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  3. Capítulo VI

História We need to talk - Capítulo VI


Escrita por: sheselectric

Notas do Autor


Boa tarde! Nessa terça ensolarada a qual estou derretendo <333

Viram como estou realmente me comprometendo com as atualizações rápidas? E ainda devo ressaltar que esse capítulo está enorme! Enorme pro meu padrão é claro, pq nem é tão enorme assim se for avaliar melhor...
Bem, uma vez eu postei um capítulo que tinha lemon sem avisar que tinha e quase me mataram em praça publica, portanto eu estou avisando!!!! Teremos lemon <3
(a capa do capítulo meio que dá a entender, né?)

Boa leitura amores, escolham suas melhores musicas de sexo [?] pois temos um pouco mais de 5000 palavras de puro entretenimento <3

Capítulo 6 - Capítulo VI


Fanfic / Fanfiction We need to talk - Capítulo VI

O barulho da garrafa quebrando emudeceu os convidados por alguns instantes naquele camarote. Chanyeol puxou Baekhyun pra trás e esse olhou para o chão vendo o que acabara de fazer ainda desnorteado com a surpresa.
 

- Me desculpem! – Disse o menor em pânico. – Eu posso pegar e-
 

- Não precisa! Não precisa! – Disse uma funcionária da casa de show ao se aproximar. – Isso não é nada, você nem é o primeiro a derrubar uma garrafa hoje! – Dizia ela lhe assegurando que estava realmente tudo bem.
 

Baekhyun pediu mais um milhão de desculpas à funcionária se sentindo mal pelo que havia feito. Não era do tipo desastrado embora tivesse um bom motivo pra isso agora.
 

- Eu não recebo nada além de garrafa quebrada?! – Falou Jinhee que acabara esquecido com toda a confusão.
 

- Fala cara! – Chanyeol tirou o braço que estava envolta de Baekhyun e foi em direção do amigo. – Achei que não vinha! – Disse lhe abraçando.
 

Baekhyun tratou logo de esconder a expressão de desgosto a tempo de cumprimenta-lo também, mas quando o dono da casa de show se aproximou para fazer o mesmo, Baekhyun puxou Chanyeol pra longe.
 

- O que ele está fazendo aqui?! – Perguntou irritado.
 

- Ora, eu achei que era pra ele vir! Você não queria que ele e o Luhan voltassem? – Estava confuso.
 

- Eu quero a paz mundial também, mas você não foi busca-la pra mim, foi?! – Estava tentando manter a voz baixa, mas quando se irritava era um pouco complicado. – Oquei. O Luhan não pode vê-lo! Eu vou atrás dele e você fica com o Jinhee aí falando do que for, mas o mantenha aqui!
 

Chanyeol era um bom namorado apesar da falta de comunicação recente, e como um bom namorado aceitou o que o outro estava lhe pedindo sem prolongar aquela discussão. Baekhyun lhe deu um rápido beijo agradecendo e se afastou indo à caça de seu melhor amigo. Se Luhan visse o ex-namorado ali, provavelmente iria lhe matar.
 

- Onde está o Baekkie? – Perguntou Jinhee curioso vendo seu amigo voltar sozinho.
 

- Ah, é... Ele acha que viu um conhecido por ai... Então foi falar com ele! – Chanyeol não era bom em mentir, mas até que o que havia falado não era bem uma mentira.
 

- Ah sim! Mas então cara, esse lugar é incrível! – Disse se virando pro dono da casa. – Não quer um sócio?!
 

Baekhyun já estava longe daquela conversa. O dono da livraria olhava cada grupo de pessoas no camarote atentamente, até estava despertando alguns olhares estranhos, mas nenhum sinal de Luhan como queria. Desse jeito acabaria voltando ao ponto de partida sem sucesso, até claro, ver a porta que dava pra escadaria.
 

- Não me diz que você desceu... – Pensou em voz alta.
 

Andou até a beirada e olhou pra baixo. Aquilo parecia um formigueiro, era praticamente um “Onde está o Wally” versão mundo real. Não tinha nenhuma hipótese de conseguir achar Luhan ali, não sem um binóculo pelo menos. Tateou a roupa que usava e puxou o celular do bolso. Não era um binóculo, mas teria que servir porque a opção de descer era assustadora demais pra considerar.
Procurou o número de Luhan na agenda telefônica com pressa e assim que o encontrou apertou pra discar, mas em sua primeira tentativa não teve sucesso. Apertou a rediscagem e esperou mais uma vez.
 

Luhan dançava no meio da pista entre pessoas desconhecidas as quais não trocava nada além de breves olhares até seus olhos se fecharem. Suas mãos alcançaram o ar gelado que planava sobre sua cabeça e as mechas de seu cabelo caíram sobre o rosto. Cada corpo se movia do seu modo, no seu próprio universo. E Luhan estava muito distante para perceber que seu celular vibrava incansavelmente esquecido no bolso.
 

