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História Welcome To My Life - Fundo do Poço


Escrita por: Ariel_Reis

Notas do Autor


Hey, faz mó cota que eu não escrevo '---'

Bom, decidi fazer está história aqui, pois ela estava rondando muito em minha mente faz um tempo já, então comecei a escrever ela :D

Espero que fique legal, estou aberto a sugestões então se tiverem alguma coisa para falar, alguma observação, alguma dica, podem escrever nos comentários, Okay?

Boa leitura e desculpe se acharem algum erro por ai, nos vemos nas notas finais !


~Ariel

Capítulo 1 - Fundo do Poço


E lá estava ele com seus 26 anos nas costas, deitado e sem rumo, afogado em mágoas e afogando as tuas mágoas em bebidas, as marcas de noites em claro, de embriaguez, estavam presente em seu rosto, o fazendo parece que tinha quase o dobro da sua idade. Está situação deplorável se prossegue a quase 2, ou talvez 3 meses, não se lembrava da última vez que comia ou que tomava banho, não se lembrava ao menos dos filhos ou quanto tempo estava daquele jeito, saía de sua casa apenas para comprar mais bebidas e assim cada vez ficava pior, já não sabia mais o que fazer, tudo o que pensava era nas lembranças ainda vivas de sua mulher, de sua amada mulher, ela havia lhe deixado, deixado ele com os filhos, as memórias de sua esposa ainda estavam tão fresca em sua memória, que ainda usava os verbos no presente para se referir a ela.  Sua amada, sempre com o familiar sorriso travesso no rosto, era 3 anos mais velha que ele mas, de aparecia parecia ser 6 anos mais nova, se conheciam desde o fundamental, naquela época não achavam que iriam terminar juntos mas, o futuro é uma caixa cheia de surpresas. Ainda se lembrava da primeira vez que se falaram, ela era uma guria exibida e ele na época era um guri um tanto quanto ...observador, não era muito de conversar mas se divertia ao olhar como as pessoas se interagiam de maneiras diferentes, até que em uma dia, ele estava andando tranquilo pelo intervalo, só que ele não esperava ser empurrado, cair de cara no chão e quebrar o nariz, logo no começo do ano letivo.

O fato é, no pátio do Colégio aonde estudavam havia várias árvores, e algumas delas havia cipós, onde os alunos gostavam de se pendurar e balançar, e em determinado cipó estava logo ela, Agnes Patterson, que se balançava de um lado para o outro, só que ela não esperava que uma hora alguém sem noção, iria aparecer andando de costa para ela, e nem deu tempo de ela avisar que ele estava no caminho, e já havia batido com tudo os pés nas costas dele o levando direto contra o chão, e nisso ouviu um estalo, desceu do cipó rapidamente para ajudar o outro a se levantar.

Agnes :  Ei guri tu ta legal ??- perguntou virando o corpo dele de barriga para cima, para ver o estragou que ela causou.

Stevan: Hummm... eu acho que eu quebrei o ...- uma dor terrível veio  átona e não conseguiu terminar de falar, e acabou por desmaiar.

Agnes: Aaaa merda, eu desmaiei o pirralho. Ei Ângelo- Chamou seu amigo- chama o diretor.

Ângelo: Ok- disse andando .

Agnes : Vai rápido o caramba, o  moleque está desmaiado aqui!!

Ângelo: Okay, Okay to indo - disse agora correndo.

                         

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Essas memória e outras passavam todo o dia em sua  cabeça desde que ela o deixou, era tão injusto,e o pior é que não havia como fazer nada para reverter  está  situação, nada iria traze-la de volta, se culpava por não fazer nada para impedir, mas no fundo sabia que não havia nada a se fazer.

  Neste momento se encontrava deitado no sofá olhando para o teto, quando ouviu sua porta ser arrombada, estava sem  forças para se defender acaso fosse um assaltante, mas assim que viu quem era, preferia que fosse um assaltante do que ele, seu melhor amigo.

Marcel: Vamos! Eu não quero mais saber, eu esperei 4 meses, agora as coisas vão mudar!

4 meses?Já haviam se passado 4 meses desde que pediu para ele ficar temporariamente com seus filhos? Haviam 4 meses que se  afogava diariamente em bebidas? -pensava consigo

Stevan: Me deixa cara.- disse se virando para o outro lado do sofá.

Marcel: "Me deixa cara" -imitou ele com uma voz idiota.- Eu deixei, e olha como tu está! Quanto tempo faz que você não toma banho ?? Saiba que teus filhos perguntam todo dia por ti.?

Stevan: Eu não quero que eles me vejam nesta situação deplorável, eles merecem muito mais que isso.

