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História Setembro - Here comes the rain again


Escrita por: multimerso

Notas do Autor


🎶Here comes the rain again
Falling from the stars
Drenched in my pain again
Becoming who we are🎶
- Green Day, Wake me up when
september ends

Mais uma Scorbus ❤
Boa leitura 😊

Capítulo 1 - Here comes the rain again


Quando o outono começou novamente, ele estava feliz. Tão radiante quanto o sol. Seria mais um ano ensolarado, com um céu sem nuvens negras de solidão.


Todavia, a negritude das nuvens de chuva nunca extinguiu-se por completo. Elas estavam ali, a espreita, onde os problemas são como cubos de gelo que caem.


E de repente elas começaram a cair. As lágrimas quentes como a água fervida caíram do céu acinzentado e os soluços avisavam que em seu coração havia um sentimento novo, em recente ebulição.


Aquele, onde a faísca que iniciaria a chama, desgelou o ambiente e mostrou dois garotos deitados embaixo de uma árvore, numa tarde ensolarada onde as coisas florescem. Os dois assistiam ao vento levar as folhas ainda verdes da árvore para longe... Até ficarem além do imaginável.


Scorpius comparou Albus àquelas folhas, assimilando o tom verde do local em que estavam. Em devaneio, percebeu estar sendo observado e deparou-se com dois olhos verdes o encarando " No que está pensando?",os olhos perguntavam. Verdes demais. Pertos demais.


Envergonhado, Albus desviou o olhar. Respirou fundo, sentindo o peso do coração gélido bater contra o peito. Lambeu os lábios, hesitante. Quando sentiu um calor nos dedos, pensou que...


... um suspiro surpreso escapou dos lábios rosados.  "Mas o quê?", Scorpius perguntava a si mesmo. Quando os dedos compridos e finos de um pianista dedilharam por conta própria o caminho até os dedos gélidos de Albus, ele não saberia explicar como aquilo havia acontecido.


E então começou a ventania. Com um beijo roubado no corredor, quando seus olhos se entreabriram para enxergar os cílios, as sardas, os cabelos revoltosos da cor do alvorecer. Ela parecia-se com o verão e cheirava a flores.


Ao ouvir a gargalhada alta como um trovão repentino, Scorpius fez uma careta aborrecida, achando que o amigo estivesse zombando dele. Ele riu tanto que praticamente esparramou-se no sofá preto da sala comunal.


- Qual é a graça? 


A graça era na verdade o humor, o sarcasmo para com a própria falta de sorte e toda aquela "graça" o envolvia como um manto negro de tristeza e raiva contidos na nuvem. Ele até poderia soltar faíscas, mas tudo o que ele queria derramar era uma chuva ácida incessante.


O verão começou e passou lentamente, o calor dançando em seus corações. Uma dança solitária, enterrada na neve, escondida após anos e anos de mentira e chuva gélida. 


Quando o outono começou novamente, ele estava vivendo. Ele estava feliz, tão radiante quanto o sol. Ele se sentia livre. Seu mundo tornou-se ruivo como o alvorecer e tão omitido quanto a aliança dourada em sua mão esquerda.



Notas Finais


E aí o que acharam?
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