Baekhyun estava em sua quarta tentativa. Olhava pra toda aquela movimentação tentando ver qualquer sinal de seu amigo, mas até parecia mesmo que ele tinha sumido daquele mundo. Quando entrou em sua sexta tentativa já achando que seria impossível encontra-lo por mais persistente que fosse, alguém na pista de dança esbarrou em Luhan e lhe trouxe pra realidade. Foi questão de segundos para que esse sentisse o celular chamando e o pegasse para atender.
 

- O que foi?! – Perguntou Luhan assustado com a quantidade de ligações.
 

- Aleluia! Onde você está? – Não podia deixar de negar que estava aliviado em ouvi-lo.
 

- Oi? Onde estou? Eu estou na pista, aqui embaixo. – Disse com certa dificuldade para escutar o que o outro dizia.
 

- Na pista? Então me espera na frente do bar. – Falou já pegando o caminho da escadaria.
 

- Onde? – Perguntou se afastando mais da multidão.
 

- BAR! Me espera na frente do bar! – Gritou pro celular ignorando um casal que se assustou com a ação.
 

- Tá, estou indo pra lá! – Falou antes de desligar o aparelho e ir até o local marcado.
 

Baekhyun veio praticamente correndo desesperado e segurou Luhan pelos braços o puxando pra longe do bar.
 

- Você tem que ir embora! – Disse tentando lhe arrastar na direção da saída.
 

- Oi? – Parou de andar e tentou segurar o menor para que ele parasse de lhe puxar. – Como assim ir embora? Você que me convidou! O que aconteceu?
 

Baekhyun sabia que não conseguiria tirar Luhan dali apenas com esse pedido desesperado. Parou de tentar sair e respirou fundo lhe encarando.
 

- Você vai querer me matar, mas a culpa não é minha! Eu juro! – Falou rezando internamente para que ele relevasse esse fato. – O Jinhee está aqui.
 

- QUEM? – Gritou puxando Baekhyun para mais perto da escadaria onde poderiam conversar sem precisar elevar o tom de voz. – O Jinhee?! E você não tem nada a ver com isso?!
 

- Não tenho! Eu juro que não tenho! Se eu tivesse não estaria querendo que você fosse embora, não é?! – Rebateu.
 

Luhan olhou para Baekhyun irritado, mas dava para perceber que seu amigo realmente não havia planejado aquilo. Na verdade Baekhyun estava tão irritado quanto Luhan.
 

- Olha, me desculpa. – Continuou Baekhyun. – Eu não teria lhe convidado se soubesse que ele ia aparecer! Ele mal estava saindo de casa.
 

O mais velho olhou envolta e então suavizou a expressão irritada.
 

- Tudo bem! – Disse suspirando em seguida. – Só vou pegar uma cerveja no bar e irei embora, ok?
 

- Oquei! – Disse sorrindo. – Desculpa mesmo Lu, irei recompensá-lo semana que vem! Sem Jinhee e sem Chanyeol! Prometo!
 

- Vou cobrar hein! – Falou antes de abraça-lo. – Agora vai lá pra cima e aproveita sua noite!
 

Ambos se despediram e Baekhyun subiu as escadas pro camarote. Parecia que a festa estava acabando mais cedo para Luhan. O mais velho pegou sua comanda no bolso e andou até o bar para pelo menos arrancar daqueles últimos minutos de balada alguma coisa para beber.
 

A quantidade de pessoas disputando um espaço pra conseguir o chope grátis servido até a 1h era parecido com um cenário de filmes de zumbi. Luhan respirou fundo e tentou achar alguma brecha onde pudesse esticar seu braço, queria apenas uma cerveja normal, não podia ser tão difícil.
Quando estava prestes a conseguir que o bartender pegasse sua comanda, um braço maior roubou sua chance.
 

- Aish! – Reclamou olhando impaciente pro responsável.
 

- Olha se não é cara da livraria... – Falou Sehun praticamente colado a seu corpo.
 

O estudante de artes, dono de seus pensamentos nos últimos dias, estava ali na sua frente lhe olhando com aquele sorriso típico que lhe desarmava e chegava até a lhe deixar um tanto constrangido. Aquele era um daqueles acontecimentos um em um milhão, concluiu Luhan rapidamente
 

- Por favor, duas cervejas! – Falou ele desviando o rosto e fazendo o pedido pro bartender. – Você quer cerveja, né?
 

- Uhum... – Luhan afirmou com a cabeça e trouxe o braço pra junto do corpo deixando que o Sehun pegasse as garrafas com mais espaço.
 

Iria dizer que era a última pessoa que queria ver ali, mas talvez no fundo quisesse mesmo vê-lo, fosse ali ou em qualquer outro lugar. Ambos se afastaram da multidão e Sehun lhe entregou a cerveja que tanto queria.
 

