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História We Must - Vancouver


Escrita por: romawnoff

Capítulo 7 - Vancouver


Fanfic / Fanfiction We Must - Vancouver

Continuo olhando para todos os cantos e pensando em como posso fazer para encontrá-lo. 

Ele não está mais com Danneel, então definitivamente não está mais naquela casa. Não cheguei a perguntar se ele está em um hotel ou em algum apartamento, então definitivamente não faço ideia de como acha-lo. 

Decido comprar uma passagem para amanhã o mais cedo possível. Quando chegar em Vancouver vejo o que faço. 

Pego o voo das 9:30. O mais cedo que encontrei. Reservo um hotel próximo de onde Jensen morava. Pego o telefone e ligo para o meu irmão, não posso levar Samuel nessa loucura e sem duvida não irei deixar meu príncipe com a maluca da minha mãe. 

Demora um pouco e ele finalmente atende. 

- Sara, você viu que horas são? 

- Tudo ótimo Connor e você? 

- O que você precisa? 

- Será que você pode cuidar de Samuel por uns dias? 

- O que você vai aprontar Sara? 

- Preciso fazer uma viagem. 

- Para onde? 

- Vancouver. 

- Sara...

- Prometo que será rápido. Só alguns dias, faz esse favor pra mim. 

- Tudo bem. 

- Vou deixar ele aí amanhã de manhã. 

- Tudo bem. 

- Muito obrigada Connor, fico te devendo essa. 

- Sara... 

- Oi? 

- Se cuida viu? 

- Sempre. Te amo! 

- Também te amo. 

Desligo o telefone feliz e decido ir dormir. Amanhã o dia será longo. 

 

 

Acordo cedo no dia seguinte, mais cedo do que eu esperava. Corro para arrumar as coisas de Sammy. Ele vem todo sonolento até mim e eu ainda não sei como conta-lo.

- Aonde vamos mamãe?

- Filho – me abaixo e pego em suas mãos – o que você acha de ficar um tempo com o seu titio?

- Porque?

- A mamãe precisa fazer uma viagem, mas vai ser bem rapidinho, e eu precisava que você ficasse um tempo com o seu titio.

- Tudo bem mamãe, vou sentir saudades.

- Também vou sentir sua falta, meu príncipe – eu o abraço e sei que vou sentir saudades desses bracinhos.

Pego as malas que havia separado e a pequena mochila de Sammy. Saímos juntos e coloco as coisas no carro. Confesso que estou bem nervosa. Minha mão está soando e estou com enormes dificuldades de focar no trânsito.

A casa do meu irmão não ficava tão longe e eu fico aliviada quando vejo o portão. Minha cunhada está me esperando na porta com sua filha e pelo que percebi, ela estava ansiosa para a chegada de Samuel. Eles têm praticamente a mesma idade e se dão muito bem juntos.

Estaciono o carro e Sammy desce correndo de encontro a prima. Logo minha cunhada vem em minha direção.

- Sara, fiquei sabendo que vai para Vancouver.

- Sim.

- Aposto que atrás de Jensen.

- Que isso fique só entre nós.

- Não tem problema, mas e Alex?

- Digamos que nós não estamos mais juntos.

- Boa viagem Sara, eu espero que dê tudo certo e que você não se decepcione. Você tem um coração incrível e merece alguém tão incrível quanto você.

- Muito obrigada Helena, pode ter certeza que Jensen é esse cara.

- Vamos cuidar muito bem de Samuel.

- Não tenho dúvida.

Me despeço dela e entro no carro.

Quanto mais perto vou chegando do aeroporto, mais nervosa eu fico. Nesse momento sou apenas uma explosão de emoções. Eu estou tão ansiosa para vê-lo, mesmo sem saber como vou fazer para encontra-lo. Não vejo a hora de poder olhar novamente aqueles olhos verdes e dizer o quanto eu os amo.

O caminho até o aeroporto é uma tortura e quase não acredito quando finalmente estaciono o carro e começo a caminhar ali dentro.

Vou direto para o guichê, entrego todos os documentos e me sento para esperar o voo.

Eu estava tão ansiosa que minha barriga não parava de doer. Bem naquele estilo apaixonada, quando você vê o amor da sua vida e começa a sentir as famosas borboletas no estomago. Só sei que eu não via a hora de encontra-lo. Eu não sei onde ele está, não sei como acha-lo, mas uma coisa eu prometo, nem que eu tiver que ficar dias, andando na rua, perguntando para estranhos ou aparecer na casa Danneel, eu irei achar Jensen e jamais o deixarei novamente.

