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História We need to talk - Capítulo IX


Escrita por: sheselectric

Notas do Autor


FELIZ NATAAL!!! Super hiper master atrasado, i know i know, mas o que vale é a intenção, né?? Espero que todos que comemoram e até mesmo os que não comemoram essa data tenham passado bem essa semana <3

Oqueei, eu vos trago hoje o penúltimo capítulo de WNTT! Estou com uma mistura de felicidade e tristeza com o fim dessa fic, mas no momento estou mais preocupada com o teor do capítulo! Não que ele seja mirabolante, mas bem, vocês irão ver! xD

Antes que eu continue falando, desejo a todos uma ótima leitura <3

Capítulo 9 - Capítulo IX


Fanfic / Fanfiction We need to talk - Capítulo IX

O quarto ainda estava escuro apesar de já ter amanhecido do lado de fora. Apenas alguns raios de sol ousavam invadir o ambiente pelas frestas da parede de madeira e tocar o chão avisando que a sexta feira já havia começado clara e fria, mas sobre a cama dois corpos dormiam despreocupados, sem perceber que o mundo secreto deles havia ultrapassado a linha que divide a noite do dia.

Pernas entrelaçadas, fios de cabelo emaranhados sobre o travesseiro e braços envolta da cintura. Luhan e Sehun dormiam tão próximos um do outro que o som de seus batimentos sincronizados era a música que os mantinha sonhando, mas não por muito tempo infelizmente. Quando os persistentes raios de sol conseguiram alcançar a cama e bateram direito em seus rostos foi o chamado perfeito para a realidade.
 

Luhan foi o primeiro a despertar, abriu os olhos calmamente, piscou algumas vezes e começou a refletir sobre onde deveria estar. Aquele não parecia seu quarto. A posição incomum em que se encontrava, o perfume de Sehun tão próximo, a ausência de seu gato, estava tudo muito estranho.
Moveu-se devagar no colchão e sentiu um corpo abraçado ao seu. Naquele instante foi como se um raio tivesse lhe atingido. Não estava em seu quarto, estava no galpão. Sentou-se na cama imediatamente e olhou para a pessoa que estava ao seu lado.
 

- Não, não, não, não, NÃO! – Gritou puxando o lençol para cobrir seu corpo e começou a procurar seu celular no meio das roupas jogadas no chão. – Acorda Sehun... SEHUN! ACORDA!
 

Provavelmente o grito do menor acordou Sehun mais do que o sol em seu rosto pois acabou abrindo os olhos em um susto que por pouco não lhe fez cair da cama.
 

- Oi? Como? – Disse Sehun tentando olhar para os lados, mas ainda vendo tudo embaçado. – O que aconteceu?!
 

- O que aconteceu?! Nós dormimos juntos! Foi isso que aconteceu! – Disse em pé pegando os óculos do mais novo e lhe entregando. – E eu estou muito atrasado!
 

Luhan estava em pânico. Em si, o fato de ter dormido com Sehun não parecia ser tão assustador como devia e talvez a culpa disso fosse porque aquela típica sensação ruim de dividir cama não tivesse lhe atacando naquela noite, havia dormido muito bem para seu espanto, porém a ideia de ter perdido o controle sobre aquela relação estava lhe corroendo. Além de estar atrasado, é claro.
 

- Por que você não me acordou?! Isso não é nada bom... Nada bom! – Falava andando de um lado para o outro. – Eu sabia que isso não ia dar certo!
 

- Calma, calma! – Sehun colocou os óculos e se levantou começando a entender o que havia acontecido.
 

O estudante não ia mentir se lhe perguntassem sobre aquela noite, para ele tinha sido a melhor de todas por mais sonolento que ainda estivesse, entretanto estava evidente que não era bom segurar Luhan ali por mais que quisesse. Da forma como vinha conhecendo o temperamento do menor nas últimas semanas, se continuassem naquele quarto juntos ele poderia até mesmo acabar com todo o relacionamento sem nem pensar duas vezes.
 

- Isso não foi nada, depois conversamos, ok? – Disse se aproximando de Luhan e lhe segurando pelos braços. - Agora eu acho melhor você ir antes que se atrase mais.
 

Luhan ficou olhando para Sehun e moveu a cabeça positivamente concordando. A forma como ele falava era tranquilizadora, o que era meio irônico já que a presença de Sehun ali era o que estava lhe causando maior pânico, mas resolveu deixar isso de lado por hora. Naquele momento era bom se arrumar logo e ir pra casa. O dia na livraria seria longo.
 

