História Welcome to the Jungle - Sex and Drugs

P.O.V Axl

   - Você contou, Axl? - Maggie repetiu me olhando com um leve desprezo.
   - Ah, Maggie... Você é uma groupie, era meio que obvio que você transaria com algum de nós, ou todos. - falei sem me importar.
   - EU NÃO ACREDITO! Ma... - antes que ela tivesse a chance de terminar sua fala a interrompi segurando suas mãos que não paravam de gesticular (essas pessoas que param de falar quando param de gesticular rsrsrs).
   - Maggie, seja racional. A única coisa é que as pessoas sabem que o Slash, ninguém aqui vai te julgar por transar... É bom pra caralho, por que não o faria? - Até eu estranhei minha compreensão.
   - Axl, você bebeu né?! Desde quando você é legal? - Me perguntou com certa ironia, o que me irritou mas ignorei.
   - Olha, eu tento aí me tratam assim! Não vou tentar mais então! - falei rindo, a clássica brincadeira com toque de verdade.
   - Ok, ok, ok... Está bem, me desculpa! - respondeu sorrindo e jogando as mãos ao ar.
   - Você está ouvindo isso? - Mudei de assunto virando meu rosto em direção da porta que havia sido fechada por uma almofada. Maggie olhou-me, de uma leve risada e falou:
   - Acho que a Diana aprovou o Stee... - riu depositando as delicadas mãos sobre a boca. Ri de volta e respondi:
   - E o Popcorn aprovou ela também pelo jeito.

   P.O.V Diana

   Steven tinha sua boca em minha intimidade, utilizando sua língua para fazer movimentos circulares enquanto eu chupava seu membro que fora anteriormente enrijecido por mim.
   - Di... Di, vem cá... - disse em meio a gemidos me pegando no colo e me deitando de barriga para cima e passando por cima de mim. Assim, depositou seu membro em mim com brutos, porém vagarosos movimentos de vai e vem enquanto depositava chupões em meu pescoço e seios.
   - Steven... M-ma-mais forte - gemi. E assim o loiro o fez. Nossos corpos estavam em perfeita sincronia, despertando milhares de sensações um ao outro. Aproveitando cada toque, beijo, movimento, toque de peles...

   P.O.V Maggie May

   Eu e Axl encontramos o resto dos meninos e fomos todos para meu carro, para deixá-lo na minha casa e pegar mais algumas roupas para mim e Diana, já que ela estava muito ocupada transando.
   - CARALHO! - Duff fez cara de choque e colocou as mãos no rosto. - Maggie, e eu que pensei que a Hell House fosse desorganizada!
   - Você não tem educação, não?! Isso não é coisa que se comente! - falei rindo mas ainda sim, um pouco, só um pouco incomodada.
   - Que calcinha bonita, Srta May. É um ótimo estilingue. - Izzy comentou pegando na minha calcinha que estava encima do sofá da sala, atirando-a em mim.
   - É sério isso, Izzy? - respondi rindo.
   - Relaxa, linda. Isso tudo é inveja por que ele só viu a calcinha e não o que ela guarda, diferente de mim. - Slash disse rindo e um silencio se instalou pela casa quando o lancei meu olhar de repreensão, levemente mortal.
   Após algum tempo com os meninos piorando o estado da minha casa e eu caçando roupas até no cú de Lúcifer, fazendo Slash dobrá-las para compensar a resposta que me deu, terminei de separar tudo.
   - Vamos? - Perguntei pegando minhas malas com dificuldade.
   - Vamos! - responderam em uníssono.
   - Porra, gente! Até que sou foda-se para tudo na vida sei que ela precisa de ajuda com as coisas. - Izzy falou rindo e pegando algumas de minhas bolsas, logo foi seguido pelo resto que estava com cara de contra-gosto.
   Fomos a pé mesmo, não era assim tão perto, mas dava para aguentar. Conversávamos o caminho inteiro, ríamos e contávamos histórias de nossas vidas. Então, como tudo que é bom dura pouco, na inocência Duff perguntou o por quê não citei minha família eu nenhuma das minhas histórias. Meu coração se apertou, pareceu que ia explodir. Este é um assunto o qual ainda sou MUITO frágil. Senti que ia desmoronar ali, mas eu não podia me demonstrar vulnerável. Após um tempo divagando, falei "Ah, sei lá" e acelerei o passo para esconder as escassas lagrimas que passavam de meus olhos às minhas bochechas.
   No tempo em que chegamos no espaço do festival já via me recomposto. Fomos até a nossa área e encontramos Diana e Steven já vestidos, porém com cabelos bagunçados e um bom humor absurdo. Olhei para minha amiga e pisquei com "orgulho", ele é bem gatinho.

