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História Weakness (Fraquezas) - Capítulo 3 - Ela já se foi...


Escrita por: breooliver

Capítulo 3 - Capítulo 3 - Ela já se foi...


   No sábado, apesar de não estar muito afim de ir a festa. Me arrumei bem, vestindo um vestido preto que já não usava-o havia um bom tempo.

   Brady chegou pontualmente às 19h. Não tenho muitos assuntos com ele, porque o único assunto de Brady é trabalho.

- Pode ir entrando Claryssa, vou procurar uma vaga para estacionar - Brady assim que chegamos parou o carro na parte de trás do salão.

   Abri a porta do carro e olhei a entrada por onde eu passaria.

- Tudo bem, vou indo - olho para Brady e depois para a entrada novamente.

    Me assusto ao ver Justin e Marilyn sairem as escondidas da festa. Meu coração se aperta e sinto uma sensação ruim. Por fim, saio do carro com elegância e sagacidade,  mas nem Justin nem Marilyn me viram.

    O grande salão de festas parecia pequeno por conta das inúmeras pessoas que ali estavam. Contei mentalmente e havia no máximo sete pessoas conhecidas por mim. Alexis não tinha chegado e mesmo se estivesse seria quase impossível encontra-lá.

     Decidi pegar um coquetel de frutas. Enquanto esperava o barman preparar, sentei em uma das pequenas e altas cadeiras que rodeavam o bar iluminado. O barman, muito lindo por sinal, tinha uma habilidade invejável para preparar bebidas.

- Uma linda bebida, para uma linda garota - o barman gato me entregou a bebida sorrindo. Corei envergonhada. Ele sorriu mais ainda quando percebeu meu constragimento, até seus olhos pararem atrás de mim.

- Alexis? Que bom que você...- digo precipitada até me virar completamente - Justin?

  Justin fulminava o barman com olhos. Ele piscou algumas vezes antes de olhar para mim.

- Claryssa. - pronunciou meu nome e deu um sorriso de canto.

O garoto de olhos castanhos sentou ao meu lado e pede uma dose de tequila.

- Encontrei você - diz sorrindo de lado.

Agora ele queria me encontrar? Justin vestia uma calça Jeans preta um blusa social de manga longa branca com os dois primeiros botões abertos e a manga dobrada até o cotovelo. Havia no entanto uma macha quase impercetível em sua blusa, era avermelhada e me lembrava sangue. Ao perceber que eu estava olhando para a mancha, Justin a cobre com sua jaqueta.

- Você não deveria estar com a Marilyn? - quebro o silêncio dando um bom gole em minha bebida.

- Ela já se foi. - responde com um maldito sorriso malicioso e me encara.

- O que você quer? - balanço minha cabeça em negação já cansada desse joguinho que ele estava fazendo.

- Uma bebida! - sarcasticamente aponta para a bebida em sua frente - Por que? Algo contra Claryssa Amber Benneit?

- Não. - dou de ombros e pego meu drink, afim de sair dali.

Sinto uma mão gelada tocar meu braço, assim como naquele do jantar. Não me mexo. Ele me vira lentamente para si.

Posso sentir sua respiração e também o calor do seu peito. O seu olhar induz meu instinto de beijar-lo. Mas não o faço, ele faz. Sua mão solta meu braço e deliza para minhas costas. Ele me prende ao seu corpo. Ponho minhas mãos caídas em seu pescoço e toco seu cabelo liso e macio com uma delas. Fecho meus olhos para apenas sentir o nosso beijo.

A língua dele está gelada e com um leve gosto da tequila à qual ele bebia. Nos beijamos lentamente. Justin finaliza o beijo dando uma leve mordida em meu lábio inferior.

    A noite estava ótima. Bieber tinha voltado a ser legal comigo. Era o mesmo cara da noite em que jantamos. Quem será o verdadeiro Justin Bieber?Aquele cavalheiro que estava diante de mim ou que convivi dias atrás.

- Tenho que ir - pronuncio a Justin,  me levantando da cadeira que fiquei sentada a noite toda.

- Não vá, ainda está cedo.

- Acordei cedo hoje. Estou cansada, não vou conseguir ficar muito tempo de olhos aberto - o loiro solta uma risada baixa e nasal.

- Viu a Alexis? Vou embora com ela - pergunto e dou uma boa olhada no salão, mas não consegui encontrar minha amiga.

- A Alexis já foi embora Clary - diz sereno me fazendo o olhar espantada.

- Como eu vou embora agora? - pergunto mais para mim mesma do que para ele.

- Não se preocupe linda, eu levo você-sorri galanteador.

- Leva? - arquei minhas sombrancelhas.

- Sim, eu levo! - Justin se aproxima de mim e consegue me arrancar outro beijo.

[...]

Na segunda-feira houve uma eventualidade que chocou todos da empresa.

-Você conversava com frequência com a Marilyn?  - questiona o interrogador do caso.

- Não!  Nós não éramos próximos. O máximo que trocávamos era um "oi"- me mexi desconfortável.

O homem a minha poderia intimidar facilmente alguém. Ele me encara por alguns segundos, provavelmente me estudando. Por fim, respirou fundo e relaxou a expressão medonha que tinha no rosto desde o início do meu depoimento.

- Peço desculpas por tudo isso, mas não posso deixar ninguém passar despercebido - explicou. Assenti apreensiva - Você está dispensada, mas precisamos que esteja ao nosso dispor a qualquer momento.

- Sim, claro! - me prontifico levantado.

Saio da sala do interrogatório, ainda assustada e chocada. Várias coisas se passavam em minha mente, até que esbarro em alguém.

- Desculpe-me - murmuro. Ergui meu olhar encontrando Justin.

- Você por aqui? - pergunta confuso arqueando as sobrancelhas.

- Sim, me intimaram para depor sobre o assassinato da Marilyn. Acredito que esteja aqui pelo menos motivo não é?

- É, parece que sou um dos principais suspeitos - revira os olhos irônico.

Assenti e me preparo para ir em direção à saida da delegacia.

- Quer que eu te leve para casa? - convida o loiro. Olho dentro de seus olhos e confirmo.

- Se não for incomodar - dou de ombros.

- Claro que não. Você nunca será um incômodo - ele sorri me fazendo sentir borboletas no estômago - Preciso depor e vamos. Me espere aqui.

Justin entra na sala que há minutos atrás estava ocupada por mim. Sentei em um dos bancos que ali se encontravam para esperar por ele. Após exatos 10 minutos, ele aparece me chamando.

  Já no carro de Bieber, começo a coagitar á hipótese de que Justin podia ser o assassino da Marilyn. Fazia sentindo. Ele estava lá quando aconteceu. Mas aí, lembro que ele estava comigo quando a Marilyn foi morta. Não podia ser ele.

- Chegaram a te mostrar as fotos dela...Você sabe, morta? - ele quebra o silêncio ainda focado na estrada.

- Uh, sim - fiz careta o fazendo rir. - Ela não merecia ser morta daquela forma, não é justo.

- A vida não é justa, Clary - ele me encara com um olhar enigmático e parou o carro em frente ao meu edificio.



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