Após uma breve e ingênua despedida com apenas um aceno e “até logo”, Luhan correu dali o mais rápido que pode direto para a estação mais próxima. Entretanto quanto mais longe do galpão estava, mais angustiado ficava.
Seria estranho dizer que sentia falta dos beijos de adeus que trocavam antes de se separar? Talvez fosse...
 

O relógio no visor do celular dizia ser quase nove horas da manhã. Ainda era relativamente cedo, mas também era um fato que naqueles poucos minutos de manhã aquele dia havia estourado a cota de emoções que Luhan conseguia aguentar sem pirar por completo. O ideal seria que mais nada acontecesse de ruim para que até a noite ficasse novo em folha para a exposição de Sehun, mas quando algo ruim acontece esse algo nunca vem sozinho aparentemente.

Após meia hora de viagem, Luhan abriu a porta principal de seu prédio, subiu as escadas até seu andar e assim que virou o corredor deu de cara com alguém sentado em frente à sua porta. Aproximou-se devagar para tentar identificar quem era e quando parou bem em frente a pessoa largada, suas chaves escorregaram de seus dedos caindo direto no chão frio.
 

- Luhan?! – Acordou Jinhee com o barulho. – Luhan!
 

Seu ex pegou as chaves e lhe devolveu se levantando do chão em uma velocidade extraordinária.
 

- O que você está fazendo aqui? – Perguntou Luhan dando um passo para trás, mas aceitando as chaves de volta. – Você passou a noite aqui?!
 

- Sim, mas... Onde você estava? – Perguntou ele meio confuso.
 

- Não vejo onde eu deveria lhe dar satisfações. – Luhan passou por ele apressado sem olhar em seu rosto e começou a tentar abrir a porta.
 

- Eu sei, eu sei, me desculpe. – Falou sem jeito. - Eu precisava te ver e me desculpar...
 

- Está desculpado, agora pode ir embora. – Disse irritado porque não conseguia acertar a fechadura.
 

- Por favor, Luhan! – Jinhee bateu na porta chamando sua atenção. – Me deixe entrar, é rápido.
 

Luhan não queria, mas talvez fosse a mistura de pena com culpa e medo que lhe fez não conseguir negar, a questão é que quando finalmente conseguiu parar de tremer e abrir a porta deixou que Jinhee entrasse.
 

- Seja breve, ok? Eu tenho que ir trabalhar! – Falou andando pela sala e tentando manter o máximo de distância do outro. – Mous...? Onde você está?
 

Jinhee olhou com pesar para o apartamento, até porque no fundo não queria estar ali naquelas circunstâncias, mas não ia prolongar aquela conversa mais que o necessário já que não era bem vindo ali. Moustache lhe recebeu esbarrando em sua perna preguiçosamente, mas logo foi em busca de seu dono real.
Luhan pegou seu gato no colo e o telefone com a mão livre e ficou atrás do galpão da cozinha pronto para ligar para alguém caso Jinhee tentasse algo inapropriado.
 

O maior se aproximou devagar e parou do lado oposto com cautela.
 

- Me desculpe pela visita inoportuna, mas eu juro que serei breve! E dependendo do rumo dessa conversa prometo que você nunca mais irá me ver.
 

Luhan estava com medo do que poderia sair dali, mas se manteve firme.
 

- Eu decidi que não irei mais procurar você. – Prosseguiu Jinhee. - Mas pra isso eu tenho que saber se não existe nenhuma possibilidade de você gostar de mim ainda... Porque se tiver eu posso recompensar o erro que eu fiz, podemos voltar ao que éramos e-
 

- Por favor, Jin. – Interrompeu o menor. - Não faça isso com você, já falamos sobre isso.
 

- Mas você não tem ninguém! – Insistiu. - Como eu posso viver sabendo que você ainda pode gostar de mim? Por favor...
 

- As coisas não são assim, Jinhee! Não é porque eu não tenho alguém que eu ainda te amo.
 

- Eu conheço você, Luhan! Você não teria certeza, se você está sozinho até hoje isso significa que temos uma possibilidade de voltar! Por que você se nega a nos dar uma chance?!
 

- Porque eu já disse, as coisas não são assim! – Deixou seu gato pular de seu colo. – E quem lhe disse que eu não estou com alguém?!
 

