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História Which his side? - Welcome Back To Real Life


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Espero que voces se divirtam (e sofram kkkkkkk) com essa fic da mesma forma que eu, escrevi com maior carinho,a mor, muita coca-cola e blues. Boa leitura xx

Capítulo 1 - Welcome Back To Real Life


- Voce esta bem? – falou uma moça vendo Bela se pondo de pé na cela de frente a dela.

- Se estar bem, é ser torturada constantemente sem cessar, então estou maravilhosa. – falou Bela irônica.

- Eles já fizeram a proposta a você? – perguntou a loira.

- Que proposta? – falou Bela cuspindo um pouco de sangue que estava se aglomerando em sua boca. Bela já não agüentava mais o gosto de ferro.

- De torturar para não ser torturada?! – falou a loira se aproximando das grades.

- Olhe pra mim, o que você acha? – falou Bela apontando pra si.

- Obviamente não... Eu ainda tenho meia-hora antes de ir pra minha sessão de beleza nesse SPA infernal, por que não me conta sua história? – falou a loira puxando conversa.

- Por que você esta tão interessada em saber a minha história? – perguntou Bela desconfiada.

- Se você se mostrar honesta, talvez eu compartilhe algo com você... – falou a loira dando um sorriso. Bela dá uma gargalhada, segura a grade da cela com as duas mãos e diz:

- Voce realmente não me conhece, garota! Por que acha que estou aqui?

- E por que acha que te apresentei essa sugestão? Voce me parece ser a garota certa, se voce for como eu estou pensando, eu compartilho algo que é de seu interesse... – falou a loira dando um sorriso. Bela ponderou e pensou “Que se dane! Não vou a lugar nenhum mesmo... Não há mais forma de me ferrar mais, já estou morta mesmo!”.

- Tudo bem... – falou Bela começando a contar sua história desde o pacto até a sua morte. Basicamente ela fez uma sinopse, ela não queria compartilhar os traumas, afinal, não ia ser hoje que Bela começaria a confiar em alguém. – Então, eu te convenci?

- Convenceu do que? – falou o carcereiro e a loira falou:

- Sushi não é melhor do que batata frita, Bela. Se conforme! – Bela arqueou as sobrancelhas e por um segundo pensou que Ruby era louca, mas sacou que ela estava despistando o carcereiro.

- Que seja! – falou Bela em resposta a Ruby. O carcereiro olha desconfiado para as duas e manda se calarem, ele leva a loira até a sala de tortura. Bela acompanha os dois com os olhos e ela coloca as mãos na grade e chacoalha na tentativa em vão de abrir.

- Ainda que essa porcaria abrisse, eu continuaria presa. – falou Bela tentando puxar o pé que estava acorrentado. – Porcaria! – bufou Bela frustrada.

[...]

- Eu realmente estava ansiosa por esse momento, pois isso faz meu dia tão feliz. – falou Ruby provocando o carcereiro.

- Farei você mudar de idéia logo. – ameaçou o carcereiro.

- Eu duvido. – falou Ruby dando um sorriso debochado.

- Voce era mais legal quando a Ruby estava em você. – falou o carcereiro a algemando de forma que ela ficasse de braços abertos e pernas esticadas, como uma estrela de cinco pontas.

- Aquela vaca não tinha nada de original, até minha identidade ela roubou. Do mesmo modo foi com a Meg Masters, o demônio que a possuiu era tão criativo que se intitulou de Meg, o nome da hospedeira, vocês são uma vergonha! – debochou Ruby. – Estou curiosa, depois que vocês viraram essas fumaças estúpidas, além de perder sua humanidade, vocês sofrem de amnésia também? Voces não conseguem nem criar um nickname legal... Qual seu nome? Não me diga que é o nome do seu receptáculo... – falou Ruby rindo.

- Enquanto o torturador não vem, eu e você vamos brincar um pouco... E eu vou te mostrar o que é criatividade! – falou o carcereiro escolhendo uma faca. Ruby o ignorou e continuou a falar:

- Sabe, se você fosse criar um nome pra você seria algo como “demoniosafadinho87”, você não faz medo em ninguém! Voce é um perdedor!

- Cala a boca! – falou o carcereiro segurando forte o pescoço de Ruby que continuou:

- Se não fosse um perdedor, você não seria um carcereiro inútil, você estaria lá encima tocando o terror, mas ao invés disso, você esta aqui perdendo a diversão e vivendo essa rotina eternamente, até eu já cansei de te ver todos os dias apenas carregando essas pobres almas da cela pra sala de tortura, da sala de tortura pra cela.

