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História Weak - But what's wrong with that?


Escrita por: M1STERION

Notas do Autor


SHIPPO SHIPPO SIM SHIPPO PRA CARALHO E SE RECLAMAR COMEÇO A FAZER FANART

oi, eai? tudo na paz?

Capítulo 1 - But what's wrong with that?


WEAK 

por: anne (2017)

Nos últimos seis meses a relação de Arthur e Ford tinha se transformado por completo. Ainda eram melhores amigos, mas quando saiam juntos e se embriagavam sempre acabavam na cama de um dos dois.  

Arthur sabia que aquilo não era exatamente saudável, ele sabia que aquele tipo de relacionamento raramente dava alguma coisa certa. Além de que ele ficava todo confuso com seus próprios sentimentos.  

Por isso, naquela quinta-feira ele resolveu conversar com Ford. E era por isso que ele estava na frente do amigo, com os punhos cerrados, tentando criar coragem para dizer alguma coisa. 

Já Ford, mantinha uma expressão tranquila e levemente entediada.

— afinal o que você quer, Arthur? — perguntou, perdendo a paciência. 

Arthur olhou para os lados, evitando olhar nos olhos de Ford. Engoliu em seco e pigarreou. 

— olha… — ele começou. — acho que nós não… — Arthur perdeu a paciência com si mesmo e soltou: 

— acho que devemos parar de transar todos os dias que sairmos para beber.  

Levantou os olhos para Ford, checando sua expressão. Essa que não era uma das melhores. 

Ele tinha a boca entreaberta e os olhos arregalados, em sua testa estava quase escrito: perplexo. 

— espera aí… — Ford disse, balançando a mão. — você não quer mais transar comigo? É isso? 

— sim. É isso. 

Respondeu Arthur Dent, agora, olhando nos olhos do amigo. 

— motivo? 

— i-isso não é saudável para mim, OK? Não vou estragar nossa amizade apenas por umas noites quentes. 

Ford Prefect riu alto, fazendo o outro corar. 

— OK, então. Será que você vai resistir a meu corpinho? — o homem sorriu. — bom, já que nós não vamos transar, eu estou indo embora. 

Ele deu meia volta e saiu. 

— é claro que eu vou resistir!  

(…) 

Faziam exatamente três semanas que Arthur e Ford não tinham nenhuma "noite quente". Dent se sentiria orgulhoso de si mesmo, caso não estivesse ocupado em se livrar do estresse acumulado durante exatamente três semanas. Não que ele tivesse feito alguma coisa estressante durante esse meio período de tempo. 

Sentou-se em seu sofá brega, massageando as têmporas. Naquele momento, poderia socar alguém até… até… até seus olhos saltarem para fora e saírem correndo de medo, caso ainda não estivessem esmagados. 

Ele estava pensando em fazer um chá, quando seu telefone tocou. Dent suspirou, pedindo para qualquer coisa existente que não fossem promoções aleatórias. 

— sim? — disse, ao atender. 

— olá, o senhor é Arthur Dent? Se sim, sua casa vai ser demolida e depois o mundo vai ser destruído, mas você vai sobreviver e no quarto livro você vai voltar para Terra. — Arthur girou os olhos. 

— vai se ferrar, Ford. O que você quer? — o homem pôde ouvir uma risadinha. 

— é simples. Nós vamos em uma festa hoje. Esteja pronto às dez. 

— a-ah. Eu… estou ocupado e… — Arthur foi interrompido por Ford. 

— não seja um estraga prazeres, OK? Nós vamos apenas nos divertir. 

"Que mentira.", pensou Dent. Ele sabia muito bem como aquilo iria terminar, Ford em sua cama e ele em cima de Ford em sua cama. Suspirou. Não queria ir, ele sabia que deveria dizer "Não, obrigado." Mas ele era fraco. 

— OK. — ele respondeu, voltando o telefone para o gancho.  

(…) 

Já eram onze horas. Arthur estava bem vestido, quase descolado. Esperava Ford ir buscá-lo, sentado em seu sofá. Tamborilava os dedos no joelho e checava as horas constantemente. 

Quando Ford tocou a campainha Arthur quase saltou do sofá. Abriu a porta, tentando não parecer desesperado.  

— oi. — disse Ford, fitando-o. — você está bonito.  

O outro apenas abaixou os olhos. 

“Para.”, pensou Dent.  

— então… Vamos? — chamou o amigo, saindo da frente da porta, para Arthur passar. 

E novamente… Ele sabia o que deveria responder; “não, obrigado. Eu prefiro ficar em casa.” Mas ele era muito fraco.  

— vamos. — disse. Ford sorriu, satisfeito. 

Aquilo não era bom. Arthur Dent poderia derreter ali mesmo, por causa daquele sorriso. Droga, aquela era a pior situação do mundo. 

(…) 

Ford Prefect já estava na sua terceira garrafa quando sentiu braços abraçarem sua cintura. Era Arthur. 

— ah… eu tô' tão bêbado. — disse, encostando a cabeça no peito do outro. 

— não tem problema. — respondeu Ford, dando uma leve cambaleada. 

Aquela festa estava louca. Tinha gente pulando, dançando e se agarrando para todo lado. A música estava incrivelmente alta.  

A única coisa que Ford conseguia entender era as palavras de Arthur. 

— não tem, hein…? 

Arthur Dent também estava nas nuvens e aquilo era ruim. Ele sabia que tinha que se afastar de Ford, antes que fizesse algo que fosse se arrepender depois. Mas suas pernas não faziam o que seu cérebro mandava. Ele havia perdido total controle da situação. Ele não iria resistir.  