- Ninguém! E é exatamente por isso! Se você estivesse com alguém eu saberia! – Falou rindo de forma breve. – Por favor Luhan, não seja teimoso, eu te amo e eu sei que você ainda sente algo também.
 

- Olhe bem pra mim, Jin. – Apoiou as mãos no galpão e o encarou sério. – Eu vou falar apenas uma única vez e se você me conhece tão bem vai saber que não é teimosia minha. Eu tenho plena certeza que não te amo mais, eu não tenho nenhuma dúvida disso, nenhum pensamento na minha cabeça que diga que talvez eu ainda goste de você do jeito que você pensa.
 

- Mas...
 

- Para você entender de uma vez por todas, eu, Luhan, seu ex namorado, estou sim com outra pessoa! – Disse sentindo como se seu coração falhasse uma batida. - E o que é mais assustador pra mim é que provavelmente estou perdidamente apaixonado por ela... Não... Eu realmente estou perdidamente apaixonado por ela... Mas de qualquer forma eu ainda não sei lidar com isso muito bem, então se você puder Jin, eu gostaria muito que você fosse embora e me deixasse pensar no que farei da minha vida.
 

E todas aquelas palavras emudeceram Jinhee. Talvez desde o fim de seu namoro, Luhan nunca havia sido tão sincero a respeito de seus sentimentos como agora e isso definitivamente botava um ponto final em todas as possibilidades de voltarem. Luhan admitindo estar apaixonado por outra pessoa era o fim de suas esperanças.
 

- Desculpe, eu não sabia... – Disse ele se afastando devagar com uma expressão perdida no ar.
 

- Ninguém sabe. – Falou Luhan. - E eu prefiro assim até decidir o que fazer.
 

Jinhee moveu a cabeça positivamente e começou a se afastar até sair pela porta da sala praticamente fugindo de tudo aquilo sem dizer mais nada.
Luhan ficou olhando para o vazio de seu apartamento e então desabou sobre o galpão da cozinha. Sua primeira vontade foi chorar, despejar todas as suas frustrações, chorar de raiva, nervosismo, qualquer coisa que estivesse sentindo naquele momento até tudo sumir, fluir pra fora de seu peito, mas o máximo que conseguiu foi gritar com todas as suas forças.
 

Respirou fundo, andou até a porta e a fechou se sentando no chão em seguida.
 

- O que eu vou fazer? – Disse baixo para si mesmo. – O que eu vou fazer?

 

~We need to talk about it

 

Já passava do meio dia e embora a Revive já estivesse aberta a algumas horas, a mente de Luhan estava muito longe do trabalho, perdida em diversos pensamentos obscuros e confusos. Assim que chegaram à livraria, Baekhyun até mesmo fez alguns comentários maldosos a respeito de uma estranha mancha de tinta vermelha na nuca de Luhan, mas nem ao menos teve resposta.
Aquela confusão de sentimentos que havia sentido assim que acordou naquela cama de lençóis escuros do galpão ainda permanecia, além da vontade de chorar, a tristeza sem fim, o aperto no peito e o nó na garganta. Estava uma verdadeira bagunça, e pior, Luhan agora tinha plena consciência que estava apaixonado por Sehun. Era devastador.
 

- Eu gostaria muito que você falasse comigo, Lu... – Disse Baekhyun se debruçando no balcão de atendimento preocupado. – O que está acontecendo?
 

Luhan olhou para seu melhor amigo e se sentiu ainda mais péssimo por estar escondendo dele o que vinha fazendo em segredo não muito longe dali. Baekhyun sempre esteve ao seu lado e não era justo continuar escondendo isso dele. Estava na hora de falar.
 

- Eu estou com o Sehun. – Disse com medo da reação do mais novo.
 

Mas por incrível que pareça, Baekhyun não parecia espantado com a revelação.
 

- Desde quando? – Perguntou calmamente.
 

- A um pouco mais de um mês, mas não estamos namorando, eu na verdade não sei o que estamos fazendo... – Abaixou a cabeça na mesa fechando os olhos. – Só me sinto exausto...
 

Baekhyun deu a volta no balcão e se sentou ao lado de Luhan.
 

- Está tudo bem, Lu... – Moveu a mão por seu cabelo devagar. – Na verdade eu já imaginava isso, ele te olha tão fascinado que não me espantaria se ele pintasse um quadro seu!
 