- Cala a boca! – gritou o carcereiro enfurecido pegando uma faca e golpeando a barriga de Ruby que rangeu os dentes fechando os olhos, ela não iria dar o gosto para ele de ouvir sua voz, nem em um grito. – Quem é o perdedor, agora? – Ruby abre os olhos e fala:

- Voce! – O carcereiro puxa a faca para golpeá-la novamente, mas o torturador segura seu braço e fala:

- Quem te deu permissão para torturá-la?

- Eu apenas... – o torturador o interrompe e fala:

- Crowley não gostara disso e eu irei relatar o que aconteceu aqui, agora suma da minha frente, antes que eu te coloque pra assumir o lugar dela. – O carcereiro sai imediatamente e Ruby tomba a cabeça de lado e fala debochada:

- Ficou com ciúmes de mim, Foster?

- Eu não deveria ficar? Voce é meu bichinho de estimação. – falou Foster pegando um martelo e acertando o rosto de Ruby o que a fez cuspir muito sangue, seus olhos se encheram de lágrimas. – O que foi Ruby? Esta amolecendo? Nem começamos direito e já vai chorar?

- Estou com saudades das batatas fritas. Apenas isso. – falou Ruby tentando dar um sorriso, mas sua boca doía demais.

- Vou pegar mais leve agora, não quero ferir seus sentimentos... – brincou Foster soltando o martelo e pegando uma serra automática cheia de ganchos. Foster se aproximou com a serra e Ruby engoliu seco, aquilo ia doer, mas antes que ele chegasse, uma mulher ruiva, entra na sala e fala:

- Interrompo alguma coisa? – o torturador se vira para a mulher.

- Abaddon! – falou o Foster partindo em direção à ruiva que fez um movimento com a mão e o lançou contra a parede, ela tirou do casaco uma faca semelhante a que a Ruby tinha e esfaqueou Foster no coração o fazendo morrer como se tivesse sido eletrocutado.

- Pensei que você não viria mais, que havia desistido... – falou Ruby cuspindo mais sangue.

- Achou a ladra Talbot? – perguntou a ruiva.

- Sim. Agora você vai me tirar daqui? – perguntou Ruby ansiosa.

- Sim, e espero que você cumpra sua parte no acordo ou senão eu irei atrás de você. – falou Abaddon estralando os dedos. As correntes se soltaram e Ruby já não estava mais machucada. Abaddon colocou o capuz para não ser reconhecida, afinal, ela tinha demônios infiltrados que já estavam prontos para fazer o motim para derrubar e matar Crowley. E assim, Abaddon reivindicaria o trono. As duas caminharam em direção a Bela que estava sentada no chão encarando a corrente em seu tornozelo.

- Sua história me convenceu. Pronta para sair desse inferno? – falou Ruby sorrindo.

- Como? – falou Bela tão surpresa que não sabia se o “Como?” que ela mesma falou era pela surpresa da noticia ou se era pela forma de como sairia dali. A mulher encapuzada estralou os dedos e a corrente com a porta da cela se abriu. Bela se levantou imediatamente e a ruiva falou:

- Vamos logo antes que eu mude de idéia! – Abaddon guiou Bela e Ruby até a porta que leva ao purgatório.

- Voce não vai com a gente? – perguntou Ruby confusa.

- Não, eu tenho coisas a resolver, mas vocês irão se virar bem. Voce ainda se lembra do que expliquei? – perguntou a ruiva.

- Sim. – afirmou Ruby.

 - Agora vão! – ordenou a ruiva e saiu rapidamente da presença delas. Era a hora de Abaddon ir direto ao rei confrontá-lo.

- Pra onde estamos indo? – perguntou Bela.

- Liberdade! – falou Ruby puxando Bela, ambas passaram pelo portal que leva ao purgatório e em seguida, saindo de um tronco de uma arvore.

 - Eu sei disso, mas seja mais específica!

- Estamos voltando para a vida real... – Bela interrompe Ruby e fala:

- Quem é aquela mulher?

- Abaddon, ela não é como a Lilith.

- Demônios são todos iguais. Pra ela não ser igual a Lilith, então ela não deveria ser um demônio.

- Não seja racista, Bela. Mas ela não é um demônio. – falou Ruby tranqüila.

- Não? – falou Bela arqueando a sobrancelha surpresa.

