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História Which his side? - Drink


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Como prometi ai vai o cap exclusivamente dean/bela que mencionei no post passado, o cap natalino esta chegando... Espero que gostem, boa leitura xoxo

p.s: absintho é uma bebida do capeta, forte pra k7, misturada com rum fica o inferno em estado líquido kkkkkk

Capítulo 11 - Drink


Denver, Colorado. 

Dean e Sam acabaram de chegar à cidade, eles haviam localizado e exterminado o segundo dos oito clãs da Seita. A viagem tinha sido cansativa. Sam prefere ficar no motel e pesquisar mais sobre o caso. Já Dean estava em um bar bebendo pensando sobre a chacina no bar, sobre o que Imogen falou e sobre sua sede de querer matar. Ele tinha que controlar, antes que colocasse Sam em risco. E o bar era o lugar perfeito para Dean questionar seu eu interior, analisar sua vida, encher a cara e se tiver sorte parar na cama de alguma garota que queira diversão.

- Isso é uma droga! – falou Dean passando a mão sobre a marca, ele vira outro copo. O garçom serve um Bourbon com Ginger Ale.

- Acho que houve um engano aqui, mas eu não pedi isso. – falou Dean recusando.

- Foi a moça ali que pagou pra você. – falou o garçom apontando com o olhar para a mesa que ficava na parte mais elevada daquele bar. Dean se empolga ao ouvir, mas quando olha para a mesa e vê Bela sorrindo e acenando, logo sua empolgação vai embora.

- Isso só pode ser brincadeira... – murmurou Dean baixinho pra si mesmo. – Mas vamos lá! Vamos ver o que ela quer agora... - Dean pega a bebida e caminha em direção a mesa de Bela. - O que faz uma garota britânica, burguesa e metida em um lugar tão humilde como esse? – falou Dean debochado se sentando em frente à morena, em seguida dá um gole no Bourbon, seu paladar aprovou o gosto de primeira.

- Eu quis variar, respirar novos ares e vejo que voce gostou da bebida que paguei pra voce. – falou Bela balançando o copo e em seguida dá um gole.

- Nada a mal. – falou Dean olhando pro copo e dando outro gole. – E eu também estou aqui pra variar. – Dean dá um sorriso largo. – Estou decidindo se te dou um tiro ou veneno.

- Me dê artefatos antigos, dinheiro ou um beijo. – falou Bela com um sorriso sarcástico, em seguida, dá um gole em sua bebida.

- Um beijo? Prefiro ter minha cara mastigada por zumbis do que beijar voce.

- Que maldade! – falou Bela se fazendo de ofendida, depois dando uma pequena risada.

- Olha, eu não sei o que voce quer! – Dean apóia os braços sobre a mesa se aproximando mais. – Mas, vou ser bem claro com voce! Voce tem 5 segundos pra me dizer onde está a caveira de cristal ou você vai ganhar um buraco a mais na cara! – ameaçou Dean.

- Eu pensei que você iria perguntar sobre a Excalibur, mas já que você perguntou sobre a caveira de cristal... – Bela dá um gole escondendo seu sorriso detrás da bebida e lança um olhar travesso. Dean inclina a cabeça um pouco de lado e fala desconfiado:

- Por que eu perguntaria a você sobre a Excalibur?

- Não sei. Por que você perguntaria? – falou Bela fazendo um biquinho e dando de ombros. Dean pensa rápido e fala sem saber se a acusa ou se procura ter certeza:

- Voce a roubou?!

- Talvez? – falou Bela se fazendo de sonsa.

- Não brinque comigo, Bela. Eu não te matei uma vez, porque de todo jeito você já estava ferrada, mas agora é diferente. – falou Dean tentando intimidá-la.

- Voce tem razão, Dean.

- Que bom que voce esta começando a entender isso.

- Agora é diferente. Tão diferente que você nem sequer perguntou o porquê de eu estar aqui exatamente no mesmo local que você. – Bela coloca os braços sobre a mesa se apoiando ficando a um palmo de distância do rosto de Dean.

- Talvez seja o destino entregando você em minhas mãos pra eu te matar de uma vez por todas. – Bela dá risada e fala:

- Destino? Seu senso de humor esta melhorando, Dean. Você não me acharia se eu não quisesse encontrar você.

- Acho que o inferno realmente fritou seus neurônios, Bela. Voce esta louquinha pra levar um tiro, não é?

- Se você quisesse realmente atirar em mim, teria feito no bar em New Orleans. – falou Bela convicta.