Luhan levantou o rosto e encarou seu melhor amigo por alguns segundos em silencio como se tivesse feito a descoberta do século.
 

- É isso... – Disse pensativo. – O sexto quadro! Eu sei o que é!
 

E um sorriso radiante surgiu repentinamente nos lábios de Luhan deixando Baekhyun bem confuso. Por sinal “confuso” era o adjetivo ideal para o resto daquele dia porque Luhan parecia totalmente oposto ao que era a até dois minutos atrás.
O cara da livraria não via a hora de ver o estudante de artes novamente.
 

Com poucos clientes, uma ou duas encomendas e alguns telefonemas, o fim do expediente enfim chegou para a alegria da nação. Oito horas em ponto Chanyeol deu dois toques na vitrine para avisar que já estava esperando e Baekhyun foi se arrumar no banheiro ao lado da sala de estoque.
Luhan não conseguia esconder seu nervosismo, suas emoções pareciam uma montanha russa e até o final da noite tudo indicava que entraria em diversos loopings. Detalhe importante: tinha muito medo de altura.
 

- Pronto Baekhyun?! – Gritou Luhan impaciente. – Não seja tão noiva! É só uma exposição da faculdade!
 

- Não seja tão chato! – Gritou de volta. – Eu não posso ser visto fora da livraria com cara de livraria!
 

Talvez só Baekhyun soubesse o que ele queria dizer com aquela alegação, mas Luhan não estava com pique para pedir explicações. Após bater muito o pé no piso frio da Revive, seu melhor amigo enfim estava pronto para sair.
 

- Aleluia! – Disse Luhan puxando-o pelo braço e o empurrando para fora da livraria. – Chanyeol já deve ter congelado!
 

E olha que isso era quase possível já que havia começado a nevar. O trio enrolou seus cachecóis no pescoço e atravessaram a larga rua até a faculdade de artes. Luhan sabia que Sehun certamente estaria lá dentro, mas até finalmente sair da livraria não havia percebido como estava cheio de gente esperando pra entrar. Não era preciso dizer que isso deixara Luhan ainda mais nervoso, era?

Um por um entregou seu convite e os casacos e entraram. Todo o salão de entrada da faculdade que servia de galeria com seus pilares gregos e paredes na cor vinho, estava repleto de gente pseudo cult. Luhan olhava envolta, vendo quadros desconhecidos logo no início, algumas esculturas no meio, mas nada das obras de Sehun por enquanto. Seu coração estava tão acelerado que sentia como se a qualquer momento fosse pifar de tanta ansiedade. Deu algumas voltas sem rumo evitando os grupos de pessoas intelectuais e os garçons com bandejas cheias de taças até que uma mão lhe segurou pelo antebraço.
 

- Me procurando? - Soou a voz da pessoa que Luhan tanto procurava, Oh Sehun.
 

Quando seus olhos se encontraram foi como apertar o botão “mudo” daquela galeria. Sehun estava tão incrivelmente perfeito que podia ser confundido com alguma obra em exposição certamente. Seu cabelo tão negro quanto seus olhos todo para trás e sua roupa social inteiramente na cor preta de forma despojada, era uma visão desnorteante. Luhan havia até se esquecido de responder.
 

- Terra para Luhan! – Disse Sehun rindo. – Você está bem?
 

- Ah... Sim! – Respondeu rindo também. – Só perdido nos meus pensamentos.
 

- Normal! – Falou enquanto sorria radiante para o menor. – Você está tão bonito hoje...
 

- Eu? Não! – Negou convicto. – Segundo Baekhyun eu devo estar com cara de livraria!
 

- Hm? Como é?! – Sehun não havia entendido, mas riu.
 

Era meio engraçado observá-los de longe, principalmente porque eles não tinham ideia do quão patéticos pareciam se olhando. Baekhyun pelo menos estava se divertindo ao lado de seu namorado, tanto que nem quis interromper para dar o ar da graça.
 

- Eu gostaria de poder lhe beijar... – Disse Sehun se aproximando devagar.
 

Tão próximo que era difícil resistir.
 

- Você pode fazer isso mais tarde... – Falou Luhan com a voz fraca. - Quer dizer, quando a exposição acabar. Eu não vou a lugar algum sem você essa noite... – Não sabia da onde havia criado coragem para falar isso, mas não estava arrependido de qualquer forma.
 

- Irei esperar por isso. – Sehun sorriu com o canto dos lábios antes de se afastar. – Você já adivinhou qual é o sexto quadro?
 

