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  3. Capítulo X

História We need to talk - Capítulo X


Escrita por: sheselectric

Notas do Autor


É sei, a minha demora não tem perdão, é horrível quando o autor some, principalmente faltando um capítulo pra terminar a fic! Eu sei!! Mas me perdoem!! Vocês não imaginam como minha vida virou de ponta cabeça esse ano!
Eu passei pra outra faculdade logo no início, então tive todo o rolo de esperar os resultados (o que me deixa extremamente aflita) e depois fazer a matricula, mas o que realmente dificultou escrever foi que uma amiga veio morar comigo por um tempo. Ela dormia no meu quarto e a não ser quando eu estava na faculdade, estávamos sempre juntas! Eu não consigo escrever com gente do meu lado e essa minha amiga é muito barulhenta, acreditem! Bem, além disso tudo eu estou estudando de noite e trabalhando de dia... Eu juro! Eu fiquei totalmente sem tempo pra viver.
Maaas, eu não desanimei da fic! Nunca! E agora que estou de férias e sozinha novamente na minha casa, vou postar o final <3

Espero que gostem! Principalmente porque alguns de vocês tiveram que esperar um tempo por isso, então é bom que tenha valido a pena, né? Me desculpem novamente T-T

Capítulo 10 - Capítulo X


Fanfic / Fanfiction We need to talk - Capítulo X

Taças brindando, conversas paralelas e risadas misturadas a mais conversas paralelas. A bagunça sonora no grande hall da faculdade era calorosa, mas distante demais para Sehun. Sua visão e sua mente estavam fixadas na rua distante. Algumas pessoas até mesmo tentaram se aproximar e falar alguma coisa para parabeniza-lo pelos quadros e consequentemente conseguir sua atenção, só que era em vão.

Não fazia nem cinco minutos que Luhan havia saído pelos portões da faculdade, sumindo do campo de visão de qualquer um que estivesse ali dentro, mas para Sehun era como se a qualquer momento ele pudesse aparecer novamente com toda a sua excentricidade falando que exagerou. Só que o máximo que aconteceu foi ser puxado para a realidade a força.
 

- Sehun! - Gritou Baekhyun um tanto irritado por estar sendo ignorado a dois minutos mais ou menos. – Onde está o Luhan?!
 

Sehun se virou ainda absorto em seus pensamentos confusos e encarou o menor.
 

- Eu... Eu acho que ele... – Falou começando a processar a atual situação. – O Luhan foi embora.
 

Baekhyun o encarou incrédulo, mas em questão de segundos caiu a ficha de que já havia presenciado aquela situação antes. Para ser mais preciso, a poucos meses atrás.
Fechou os olhos suspirando e olhou para seu namorado enquanto balançava a cabeça em negação. Infelizmente ambos sabiam muito bem como essa história terminava e não era um final feliz.
 

- Sehun... Eu já sei sobre vocês dois então só me responda uma coisa, tudo bem? Ele terminou com você por acaso? – Perguntou Baekhyun o encarando sério.
 

E como resposta imediata teve um tímido balançar de cabeça do estudante de artes.
 

- Acho que então você vai ter que ir atrás dele! – Disse Baekhyun com toda a certeza que poderia existir. – Você deve saber pra onde ele foi, então vá atrás dele!
 

- Mas e se eu piorar mais a situação? – Perguntou Sehun se sentindo bem inútil naquele momento.
 

- Eu sei que o manual de instruções do Luhan diz que você tem que esperar ele voltar pacientemente, mas acredite, meu melhor amigo seguiu isso à risca e não se deu muito bem! – Falou Chanyeol batendo no ombro de Sehun. – Faça o que o Baekkie disse, vá atrás dele!
 

Sehun ficou olhando para o casal à sua frente tentando se convencer do fato de que a situação não podia piorar mais do que já estava, afinal Luhan já havia terminado a relação de qualquer forma. Então sem hesitar mais, o estudante de artes se virou e começou a andar na direção dos portões da faculdade deixando casaco, carteira, seus convidados e qualquer outra coisa pra trás. Inclusive Baekhyun e Chanyeol que iam correndo com um pouco mais de dificuldade para desviar de todos aqueles grupos de pessoas desconhecidas, mas com poucos segundos de diferença o casal chegou a rua também.

