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História What if... - Férias


Escrita por: Amanda2002bc

Notas do Autor


Olá! Tudo bem? ^^
Estou aqui com mais um cap fresquinho n.n
Gostaria de agradecer a cada favorito e comentário da fic, ela é pra vcs meus amores *3*
Enfim, vamos ao capítulo... N tem nada de MUITO importante, ainda assim o cap está fofinho (pelo menos eu achei...). No meio aparece um trecho da música "Wildest dreams" da Taylor Swift. Mesmo que não seja realmente necessário, quem quiser colocar pra ouvir, fique à vontade.
Espero que vocês gostem! Boa leitura! ^3^

Capítulo 27 - Férias


Fanfic / Fanfiction What if... - Férias

Juvia POV’s on

Queria saber como o rosado e a loira estão; provavelmente o Natsu não vai sair ileso dessa história...

~Dois dias e meio depois...

- Uau! Casa... pensei que nunca mais te veria outra vez... – sorri enquanto colocava as malas que levei para Crocus no chão, ao meu lado.

- “Exagerado, jogado aos seus pés, eu sou mesmo exagerado!” – cantou Aquarius, ironizando meu humilde comentário.

- Há. Há. Há. Eu só estava com saudade de casa, satisfeita? – revirei os olhos.

- Muito. E então? Vamos entrar ou você prefere ficar mofando aqui fora? – sem esperar minha resposta, pegou suas malas e começou a andar em direção à porta da frente.

- Ok, vai mesmo! – gritei pra ela que já estava bem na frente rindo depois de vê-la fazer um gesto nada bonito com seu dedo do meio. Quando, finalmente, parei ao seu lado de frente pra porta consegui falar sem fazer maiores esforços – Já te disseram que você é muito abusada?

- Toda hora. – sorriu divertida – Culpe os padrões da sociedade, ouvir e aceitar tudo de boca fechada não é a minha praia. Por isso não me dou bem com algumas pessoas.

- Minha linda, eu falei no sentido de fazer o que quer, e não dizer o que quer. Preste atenção nos verbos, pois são muito diferentes – disse enquanto vasculhava minha bolsa à procura das chaves.

- Sou adulta, meu amor. – piscou um olho e riu, apenas aguardando, silenciosamente, minha vitória na batalha que estava travando contra a maçaneta. Já falei pra mamãe que deveríamos trocá-las (a porta inteira seria melhor...), estão velhas, ficam emperrando, rangendo e não são úteis, já que atrasam nossa entrada.

Convidei Aquarius para passar o dia comigo – em casa. Estou exausta por conta dos jogos, entre outras coisas mais íntimas com o Gray, mas isso a gente deixa quieto, e de férias. O combo perfeito pra me convencer a ficar dentro do conforto do meu lar com a adorável companhia da minha amiga. Quer dizer, espero que o termo “adorável” seja empregado corretamente ao final se sua estadia. Ela ficou o caminho inteiro até aqui, me implorando para sairmos. Será que é tão difícil ver que só quero relaxar?!

- Filha! – gritou minha mãe, não sei de onde. Comecei a ouvir uns passos vindos da dispensa e ela surgiu com seu avental, e rosto, todo cheio de farinha. – Só não vou te abraçar porque vou sujar a roupa.

- Então pode abraçar, ela já está suja mesmo – contornei seu corpo com os braços, trazendo-a para um abraço apertado. Ouvi uns resmungos da parte dela dizendo que não era eu que lavava, pra tirar aquela roupa assim que entrasse no quarto, não espalhar farinha pela casa, enfim, coisas de mãe... – Como senti sua falta!

- Eu também senti a sua, meu amor. – finalmente correspondeu ao ato. Assim que nos afastamos, tratou de cumprimentar Aquarius com seu melhor sorriso, vale ressaltar: mesmo toda coberta por farinha. – Olá, querida!

- Oi, tia! Tudo bem? – e daí engatou uma boa quantidade de assuntos do tipo: Como estão seus pais? Ah, estão ótimos (curiosidade: sim, nossos pais se conhecem), a senhora deve ir nos visitar! E a faculdade, já sabe o que quer? E por aí vai... Pelo menos até eu intervir.

- Mãe, o pai já chegou? – perguntei tentando mudar o rumo do papo, inutilmente.

- Não querida, ele vai chegar mais tarde. Aquarius, por que você não dá suas coisas pra Ju que ela leva lá para o quarto e a gente senta e conversa melhor, o que acha?