- Oh, Sim! – Afirmou empolgado. – Eu já sei o que é, mas preciso vê-lo! Onde está?
 

Sehun riu com o entusiasmo do menor e indicou com a cabeça a direção do quadro. Luhan olhou para o número de pessoas que estavam na frente possivelmente admirando a obra e sentiu ainda mais necessidade de vê-la. Se estivesse certo, a reação que teria diante daquele quadro era uma incógnita.
Deixando para trás Baekhyun, Chanyeol e Sehun, Luhan deu os primeiros passos adiante e foi sozinho até a pintura. Conforme as pessoas lhe davam licença, ia vendo a moldura dourada e robusta do quadro além de algumas cores predominantes nas pontas da tela, mas só quando ninguém mais estava na sua frente foi que seus olhos deram de cara com a razão do sumiço de sua voz.
 

Em uma tela de aproximadamente cinquenta centímetros de largura por oitenta de altura intitulada como “O Acordo”, estava seu maior segredo atual. A pintura era nada menos que Luhan deitado sobre os lençóis escuros da cama de Sehun usando apenas uma camisa azul suja de tinta enquanto dormia de forma singela, mas essa não era a parte principal. Amarrado a um de seus dedos da mão tinha uma estreita fita vermelha que era tão longa que mesmo repleta de nós e voltas infinitas sumia sem fim na escuridão das extremidades do quadro. Para Luhan não precisava quebrar a cabeça para entender o que aquilo significava.
 

- Minha nossa... – Disse Baekhyun perplexo conforme se aproximava. – Luhan...
 

- Gostaram? – Perguntou Sehun parando atrás do menor.
 

Muitas pessoas observavam o quadro ao lado deles, a riqueza de detalhes e ao mesmo tempo a simplicidade que ele transmitia, era fascinante. Entretanto para Luhan era como expor sua intimidade para desconhecidos.
 

- Como você pode? – Disse em um tom baixo se virando para Sehun. – Como você pode me expor assim?! Me usar assim!
 

- Hm? Como?  – Aquelas palavras haviam pego Sehun de surpresa. - Você não havia adivinhado o que era?
 

- Eu imaginei que fosse eu, mas não imaginava que você fosse pintar a nossa relação secreta!
 

Luhan se afastava da aglomeração ficando cada vez mais irritado com o quadro e Sehun não sabia o que fazer diante disso a não ser segui-lo, estava totalmente perdido.
 

- Eu não sei se você conseguiu entender direito o que eu quis passar com o quadro, mas eu não estou expondo você! Por favor Luhan... – Disse tentando segurá-lo pelo braço, mas Luhan se esquivou.
 

- Acabou, Sehun! O que temos acabou! – Disse sem vacilar. – Acho melhor você procurar outra pessoa pro próximo quadro!
 

E sem esperar mais explicações ou qualquer outra coisa que o mantivesse ali, Luhan partiu da faculdade largando Sehun no meio da multidão sem reação, mas o pior é que não sabia se estava irritado porque não tinha o controle da situação mais uma vez naquele dia ou porque estava com medo de descobrir que a outra ponta da fita vermelha estava amarrada a um dos dedos de Sehun. 


Notas Finais


E o Luhan surtou! Viram como o capítulo não foi mirabolante? Mas esse final foi um tanto complexo na minha opinião porque se você não prestar bem a atenção você não vai entender que o que fez o Luhan surtar não foi o quadro na realidade, foi o acumulo de tudo que aconteceu no dia + o medo de que o Sehun também esteja apaixonado por ele! É medo de se ver novamente em uma relação que pode acabar como a anterior! É complicado...

Mas bem, o que acharam do capítulo?? Muita coisa aconteceu, né? Jinhee, Luhan confessando pro Baekkie, exposição do Hunnie, temos muitas coisas pra desenrolar no último capítulo D:
E falando nisso, eu acho que só irei atualizar em 2014! Portanto eu quero desejar a todos vocês uma incrível virada de ano!
Obrigada por serem os melhores leitores que uma escritora poderia ter, obrigada por sempre me corresponderem por mais esquisita que eu seja as vezes, obrigada pelos comentários que sempre me incentivam a continuar escrevendo as pootarias da vida e mais um zilhão de obrigados! Eu devo tudo que escrevo e escrevi esse ano a vocês!

Feliz 2014 meus amores e nos vemos ano que vem Q-SS <33


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