam, com um pouco de dificuldade para respirar, culpa da leve corrida que o mais novo me proporcionou, eu sorri ao avistar meu melhor amigo e aquele que futuramente ㅡ pelo ao meu ver ㅡ, se tornaria da família.

ㅡ Está sorridente, que foi Tae?

ㅡMe diverti..ㅡ Sorri e senti Jeongguk passar seus braços, me puxando para mais junto de seu corpo, por minha cintura. ㅡna verdade devo essa noite toda a Jeongguk, seria um fiasco sem ele. Hyung, Hoseok estava aqui.

ㅡSó não matou ninguém hoje por que vamos comer!

Deixar que Jeongguk se aproximar tão rapidamente não era minha intenção, afinal foram somente horas ao lado do garoto ㅡ esse que arrancava sorrisos bobos ao me olhar ou sibilar coisas engraçadas, a respeito do casal que andava a nossa frente, em meu ouvido.ㅡ , não era minha intenção usar o garoto para me fazer melhor, mas a noite estava maravilhosa e eu só tinha o que agradecer. Ele me fez bem em tão pouco tempo.

-000-

ㅡ Não faça isso! ㅡ Não importava quantas negativas eu desse, Jeongguk com seu belo sorriso infantil e olhar malicioso continuava a me levar em sua costa como se eu fosse o ser mais leve de todo o mundo. ㅡMe coloca no chão, caralho Ggukie. ㅡ Gargalhei ao sentir sua mão bater em minha nádega.

Não importa quanto tempo se passe, em meros cinco meses eu me sentia a pessoa mais importante e ele conseguia me proporcionar tudo o que sempre sonhei. Jeon Jeongguk tinha se tornado meu tudo em pouco tempo.

E como um costume a todo mês que passávamos juntos, estávamos a caminho de sua casa em plena brincadeira para assistir o filme que nos juntou de modo bobo. A dama e o Vagabundo se tornou nosso conto de amor, onde um simples desenho animado me fez ficar praticamente uma pulga atrás da orelha para descobrir o motivo de sua confissão e descobri que o dia mais triste da minha vida se transformou no mais memorável.

Tudo graças a um filme infantil que retrata o amor de dois cachorros e ao meu melhor amigo Yoongi que me arrastou se mais nem menos de casa.

ㅡÓ lindo luar que reflete no mar...

ㅡ E nos trás a bella notte...ㅡ completei ao sentir seus lábios no meu.

A noite era bela e com toda a certeza eu estava mais apaixonado que A dama e o Vagabundo.

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”

Notas Finais


FOI A COISA MAIS CLICHÉ QUE JÁ ESCREVI EM TODA MINHA VIDA DEPOIS DE A SÉTIMA DICA DE COMO CONQUISTAR O CRUSH.

Talvez tenha sido a coisa mais fofa também.


Desculpa se decepcionei alguém, então vamos aos agradecimentos. Eu tenho muito o que agradecer a Luiza e a Anna que foram a luz quando eu travei no início dessa coisinha.

Então se quiserem falar comigo, chama lá no Twitter @Kim_Thedana

E vejo você nos próximos projetos que logo estarão aqui sendo apresentados a vocês.

Kissus da Dy.


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