- Não fique tão convencida disso. Mas diga logo o que você quer? Por que você queria me ver? Não acredito que seja por causa de meu rostinho bonito...

- Você me falou que se eu tivesse procurado sua ajuda antes, antes do pacto se encerrar, você teria me ajudado...

- E agora você esta precisando de ajuda... – Dean dá um gole na bebida. - O que te faz pensar que eu vou mover um músculo sequer por você? Voce não é minha amiga, nem é da família, voce é uma mercenária, só o dinheiro importa pra voce. Voce não tem honra, nem lealdade. Voce nem sequer mudou, continua a mesma Bela ordinária de sempre...

- Se eu mudasse isso iria estragar toda a química entre nós. – brincou Bela. – E não é exatamente um favor seu que quero...

- E o que voce quer? – falou Dean impaciente.

- Ser sua sócia, parceira, cúmplice... Não importa o nome que se dá. Nós estamos jogando no mesmo lado. Por que não unir nossas forças? Nós temos os mesmos interesses em comum.

- Não, não temos. Seu interesse é sair bem na fita, o meu é matar voce, mas não posso fazer isso em público. Então, nós não temos os mesmos interesses. – falou Dean gesticulando.

- Talvez não os mesmos interesses, mas os mesmos fins.

- Fins? – falou Dean dando uma risada debochada.

- Sim, voce quer Abaddon morta. Que coincidência! Eu também. – falou Bela satirizando. – Mas não foi só por isso, que eu queria encontrá-lo.

- Não? – Dean arqueia a sobrancelha. – Quer dizer que além da conversa fiada, da bebida e da proposta de união de forças, voce ainda tem segundas intenções comigo?

- Eu sempre tive segundas intenções com voce, Dean. – sorriu Bela. – Mas vamos deixar isso pra outra ocasião, certo? – Bela dá uma piscadela.

- Então, por que esta aqui de fato? – indagou Dean ignorando o joguinho de sedução de Bela. A morena coloca uma pasta sobre a mesa e desliza em direção a Dean. – O que é isso?

- Abra e descubra. – Dean abre a pasta à contra gosto, ele mexe nos papéis e vê recibos de conta telefônica assim como fotos de Sam e Ruby?

- Isso não é possível! Ela esta morta! – falou Dean pasmo sem querer acreditar.

- Todos nós deveríamos estar mortos, eu, voce, Sam, Ruby, mas estamos aqui. - Dean começa a analisar o papel e vê várias ligações recebidas todas de Sam. Ele puxa uma foto e vê Sam com Ruby conversando em frente ao motel perto da máquina de refrigerante. Dean estava com uma expressão nada feliz.

- Por que voce esta me mostrando isso? – falou Dean desconfiado, ele não poderia acreditar na hipótese de Bela simplesmente querer ajudá-lo ou bancar de boa moça.

- Porque eu não quero ficar sentada esperando toda a merda vir até a mim. Não quero ir pro inferno de novo, Dean. – falou Bela sendo sincera ou pelo menos parecia, mas Dean não conseguia simplesmente acreditar, para ela estar fazendo isso, deveria estar obtendo alguma vantagem ou procurando por uma.

- Tudo bem, o que voce quer por tudo isso? Pra você me entregar esse dossiê com certeza você quer algo. Abra o jogo!

- Culpada. – Bela dá um sorriso levantando as mãos. – Na realidade tenho uma história pra voce e isso vai beneficiar ambas as partes. - Dean arfa e fala:

- Parece que a noite vai ser longa... Deixa pelo menos eu pedir outra bebida. - Dean chama o garçom e pede pra trazer dois copos de Absintho misturado com rum, um pra ele e outro pra Bela, se ela estivesse tramando algo ou tentando passar a perna, a bebida extremamente forte serviria como uma pequena vingança.

Dean não iria embriagá-la, mas iria se esforçar para no mínimo deixá-la com uma dor de cabeça daquelas, já que não podia atirar nela, pelo menos não agora.   

Bela conta tudo a Dean, desde como saiu do inferno e qual foi o preço por disso. Ela precisava ganhar a confiança dele, pois, ele era a “mão” boa nesse jogo e ela sabia.

Contar a verdade nesse caso lhe traria várias vantagens como primeiro, ganhar sua confiabilidade do loiro ou se aproximar de uma. Segundo, frustrar os planos de Abaddon quebrando o vínculo de Ruby e Sam. Terceiro, tirar a invisibilidade de Ruby puxando-a para o jogo e deixando ela na mira de Dean.