- Não, ela é um cavaleiro do inferno. O que é muito mais do que um demônio. – falou Ruby dando um sorriso convencido.

- Qual o preço? Obviamente Abaddon vai querer algo em troca pela nossa liberdade.

- Não há preço. Eu, você e Abaddon temos um objetivo em comum...

- Que objetivo em comum? Meu único objetivo é sair desse lugar e retomar minha vida.

- Mas pra você alcançar esses seus objetivos, temos que alcançar outro objetivo.

- E qual seria? – falou Bela imaginando que lá vinha bomba.

- Acabar com os Winchesters. – falou Ruby tranqüila.

- Eu não sei se ouvi direito, mas você falou em acabar com os Winchesters? – falou Bela se pondo de frente a Ruby.

- Ou eu aceitava a proposta ou iria apodrecer no inferno, vai dizer que você não aceitaria? Que você iria preferir ser torturada, a poder se vingar daqueles dois canalhas que não se importam com ninguém exceto com eles mesmos. – Bela fica pensativa.

- Olha! Eu estava possuída por um demônio estúpido de uma bruxa que morreu em 1350 e roubou minha identidade, meu nome, e invés do nobre Sam a exorcizar, ele se aliou a ela, depois um velho idiota chamado Bobby atirou em mim, daí eu só sobrevivia porque estava possuída. Então sim, eu quero me vingar deles e você também deveria fazer o mesmo. Afinal, você morreu por causa... – Bela interrompe Ruby e fala:

- Do Dean? – Bela dá uma risada esnobe. – Eu morri porque vendi minha alma, Dean Winchester não tem nada a ver com minhas escolhas e pelo o que sei, ele também não pôde com a Lilith e morreu um dia depois de mim. Mas não se preocupe, eu vou embarcar nessa aventura alucinante com você. Afinal, negócios são negócios. – Bela sorri e passa por Ruby, ela sabia exatamente o que fazer.

Ruby nota que Bela estava tramando algo, mas não comenta nada sobre, apenas decide ficar de olho na morena. Afinal, Bela era mestra em blefes e em trapacear.

- Tudo bem, depois acertamos como faremos a vingança. Agora vamos nos focar em sair inteiras daqui. – falou Ruby caminhando na frente.

- O que você quis dizer com “sair inteiras daqui”? – perguntou Bela não gostando nadinha disso.

- Vai dizer que você nunca ouviu falar no purgatório? O lugar onde os monstros ficam depois que morrem. – falou Ruby calma puxando uma faca que ela roubou da sala de tortura de forma que intimidasse Bela que olhou desconfiada para a faca.

- Eu não achava que monstros tinham vida após a morte. – falou Bela se mantendo inabalável. Apesar dela saber que se ocorresse a possibilidade de ela travar uma luta de corpo a corpo com Ruby, ela não conseguiria se defender. Ela não era boa com armas brancas.

- Bem, eles tem que ir pra algum lugar. – falou Ruby dando de ombros.

[...]

Após caminhar por um longo tempo e enfrentar alguns ghouls, vampiros e lobisomens, na maioria dos casos, Ruby que enfrentava. Bela estava inquieta, Ruby a encara de lado e fala:

- O que foi agora?

- Esta quieto demais, nós não estamos sozinhas. – falou Bela intuitiva.

- Bobagem. – falou Ruby sem dar importância e um homem de terno pula de frente a elas e fala:

- Voce deveria ouvir sua amiga... – Outros dois vestidos de terno pulam cercando elas.

- O que vocês são? Os assessores da Hilary Clinton? – debochou Bela olhando para eles que estavam vestidos como executivos. – Bem, ela nunca terá meu voto.

- Tente novamente. – falou o homem abrindo a boca de forma famigerada, seus dentes afiados eram como dentes de tubarão e tinha uma língua de serpente.

- Acho que eles são os tais leviatãs que a Abaddon me falou. – falou Ruby agarrando o braço de Bela e a puxando na direção diagonal. O leviatã partiu pra cima, mas Ruby chutou o ventre dele, o fazendo cair sentado. – Precisamos sair daqui. – Ruby soltou Bela e as duas correram.

- Eu nunca vi nada igual, eu nem sabia que lobisomens existiam. – falou Bela assustada se referindo aos leviatãs.

- Que tipo de caçadora é você? – Ruby questionou Bela enquanto corria.

- Sou do tipo que caça artefatos antigos para uma clientela selecionada. Eu só sabia da existência de demônios, cães do inferno e claro, fantasma. Eu não achava que toda essa baboseira folclórica americana existia. – falou Bela correndo logo atrás.