A única coisa que não esperavam era encontrar Jinhee inesperadamente socando Sehun bem no meio da calçada.
 

- Seu moleque! Você devia ter ficado na sua! – Gritava o ex namorado de Luhan enquanto era segurado por seguranças.
 

Foi em menos de dois segundos, com toda a certeza. Sehun saiu pelos portões determinado a ir em busca de Luhan quando foi inesperadamente atingido no rosto por Jinhee que estava evidentemente descontrolado querendo invadir a faculdade.
Chanyeol soltou a mão de Baekhyun e correu para puxar o amigo bêbado antes que ele resolvesse tornar aquele local um patético ringue de luta livre. Sehun que ainda estava no chão sem entender absolutamente nada foi socorrido por Baekhyun.
 

- Você está bem?! – Perguntou Baekhyun ajudando-o a se levantar.
 

- Eu acho que sim... – Disse começando a rir apesar da ardência abaixo do olho direito. – Só espero que ninguém tenha filmado isso, porque deve ter sido ridículo.
 

Chanyeol invadiu a rua parando um táxi e praticamente jogou seu melhor amigo dentro do carro. Jinhee ainda gritava diversas coisas confusas sobre Luhan, mas Baekhyun ignorou tudo preferindo se certificar que Sehun estava realmente bem para continuar o que estava determinado a fazer antes do soco.
 

- Consegue ver quantos dedos tem aqui? – Perguntava Baekhyun preocupado enquanto movia seus dedos na frente do rosto do mais novo.
 

- Estou bem Baekhyun, de verdade! – Disse rindo ainda incrédulo. – Obrigado pela ajuda e depois agradeça ao Chanyeol por mim, ok? Saiba que eu ia bater no Jinhee também! Eu só não tive tempo!
 

- Oh, sim! Eu tenho certeza disso! – Riu balançando a cabeça em negação. – Traga o Luhan de volta, Sehun... Traga-o de volta e poderá até me contar como iria revidar em um jantar em grupo!
 

- Seria ótimo! – Afirmou sorrindo em gratidão.
 

Ambos se despediram pra valer e Sehun retomou seu caminho mais determinado do que antes. Não precisava pensar muito para saber onde Luhan deveria estar, lembrava exatamente de tudo que o menor havia lhe dito durante todos os dias que ficaram juntos no galpão e a única coisa que precisaria fazer agora era bater na porta.

Após atravessar uma larga rua, Sehun parou diante da livraria e deu dois toques na parte de madeira da porta.
 

- Luhan... Eu sei que você está aqui... Abre a porta pra mim, por favor... – Disse enquanto tentava enxergar pelas frestas da persiana na vitrine. – A luz da sala de estoque está ligada então se não é você deve ser outra pessoa, mas o Baekhyun não pode ser afinal ele estava comigo agora pouco, então eu devo chamar a polícia?
 

Por mais persistente que fosse, as tentativas iniciais de Sehun não eram boas o suficiente para fazer com que Luhan realmente aparecesse se de fato ele estava ali.
 

- Lu... – Falou apoiando as costas na porta. – Abra a porta pra mim... Eu acabei de levar um soco do seu ex e esqueci meu casaco na faculdade, sabe o quão frio está aqui fo-
 

E em questão de segundos ouviu-se o clique da chave e a porta se abriu.
 

- Você o que?! – Perguntou Luhan assustado.
 

Sehun riu e virou-se de frente para ele.
 

- Eu levei um soco do seu ex, posso entrar agora? – Perguntou enquanto sorria de leve.
 

Luhan tentou não olhá-lo por muito tempo e abriu mais a porta permitindo que ele entrasse. Sentia-se um tanto descontente consigo mesmo por não conseguir ignorá-lo, mas preferiu apenas fechar a porta e ir atrás de gelo ao invés de se culpar por ser fraco.
 