- Bem, isso é tudo. Sem mais segredos ou trapaças. Apenas preto no branco. Espero que isso amenize nossas diferenças.

- Voce querendo ajudar sem querer nada em troca é motivo para brindar! Então, vamos brindar! – falou Dean dando um sorriso falso notando que Bela não tinha tocado na bebida ainda. Eles brindam.

Bela olha desconfiada pro copo imaginando que tivesse veneno ou algo do tipo. Dean dá um gole no Absintho misturado com rum e estava muito forte, mas ele finge que era como se estivesse bebendo água, apesar de parecer que estava bebendo mercúrio aquecido e ele podia sentir o álcool subir pra cabeça. Sua vontade era de dar um soco na mesa, mas invés disso, ele agarra apertando a sua própria coxa pra não esboçar nenhuma reação ao drinque e dá um sorriso forçado.

- Em um brinde, ambas as partes bebem, sabia? – falou Dean esperando Bela dar um gole. – E o lance do veneno não era pra valer. Voce sabe, eu não sou um assassino. Meu trabalho é salvar pessoas, caçar coisas, o negócio da família.

- Um brinde, então. – falou Bela dando seu melhor sorriso. Ela olha novamente pro copo e pensa “Foda-se!”. Bela dá um gole e a bebida desceu queimando pela sua garganta, mas ela não iria dar o braço a torcer, apesar de não conseguir evitar algumas tosses seca que logo se descontrolaram e ficaram constantes. Dean se segura pra não rir.

- Voce esta bem, Bela? – perguntou Dean com um sorriso nos lábios enquanto a morena ainda tossia.

- Estou ótima, melhor impossível. – falou Bela com o rosto um pouco avermelhado, seus olhos estavam um pouco vermelhos e lacrimejando por causa do teor alcoólico elevado das bebidas. Dean abaixa a cabeça e dá uma risada baixa. Bela consegue parar a tosse. - Agora tenho que ir. – Ela se levanta e coloca uma nota de 50 dólares sobre a mesa. Dean segura o braço da morena.

- E a caveira de cristal onde está? Voce achou mesmo que eu iria deixar passar em branco?

- Que horas são?

- Que importância isso tem?

- As horas, Dean! – insistiu Bela. Dean olha no relógio.

- 23:59 , por que?

- Sua caveira de cristal está em Dublin faz 1 hora e 59 minutos. – Dean metralha Bela com os olhos e pergunta:

- E quanto a Excalibur? Eu preciso dela pra matar dragões e sim, eles existem.

 - Tudo bem, a Excalibur eu posso devolver, ninguém acreditaria que aquilo teria sido a magnífica espada usada pelo Rei Arthur nem se um historiador afirmasse, porque o aço era inquebrável. – Dean olha pro lado pra disfarçar a culpa. – Espera, foi voce que quebrou ela?

- Voce acabou de dizer que ela era inquebrável. – falou Dean dando um sorriso maroto. Bela fuzila-o com os olhos. - Tive uma idéia melhor. Vamos fazer um acordo, eu esqueço a caveira de cristal e até a Excalibur, também não quero o lucro que voce vai tirar daquilo, mas quero sua palavra de que voce não vai roubar mais nada do bunker.

- Feito. – falou Bela concordando.

- É melhor voce cumprir sua parte ou se não...

- Voce quer um beijo pra selar nosso pacto? – falou Bela debochada.

- Não, obrigado.

- Ótimo, agora pode soltar meu braço. – Dean solta o braço, Bela ia se retirar, mas Dean fala apontando com o copo para a bebida de Bela:

- Voce não vai terminar?

- Eu já terminei. – Bela pega o copo e vira de uma vez batendo de volta na mesa. Ela até poderia ficar com uma crise de garganta ou até mesmo embrulhar o estomago ali, mas não recuaria quando desafiada. – Até mais, Dean. – Bela dá umas tossidas. - Foi bom... – Bela tosse novamente. -... Negociar com voce. – Bela dá as costas rapidamente pra fazer uma careta por causa da bebida forte e caminha rumo à saída tossindo e chamando a atenção das pessoas. Dean ri com a cena, ele sabia que o nariz de Bela não ficaria tão empinado com meio copo de Absintho misturado rum.

Dean decide ligar pra operadora pra localizar o celular de Ruby, ele iria fazer-lhe uma visitinha. Ele inventa uma história pra atendente dizendo que era o pai de uma adolescente que era fã do Justin Bieber que tinha fugido para um show, a atendente dá a localização de Ruby. Dean sinaliza pro garçom pra pegar o dinheiro, ele pega o copo, dá um sorriso e vira de vez batendo o copo de volta na mesa.