- Ali esta o riacho! – falou Ruby apontando.

- E ali o portal! – gritou Bela. Ambas correram começando a escalar o riacho, os leviatãs estavam prontos para atacar, suas bocas abertas e famintas prontas para traçar suas presas. Enquanto elas escalavam, o leviatã agarrou a perna de Ruby, a língua dele se debatia como uma serpente, outro leviatã se aproximava e Ruby gritou:

- Belaaaa! – Bela estava mais adiantada, ela olhou para Ruby e em seguida para o portal, faltava pouco, ela estava prestes a obter a liberdade, a se livrar daquele lugar de uma vez por todas. – Belaaaa! Não ouse em me deixar aqui! – gritou Ruby ameaças desesperada. Bela olha novamente para Ruby e depois para o portal e decide subir. – Pra onde você pensa que vai? Belaaa! – gritou Ruby e outro leviatã agarra a mesma perna, Ruby já não agüentava mais segurar e gritava desesperada por Bela que chegou ao topo.

Ruby não podia acreditar que Bela teria a coragem de passar a perna invés de mostrar um pouco de misericórdia. Ela não poderia ser uma vadia tão egoísta assim. Ruby pensou e começou a praguejar em sua mente e a fazer juras contra Bela até que seus pensamentos foram interrompidos por um grito da morena.

- Ruby, cuidado! – gritou Bela empurrando uma pedra que equivalia ao tamanho de dois paralelepípedos e acertou em cheio ao primeiro leviatã que caiu e o outro soltou a perna com o impacto do outro leviatã sobre seu braço. Ruby começa a escalar e Bela grita a incentivando a subir mais rápido, pois, mais leviatãs chegavam e os derradeiros subiam mais rápido que os primeiros, quando Ruby estava quase no topo. Bela estendeu a mão e a ajudou a puxar pra cima. Assim que Ruby se pôs de pé falou:

- Pensei que voce iria ser egoísta a ponto de me deixar para trás.

- Não fique sentimental, não fiz isso por voce. Eu apenas não gosto de dever nada a ninguém, voce me ajudou no inferno, eu retribui no purgatório. Agora estamos kits. – falou Bela dando as costas e Ruby segura o braço da morena fazendo ela se voltar a ela.

- Me encontre no Biggerson’s de Chicago daqui à dois dias, por volta das 15 horas, entendeu?

- Sim, de forma clara e objetiva. – falou Bela dando um sorriso largo e uma piscadela. Ruby fica desconfiada e adverti:

- Se voce não estiver lá... – Bela interrompe e diz:

- Eu estarei lá. – As duas atravessam o portal de volta a vida real.

Um dia depois.

Bela após sair do cemitério, ela consegue pegar uma carona e vai diretamente para seu apartamento no Queens. Bela abre o armário pega uma garrafa de vinho e coloca a banheira para encher, ela pega o telefone fixo e pede uma pizza. Enquanto a pizza não chegava, Bela volta ao banheiro, tira a roupa e entra na banheira enquanto bebe o vinho na boca da garrafa. Bela relaxa na banheira e mal consegue acreditar que esta viva e só então a morena nota que seu corpo não tinha nenhum arranhão.

A campainha toca, Bela se levanta da banheira, veste um roupão e abre a porta, ela pega a pizza e paga antes que o entregador lhe solte uma cantada. Depois que Bela se alimenta e descansa um pouco, ela pensa consigo mesma.

- Tenho que dar o fora daqui. Aqui eu estou vulnerável e também não estou a fim de ser novamente um peão em um tabuleiro para os demônios.

Bela se veste pega suas identidades falsas, um dinheiro que ela guardava no cofre e faz as malas. Bela sai apressadamente do apê e esbarra em um homem usando um sobretudo fazendo sua bolsa cair no chão.

- Desculpe. Eu não te vi. – falou Bela dando um sorriso, o homem pega a bolsa de Bela e a entrega.

- Voce esta bem?

- Estou. – falou Bela tentando chamar um taxi. O homem assobia e o táxi estaciona para Bela, ele abre a porta para ela que fala:

- Obrigada senhor...? Qual o seu nome?

- Castiel. – falou tranqüilo.

- Voce é mais alto do que eu pensava, anjinho. – falou a morena abrindo a porta do táxi.

- Quem é voce? – falou Castiel confuso.

- Uma amiga do Dean. – falou Bela entrando no táxi.


Notas Finais


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