Anunciam o voo e eu finalmente entro no avião. Sento no meu lugar e conecto meu fone de ouvido. Coloco o Spotify no aleatório e começo a pensar nele.

Eu sei que sou uma garota, daquelas bobas e iludidas, a que acredita em amor eterno, em casamento perfeito e em príncipe encantado. Sou aquelas que acredita em amor a primeira vista e em todos aqueles clichês de filme de romance. Sou aquelas que chora por tudo, que tem medo de tudo e que acredita demais nas pessoas. Aquela que reza por um homem perfeito, não daqueles bonitos e maravilhosos, capa de revista ou aqueles que as mulheres desejam, eu só quero alguém que me abrace em filmes de terror, que me aguente em dias de crise, que me ajude a pintar a parede, que abra as latas de azeitona, que leve os filhos na escola, que divide a cama, o espaço e o amor. Eu sei que talvez tudo isso possa ser mais uma daquelas imaginações de uma garota de 21 anos, mas não. Quando vi Jensen pela primeira vez, eu sabia que era ele. Eu sabia que ele seria meu príncipe encantado e ele nem precisou de um cavalo branco para me provar isso. Eu sabia que ele dividiria seu amor comigo e ele nem precisou de muito esforço para tal façanha. Eu sabia que ele seria o homem da minha vida e depois de Samuel, eu só tive certezas. Se hoje estou indo para Vancouver, se hoje estou indo ao seu encontro, é porque sem dúvidas ele é a parte mais linda de toda a minha história, ele da cor a minha vida e ilumina meus passos. Não o vejo mais como Jensen Ackles, o famoso Dean Winchester, hoje eu só o vejo como o pai do meu filho, o dono do meu sorriso, o motivo da minha felicidade, o amor da minha vida. E eu não quero mais perde-lo. Se eu vim até aqui, é porque com ele é o meu lugar. E merda, que medo eu tenho de perde-lo novamente. Porque eu sempre tive medo de palhaço, escuro, fantasma e barata, mas nada disso chega perto do medo de perde-lo de vez. E se eu estou soando como uma menina egoísta que acha que a vida é uma droga sem o Jensen, que seja. Porque ninguém teve coragem de ser para mim o que ele é.

 

Me perco em pensamentos e logo pousamos em Vancouver. Pego minha mala rapidamente e saio do aeroporto. Entro no primeiro táxi que vejo na porta e vou direto para o hotel. Já são mais de 23 horas por aqui, em uma bela sexta feira. Depois que chego, faço check in e deixo minhas malas. Coloco apenas um cardigã comprido por cima da roupa e saio. Tenho uma ideia de onde Jensen pode estar.

 

 

POV JENSEN

 - Traz mais uma Oliver, por favor.

- Quantas você já tomou cara?

- Isso não interessa.

- Desde que você voltou, você não parou de beber nem por um dia, o que está acontecendo? Quer jogar toda sua vida no buraco?

- Minha vida já está no buraco Oliver, pelo menos isso aqui ajuda a aliviar – Eu aponto para a garrafa.

- Você é um grande homem e não merece se afundar dessa maneira. Ainda por causa da Sara?

- Sempre por causa da Sara.

- Achei que você tivesse resolvido essa história, já fazem três anos cara.

- E daí? Poderiam ser 10, 20, 80, eu sempre vou amar aquela garota e não consigo aceitar o fato de não estarmos juntos.

- Você precisa superar.

- Eu não vou superar. Não enquanto eu souber que ela sente o mesmo, não com um filho lindo, não com uma vida em que podemos viver juntos. Eu amo essa garota Oliver, com todas as forças do meu corpo e eu a deixei. Nunca devia ter cedido as chantagens daquele cara e muito menos da mãe dela. Eu a amo Oliver, mais do que tudo, mais do que minha própria vida, e por um milagre, ela me ama da mesma forma. Merda, eu só queria poder ficar com ela – Sinto uma lágrima escorrendo pelo meu rosto.

- Quem sabe essa é a hora.

Oliver diz isso e sai de perto. Continuo bebendo minha cerveja e me afundando cada vez mais em lágrimas.

- Eu sabia que você estaria aqui.

- Sara!  



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