- E eu o quê?! – é só o que me faltava, viu... Minha mãe querendo me usar de mordoma pra minha amiga.

- Ótima ideia, tia – lançou-me um sorriso macabro enquanto, sem dó, arremessava sua malinha (e com isso quero dizer, tijolo aumentado dez vezes) em cima de mim. – Valeu Ju!

Nossa, mas que maravilha. Subi para o quarto carregando nossas bagagens. Tudo bem que quase caí na escada, quando tropecei num degrau, e que, além de estar dolorida por conta de tudo que já mencionei, fui “forçada” a carregar algumas toneladas apenas com os braços. Ou seja: além de estar exausta, já fiz musculação pro resto da vida.

Entrei no quarto e veio aquele discreto cheiro de poeira. Maravilha. Agora ainda vou ter que varrer e passar pano no meu quarto. Valeu mãe! Mas antes, um banho. Deixei as coisas no canto do quarto e entrei no banheiro que permanecia intacto. Tirei minha roupa e entrei debaixo d’água, molhando os cabelos e já preparando a bucha com sabão.

Foi revigorante. O único problema é que esqueci completamente da toalha. Mentalmente xingando o pedaço de pano por não vir magicamente para o Box enquanto eu relaxava, calcei minha havaiana e, pingando mesmo, fui achar alguma coisa pra vestir. A primeira camiseta que vi foi uma vermelha bem larga, ok, está ótimo. Roupas íntimas... Ok. O short que escolhi foi um preto liso bem folgadinho. Conforto em primeiro lugar. Depois de separar as roupas, fui atrás de uma toalha. Peguei tudo e voltei para o banheiro, onde terminei de secar o corpo, penteei os cabelos e vesti as roupas.

- Vamos começar. – disse para mim mesma enquanto analisava toda a sujeira do lugar. Vai ser um dia e tanto...

Desci as escadas atrás de materiais de limpeza para começar a faxina. Vassoura, pá, rodo, pano, balde e flanela. Quando estava prestes a começar a subir, fui interrompida pela voz empolgada da minha mãe.

- Você não me disse que estava namorando! – repreendeu-me. Em resposta lancei um olhar acusador para a Aquarius que deu de ombros sorrindo vitoriosa – E nem ouse brigar com a Aquarius por me dar a notícia!

- O que você queria? Que eu chegasse aqui em casa, depois de uma longa viagem, e dissesse: “Oi, mãe, estou namorando”?!

- Enfim... Quem é? Não, não, não, deixe-me adivinhar... Gray? – sorriu maliciosa. Assenti e ouvi um gritinho de sua parte. Pois é, nessas horas minha mãe se parece mais com uma das minhas amigas. – Deveríamos marcar um, jantar aqui em casa!

- Temos menos de uma semana de namoro... – ri sozinha – espera completarmos pelo menos um mês e aí... – me interrompeu.

- Não sei nem se estarei viva em um mês!

- Credo, mãe!

- Desculpe, apesar de ser verdade, quero ao menos conhecer meu genro! Depois de uma semana de namoro, vou chama-lo para vir aqui jantar conosco, ok? – seus olhos brilharam de empolgação e eu simplesmente não consegui dizer “não”. Olha só... Rimou.

- Tudo bem, uma semana – comecei a rir, voltando ao que estava fazendo.

- Não pense que vou esquecer! – gritou quando acabei de subir a escada.

- Acredite, sei que não vai – disse apenas para eu ouvir. Mesmo lembrando tudo o que passei quando gostei do Gray, de tudo o que eu sentia, de como sofri e sempre estando lá para secar minhas lágrimas, ela aceitou tão bem nosso relacionamento... Obrigada por sempre estar ao meu lado, te amo mãe.

+X+

Com o quarto brilhando, finalmente me permiti deitar na cama e repousar, com o celular na mão para conferir as mensagens não lidas e ligações perdidas. Parei na conversa do Gray, o número um indicando uma mensagem não lida.

- Chegou bem? – enviada há dezessete minutos.

- Sim, e você? – sorri boba para a pequena tela do aparelho enquanto vasculhava as demais conversas. O nome dele apareceu na barra de atividades, em seguida tomando toda a frente do celular que começou a vibrar. Atendi a chamada.

- Sim. O que você está fazendo? – comecei a rir negando com a cabeça, mesmo sabendo que ele não poderia ver.