- Sente-se onde quiser. – Disse sem se dar ao trabalho de acender a luz enquanto andava até os fundos da livraria. – Embora o certo fosse você enfiar sua cara na neve mesmo!
 

- Obrigado, eu também estou muito feliz em te ver! – Disse revirando os olhos e se sentando em uma das mesas dali sem escolher muito.
 

Poucos minutos depois, Luhan voltou com uma toalha cheia de gelo. Aproximou-se devagar do maior e colocou a compressa sobre a região levemente inchada do rosto dele com cuidado.
 

- Como isso aconteceu? – Sua voz acabou soando mais carinhosa que o esperado, mas logo depois retomou a postura. – Isso vai ficar bem roxo amanhã.
 

-  É, eu sei... – Falou observando-o. – Mas sobre o motivo do soco, eu acho que você poderia me dizer melhor.
 

- Como assim? – Luhan abaixou o braço desconfiado. – O que você está sugerindo? Que eu mandei ele te bater?!
 

- Claro que não! – Riu breve balançando a cabeça. – Eu só estou dizendo que você sabe melhor o motivo dele ter feito isso afinal vocês se falaram hoje, não? Ele foi no seu apartamento, não foi?
 

Luhan entregou a compressa para que o mais novo segurasse e começou a se afastar como se estivesse em alguma espécie de interrogatório no qual era culpado.
 

- Como você sabe disso? Ele esteve sim na minha casa, ele dormiu na porta! Mas eu o mandei embora logo depois que cheguei do galpão. – Disse enquanto enxugava as mãos geladas em sua própria blusa.
 

- Não fique tão na defensiva, Luhan, eu sei que ele não ficou na sua casa por muito tempo, isso foi uma das coisas que ele deixou bem claro quando me bateu! – Disse antes de levar a compressa até o local que doía.
 

Luhan queria muito fugir, mas estava preso à conversa e de alguma forma à Sehun também. Respirou fundo e voltou a se aproximar dele pegando a compressa de sua mão novamente, bem ou mal aquilo era sua culpa.
 

- O que mais ele te disse? – Perguntou segurando a toalha com gelo sobre o rosto dele suavemente. – Ele... Ele te contou que-
 

- Você está apaixonado por mim? – Completou segurando a mão de Luhan que agora estava sem reação. – Esse foi o motivo principal do soco! Ele disse que se eu não tivesse aparecido você ainda seria dele ou algo idiota assim...
 

Luhan deixou que o ar preso em seu pulmão saísse meio a um deboche e moveu a cabeça negativamente indignado.
 

- Ele é um idiota, eu não voltaria pra ele mesmo se eu não estivesse apaixonado por você! – E sem querer disse o que certamente não queria dizer.
 

Mas essas palavras provocaram um sorriso impossível de conter em Sehun.
 

- Você sabe que eu também estou apaixonado por você, não é Luhan? – Falou Sehun voltando a ficar sério. – Foi por isso que você fugiu hoje, estou certo?
 

O menor tentou evitar o contato visual, mas foi obrigado a mover a cabeça positivamente quando ouviu aquela última pergunta.
 

- Eu vim percebendo isso nas últimas vezes que nos vimos... – Luhan colocou a compressa na mesa e o olhou diretamente nos olhos do mais novo. – Me desculpe por ter fugido, Sehun, mas é que essa nossa relação não é saudável para nenhum de nós dois, eu tinha que terminar de alguma forma!

 

E para espanto de Luhan, Sehun concordou quase que no mesmo segundo.
 

- Você tem razão. – Disse com pesar.
 

- Eu... Tenho? – Luhan não ia negar que isso havia lhe pego de surpresa.
 

- Te ver apenas nos fins de semana não é mais o suficiente para mim, eu quero você todos os dias. – Desceu os dedos pelos braços cobertos pela fina camada de tecido da blusa que o menor vestia e o puxou pelas mãos pra mais perto devagar. – E se eu realmente não posso, não tem como isso continuar.
 

Luhan se acomodava entre as pernas de Sehun e sua respiração se tornava cada vez mais difícil, mas infelizmente não por causa da proximidade. Sentia-se estranho com o rumo daquela conversa, fugir sempre foi sua melhor solução para justamente evitar esse incomodo e agora estava preso com Sehun ali.
 

