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História Vondy : uma história policial - Esperança


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


O título não tem nada a ver, mas acho que está valendo! Boa leitura.

Capítulo 26 - Esperança


Fanfic / Fanfiction Vondy : uma história policial - Esperança

- Eu acho que já entendi onde quer chegar! Quer desligar os aparelhos que ainda mantém o Ucker vivo? - perguntei, chocada. - Logo agora que ele está começando a responder o tratamento, quer acabar com a vida dele?

- Não, Dulce! Eu jamais faria isso e mesmo que o Ucker ficasse anos aqui, ainda assim não permitiria algo tão cruel. - Alê respondeu.

- Desculpa, Alê, mas do jeito que você falou, só consegui pensar nessa possibilidade. - me desculpei.

- Na verdade, queria que tirasse uns dias de folga, você está sofrendo muito com tudo isso, além de sempre querer proteger meu filho e te agradeço por isso.

- Eu não entendo Alê! Por que tá me pedindo isso? - perguntei.

- Dulce, você é a melhor pessoa que meu filho poderia encontrar, - ela pegou em minha mão. -, nunca pensei que o Ucker fosse namorar sério um dia e agora eu vi que ele te ama muito. Não quero que nada de ruim aconteça com vocês dois e... - estava de costas para o Ucker, quando vejo que a Alê mudou as feições de uma hora para outra, ela sorria feito boba, mas logo percebi porque ela teve aquela reação. O Ucker abriu os olhos e parecia observar o teto. Eu fiquei muito feliz com aquilo, ele acordou e nenhuma de nós duas tinha noção do que fazer.

- Chama o Lisardo, Alê! - falei, sorridente. A alegria me dominava, estava radiante com tudo aquilo. O Ucker finalmente tinha acordado.

- Vai você, Dul! Não quero me separar um só minuto do meu filho! - ela respondeu, ainda boba. Percebi que o Chris tentava se virar para nos olhar, mas não conseguia, ainda estava fraco.

- Vai logo, Alexandra! - gritei, autoritária.

- Tudo bem, mas cuide bem dele! - ela assentiu, saindo do quarto às pressas. Cheguei mais perto dele e o abracei.

- Eu estava com muitas saudades, senhor Christopher Uckermann! - respondi, como um sermão, que em troca, ganhei um leve sorriso dele. Você consegue me ouvir? - peguei em sua mão direita e ele apertou com força, me fazendo chorar. - Te amo, meu amor! Da próxima vez, sou eu quem vou pagar, tudo bem? - ele fazia esforço pra responder, mas não conseguia. - Ucker, eu sei que ainda está cansado, mas você não pode fazer esforço nenhum. Eu te amo e não quero que nenhum mal te aconteça, meu amor! - Nós nos assustamos com os gritos da Anahí.

- Eu vou entrar, Lisardo! Quer sair da minha frente ou quer conhecer minhas unhas? Sabia que elas costumam deixar marcas por onde passam? - ela perguntou e o Chris deu um pequeno sorriso.

- Eu vou chamar os seguranças se não me deixar passar! - disse ele.

- Anny, se controla, meu amor! - era a voz do Poncho. Nem disse, mas o cabeça dura do Alfonso resolveu dar uma chance pra eles. 

- Anda logo, Anahí Giovana! - disse Victor, autoritário, enquanto ela continuava a gritar pra entrar.

- Licença, Dulce! - disse o doutor Lisardo. - Ele disse alguma coisa? Qual foi a reação dele?

- O Ucker sorriu para mim e também sorriu quando ouviu o barraco que a Anny criou aí! - exclamei.

- Eu vou examiná-lo, tudo bem? Quero saber como ele reagirá a cada estímulo. - Lisardo falou.

- Eu posso ficar? - perguntei, receosa.

- Claro, Dul! - ele concordou. - Mas você tem que me prometer que não vai causar nenhum barraco ou confusão como sua cunhada causou. - o doutor Lisardo brincou.

- Tá certo! Eu prometo, doutor Lisardo Guarinos. - assenti. Ele começou a examinar o Chris e a cada toque, sentia meu coração mais feliz. Ele estava reagindo à todos os toques do Lisardo. Ele sorria para mim, mas ainda não conseguia falar comigo, por mais que se esforçava. - E aí, doutor? Já chegou em alguma conclusão? - perguntei, animada.

- Ainda é cedo pra afirmar algo, mas ele tá reagindo muito bem! Vou solicitar alguns exames, principalmente um exame neurológico! Ele está melhor, nem parece que acabou de acordar de um coma de um mês.  Parece que estava dormindo e acordou.

- Dul... Dulce! - Ucker me chamou, com a voz falha. Foi o suficiente pra me fazer derreter.

- Estou aqui, meu amor! - respondi, emocionada.

- Dul, eu... eu... te amo! - disse ele. 

- Eu também te amo, Chris, mas não faça muito esforço.

- Querem ficar a sós? - Lisardo brincou.

- Não, não precisa! O Chris vai ficar bem, eu tenho fé que ele vai ficar bem.

                       *****

- Me larga, Victor Manuel! - Anahí pediu, furiosa, enquanto o Victor segurava forte em seus braços.

- Você não percebe que o Lisardo está ocupado agora? Você é muito difícil, Anahí! - disse ele.

- Anny, seu pai tem razão! - Poncho respondeu, abraçando sua namorada. - O Ucker precisa ser examinado pra ter certeza que ele vai ficar bem, pode ser?

- Agora vai ficar do lado do papai, Alfonso? - ela perguntou, fitando-o.

- Eu não estou do lado de ninguém, a questão é a saúde do seu irmão! Para de fazer drama, garota! - ela calou no mesmo instante, abraçando-o.

- Só você mesmo para calar essa jandaia, Poncho! - Victor brincou.

- Eu odeio suas piadinhas, papai! - disse ela, manhosa.

- Vocês mimaram muito essa menina! - Poncho sorriu.

Alguns dias de terapia e o Chris finalmente pode voltar pra casa. Ainda tinha acompanhamento do neurologista, mas o pior já passou. Decidimos viajar de vez, não queria e nem gostaria que algo de ruim acontecesse.


Notas Finais


Amanhã tem mais. Espero que tenham gostado.


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