Marcel: Tu sabe que isso é abandono de menor!!. Eles são crianças cara, seus filhos! Eles precisam do pai, mais do que nunca agora, eles estão tão carentes que eu não faço mais ideia do que fazer, só eu não basta para eles, então levanta a tua raba daí e toma uma atitude, que são seja sair de casa para comprar bebidas!

Stevan: Eles se parecem tanto com ela- disse em um sussurro ao lembrar dos rostos dos filhos.

Marcel: Cara, eles precisam de ti, eles estão a muito tempo sem te ver.-tentava colocar um pouco de juízo na  cabeça de seu melhor amigo.

Stevan: Eu não posso... Eu não posso decepcionar eles com meu estado, eles precisam de alguém que não seja eu para cuidar deles por enquanto ...

Marcel: Nada disso, esse seu "por enquanto" já acabou, você tem que tomar jeito se não por ti, por eles, então.

Stevan: Eles estão melhor sem mim.

Marcel: Mas é uma anta acéfala mesmo, o que você virou? Esse não é o cara que eu conheço.

Stevan:....

Marcel: O que é? Vai assumir uma pose de alcoólatra agora? E depois? Vai para as drogas? Quem sabe Heroína? ou talvez o Crack?

Stevan: Só cala a boca.

Marcel: Não! Eu não vou calar! Quer saber?? Eu cansei,  chega!  Você vai sair daqui agora.- disse pegando ele pelos ombros, e o puxando para fora de casa.-

Stevan: Não, me deixa Marcel !

 Empurrou ele com tudo para a parede o que seu amigo revidou com um belo chute na boca de seu estômago fazendo ele ficar curvado.

Marcel: Não queira me irritar mais do que tu já irritou Stevan! Você não é o único que sente falta dela ! Okay! Eu a amava também, ela era como uma irmã mais velha para mim!

Stevan: Para de falar isso ! Falando desse jeito," estava, amava, era". Ela merece mais do que essas palavras, não fala dela com se ela estivesse daquele jeito. - disse indo para cima de Marcel com um soco lateral no rosto dele, mas como estava embriagado deixou seu rosto livre o que lhe arrecadou um gacho de direita.

Marcel: Se você quer brigar comigo tudo bem, mas você precisa aceitar que ela morreu.

Stevan: Cala boca tu não sabe de nada, não sabe como eu me sinto - disse correndo para o banheiro e se trancando no  mesmo.

Marcel: Aaah qual é, não fode, tu não é mais criança Stevan, se não abrir esta porta agora eu vou arrombar.

Stevan: Só vai embora!

Marcel: Uma ova que eu vou embora - disse chutando a porta e arrebentando a trinca- não vou te deixar mais neste estado, olha só para ti, a quanto tempo não faz a barba? E estes cabelos oleosos? Cara tu está pior que mendigo. - disse tornando a arrasta-lo para fora de casa e desta vez conseguindo, Stevan não tinha mais forças muito menos ânimo  para se debater. Foi arrastado até o Honda Civic  preto de Marcel.

Stevan: Eu não quero entrar-  tentou pela última vez.

Marcel: E eu não quero ouvir sua voz. - disse abrindo a porta para ele se sentar.

O caminho inteiro foi em silêncio, Stevan olhava o tempo nublado que se formava na cidade, e Marcel não tirava os olhos da rua e sempre com as duas mãos ao volante. Depois de quase 30 minutos, estavam estacionando na garagem do prédio. Desceram do carro e foram tomar o elevador.

Stevan: Eles estão lá? -perguntou cabisbaixo se seus filhos estavam no apartamento.

Marcel: Não, estão na escola, eu não iria deixar que eles vissem o pai deles assim né.- disse dando um leve soco no ombro de seu amigo.

Stevan: Obrigado por cuidar deles...

Marcel: Não tem que agradecer, eles são meus afilhados, eu amo eles como se fossem meus filhos legítimos.

Entraram no elevador, e Marcel apertou e vigésimo sexto andar, Stevan se olhou no espelho do elevador e não se reconheceu, sua barba estava grande demais, seus olhos fundos, seus cabelos desgrenhados e oleosos, a camisa que usava estava encardida com algo que provavelmente seria bebida derramada de uns 5 dias atrás, logo ele estando deste jeito, ele que sempre gostava de manter uma boa aparência, andava sempre bem vestido, agora estava nesta situação, estava se destruindo aos poucos . Mas do que adiantaria se arrumar agora? Sendo que não vai ter ninguém mais como acompanhante, não teria mais as piadas de Agnes que ela sempre fazia quando ele se saía do quarto todo elegante para desfrutar uma noite fora com ela.

E como se  lê-se sua mente Marcel diz:

Marcel: Não se preocupe, eu vou cuidar de você. - disse antes das portas se abrirem e eles seguirem para o apartamento dele .


Notas Finais


Então, o que acharam deste começo ?? Gostaram?? E das personagens ?? Comentem !!


Até o próximo capítulo !!


~~Ariel


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