- E o que.... E o que seremos um do outro agora? – Conseguiu perguntar com a voz bem fraca.
 

Sehun pensou um pouco na pergunta e então respondeu.
 

- Completos desconhecidos ou... – Disse parando no meio da frase.
 

- Ou...? – Insistiu Luhan.
 

- Ou você aceita namorar comigo. – Perguntou sorrindo sutilmente.
 

A condição foi sem dúvida libertadora só pelo fato de ser uma segunda opção, mas não foi o suficiente para Luhan, já que parecia apenas uma substituição tão sufocante quanto.
 

- Sehun-
 

- Shh... – O segurou firme pelas mãos o impedindo de retrucar. - Deixe me ditar as regras dessa vez, ok? – Sorriu antes de continuar. – Eu prometo que não iremos morar juntos tão cedo se esse é seu maior medo, e juro que não irei regular seu tempo de sono, muito menos o que você deve comer. Você vai poder ficar lendo na sua varanda o quanto quiser, conversar com seu gato como uma pessoa maluca e até mesmo ver seus filmes antigos como uma tia velha encalhada. – Falou movendo uma mecha de cabelo para atrás da orelha de Luhan enquanto o fazia rir com aqueles comentários. – Eu terei dias onde ficarei sozinho no meu apartamento para estudar, pintar e trabalhar, e você também terá seus dias completamente sozinho para fazer o que quiser, mas você vai dormir no meu apartamento algumas vezes e eu dormirei no seu porque iremos querer fazer isso.
 

Luhan ficou encarando o mais novo hesitante com todas aquelas condições, mas não ia negar o quão atencioso era Sehun lembrar de suas manias, até mesmo as mais irrelevantes.
 

- Se você aceitar namorar comigo eu irei surpreendê-lo no trabalho e no seu apartamento algumas manhas, tardes e noites e você vai até querer reclamar quando isso acontecer porque sua alma é de velho igual essas marcas de expressões que surgem do lado dos seus olhos quando você ri. – Disse Sehun apontando para elas. – Mas depois você vai esquecer o motivo da sua raiva porque vai lembrar que está apaixonado por mim o quanto eu estou por você.
 

E após essas últimas palavras que soaram tão suaves quanto a neve que caia do lado de fora, o silêncio voltou a se instalar no local. Talvez fosse a hora perfeita para uma resposta do mais velho.
 

- Sehun... – Disse Luhan fechando os olhos e respirando fundo. – Me prometa que o sexo não vai começar a ser ruim só porque estamos namorando e eu aceito.
 

E diante dessa resposta Sehun perdeu a voz. Não podia deixar de pensar que talvez tivesse escutado errado ou até estivesse delirando. Como o papo de insegurança havia pulado para a vida sexual futura de ambos tão rapidamente? Pensou confuso.
 

- Como é que?! Isso é um sim? – Perguntou querendo rir.
 

- Eu não disse isso! Prometa-me que não será tedioso e ai eu aceito! Sexo me deixa de bom humor e eu preciso ser feliz pra essa nova relação dar certo! - Disse tentando ao máximo manter a expressão séria, mas a real era que o pedido estava mais que aceito.

 

O garoto da livraria havia se rendido.
 

Sehun definitivamente começou a rir depois disso, apesar de que a rir muito fazia a região machucada doer, então era uma mistura de risadas com reclamações de dor.
 

- Não fique rindo, seu idiota. – Alertou Luhan segurando seu rosto. – Você levou um soco!
 

Mas após dizer isso até mesmo Luhan começou a rir. A ideia de Sehun levar um soco nunca pareceu tão engraçada como agora, embora esse certamente não fosse o único motivo. Na verdade acabou até se esquecendo o motivo inicial da graça, mas era muito bom rir até sentir seu coração esvaziar daquela dor de antes.  

Após as risadas cessarem ambos se viram sozinhos novamente no silêncio da livraria e então perceberam que não existia mais nenhum empecilho no caminho.
 