- Além de falar com você? Só deitada na cama aproveitando a tranquilidade...

- Gostaria de estar aí com você. – disse coma voz aveludada. – Até te chamaria pra sair, mas você deixou bem claro que quer ficar em casa.

- Carente senhor Fullbuster? – provoquei.  

- Você não faz ideia do quanto.

- Supondo que saíssemos, onde você me levaria? – trouxe o lábio inferior entre dentes, imaginando um leque de possibilidades esplêndidas.  

- Desculpe estragar os planos românticos, mas eu realmente adoraria te buscar, comprar comida e voltar pro meu apartamento. Aqui fica vazio sem você...

- Adorei a ideia. – sorri encarando meu guarda-roupa.

- Isso quer dizer que? – mesmo não podendo vê-lo, consegui sentir seu sorriso pela forma como falou. Bem, ele está carinhoso, melhor aproveitar.

- Que você me pega em dez minutos – falei já levantando da cama e começando a separar um conjuntinho de roupas para levar. Só por precaução.

- Pode apostar que pego...

- Há. Há. Há. Você entendeu – revirei os olhos.

- Seu pedido é uma ordem madame, tanto que já estou no carro. Vou dirigir, então tenho que... – interrompi-o.

- Até daqui a pouco.

Assim que desligamos, coloquei o conjuntinho dentro de uma bolsa grande, junto com meu carregador, fone de ouvido, escova de cabelo e de dente (dentro de um saquinho) e desci para espera-lo. Quando pisei na sala fui interceptada pela Aquarius com uma cara intrigada.

- Posso saber para onde está indo dona Juvia? – ergueu uma sobrancelha, sorrindo com malícia.

- Vou sair com o Gray – respondi sem fazer cerimônias. O queixo da azulada caiu.

- Você só pode estar de brincadeira! Com ele tu vai né?! Agora com a amiga aqui, está cansada. Como é que você falou? “Estou exausta, Aquarius, preciso do conforto da minha cama, não foi?!” – afinou a voz no final para completar seu tom debochado.

- Ela vai sair com o namorado, qual o problema? – interferiu minha mãe, que sendo bem sincera, nem percebi que estava presente.

- O problema, é que quando eu sugeri sair ela negou com tanta convicção que parecia que sua vida ia acabar caso saísse, mas basta o Gray chamar que ela vai. – ok, dá pra ver que ela está indignada, mas realmente está me cansando.

- Amanhã nós saímos ok? – falei com descaso. Por sorte, funcionou. Ela abriu um sorriso e, sem mais nem menos, ficou meiga.

- Claro amiga, mal posso esperar, bom passeio com o Gray! – cruzou os braços por trás das costas, ainda sorrindo.

- Você é terrível – disse rindo. Ela somente deu as costas e voltou para o sofá. Bem na hora que eu iria me sentar, a campainha tocou. – Minha deixa. – despedi-me das duas e saí de casa, contra a vontade da minha mãe que insistiu em cumprimentá-lo.

Estava trancando a porta quando Gray arrancou a chave da minha mão. Virei para reclamar e acabei recebendo um selinho como forma carinhosa de me mandar calar a boca. Que romântico...

- Só vou cumprimentar seus pais e vamos. – piscou pra mim, antes de destrancar a porta e entrar. Bom, o problema não é ele falar com minha mãe, e sim que agora quero ver a gente conseguir sair.

- Só minha mãe e a Aquarius estão em casa – disse, andando ao seu lado em direção à sala. Quando a azulada o viu adentrar o cômodo levantou em um pulo e o abraçou.

- Oi priminho! – gritou.

- Oi Aquarius – sorriu desajeitado, tentando recobrar o equilíbrio das pernas. Minha mãe levantou do sofá e veio até nós, estendendo a mão para cumprimentá-lo – Olá senhora Loxar RedFox.

- Olá, querido, como você está?

- Muito bem, obrigado.

- Não quer se sentar? Posso fazer alguma coisa para comermos... – e lá vamos nós. Estava tão concentrada em contestar, em pensamentos, o tempo que passaríamos aqui que fiquei surpresa com a forma sutil e educada que Gray negou a oferta.

- Agradeço  o convite, mas já tinha combinado de sair com a Juvia, podemos marcar outro dia. – passou um braço por cima dos meus ombros como se, silenciosamente, comprovasse o que acabou de dizer.