- Que surpresa! – Disse Sehun levando sua própria garrafa até a boca.
 

- Você não tem nem ideia! – Disse rindo.
 

Se existisse uma cota para surpresas, aquele dia estaria quase estourando a dele.
 

- Você está com alguém? – Perguntou Sehun. – Quer dizer, deve estar com amigos, né?
 

- Na verdade eu estava indo embora! – Falou percebendo o quão “pessoa velha” aquilo soava. – Eu estava com o Baekhyun e algumas coisas aconteceram então achei melhor ir embora.
 

- Mas está tudo bem entre vocês? – Perguntou preocupado.
 

- Está! – Afirmou com a cabeça. – Não é nada entre nós exatamente. É... É outro problema...
 

Sehun não imaginava o que pudesse ser, mas entendeu que era algo pessoal então não iria insistir. Só que nenhum dos dois previa que o problema em pessoa iria surgir para se apresentar.
 

- Luhan?! – A voz de seu ex-namorado surgiu logo atrás de seu corpo.
 

Devia ter estipulado alguns minutos para Baekhyun poder descer novamente, pensou arrependido.
 

- Jinhee! – Virou-se esboçando o sorriso mais forçado do mundo. – Ora, que surpresa...
 

Aquele dia sem dúvida havia ultrapassado sua cota para surpresas.
 

- Luhan! – Falou Baekhyun logo atrás com Chanyeol. – O que você faz aqui?! – Sorriu tentando disfarçar.
 

- Bem... Estou bebendo uma cerveja! – Luhan levantou a garrafa mostrando o óbvio. – E querendo fugir... – Disse baixo.
 

O clima entre os cinco era bem esquisito e Sehun não podia deixar de pensar que estava no meio de algo bem mais complicado do que parecia.
 

- É... – Falou Luhan. – Esse é o Jinhee, Sehun... O meu ex-namorado.
 

Agora ele sabia o porquê.
 

- Oh... Prazer em conhece-lo! – Esticou o braço para cumprimentá-lo. – Sou Sehun! Um cliente do... Luhan...? Da livraria! Um cliente da livraria! – Falou tentando deixar aquilo menos constrangedor possível.
 

- Ah sim, um cliente da livraria... – Disse Jinhee meio que o ignorando. – Mas como você está Luhan? Nunca mais retornou minhas ligações, o que você anda fazendo?
 

Luhan olhava em desespero para Baekhyun, mas esse não sabia o que fazer também.
Teria que tentar dar um jeito de fugir por si só além de arrastar Sehun junto.
 

- Eu ando meio ocupado com a livraria, sabe como é! Trabalho rouba o nosso tempo! – Falava entre sorrisos forçados. – Por sinal, olha a hora! Eu tenho que ir! Me desculpa por essa conversa tão rápida, depois nos falamos, né? Ótimo! – Disse puxando Sehun pelo braço e se movendo dali.
 

Entretanto Jinhee não parecia muito satisfeito com esse resumo.
 

- Espera! – Disse segurando Luhan pelo pulso e o fazendo parar no caminho. – Por que você está fugindo?
 

Luhan tentou ignorá-lo e continuar saindo, mas Jinhee lhe segurou com mais força lhe fazendo consequentemente soltar Sehun.
 

- Eu estou falando com você, Lu... – Disse com uma voz suave. - Olha pra mim! – E então engrossou o tom.
 

- Me solta, Jin! – Finalmente o encarou.
 

- Você sempre respondia melhor quando eu era rude com você, não é? – Apertou mais os dedos envolta de seu pulso. – Vê? Agora está até me olhando dignamente.
 

- Solta ele. – Falou Sehun entrando na frente.
 

- Por que? Você virou o novo cachorrinho dele? – Perguntou sem soltar Luhan. – Não se intromete!
 

- Oquei, eu admito, foi uma péssima ideia convidá-lo. – Comentou Chanyeol.
 

- Jura?! – Disse Baekhyun se aproximando do trio. – Jin, solta o Luhan, você está perdendo a razão.
 

- Eu não estou perdendo a razão! Mas se eu perder, qual o problema não é mesmo? Eu já perdi muita coisa ultimamente!
 

- Jin... – Falou Luhan de forma calma. – Me solta, você não é assim-
 

- E eu sou como? – Perguntou irritado. – Eu sou nada! Você me largou, Luhan! Você não tem o menor direito de me pedir para que eu te solte, porque você merece isso! Você até gosta, não é?! – Riu de deboche. - Você jogou no lixo todos os nossos anos de namoro em troca da sua vidinha medíocre de volta e agora quer fugir de mim! Você é horrível, por acaso alguém na vida vai conseguir ficar ao seu lado sem que você arrase com ele?
 

Luhan não tinha nenhuma reação diante daquelas palavras. No fundo aquilo tudo infelizmente era o que pensava de si mesmo também, então apenas escutava em silêncio sem nem mesmo lutar para que ele lhe soltasse.
 