   (...)
Dia seguinte
   Já era hora de entrarmos no vôo, Axl quase atrasou todo mundo. Tudo passava muito rápido quando estava com eles. Graças ao Santo Hendrix já havíamos passado pela segurança do aeroporto e todo o resto. Estávamos dentro do avião e iriamos decolar, colocamos o cinto e esperamos a tal decolagem. Assim que terminada, todos nós soltamos os cintos e sentamos de outro modo. Stee e Di, ao lado Axl e eu, atrás Slash, Duff e Izzy (eram aqueles assentos de três lugares). Passamos umas duas horas conversando, até aí tudo bem. Comecei a me sentir triste (para variar) e precisava de cocaína ou heroína. Estávamos dentro de um fucking avião e ainda tínhamos mais umas três horas de vôo! Comecei a suar frio e respirar pesado, fiquei inquieta. Eu não queria acordar os que estavam dormindo e muito menos que alguma comissária de bordo viesse perguntar seu eu precisava de algo. Levantei-me do assento bruscamente e tremendo. Chegando no banheiro vejo que está ocupado, solto um gemido de reclamação seguido de uma leve batida de pé. No caminho de volta para minha cadeira trombo com força em Axl que me segura e me olha "preocupado", por assim dizer.
   - Darling, o que foi? Parece q está morrendo? E ainda está sentada ao meu lado! Vão achar que fiz algo! - ele fala relativamente calmo.
   - Preciso de cocaína - sussurro ao seu ouvido para que não nos ouçam.
   - É isso? Fácil. Alan cuidou disso para nós. Vamos sentar.
   Assim o fizemos, sentamos. Axl se abaixou e pegou um saquinho com o pó branco que estava logo abaixo do banco. Não quero nem saber como conseguiram. Levei meus braços à droga, porém Axl desviou e falou:
   - Essa é de presente! Agradeça - esboçou um sorriso convencido. Pisquei em retorno e ele me deu. Nem a carreira quis fazer, peguei o canudinho, coloquei no saco e aspirei o entorpecente. Só parei por que Axl falou que queria também.
   Com os dois entrando em uma nova dimensão e o resto dormindo, começamos a conversar freneticamente coisas sem o mínimo sentido. Me sentia um esquilo que tomou energético com café. Pulávamos no estofado das cadeiras e fazíamos o maior estardalhaço. Uma comissária de bordo veio nos chamar atenção. Tentamos ficar quietos. Logo após toda aquela descarga de conexões cerebrais nossos olhos começaram a pesar e acabamos por dormir. Axl estava caindo para o corredor e eu para ele e para baixo.
   Ouço uma voz distante chamar meu nome repetidas vezes e chacoalhar meus ombros, o que estava me irritando. Vagarosamente abro meus olhos tentando me habituar com a luz. É Diana me avisando que iriamos pousar e precisávamos colocar o cinto. E assim o fizemos. Enquanto saíamos do avião, Axl cantarolava baixinho a musica Cocaine do Eric Clapton olhando pra mim.
   Desnecessário, não estava tao afetada assim pelo pó. Já tinha um certo vício, mas nada que eu não pudesse controlar. Sabia lidar com as situações da minha vida sem a mesma.