- Tudo bem. Marcamos outro dia. Vocês já vão?

- Acho que sim – disse, em seguida olhou para mim pedindo uma confirmação – Vamos?

- Claro – sorri.

- Eu acompanho vocês até a porta.

- Não tem necesidade, não queremos incomodar. – falou Gray de maneira extremamente fofa.

- Vocês nunca incomodam...

E, depois de uma longa despedida, finalmente conseguimos sair. Entramos no carro e eu liguei o rádio. Estava tocando “Wildest dreams” da Taylor Swift.

- Foi tão ruim assim? – perguntou colocando a mão na minha coxa, acariciando-a com a ponta dos dedos.

- Como assim?

- Você não disse uma palavra desde que saímos. Está tudo bem?

- Sim, eu só estava curtindo a música – lentamente pousei minha mão sobre a sua e fiquei a encará-las, juntas. Virou a palma para cima, enlaçando nossos dedos. – A propósito, por que você está tão carinhoso hoje?

- Não está gostando? – revirei os olhos.

- Eu não disse isso. É só que você normalmente não é assim... Fofo, carente.

- Só estou com saudade... – olhei para ele que dirigia focado na estrada, notando um pequeno sorriso no canto dos lábios.

- Ficamos juntos a viagem toda, já tá com saudade? – ri balançando a cabeça no ritmo da música, cantarolando algumas partes.

Say you'll remember me

(Diga que se lembrará de mim)

Standing in a nice dress

(Ali parada, com um lindo vestido)

Staring at the sunset, babe

(Encarando o pôr-do-sol, baby)

Red lips and rosy cheeks

(Lábios vermelhos e bochechas rosadas)

Say you'll see me again

(Diga que irá me ver de novo)

Even if it's just in your wildest dreams

(Mesmo que seja apenas em seus sonhos mais loucos)

Wildest dreams, oh

(Sonhos loucos, oh)

- Mesmo assim, mesmo namorando, sabendo que você está aqui comigo... Sei lá, só... Só parece que daqui a pouco meu despertador vai tocar e verei que foi tudo um sonho, que nada disso é real. – entrou na garagem do prédio, esperando o carro a sua frente estacionar. Coloquei a mão em seu queixo e virei seu rosto de encontro ao meu.

- Então me diz se isso é real. – beijei-o. Um beijo quente para provocar mesmo. Daqueles que uma adolescente apaixonada nunca esquece. Rápido, porém intenso.

- Bom demais pra ser verdade – sorriu malicioso, voltando com apenas uma mão ao volante.

- Duas mãos no volante, por favor. – provoquei  revirando os olhos.

- O quê?! – tirou as duas benditas mãos, colocando-as atrás dos ouvidos, fingindo que não ouviu.

- Para com isso, seu maluco! – começou a gargalhar.

- Você se preocupa demais...

- E você precisa criar vergonha!

- Tentei criar, mas não sabia o que comia e morreu. É a  vida... – debochou, ainda rindo. Tentei me fingir de séria, mas acabei falhando quando ri. – Mudando de assunto... Onde estava o Gajeel? Até onde eu sei, ele mora com você, por que não estava em casa?

- Ah, ele saiu com a Levy. Foi direto pra casa dela, não passou na nossa. – um sorriso de orelha a orelha surgiu em seus lábios. – Está tudo bem?

-  É só que... Deixa.

- Na, na, ni, na, não. Pode ir falando Fullbuster.

- Você falou “nossa”, imaginei uma casa só nossa, besteira, eu sei. – bufou, descrente.

- Ei, que besteira o que?! Nossa casa... Soa bem.

Estacionou o carro e descemos, indo em direção ao elevador do prédio de mãos dadas. Imagina só... Nossa casa, nossa família, nosso futuro! É um pouco precipitado e assustador, mas, só de imaginar que poderei estar ao seu lado, é tranquilizante. Poderemos ficar mais próximos nessas férias, passar mais tempo juntos e, depois da faculdade, talvez um dia, quem sabe...?!


Notas Finais


O que acharam? O.o
Então gente, muito obrigada por lerem a fic, me deixa imensamente feliz. Quem me conhece sabe o quanto... XD
Suas opiniões são muito importantes, não custa nada deixar um toque aqui nos coments, tanto para elogiar como para dar sugestões ou fazer uma crítica construtiva, conto com vcs!
Enfim, bjinhos e até o próximo! ^3^


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