- Acho que... – Dean tosse. -... Eu peguei pesado. Droga! Isso ta muito forte! – Dean se levanta tossindo e também chamando a atenção de todos. – Essa é das boas! – Dean aponta para a garrafa de Absintho que estava na prateleira e sai do estabelecimento.

 Dean dirige rumo ao endereço, ele não sabia ao certo o que faria com Ruby, ele não tinha planejado, mas ele não iria confrontar Sam, sem antes acertar as contas com Ruby. Até porque se Dean fosse atrás de Sam primeiro dependendo do vinculo dos dois, Sam poderia avisá-la como ele fazia antigamente quando estava viciado em sangue de demônio.

Dean estaciona o Impala a uma distância aceitável para que Ruby não notasse. Ele sai do carro e caminha olhando os números da casa procurando pela casa que Ruby se hospedará. Pra surpresa de Dean, era uma casa em reformas, mas dava para ver uma luz fraca vindo da janela do banheiro.

Dean olha novamente para o relógio, era 00:34, ele olha de um lado para o outro para se certificar que não tinha ninguém o vendo. Ele se aproxima da porta da frente, tira um clipe de papel do bolso e mexe na fechadura até ouvir um “clic”. Ele abre cautelosamente a porta e a fecha ainda mais cautelosamente.

Havia restos de salgadinhos sobre a mesa e uma caixa de pizza, assim como uma latinha de refrigerante. Dean sobe as escadas e caminha pelo corredor em direção ao banheiro. A porta estava entreaberta. Dean tira a arma de dentro da jaqueta e empurra a porta abrindo devagar. Ruby estava na banheira, tinha duas rodelas de pepino sobre seus olhos, uma taça de vinho do lado e velas na pia e perto do vinho.

Dean caminha em direção a banheira tomando todo o cuidado para não fazer barulho. Ele se senta na beirada na banheira, pega a garrafa de vinho, colocando no outro lado. Dean mantêm a arma mirando em Ruby.

Minutos depois, Ruby estende o braço pra pegar a garrafa de vinho, ela apalpa procurando pela garrafa.

- Eu coloquei voce... – falou Ruby tirando as rodelas de pepino dos olhos e dando de cara com Dean. – O que voce faz aqui? – falou Ruby assustada se sentando e tentando se afastar, mas não tinha mais para onde ir.

- Quer dizer que voce sai do inferno e nem avisa? O que custa fazer uma ligação? – falou Dean irônico.

- Eu não tenho motivos pra ligar pra voce. – falou Ruby o encarando com ódio. Ruby simplesmente não ia com a cara de Dean, pois, apesar de tudo, Sam nunca levantou um dedo pra agredi-la, já Dean acertou um soco nela antes de correr para a morte.

- Mas pro Sam tem né? – falou Dean olhando pra Ruby com desprezo.

- Esta com ciúmes, Dean? – falou Ruby o desafiando.

- Quais suas intenções com meu irmão?

- Hum, deixa eu ver. Ir pro cinema, comer batatas-frita, ajudar a acabar com o Crowley, talvez eu dê uns pega nele e colocar mais pó de mico em sua gaveta. – falou Ruby como se estivesse lembrando aos poucos.

- Então, foi voce... – falou Dean semicerrando os olhos e destravando a arma.

- Vai atirar em mim só porque coloquei pó de mico em suas cuecas? O que seu irmão vai dizer quando descobrir que voce me matou?

- Nada. Ele não vai dizer nada, porque ele não vai saber nunca e também não vai restar nenhuma evidência de sua existência, não mais. – falou Dean de uma forma tão séria e Ruby ficou atônita. – Adios vadia. - Dean mira pra cara de Ruby, pensa um pouco e abaixa a arma. – Seria muito fácil, eu apenas atirar em voce, mas levaria um trabalho pra limpar, por isso, eu tive uma idéia melhor. – Dean guarda a arma na parte detrás das calças e parte pra cima da loira que começa a dar tapas, ele afunda ela na banheira segurando em seu pescoço afogando-a.

Ruby coloca uma mão no rosto de Dean tentando empurrá-lo enquanto se debate. Dean sentiu sede de matar, vê-la se debatendo era algo prazeroso, ele olhou pro seu antebraço direito, a marca brilhava, ele não queria parar. 


Notas Finais


Comentários? xx


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