Você! – Jinhee se virou para Sehun. – Se eu fosse você nem criava grandes expectativas. Continuem só trepando porquê de resto não vale a pena, cara, ele não passa de um aproveitador de merda.
 

E então finalmente soltou o braço de Luhan o empurrando pra trás. Baekhyun não perdeu a oportunidade e se botou no meio impedindo que Jinhee se aproximasse novamente, mas de qualquer forma o caos já havia se formado.

Sehun respirou fundo e colocou sua garrafa de cerveja em uma mesa qualquer.
 

- Eu não sabia porque vocês tinham terminado, na verdade não era da minha conta! Mas agora tenho plena certeza que você não passa de um babaca! – Sehun disse antes de colocar ambas as mãos sobre o corpo de Jinhee e o empurrar pra longe. – Fique longe dele.
 

Chanyeol segurou o amigo antes que esse fosse para cima do estudante de artes revidar a agressão. Aquilo tinha que acabar antes de mais estragos.
Sehun se virou para Baekhyun e a partir dali deixou claro que cuidaria de Luhan. O menor voltou a se aproximar do namorado mesmo relutante e ambos levaram Jinhee de volta pro camarote. O show havia acabado.
 

Algumas pessoas olhavam assustadas, cochichando umas com as outras sobre o que acabara de acontecer ali. Porém para Luhan, elas e nem mais ninguém tinha importância. Estava totalmente sem reação.
Sehun tirou de sua mão a garrafa que ainda segurava antes que a mesma caísse e o guiou para o banheiro. Seria bom que as surpresas terminassem por ali também.

Ambos entraram no banheiro e Sehun fechou a porta após se certificar que estavam sozinhos. Luhan andou até a pia ainda calado, abriu a torneira e lavou seu rosto encarando o próprio reflexo no espelho depois.
 

- Você não precisava me defender. – Disse desviando os olhos pro reflexo de Sehun. – Ele estava apenas dizendo a verdade, você não tinha que ter ido pra cima dele.
 

- Ele estava te machucando, era óbvio que eu precisava. – Disse parando logo atrás.
 

- Você não ouviu o que ele disse?! – Virou-se de frente para Sehun. – Eu merecia, eu gosto!
 

- Escuta aqui. – Disse lhe prendendo contra a pia. – Ele estava ofendendo você, você não estava gostando. - Sehun colocou as mãos por baixo das coxas de Luhan e o colocou sentado sobre o balcão. - Você pode até achar erroneamente que merecia... – Posicionou-se entre suas pernas. - Mas existe uma diferença entre eu te machucar enquanto brigamos e eu te machucar enquanto fazemos sexo, não acha?
 

Luhan colocou as mãos sobre a pia e ficou encarando Sehun. Sua mente estava confusa, sentia-se quebrado, mas se existia algo persistente em seus pensamentos era que precisava de Sehun para se sentir vivo novamente.
 

- Faça isso então. – Disse com a voz firme. – Me mostre a diferença.
 

Sehun era a única pessoa que podia dar tudo o que Luhan precisava naquele momento e não era necessário brigar com um exército inteiro pra isso. Bastava fazer uma única coisa que desencadearia todas as outras como peças de dominó em sequência.
Levou uma das mãos até o rosto dele afastando as mechas de cabelo caídas sobre seus olhos delineados e lhe beijou. Ambos se lembravam do trato que haviam feito a uma semana, mas ambos também sabiam que ele não passava de uma tola tentativa de tapar o sol com a mão aberta. Luhan estava ciente das consequências do que estava pedindo e Sehun estava disposto a trazê-las à tona.
 

Seus corpos fecharam qualquer distancia que ainda existia e suas bocas se abriam dando passagem para que suas línguas se tocassem. Aquele gosto intacto na memória de Luhan era como seus maiores vícios. Achava que podia parar quando provou pela primeira vez, mas na verdade não podia. Nenhum dos dois podia. Suas mãos se moviam desesperadas por seus corpos, Sehun invadia por baixo da camisa de Luhan e esse lhe segurava pelo cinto da calça. Sugavam e mordiam seus lábios de leve em busca de mais, mas não poderiam continuar ali mesmo que quisessem muito.
 

- Abram a porta! – Começaram a bater e virar a maçaneta.
 

Afinal uma hora isso iria acontecer.
 

- A porta, Luhan... – Sehun falou tentando diminuir o ritmo do beijo.
 

- Hm? – Subiu as mãos até seu pescoço. - A porta...?
 

- Estão batendo na porta... – Disse puxando o corpo menor de cima da pia. – Precisamos sair...
 

Luhan não conseguia manter seus lábios longe dos de Sehun, mas sua mente começava assimilar o que estava acontecendo e o que precisavam fazer.
 