Inconscientemente, puxou o corpo do amigo para mais perto do seu. O outro sorriu. Ah, que sorriso lindo foi aquele. Arthur se sentiu fraco. Aliás, ele era fraco. Mas apenas por algumas coisas… uma delas era Ford Prefect. 

O sorriso, os olhos, os cabelos, a voz, o corpo, tudo. Se Ford Prefect fosse uma droga, Dent seria um viciado e ele sabia disso, por que ele era fraco. Muito fraco. Mas qual era o problema disso?  

Ele amava quando caía por Ford. Ele adorava.  

— o que foi? — perguntou Ford Prefect, Arthur notou que estava encarando o amigo. 

Dent abriu e fechou a boca. 

— ei. — começou. — eu vou te beijar, OK? — perguntou, fazendo uma expressão séria. O Prefect não teve tempo de responder, pois Arthur atacou seus lábios.  

(…) 

Ford abriu a porta de seu apartamento depois de muita dificuldade. Afinal, havia Arthur Dent mordendo seu pescoço e lhe beijando. Depois de três semanas… não, ele não iria reclamar. 

Entrou no lugar, fechando a porta logo em seguida. Guiou Arthur até seu quarto, o deitando na cama. Ficou por cima. 

— não era você que não queria mais transar comigo? — questionou, erguendo uma sobrancelha. 

— vai se ferrar. — murmurou Arthur, puxando-o para perto. — eu sou fraco, qual o problema? 

— não tem problema. — murmurou Ford. — eu adoro isso. 

Prefect voltou a beijar o amigo, ele tinha sentido falta daquilo. Todo seu corpo desejava aquele cara. Todo seu corpo sentia falta daquele panaca. Ele também não conseguia resistir e ele também era fraco.  

Arthur tinha as mãos ousadas. Elas passeavam por todo o corpo de Ford, por baixo de sua camiseta e até por outros lugares impróprios. 

Puxou a camiseta para cima, murmurando um “tira logo.” para o outro, que obedeceu. Dent fez a mesma coisa, mas aproveitou para tirar o restante de sua roupa.   

Sentiu o olhar de Ford sobre seu corpo. Ah, que recaída gostosa. Ele estava adorando aquilo tudo. 

— hum-Hum. 'Tá me provocando, rapaz? 

Arthur abriu as pernas e mordeu o lábio. Aquilo quase levou Ford a loucura. Ford lançou um olhar cheio de desejo para ele, que foi retribuído com sucesso.  

O homem se aproximou, deixando carícias por todo o corpo de Dent.  

Arthur posicionou uma das pernas no ombro de Ford. Facilitando o trabalhado a ser feito, o Prefect tocou o membro do outro, que soltou um suspiro.  

— você tem preservativo, né? — perguntou o Dent, meio desnorteado. 

Ford confirmou com um gesto, enquanto começava a tocar Arthur. Ao mesmo tempo que introduzia um dedo em sua entrada. 

"ah… Não está tão apertado assim." 

— você andou se divertindo sozinho, Dent? — nenhuma resposta. Arthur estava em um paraíso, tinha sentido tanta falta daquilo… Seu corpo ansiava por mais. 

— anda logo. — ordenou, em meio a um suspiro. Ouviu um resmungo e o por uns momentos sentiu o calor do corpo de Ford sumir, voltando logo depois, sem o restante da roupa e já com a proteção.  

O Prefect puxou Arthur para sentar em seu colo, o que ele fez com prazer.  

Dent sentiu o gelado do preservativo na sua entrada.  

— posso?

—  o que você 'tá esperando? Que a rainha venha aqui e permit- AH! 

A leve dor do momento passou mais que rapidamente, Arthur estremeceu com a onda de prazer repentina. Ele queria mais. Apertou Ford, que entendeu o recado. 

As estocadas começaram lentas e provocantes, mas passado alguns poucos minutos, ambos já tinha perdido o controle de tudo. Dent estava uma bagunça de sensações, assim como Prefect. Ele não queria que aquilo acabasse nunca. Ambos se sentiam no paraíso. 

Arthur sentiu o ápice chegando, puxou Ford e o beijou, soltando um gemido ao se afastar. O Prefect deu uma estocada profunda e gemeu consideravelmente alto. Caiu para o lado, ofegante e cansado. 

— foi... Incrível. — disse ele. Puxando Arthur para mais perto e depositando um beijinho em sua bochecha. O outro não respondeu, pois já estava adormecido. 

(...) 

Arthur acordou, abriu os olhos e os fechou novamente. Se acomodou mais na cama e de repente sentiu alguém abraçando sua cintura. Abriu os olhos, dando de cara com um Ford adormecido. As memórias da noite anterior voltaram como um soco, com uma dor de cabeça irritante como bônus.  

"ha ha... Ha ha...", ele não havia resistido. "Eu sou tão fraco.", pensou, enterrando o rosto no peito do "amigo". Mas tinha sido bom? Sim. Arthur queria mais? Sem dúvida!  

Se fosse para definir tudo aquilo em uma palavra, a palavra seria... seria...  

Intenso! Talvez, essa fosse uma das poucas palavras que Arthur poderia usar para descrever aquilo. Ah, ele havia caído por Ford, outra vez. Suspirou. 

 

E ele mal podia esperar para cair novamente. 


Notas Finais


▫ essa fanfic é baseada na música Weak.
▫ link > https://youtu.be/txCCYBMKdB0

então, faz bastante tempo que eu não posto nada aqui. Mais por desânimo mesmo (e pq eu sou um lixinho preguiçoso) e eu tenho certeza que a frequência de postagem de qualquer coisa vai continuar uma merda. Por isso, eu decidi que irei escrever apenas one shots ou fanfics com no máximo 5 capítulos. Eh isto :)

▫ Um dia, talvez, eu volte com as longfics mas... Por agora não. ▫


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