- Vem cá... – Sehun levou a mão até o rosto de Luhan e o puxou para um longo beijo que vinha aguardando o dia todo.
 

~We need to talk about it

 

Sehun saiu da onde estava e girou o corpo colocando o de Luhan sobre a mesa de madeira. A compressa improvisada caiu no chão e todos os cubos de gelo rolaram pelo piso da livraria se derretendo com o aquecedor que esquentava a sala gradativamente. Luhan afastou as pernas e puxou o corpo maior pelo tecido da camisa para não perder o calor que a proximidade lhe dava. Era perfeito como seus corpos se encaixavam. O beijo se partiu para que pudessem respirar e Sehun começou a descer os lábios pelo pescoço do menor que usava uma camisa com a gola tão larga que caia pelo seu ombro esquerdo desleixadamente. Talvez fosse a quase perda de todos aqueles toques, mas nenhum dos dois estava realmente se importando com o fato de estarem bem no meio da livraria.
Sehun levantou o rosto e voltou a beijar os lábios de Luhan enquanto suas mãos entravam por baixo do tecido da blusa dele e lhe causava pequenos arrepios. Eram beijos rápidos, outros mais demorados, mas era tudo tão preciso que pareciam depender um do outro para sobreviver.
 

- Sehun... Por favor... – Disse Luhan abrindo a camisa do maior e a arrancando para fora de seu corpo. – Me aqueça...
 

Seus lábios se esbarravam enquanto o vapor de suas bocas tocava a pele de seus rostos pálidos. Sehun olhava dentro dos olhos de Luhan tão profundos e obscuros quando o oceano e sabia que tinha carta branca para fazer o que quisesse com ele ali. Sem rodeios puxou o menor pra fora daquela mesa e com ambas as mãos abriu a calça preta justa que ele vestia às pressas, retirando-a e livrando uma perna de cada vez daquela peça de roupa junto com os sapatos e as meias. A pele do menor se arrepiava com o ambiente gelado e conforme Sehun ia subindo a palma da mão por dentro de suas pernas algumas marcas deixadas da última vez que estiveram juntos no galpão iam se revelando para seus olhos atentos.

Com um tapa na coxa esquerda de Luhan que o fez reproduzir um rápido gemido de surpresa, o estudante deu a ordem muda de que era para o mais velho ir na frente, e essa ordem foi logo acatada. Luhan ia seguindo na frente com suas pernas tão claras que contrastavam na semiescuridão da livraria e Sehun que andava logo atrás, não conseguia tirar os olhos daquela silhueta. Talvez nunca fosse superar o efeito que as pernas de Luhan lhe causavam. E Luhan por inteiro obviamente.
 

No fundo daquele corredor tinha uma poltrona antiga de madeira escura e estofado vinho que algumas pessoas gostavam de se sentar para ler quando ela não estava repleta de livros, o que era o caso nesse momento. Vendo esse pequeno empecilho temporário, Sehun puxou Luhan pelo pulso e o fez voltar dois passos para trás o encostando em uma das prateleiras bem no meio do corredor. Assim que seu corpo pressionou o do menor suas bocas se encontraram mais uma vez naquela noite e uma onda de calor e excitação percorreu seus corpos como faíscas. Luhan movia uma das suas pernas pela lateral do corpo de Sehun jogando seu quadril de encontro ao dele querendo mais daquela sensação que a aproximação de seus corpos lhe dava. Não era mais segredo para ninguém quão viciado estava naquilo.
Sehun abaixou a perna de Luhan e de forma lenta começou a descer a boxer preta que ele ainda vestia terminando de joelhos em frente ao corpo menor de aparência tão tentadoramente frágil naquela prateleira. Luhan levou uma das mãos até o os cabelos negros de Sehun e esse levantou uma de suas pernas depositando breves beijos em sua coxa interna repleta de marcas antigas. O galpão estava oficialmente fora das novas “regras”.

Sehun se levantou e levou seus dedos até os lábios secos de Luhan.
 

- Abra a boca, Lu... – Disse Sehun enquanto beijava seu rosto docemente.
 