- Me leve pro galpão então... – Disse em um tom suave de voz. – Eu preciso de você, Sehun, me leve pra lá... – E seus lábios se tocaram de forma breve mais uma vez.
 

Sehun nunca recusaria um pedido feito de forma tão persuasiva. Além do fato de que essa era sua intenção desde o início também.

Destrancaram a porta e saíram do banheiro apressados, se tinha ou não alguma fila de gente irritada esperando pra entrar ali, nenhum dos dois reparou. A prioridade era outra. Sehun saiu na frente puxando Luhan pela mão e ambos foram pagar as comandas para conseguirem sair daquela casa.

O corredor onde ficava a área do caixa era escura, iluminada praticamente apenas por um único letreiro azul. Ninguém conseguia ver quem era quem na fila pra pagar e observando rapidamente, talvez tivesse ainda uns três casais na frente. Estavam com pressa, mas aquela demora também poderia ser uma adorável oportunidade de distração. Sehun jogou o corpo de Luhan contra a parede estofada do corredor e voltou a beijá-lo conforme sua mão descia pela perna dele. Não podiam enxerga-los, mas era bem provável que pudessem ouvi-los.
Luhan segurava a lateral do corpo de Sehun e ofegava de leve com o beijo. Estavam totalmente por fora de qualquer realidade até que a funcionária gritou “Próximo”.
Sehun puxou a comanda de Luhan que estava no bolso de sua calça justa, pegou a própria e foi pagar. Em qualquer outra ocasião o menor seria contra que pagassem sua conta, mas estava naquele típico momento “dane-se tudo”.

Com suas devidas autorizações, deram as mãos mais uma vez e saíram.

 

~We need to talk about it

 

O galpão ficava exatamente entre a casa de show e a livraria. Sehun retirou a jaqueta preta que usava e colocou sobre os ombros de Luhan que andava na sua frente de costas pra direção que seguiam. Os dois se beijavam e riam durante as pausas quando tropeçavam ou simplesmente não conseguiam andar porque resolviam parar em alguma parede pra continuar o que faziam no corredor escuro da casa de show até serem interrompidos.
Luhan estava agindo de uma forma que definitivamente não agiria em dias comuns e se lembraria de tudo nos mínimos detalhes na manhã seguinte pois não chegava a estar nem 1% bêbado para ter uma amnésia alcoólica por exemplo. De qualquer forma, arrependimentos ficariam pro dia seguinte. Com muita dificuldade viraram na rua estreita que ficava o galpão e continuaram andando sem que nenhuma alma viva os atrapalhassem no caminho. Talvez fosse por isso que o dono da livraria estava tão tranquilo em fazer o que estava fazendo, não era como se tivesse alguma testemunha para lhe assombrar a não ser sua própria consciência.
 

- Onde estão suas chaves? – Perguntou Luhan sorrindo para o mais novo enquanto o puxava pela mão para que chegassem mais rápido.
 

Sehun devolveu o sorriso e puxou o corpo menor para ir de encontro ao seu. Luhan era uma pessoa realmente difícil de resistir.
 

- Me espanto que não tenha encontrado. – Falou antes de prendê-lo contra a porta de ferro do galpão. – Sua mão estava em minha calça, não...?
 

Levantou o queixo de Luhan com a mão e atacou seu pescoço com beijos e suaves sucções. Alguns de seus movimentos eram doces, mas ao mesmo tempo eram grosseiros. Luhan levou as mãos até a calça do mais novo e começou a procurar as chaves em todos os bolsos possíveis enquanto tentava lutar com a própria vontade de simplesmente esquecer da necessidade de entrar. Era algo realmente complicado, principalmente porque Sehun puxava sua perna pra cima e apertava sua coxa de uma forma que só ele realmente sabia fazer para despertar todos os seus desejos ocultos.
 

- Abra! – Disse finalmente encontrando as chaves e afastando Sehun. – Abra. A. Porta.
 

O mais novo sorriu gostando que o outro havia feito um bom trabalho em sua busca e pegou as chaves que estavam em sua mão.
 

- Entre... – Disse virando a chave e empurrando a porta pro lado.
 

O barulho de metal arranhando o trilho ecoou pelo galpão vazio e escuro e uma corrente fria passou por Luhan antecipando sua entrada. Seu coração estava acelerado, mas se sentia ansioso. Deu um passo à frente e Sehun veio logo atrás fechando a porta em um único som grave. Depois disso, a casa emudeceu mais uma vez.
 

- Vamos tirar isso... – Sehun parou atrás de Luhan e falou com a voz suave enquanto suas mãos tiraram a jaqueta que estava sobre seus ombros.
 

