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História Weakness (Fraquezas) - Capítulo 2 - Desconhecida


Escrita por: breooliver

Capítulo 2 - Capítulo 2 - Desconhecida


Olhei ao meu redor. Não consegui descrever onde eu estava. A música que exalava em meus ouvidos era abafada. Por fim, que estava em um beco qualquer. Mas por que eu estava aqui? Essa era a pergunta que rondava minha mente. Um vento gelado passou e logo percebi que choveria. Quando me dei conta, eu estava andando em direção ao fim do beco, ao qual não tinha saída. Ao chegar ao fim percebo que havia uma passagem para a direita. Encarei a parede à minha frente confusa. Direcionei meu olhar para à direita. Havia uma silhueta de costas para mim. Pelas curvas, constatei que era um homem. Também havia um corpo estirado no chão em cima de uma poça. Gelei a perceber que não era um poça d'água e sim uma poça de sangue. Foi intuitivo,comecei a correr de volta assustada.

Acordo suada e com a respiração ofegante. Tateio ao meu lado ainda com os olhos fechados. Relaxo ao perceber que estou em minha cama.

[...]

Despejei um pouco de suco de pêssego em meu copo e me servo com algumas frutas. Me deliciava com as mesmas quando Alexis aparece me dando um pequeno susto. Aliás esse era um de seus dons. Surgir do nada e me dar sustos.

- Soube da última? - pergunta exaltada.

- Alexis! Não se deve assustar as pessoas dessa forma. Eu estava comendo e se eu me engasgasse? - a reprendo.

- Oh! Desculpe-me senhora dramática - brinca soltando uma gargalhada - Mas, é sério soube da novidade?

- Não. E você sabe que não gosto de fofocas - volto a comer.

- A sortuda da Marilyn da corregedoria saiu com o seu queridinho - ela ignora completamente o que eu havia dito. Largo o que eu estava comendo e encaro Lex com os olhos semicerrados.

Faziam três dias desde o meu jantar com Justin Bieber. Desde então, eu não o vi e nem ele me procurou. Foi impossível não me sentir mal por ele sair com outra tão rápido. Mas o que eu estava pensando? Que iamos nos casar e passar nossa lua de mel em Paris? Sim era exatamente isso que eu pensei. E aqui estou eu, vítima de mais uma ilusão amorosa.

- Quem é o meu queridinho? - questiono mesmo sabendo a resposta.

- Justin, por acaso você tem outro queridinho que eu não saiba?

- Ele não é meu queridinho Alexandra - dou de ombros. Ela revira os olhos quando falo seu nome.

Após nosso pequeno intervalo, retorno ao trabalho. Há duas pastas que não estavam lá antes. Suspiro frustada. Quanto mais pastas, mais trabalho a se fazer. Pego as mesmas e percebo que elas não pertencem à mim. Nelas haviam : contas, notas fiscais e extratos. Muitos extratos.Olho para Alexis que esta na mesa ao lado da minha.

- Lex? - cutuco-a com um lápis. Ela nem sequer se mexe - Alexis! - repito agora um pouco mais alto.

- Oi - finalmente ela me escuta.

Seus olhos verdes estão arregalados me lembrando um dos peixes de minha avó. Começo a rir quando assemelho ela com um peixe. Mas paro quando Lex fecha a cara pra mim.

- Sabe quem colocou isso em minha mesa?

- Isso o quê? - questiona com a expressão confusa.

Levanto as pastas que está em minha mão. Ela divide seu olhar entre mim e as pastas.

- Não...porque?

- Por que não são minhas - pronuncio olhando novamente para as pastas. Alexis volta a se concentrar em seu trabalho, enquanto sigo de encontro do supervisor.

- Ei Brady! - chamo buscando sua atenção.

- Claryssa - sorri - Algum problema?

- Não muito importante. Apenas um pequeno engano. Deixaram essas pastas em minha mesa, entretanto não são minhas. - respondo sorrindo carismática. Brady estende sua mão para alcançar as pastas.

- Ah, sim. Tem razão, não são para você e sim para o novo contador - constata me devolvendo-as - Provalmente as suas também devem estar com ele. Infelizmente estou muito ocupado, não posso destrocá-las. Mas, tem minha permissão para ir a sala do contador.

Assenti desconfortável com a idéia. Giro meus calcanhares em direção ao elevador. O andar em que Justin ficava era um acima do qual eu trabalhava.

Quanto mais me aproximava, mais a ansiedade tomava conta de mim.

- É só um cara, apenas um cara - repeti baixinho sorrindo nervosa.

Parei em frente a grande porta de madeira que tinha uma pequena placa a qual dizia em letras pequenas e negritadas : "Contador" e embaixo : "Justin Bieber".

Agora meu coração batia com força em meu peito. Dava para ouvir suas batidas de tão alto que ele pulsava. Minhas mãos também não ajudavam muito, já que as mesmas suavam como nunca. Fraguejei um pouco antes de dar três suaves batidas na porta. Nada aconteceu. Respiro fundo e bato novamente. Dessa vez posso escutar sua voz baixa e quase inaudível sussurar um "entre".
Fecho meus olhos e suspiro tentando me acalmar.

- E só um cara. - repito pela última vez.

Giro a maçaneta. Meus olhos logo procuram pelo loiro. Ele estava totalmente concentrado em seu trabalho. Desta vez ele está vestindo uma camisa social branca com uma calça Jeans. O seu cabelo está mais claro devido a claridade que adentrava pelas janelas que ficavam atrás da cadeira rotativa de Bieber.

- Vai dizer logo o que quer ou vai ficar aí me olhando o dia todo? - pergunta.

Demoro um pouco a responder pois estou tentando decifrar seu tom de voz. Ele estava me tratando como se não estivéssemos jantado juntos três dias atrás.Me tratando como uma desconhecida. Mas não havia um motivo para isso. Tudo bem que ele estava saindo com a Marilyn, mas isso não nos impedia de ser amigos.

- Ocorreu um engano. Estou com suas pastas e provavelmente você está com as minhas. - afirmo tentando manter minha voz firme.

- Ah, claro! - ele procura em sua mesa as pastas - Aqui estão, Claryssa Amber Benneit.

O loiro fez questão de pronunciar meu nome interio. Por alguns segundos, mantemos um contato visual enquanto Justin em uma das mãos girava um lápis entre os dedos e na outra segurava a pasta a qual me pertecia.

Enguli em seco e ando em direção, afim de pegar minhas pastas. Justin destroca as pastas. Logo depois, volta à se concentrar em seu trabalho como se eu não estivesse ali.
A semana se passa rapidamente. Os boatos sobre Justin e Marilyn só aumentavam. Eu não conseguia evitar revirar os olhos, cada vez que eu escutava um boato sobre eles.

No sábado iria ter uma festa de confraternização. Todos os funcionários estarão lá, isso inclui Justin Drew Bieber.

Na sexta-feira quando eu estava saindo do prédio da empresa, ouço alguém chamar-me:

- Claryssa! - giro os calcanhares vendo Brady.

- Oi! - dou um sorriso amarelo.

- Vai a festa amanhã? - ele me alcança ficando a minha frente.

- Ainda não tenho certeza - encaro seus belos olhos azuis, porém nada comparado as íris castanhas de certo alguém.

- Bom, se você for mande-me um torpedo - Brady morava somente a duas quadras do meu edifício. Ele quase sempre me dava carona, seja para casa ou para festas.

Alguém passa por nós, esbarrando levemente em mim. O perfume inconfundível denunciava que era Bieber.

- Ahn...Pode deixar Brady - sorri nervosa.



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