Luhan abriu a boca e Sehun moveu pra dentro dela seu dedo médio e o anelar. O menor os chupou devagar e moveu sua língua por entre eles até que o estudante os tirou parando também os doces beijos que depositava em sua pele. O silêncio era aterrorizante, mas na verdade aquela calmaria antes dos próximos passos que era a real tortura. Luhan levantou uma das pernas e se segurou firmemente na prateleira derrubando um ou dois livros sem querer. Sua respiração estava começando a falhar e sentia que a qualquer segundo começaria a implorar para que o maior acabasse com toda aquela calma, mas felizmente não era preciso. Sehun colocou um pouco de sua própria saliva nos dedos já molhados, moveu-os até a entrada do corpo menor e segurando o pescoço de Luhan com a outra mão, moveu-os para dentro dele de uma única vez.
 

- AH... – Luhan gemeu abrindo a boca para conseguir capturar o máximo de ar. – Oh...
 

Sehun sabia muito bem como acender o corpo de seu mais novo namorado. Rapidamente soltou o pescoço de Luhan e puxou uma das mãos dele que estava se apoiando na prateleira, levando-a até sua boca em seguida. Após lambe-la sem cortar o contato visual com o menor, levou-a até o membro dele por baixo da blusa comprida e o fez fechar os dedos envolta dele.
 

- Se masturbe pra mim, Luhan... – Pediu Sehun em um tom de voz que parecia escorrer como chocolate derretido.
 

Luhan começou a se tocar enquanto os dedos do mais novo moviam-se para dentro e para fora de seu corpo sem pressa. Não sabia se havia feito bem em pedir para que ele lhe aquecesse, mas agora não se importava mais, não voltaria atrás nem em um milhão de anos.
 

- Hmmm... – Luhan gemia com a cabeça inclinada para trás apenas sentido os dedos de Sehun.
 

Sehun apenas observava toda aquela cena tendo a plena certeza que estava totalmente hipnotizado por Luhan. Sua mão voltou a segurar o pescoço perfeito dele e conforme apertava os dedos envolta dele os gemidos do menor se tornavam mais arrastados. Era tentador.
 

- Sehun... – Disse Luhan com a voz fraca. – Tire minha blusa... Por favor...
 

O maior teve que parar o que fazia para atender aquela suplica, mas não parecia ser tão ruim já que o incomodo daquela peça de roupa parecia ser pior agora. Já sem mais nada em seu corpo, Luhan também parou o que fazia e começou a desafivelar o cinto de Sehun, puxando-o com pressa. Suas bocas voltaram a se encontrar, mas o beijo era mais urgente e agressivo que antes. Entre mordidas e arranhões fortes, Sehun desencostou o corpo menor da prateleira e o guiou até a poltrona apertando seus quadris. Luhan puxou a mão de Sehun e colocou sobre ela o cinto que havia acabado de retirar, e em seguida foi jogado de quatro sobre a poltrona cheia de livros.
 

- Você quer que eu te bata, Luhan? – Perguntou Sehun sorrindo com o canto dos lábios enquanto deslizava a mão livre pelas costas do menor fazendo o caminho de sua coluna lentamente.
 

Luhan deitou a cabeça sobre o os braços apoiados no estofado vinho da poltrona e não respondeu, então Sehun dobrou o cinto e o bateu contra a parte superior de suas coxas.
 

- AH! – Gritou o menor ao sentir a doce ardência.
 

- Me responda... – Disse arranhando o couro do cinto sobre a suave marca avermelhada recém formada. – Você quer mais, Luhan?
 

- Sim! Por favor Sehun, mais... – Disse empinando o quadril para que o maior continuasse.
 

Sehun bateu com sua própria mão em apenas uma das pernas de Luhan após essa resposta e cravou suas unhas na pele branca dele.
 

- Bom garoto... – Disse sorrindo.
 

A satisfação de saber que era o único a ver Luhan tão submisso daquele jeito a partir de agora era insubstituível. Sehun abriu sua própria calça, abaixou sua boxer e começou a se masturbar conforme batia sucessivas vezes com o cinto na pele não mais tão clara de Luhan.
 