Luhan sentiu um suave arrepio com o ar quente que saia da boca do mais novo batendo direto em sua nuca, virou-se de frente para ele e deixou que a jaqueta caísse no chão. Não dava para enxergar praticamente nada envolta, mas a pouca claridade da rua que entrava pelas janelas sujas daquele lugar permitiam que pudessem ver um ao outro naquela proximidade. Luhan tocou as pontas dos dedos entre os de Sehun e começou a puxá-lo devagar na direção da escada de ferro que ficava no canto direito.
As risadas haviam cessado do lado de fora e a euforia havia parcialmente desaparecido quando entraram, o que restava ali eram suas respirações pesadas e o brilho obscuro de seus olhos.

Luhan encostou as costas na parede onde a pintura descascava em variadas tonalidades e Sehun levou as mãos até a barra de sua camiseta não querendo mais esperar para tirá-la. Seus dedos frios entraram por baixo do tecido azul marinho e começaram a empurrá-lo pra cima devagar, causando leves arrepios na pele macia do mais velho. Luhan não tinha ideia do efeito que causava em Sehun.
Em questão de segundos a peça de roupa foi jogada sem direção na escuridão.
 

- Tire o resto, Sehun... – Falou Luhan beijando seus lábios superficialmente.
 

- Eu vou, não tenha pressa... – Sehun levou as mãos até os braços de Luhan e os levantou acima de sua cabeça. – Apenas continue pedindo... – Disse em tom baixo antes de lhe beijar pra valer.

 

Seus rostos inclinavam para lados opostos conforme suas bocas se moviam em uma única ação sincronizada. Luhan ofegava leve enquanto suas línguas se tocavam suavemente e seus lábios provocavam rápidos estalos no silêncio. A solidão daquele galpão nunca fora tão apreciada.
Começaram a subir devagar os degraus que rangiam a cada passo ao mesmo tempo que tentavam tirar seus sapatos e meias, deixando tudo para trás. Entretanto parecia que o segundo andar estava longe demais para esperar. Luhan se soltou das mãos que lhe seguravam e empurrou o corpo do mais novo para a parede oposta. Não era só ele que podia se divertir durante o caminho. Suas bocas voltaram a se encontrar, só que não por muito tempo dessa vez. Os lábios do menor começaram a descer pelo abdômen de Sehun conforme suas mãos impacientes desafivelavam o cinto dele e abriam sua calça com urgência.
Luhan se ajoelhou na escada e abaixou a calça de Sehun junto com a boxer. O mais novo aproveitou a breve distância e retirou a própria camiseta que usava, jogando-a no térreo sem dar a menor importância para onde iria parar. Ambos se entreolharam por alguns segundos e Luhan tocou o membro de Sehun com a ponta da língua.
 

- Não provoque... – Advertiu Sehun segurando o próprio membro com a mão e o colocando dentro da boca de Luhan.
 

O menor sorriu e tomou o membro por inteiro em sua boca com o maior prazer. Sehun fechou os olhos gemendo baixo com a sensação, mas logo voltou a abri-los. Precisava ver o que Luhan fazia.
O mais velho puxou o resto da roupa de Sehun para baixo, retirando-a sem dificuldades e a largou pra trás, segurou atrás de suas pernas e começou a mover a cabeça para trás e para frente devagar, movendo a língua por toda a extensão de seu membro. Luhan tinha uma boca perfeita, pensava o estudante de artes hipnotizado com a visão. Talvez o frio não estivesse mais fazendo efeito dentro daquele galpão também.
 

- Deixe a boca aberta assim... – Sehun segurou o rosto do menor erguido pra cima e com a outra mão tocou a ponta de seu membro sobre os lábios avermelhados dele.
 

Luhan moveu a língua pra fora e deixou que Sehun movesse o membro por sua boca como bem quisesse até que ele lhe deixasse comandar os movimentos novamente. A muito tempo não se comportava assim, era uma posição tão submissa e ao mesmo tempo tão excitante que não conseguia deixar de evitar querer continuar naquele papel o resto da noite.
Levou uma das mãos até a base do membro do mais novo e sugou a ponta demoradamente antes de finalmente voltar a colocá-lo por inteiro na boca. Intensificou a forma com que se movia, espalhando sua própria saliva com os dedos, lambendo e voltando a chupá-lo alternadamente. Os sons que ecoavam pelos cantos daquela casa eram tão viciantes quanto o que estavam fazendo. Sehun tinha sua respiração acelerada e sentia que estava na hora de tomar o controle da situação o quanto antes.
Segurou Luhan pelos braços e o levantou voltando a jogá-lo contra a parede de antes. Abriu sua calça com pressa a tirando com a mesma rigidez que usava para lhe beijar mais uma vez. A peça de roupa foi tirada de qualquer jeito, sendo chutada para longe igual todas as outras roupas que usavam quando chegaram ali. Não existia mais nada no caminho e não existia mais o segundo andar em seus planos.