- AH! Ah... – Gemia Luhan a cada golpe voltando a se tocar também. – Mais... Assim...
 

A parte superior da coxa de Luhan estava já com várias marcas vermelhas que por enquanto só lhe proporcionavam dores muito bem vindas. Entretanto Sehun já sentia a necessidade de avançar para a melhor parte. Jogando o cinto em um canto qualquer daquele corredor, o mais novo puxou Luhan para fora da poltrona e jogou todos os livros no chão sentando-se em seguida no estofado vinho.
Luhan se inclinou sobre Sehun segurando em um dos braços da poltrona e o beijou rapidamente antes de se afastar e deixar um pouco de sua saliva escorrer de sua boca até o membro do mais novo. Após mover os dedos envolta, subiu no colo de Sehun e posicionou o membro dele em sua entrada, o mais novo segurou em seus quadris firmemente e começou a descê-los devagar.
 

- Oh... – Luhan apoiou as mãos nos ombros de Sehun e aproximou seu rosto do dele.
 

Tudo era tão relativamente silencioso que nunca passaria pela cabeça de alguém que estivesse do lado de fora daquela livraria o que de fato estava rolando ali dentro.
Sehun fechou os olhos brevemente conforme seu membro ia entrando gradualmente no corpo esguio de Luhan e esse se segurava o máximo que podia para manter pelo menos um fio de autocontrole, mas quando o membro do mais novo entrou por inteiro em seu corpo foi como se toda a sua mente se apagasse por alguns segundos.
 

- AH-Aaaah... - Luhan encostou sua testa sobre a de Sehun não conseguindo imaginar sensação melhor que essa.
 

Sehun que ditava o ritmo de cada movimento segurando os quadris de Luhan, fazia-o se mover para frente e para trás devagar cada vez que ele descia por completo.
 

- Aaah... Hmmm... - Os gemidos de Luhan aumentavam cada vez que Sehun prolongava o tempo que seu membro tocava o ponto mais doce em seu corpo e era insana a sensação que isso lhe proporcionava.
 

Suas bocas se encontravam de segundos em segundos, seus lábios estavam molhados, suas línguas se tocavam devagar e suas respirações quentes colidiam no ar, mas quando era preciso interromper para respirar Sehun aproveitava para deixar algumas marcas no pescoço do menor. Eram as melhores recordações do dia seguinte, principalmente agora que sabiam que teriam o dia seguinte e vários outros.
 

- Sehun... – Dizia Luhan segurando com certa força alguns fios de cabelo do mais novo.
 

O contato visual entre ambos durava minutos, era como se um universo existisse dentro de seus olhos, repletos de palavras e pensamentos destinados a eles mesmo. Coisas que se resumiam a cada beijo trocado por mais sutis ou breves que fossem.
 

- Lu... Han... – Disse Sehun com a voz tão baixa que mal se ouviria se não estivessem tão próximos.
 

Mas com certeza era a melhor forma que seu nome poderia soar da boca de Sehun, pensava Luhan tendo a plena certeza que estava terrivelmente apaixonado pelo estudante.
Uma das mãos de Sehun foi subindo pelo corpo do mais novo, movendo-se por cada centímetro daquela pele clara e úmida dele até seu pescoço onde seus dedos se fecharam quase que carinhosamente para contrastar com a forma como começava a apertá-los. Os olhos de Luhan se abriam a cada aperto mais forte e suas unhas cravavam nos ombros largos do mais novo.
 

- Ah-Aaah... Por favor... – Luhan gemia enquanto descia uma de suas mãos para tocar seu próprio membro. – Eu... Preciso...
 

- Shhh... – Sehun ajeitou seu corpo sobre a poltrona e puxou mais o corpo de Luhan levando ambas as mãos para baixo das pernas dele. – Goze pra mim...
 

Luhan colocou os braços envolta do pescoço do maior e se segurou firme enquanto escondia seu rosto na curva do pescoço dele. Seu corpo começava a dar indícios que logo alcançaria seu limite e Sehun também sentia isso no seu a cada ruído que ouvia sair da boca de Luhan tão suplicante e arrastado. Seus movimentos não eram tão ágeis, mas eram rígidos e precisos, seus lábios se tocaram formando pequenos fios de saliva entre eles e ruídos sem significados ecoavam cansados de suas bocas.