Sehun ergueu os braços de Luhan ali mesmo apertando onde antes o ex dele havia feito o mesmo, e ao se lembrar disso repentinamente teve uma ideia. Interrompeu o beijo bruscamente e puxou uma corda velha que ficava pendurada em um cano acima da escada, juntou os pulsos delicados do menor acima de sua cabeça enquanto o próprio lhe olhava sem entender e começou a amarrá-los firmemente.
 

- Com medo que eu fuja? – Perguntou Luhan lhe encarando.
 

Sehun sorriu com a pergunta e lhe virou de costas fazendo com que batesse o cotovelo na parede.
 

- Apenas substituindo algumas marcas dessa noite... – Disse descendo as mãos pela lateral de seu corpo esguio.
 

Luhan deixou um ruído sair de sua boca com a batida, mas seu coração parecia acelerar com a expectativa a cada segundo. Estava em lugar totalmente escuro, de costas para Sehun e com as mãos presas sem nenhuma chance de conseguir soltá-las sozinho, não tinha como prever o que ele faria e como faria.
Sehun começou a se masturbar enquanto observava o corpo menor entregue à sua frente. Não parecia que se cansaria de observá-lo algum dia, mas podia tocá-lo também. Afastou suas pernas movendo a mão por entre elas devagar, aproveitando para apertar sua coxa interna já livre de marcas que tanto havia admirado no primeiro encontro. Não ia mais tortura-lo com toda aquela lentidão, até porque não aguentava mais esperar também.
Posicionou a ponta de seu membro na entrada do corpo de Luhan e após um breve momento de silêncio o introduziu de uma única vez.
 

- Ah... – Luhan arqueou as costas.
 

Sehun apertou seus quadris com força e começou a se mover devagar. Luhan sentia seu corpo inteiro reagir às investidas iniciais, era uma sensação insaciável. Movia seu próprio quadril de encontro ao mais novo precisando de mais, querendo que atingisse mais além. Sehun distribuía beijos em suas costas enquanto a mão livre movia por seu membro no mesmo ritmo.
 

- Sehun... Por favor... – Luhan implorava com a testa encostada na parede e segurando a corda com força.
 

- Quer mais rápido? – Perguntou em um sussurro no seu ouvido.
 

- U-hum... Hmm... Por favor... – Tentou afastar mais uma perna da outra e então Sehun segurou uma delas por baixo de sua coxa a levantando.
 

Sem demorar para atender as suplicas de Luhan, Sehun se apoiou firme na parede com a outra mão, tirou seu membro de dentro do corpo dele e o invadiu logo em seguida com aspereza. No mesmo instante acertou em cheio o ponto mais profundo dentro do menor que pareceu incendiá-lo por dentro em questão de segundos.
 

- AH! Aah... Sehun... Assim... – Fechou os olhos arranhando a parede com as unhas. – Oh... Não para...
 

Embora parar fosse a única coisa que Sehun realmente não havia pensado em fazer, iria atender esse pedido de forma especial. Assim que encontrou a posição ideal para arrancar doces gemidos de Luhan, o mais novo se manteve nela sem cessar. Invadia o corpo menor de forma ritmada e um tanto rude, fazendo aquela escada velha de metal ranger quase tão alto quanto os outros ruídos que produziam com suas bocas e seus corpos colidindo.
Sehun voltou a beijar as costas de Luhan, sugando e mordendo a curva de seu pescoço já inteiramente marcada. A pele dele era tão suave e seu perfume tão inebriante, estava definitivamente viciado no cara da livraria.

 

- Olha pra mim. – Disse Sehun enquanto saia de dentro de Luhan e o virava de frente.
 

Ergueu a perna do menor mais uma vez, e posicionando a ponta de seu membro na entrada do corpo dele voltou a penetrá-lo com força. Suas bocas também voltaram a se encontrar, mas nenhum beijo durava mais que dois ou três segundos. Por mais que tocassem suas línguas entre os lábios, a necessidade de respirar impedia que conseguissem corresponder por mais tempo. Era tudo eufórica e sem controle.
Luhan sentia seu corpo arder como se fosse explodir cada vez que Sehun invadia seu corpo, ele conseguia acertar sua próstata praticamente todas as vezes, iria enlouquecer.
 

- Fale meu nome... – Ordenou Sehun com os lábios colados aos de Luhan.
 

- Hm... Sehun... – Seus olhos estavam presos aos dele.
 

Sehun desfrouxou a corda que estava envolta dos pulsos de Luhan e permitiu que finalmente ele abaixasse os braços livres. As marcas do atrito da corda deixariam marcas avermelhadas que certamente durariam ali por um certo tempo, mas ninguém estava se importando com isso no momento.
As estocadas foram diminuindo repentinamente e Sehun pegou Luhan no colo mantendo o ritmo devagar para que pudessem se beijar. Seus lábios antes secos de tanto respirar aceleradamente, agora se moviam um entre o outro molhados deixando suas línguas se tocarem sem pressa, fazendo sua própria sincronia. Os dedos de Sehun apertavam as coxas do mais velho para se controlar enquanto o segurava contra a parede descascada.
Quando Luhan havia prometido mais cedo que se divertiria na festa, certamente não estava prevendo que a festa lhe levasse até ali, mas aquilo era melhor que todas as suas expectativas.
 

- Sehun... – Disse Luhan interrompendo o beijo sem folego.
 

- Sim...? – Perguntou lhe encarando com os olhos semicerrados.
 

- Me faça gozar...
 

E essa suplica não podia ter soado em um tom melhor.
 

- Fica de quatro pra mim. – Ordenou soltando suas pernas enquanto se afastava.
 

Luhan desencostou da parede e se moveu até o meio da escada, ajoelhando em um dos degraus enquanto apoiava os braços no de cima sem a menor reserva. Sehun afastou suas pernas da forma que queria mais uma vez e sem perder mais nenhum segundo lhe invadiu com força.
 

- Oh... – Luhan certamente havia perdido qualquer meio de raciocínio ali. – Hm...
 

Sehun segurava seu quadril firmemente enquanto voltava a masturba-lo com a outra mão livre, aumentando a frequência de seus movimento a um nível que beirava o insano. Os gemidos de Luhan também voltaram a encher aquela casa mais altos, propagando os sons mais depravados que já pudessem ter ecoado por ali à todos os cômodos.

Logo o corpo menor começou a ficar rígido e seus gemidos mais arrastados e suplicantes, eram os indícios que logo chegaria ao seu limite. Sehun manteve o mesmo ritmo sem controle até que o corpo a sua frente começou a ter pequenos espasmos.
 

- Oh... Hm... Sehun... – Luhan não se conteve mais e se desfez sobre os degraus enquanto segurava outro com extrema força.
 

Sehun continuou com estocadas mais firmes e duradouras, segurando a cintura de Luhan com força em busca de seu próprio desfecho. Não demorou muito e veio dentro do corpo sensível do menor o puxando contra seus quadris mais algumas vezes até tudo cessar.
 

Em questão de segundos o galpão se resumia a sons de respirações pesadas e breu.
 

O ar gelado que invadia a casa pelas frestas das janelas começava a tocar seus corpos úmidos e ainda quentes sem compaixão. Sehun ajudou Luhan a se levantar devagar e o virou mantendo seus braços envolta de sua fina cintura. Talvez agora pudessem subir as escadas até o segundo andar, mas antes disso também podiam aproveitar a calma proximidade.
Luhan não devia, mas não conseguia se afastar de Sehun por mais que seu cérebro lhe dissesse para fazer isso, e antes que conseguisse recobrar seu bom senso, já estava meio a um longo e lento beijo que só acabaria quando ambos chegassem no banheiro do segundo andar.
 

Todas as roupas podiam ser vistas por todo o caminho percorrido agora que as luzes estavam enfim ligadas, mas nenhum dos dois deu atenção a isso como devido. Sehun guiou o corpo do menor até o chuveiro e entrou com ele debaixo da água quente que iria ajudar a limpar seus machucados e relaxar seus músculos. Embora a água quente também servisse para esquentar seus ânimos por mais algum tempo.
 

- Sehun não faça isso... – Disse Luhan encostado no vidro do box tentando evitar os toques do mais novo.
 

Sehun sabia muito bem como lhe tocar e era ridículo pensar que essa era apenas a segunda vez que se encontravam de forma mais, digamos que intima. Agora que conseguia pensar melhor, Luhan não conseguia se conformar com isso ao mesmo tempo que também não conseguia resistir.
 

- Você não quer que eu te faça gozar mais uma vez, Lu...? – Disse Sehun em um tom calmo conforme movia dois de seus dedos para dentro do corpo menor lhe fazendo gemer baixo no mesmo instante.
 

Talvez pudessem prolongar aquela noite por mais algumas horas. Não dormindo juntos, Luhan poderia aguentar esse gigantesco sacrifício.


Notas Finais


Esse é um grande sacrifício pro Luhan, né? Ter que aguentar um Sehun querendo sexo é o maior sacrifício da humanidade, vamos ajudá-lo?!
Estou meio idiota hoje, deve ser pq acordei de bom humor e estão enfeitando as ruas pro fim de ano. Eu amo muito quando começam a enfeitar as ruas. Sou boba, vocês sabem, prosseguindo~~

Sobre o capítulo, quem acha que o Baekhyun vai pegar no pé do Luhan depois dessa aparição do Sehun??? EEEU! Embora ele provavelmente dê um desconto por causa da burrada que o Chanyeol fez. E falando nisso, Jinhee não é mais tão adorável como antes, só que eu ainda não o odeio. E vocês? Ele passou dos limites, mas bem ou mal, deve ser revoltante você perder o Luhan...

Bem, próximos capítulos serão divertidos!!! Estou empolgada com WNTT e espero que continuem gostando <3
Bjs amores x**


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