Mais alguns segundos daquela sensação fumegante dentro de seu corpo e Luhan não aguentou mais.
 

- AH-Ah... Aaaah... – O menor se desfez entre o seu corpo e o de Sehun.
 

Sehun continuou por mais um tempo, depositando beijos delicados na pele molhada de Luhan entre gemidos baixos e roucos, então finalmente veio dentro do corpo menor que já estava extremamente sensível e exausto.
 

Do lado de for se ouvia alguns sons de placas batendo com o vento e sons abafados de carros passando na rua. Dentro da livraria apenas respirações descompassadas.
 

Minutos se passaram e Sehun ajudou Luhan a se levantar devagar, em seguida fez o mesmo. O corpo menor estava cheio de marcas avermelhadas e andando agora para pegar suas roupas, Luhan sentia a região de suas coxas bem dolorida. Sehun que ajeitava sua calça logo atrás, assim que o viu se queixando baixo de dor lhe puxou pela cintura e lhe beijou docemente.
 

- Tentando compensar minha dor? – Perguntou Luhan assim que o beijo se partiu.
 

- Isso eu irei compensar durante o resto da noite. – Sorriu movendo os dedos pelo cabelo bagunçado do menor e beijando o topo de sua cabeça. – Vamos embora?
 

- Você chama o taxi? – Pediu se afastando para voltar a se arrumar.
 

Suas roupas estavam espalhadas por toda a livraria.
 

- Chamo, mas para onde vamos? – Perguntou Sehun indo pegar sua camisa do chão.
 

- Meu apartamento... – Disse logo em seguida. - Moustache precisa se acostumar com você já que pretende dormir comigo lá, não é?
 

Sehun sorriu assim que ouviu aquelas palavras e voltou a se aproximar do menor lhe abraçando por trás de forma apertada.
 

- Você é perfeito... – Sehun parecia estar mais pensando em voz alta naquele momento do que tentando criar algum diálogo entre os dois.
 

Luhan riu baixo e se virou de frente para o maior lhe beijando de uma forma profunda, mas ainda sim breve.
 

- Não converse com ninguém e volte logo pra mim, ok? – Disse enquanto ajeitava a gola torta da blusa social. – Ninguém sabe quando posso fugir de novo, não é mesmo?

 

Sehun riu movendo a cabeça negativamente e lhe encostou na prateleira roubando um beijo muito mais longo que o anterior. Um beijo que duraria na boca de Luhan toda a sua ida até a faculdade.

 

- Não ouse! – Sehun fechou os últimos botões de sua camisa social e saiu para buscar seu casaco e o resto de seus pertences.
 

Sozinho novamente, Luhan terminou de se vestir e arrumou a bagunça da livraria apressadamente, jogando todos os livros caídos sobre a poltrona dos fundos. Junto com eles, largou também seu pessimismo & insegurança volume 1 e 2, ambas edições limitadas as quais tinha o maior apreço até hoje, mas que não valia mais a pena carregar para todo o lado que fosse.

Fechando a porta da livraria e entrando no táxi ao lado de Sehun, Luhan estava preparado para carregar histórias totalmente novas e imprevisíveis.


Notas Finais


FIM! Eu acho que tudo ficará bem entre Luhan e Sehun no final! O Lu é uma pessoa bem difícil, só que o Sehun parece saber lidar com isso bem! Principalmente se no final tudo acabar em sexo, eles se entendem bem quando sexo é o assunto!

Não falarei nada de Baekhyun pq ainda estou de cara com ele e a Taeyeon! AHAHahAHah como assim??????? Juro que se alguém do exo ia acabar com a Tae, esse alguém era o Suho pra mim.....

Bem, eu não respondi as minhas reviews ainda pq preferi postar logo antes que um meteoro caísse na minha casa e me impedisse de fazer isso -_- Só que pretendo respondê-los como sempre fiz logo logo!
Desculpem-me pela demora!!! Fiquem todos bem <3


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